Sempre tivemos a homofobia, racismo, machismo etc. Agora temos a "velhofobia".
Outro dia tive que driblar a quarentena rapidamente e me deparei com um jovem dizendo que o grande problema estava nos velhinhos que pegavam a doença e transmitiam para os jovens.
O próprio Bolsonaro defende o confinamento só para os velhinhos. Ou seja temos agora a velhofobia.
Somos os párias da sociedade responsáveis por espalhar a doença. Naturalmente, na sociedade de consumo, já somos descartáveis, um peso pra família e para a pró
pria sociedade que necessita de gente que produz dentro da lógica capitalista de acumulação continua de capital.
Agora somos também vítimas da "velhofobia" que andam espalhando a doença por aí.
A contradição, inerente ao capitalismo, é que o próprio capitalismo alcansou um alto desenvovimento tecnológico que os trabalhadores poderiam trabalhar poucas horas por dia para satisfazer suas necessidades de alimentação, moradia, saúde, educação, lazer, cultura etc. E os velhinhos poderiam gozar uma velhice digna sem ser um peso para a sociedade, sem ser um mero ente descartável. Mas não.
Agora somos vítimas da "velhofobia. É isso camarada Aldo, temos que viver com este novo estigma.
Grande abraço.
Professor Antonio Lucas, Participante
das lutas sindicais e partidárias
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