domingo, 28 de abril de 2013

NÃO SERÁ POSSÍVEL O LANÇAMENTO DA NOSSA REVISTA DE FILOSOFIA NO DIA 1°. CONFORME ESTAVA PREVISTO


COMUNICADO:  POR CONTA DA GREVE DOS PROFESSORES NÃO SERÁ POSSÍVEL  O LANÇAMENTO DA NOSSA REVISTA DE FILOSOFIA NO DIA 1°. CONFORME ESTAVA PREVISTO. VAMOS DEBATER NO DIA PRIMEIRO  NA PRAÇA DA SÉ QUANDO SERÁ POSSÍVEL.
 ABRAÇO.
ALDO SANTOS

Professores estaduais decidem manter greve


Diário regional
Sáb, 27 de Abril de 2013
-Por: Aline Melo
SÃO BERNARDO - O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) decidiu pela continuação da greve, que foi iniciada no último dia 19. De acordo com o coordenador da subsede de São Bernardo Aldo Santos, cerca de 30% dos profissionais da região aderiram a paralisação.
“Hoje (ontem, 26) reunimos mais de 30 mil professores na avenida Paulista. O governo do Estado tem de reconhecer que o movimento é forte e ao não negociar, continua prejudicando a população”, afirmou.
A categoria pleiteia aumento salarial de 36,74% e a implementação de lei nacional, que prevê que 33% da jornada de trabalho dos professores sejam destinadas à preparação de aulas e à formação continuada. “Na semana que vem, acreditamos que mais profissionais se juntem a nós. Precisamos realizar um debate sério, no sentido de melhorar a escola pública”, completou Santos.
A reportagem do Diário Regional passou por diversas escolas estaduais na região e, segundo informações de alunos, apenas algumas séries estão sem aulas, mas que a maioria dos professores continua trabalhando normalmente.
Agenda política
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado afirmou que “é lamentável que a Apeoesp se paute por uma agenda político-partidária sem perspectiva de responsabilidade fiscal e orçamentária e completamente desvinculada do compromisso com o aprendizado dos alunos, demonstrado, inclusive, por meio de propaganda que incita pais a não deixarem os filhos irem à escola. É deplorável que os dirigentes sindicais, além de hoje (ontem, 26) terem erguido bandeiras de partidos políticos, busquem ampliar a baixa adesão de professores ao seu movimento tentando provocar a ausência de estudantes.”
Segundo a pasta, a grande maioria dos profissionais da rede estadual de ensino tem demonstrado seu empenho por um ensino de qualidade e sua confiança no trabalho da secretaria ao comparecer às escolas para garantir o andamento das aulas. “Desde o dia 19, mais de 90% dos docentes trabalharam regularmente. Nesta sexta-feira (26), os dados parciais dos períodos da manhã e da tarde apontam que o registro de faltas teve oscilação de 4,5% do total de docentes em relação à média diária de ausências de aproximadamente 5%”, informou a nota.
A Secretaria destacou que o governo cumpre integralmente a Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público.

sábado, 27 de abril de 2013

GREVES E MARCHAS SEMPRE!


GREVES E MARCHAS SEMPRE!
Em 17 de abril de 1997, em sua última entrevista Paulo Freire afirmou: "... Eu morreria feliz se eu visse o Brasil cheio em seu tempo histórico de marchas. Marcha dos que não tem escola, marcha dos reprovados, marchas dos que querem amar e não podem, marcha dos que recusam a uma obediência servil, marcha dos que se rebelam, marcha dos que querem ser e estão proibidos de ser.
...Eu acho que as marchas são andarilhagens históricas pelo mundo ...O meu desejo, o meu sonho como eu disse antes é que outras marchas pela superação da sem-vergonhice que se democratizou terrivelmente nesse pais. Essas marchas nos afirmam como gente, como sociedade, e querendo democratizar-se.
Eu estou absolutamente feliz por estar vivo ainda e ter acompanhado essa marcha (Marcha dos sem terras) que como outras marchas históricas revelam o ímpeto da vontade amorosa de mudar o mundo.”
De fato quando o povo se põe em movimento as mudanças ocorrem, os conflitos aparecem e a coragem coletiva rompe o ritual de aparente imutabilidade. Acertadamente Rosa Luxemburgo proclama: "Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem"
Entendo que as greves , assim como as marchas, representa um momento singular e necessário onde põe a nu o estado burguês e representa uma radical explosão imaginária e de consciência de classe no processo estratégico de  transformação social.
Parafraseando Paulo Freire, eu diria que: O povo viveria feliz se no mundo todo ocorressem greves permanentemente. Greves econômicas, greves de natureza política, de defesa das bandeiras de gênero, etnia e minorias, contra os limites e o cercamento imposto pelo capitalismo, pois é na greve que se confronta com maior tenacidade o antagonismo de classe, a consciência do “valor dos trabalhadores” e as rupturas necessárias como síntese histórica da transformação revolucionária.
É nesse contexto que podemos identificar que na história da educação brasileira ao longo dos últimos anos foi marcada por grandes greves, que além de conquistas parciais, chamou atenção para o sucateamento da educação em nosso país e desempenhou importante papel do ponto de vista eleitoral, derrotando governantes que subestimaram a capacidade política das categorias em luta.
Esperamos que não seja mais uma bravata da atual presidenta da apeoesp e da direção da CNTE ao marcarem para o mês de abril mais  uma importante greve de caráter reivindicatório e de natureza política, ao colocar como eixo mais verbas para a educação.
Na V Conferência Estadual de educação da apeoesp realizada nos dias 28/29/30 de novembro de 2012, aprovou um calendário de luta rumo a organização da greve  no mês de abril de 2013.Foi aprovado  que a categoria irá deflagrar  mais uma greve pelo cumprimento da lei do piso, no que se refere ao cumprimento da jornada que foi manipulado pelo governador Geraldo Alckmin  do PSDB e por outros governadores,  inclusive do PT que tinha obrigação da dar o exemplo no cumprimento da lei federal  emanada do seu próprio Partido. Além desse eixo, é preciso avançar nas condições de trabalho precarizados pela falta de efetivo investimento governamental, reposição das perdas salariais, por um novo estatuto do magistério, amplamente debatido pelos educadores, capaz de assegurar direitos,  plano de carreira que  hoje  estão fatiados por  conta de leis  cruéis e anacrônicas.
Concomitantemente a CNTE que agrega 44 entidades em todo País deliberou que na semana da educação, nos dias 23 e 25 de abril vai realizar importante greve nacional em defesa dos 10% do PIB para a educação, além da incorporação do que trata a medida provisória (592), sobre os royalties do Petróleo para que seja  vinculado a educação brasileira.
Por ocasião de inúmeros movimentos e pressão popular a comissão de constituição e justiça da câmara aprovou em 16 de outubro de 2012 o referido percentual do piso. Espera-se agora que o senado aprove sem modificações para imediata sansão da presidenta Dilma.
A mais eficaz forma de viabilizar essa importante reivindicação do movimento educacional brasileiro é a deflagração de uma potente greve para avançar nas conquistas que os benefícios dessa lei trará para o nossos educadores/educandos e a sociedade brasileira em geral.
Nesse sentido, é fundamental que a apeoesp  de forma unânime encaminhe as resoluções aprovadas na Conferência estadual de educação,  organizando desde já   a metodologia   e a implementação pra valer  da referida greve em 2013.
A defesa de uma greve cumpre dois princípios básicos da classe trabalhadora: é um momento de luta por conquistas e melhorias das condições salariais e  de trabalho, além da politização, união e organização conforme expressa o enunciado do texto a seguir: “Um dos mais importantes textos políticos do século XIX inicia com a frase “um espectro ronda a Europa: o espectro do comunismo”. Trata-se do Manifesto Comunista, de Marx e Engels, e seu famoso chamado para a união de todos os trabalhadores do mundo para se oporem ao domínio da burguesia. Outro texto significativo escrito por um dos grandes líderes revolucionários do século XX diz: “as greves ensinam os operários a se unirem”. Aqui, a frase é de Lênin, em sua análise “Sobre as greves”. (Publicado no Brasil de fato em 13/6/2012, Ricardo Prestes Pazello)
Também é relevante e fundamental a greve proposta pela CNTE, pois o eixo da mesma deve ser  sobre o efetivo investimento na educação, bem como deve incluir também  na pauta a exigência do cumprimento da lei federal n° 11.738/2008 que estabelece o piso e a jornada  que  não esta sendo implementada  pelos governantes do nosso país.
A greve no Estado de São Paulo foi aprovada em assembleia  do dia 15 de março de 2013, com assembleia marcada para o centro do poder econômico da capital que é a Avenida Paulista, seguindo em passeata até a secretaria de educação na Praça da República. Vamos à luta com união, organização e convicção de que a greve, historicamente, é um poderoso instrumento de enfrentamento contra a opressão de classe,em defesa dos reais interesses dos trabalhadores. CONTINUAR NA GREVE É A GARANTIA DE QUE A GREVE CONTINUA.

Lutar e vencer sempre é preciso!


 Aldo Santos-ex-vereador em SBC, Coordenador da subsede da apeoesp-sbc, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro da Associação dos  Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil, militante do Psol.





Atenção Professores de Filosofia:Lembramos que já foi publicado o abono de ponto para as nossas Reuniões Regionais que serão realizadas em todo o Estado no dia 16 de maio próximo. Mobilizem-se!


ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

A GREVE CONTINUA.

 NOTA DE APOIO A GREVE DOS PROFESSORES

            No dia 19 de abril de 2013 os professores do Estado de São Paulo decidiram, em Assembleia Estadual na Av. Paulista, às 14 h, pela continuidade da em greve. Nova assembleia foi marcada para o mesmo local – vão do MASP – dia 03 de maio de 2013, às 14 horas.
            A greve se deve ao descaso do governo estadual para com os educadores, pois desrespeita a lei nº 11.738/2008, da jornada de trabalho, divide os profissionais em educação em subcategorias, não abre novos concursos e não resolve o problema da falta de professores nas escolas. É nesse momento que os professores devem se unir para fazer valer sua força, união e organização, conquistando direitos como consta da pauta de reivindicação historicamente não atendida pelos sucessivos governos de um mesmo partido político, o PSDB.
            É por isso que a nossa categoria deve estar unida e não admitir ser desrespeitada em seus direitos garantidos por lei, como é o caso da jornada da lei do piso. Não é mais possível aceitar as péssimas condições de trabalho a que somos submetidos nas escolas, onde o professor é desvalorizado e desrespeitado, sendo ainda responsabilizado pelo governo e pela grande mídia como o principal culpado pela má qualidade da educação. Mais do que faltar muito, na verdade o que há é a falta de professores de todas as disciplinas devido à desvalorização da carreira imposta por políticas perversas nas últimas décadas!                          
            Neste sentido e por tudo isso, a APROFFESP vem apoiar e juntar-se à luta de nossa categoria. Neste momento os professores devem deixar claro ao governador, Geraldo Alckmin, e ao seu secretário da educação, Herman, que não aceitam migalhas, como é o caso do abono salarial, o qual deveria ser incorporado ao nosso salário e não ser distribuído anualmente como dádiva aos “competentes”, sem critérios objetivos e transparentes de avaliação.
            Pela reposição das perdas salariais (37%), pelo fim da escravidão da “categoria O”, pelo cumprimento da jornada da lei do piso, em defesa do IAMSP, por um novo estatuto do magistério, e por concurso público Já.  Somente com união é possível vencer! 
DIRETORIA DA APROFFESP
Aldo Santos – ABC: aldosantos@terra.com.br 982505385
Chico Gretter, Lapa- CAPITAL: gretter.chico@gmail.com  993869074
José de Jesus – OSASCO: jjesuscosta2010@bol.com.br  971617007
Anizio Batista – iPIRANGA: aniziobatistapsol@ig.com.br
Cícero Rodrigues – Zona Sul: cicero_als@ig.com.br
Antonio Celso Oliveira – GUARULHOS: celsooliveira11@gmail.com
Rita Leite Diniz – SALTO E REGIÃO: profarita@ig.com.br
A Greve continua

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Olá Professor Benedito, você não está só, somos 30% no Estado.


Olá Professor Benedito , você não está só, somos 30% no Estado. Coragem e vamos a luta sempre.
Com saudações sindicais,
Atenciosamente,
Aldo Santos

De: bendito aparecido filho filho [mailto:fditosc@yahoo.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 25 de abril de 2013 23:42
Para: Aldo Santos;
Assunto:

Estou na luta, mesmo que eu perca ou ganhe, estou na luta porque quero uma vida melhore.Estou na luta porque acredito na força dos professores, estou sozinho na luta em minha escola, mas tenho fé nos professores em todas as escolas deste país vai levantar a cabeça e dizer;Basta! Mesmo que o governador diga;voltem para as salas de aulas, não vou atender suas reivindicações! Continuo em greve, no meu peito na minha mente na minha convicção de que alguém diga: a greve é a nossa força e nossa arma irá derrotar este governo e todos aqueles que ousam duvidar da força do professorado.Estou em greve mesmo que o diretor de meu sindicato em suas avaliações diga que nós somos poucos ,e que o melhor é voltar a trabalhar, continuo em greve nos meus pensamentos.estou em greve sobretudo porque acredito que só a luta muda a vida, estou em greve porque não quero trabalhando perto de mim , alguém que é mais explorado do que eu, eu almejo a justiça e a igualdade.Estou em greve , porque não suporto mais como professor enganar os filhos e filhas da classe trabalhador com a progressão continuada; estou em greve, porque quero ser valorizado e não ser tratado como um profissional de quinta categoria, se todos os demais sou que dou o primeiro passo.estou em greve não porque defendo a greve pela greve , mas porque é a única forma de me fazer entendido e respeitado.estou em greve não por causa das teorias dos grandes teórico que expuseram bem suas ideias, estou em greve porque queles que a interpretam não conseguem sentir o pulsar da luta de classes.estou em greve porque quero alimentar meus filhos, pagar minhas contas, ser feliz e poder realizar minha tarefa de professor com mais condições, com material didático adequado, em uma escola com número reduzido de alunos por salas, que eu possa dar a eles o atendimento necessário que o aprendizado precisa.estou na greve não para marcar posição política do grupo político que eu pertenço, mas sim para marcar posição do professor na sociedade e fazer a diferença na educação deste país.estou em greve não porque meu grupo quer , ou porque posso ser denunciado se diretor eu fosse de não participar da greve, mas sim porque acredito que é lutando, seja nas horas mais adversas, seja nas hora mais favoráveis em que os holofotes estejam voltados para mim.luto porque é justo, luto na facilidade e na adversidade, luto sozinho, mesmo que meu companheiro ainda não tenha entendido o motivo , ou ainda, não se decidiu, luto porque é preciso lutar a cada dia a cada manhã que eu levanto luto porque quero um dia melhor uma sociedade melhor;não luto para manter pelegos, não luto para manter burocratas, não luto porque o diretor do sindicato é legal e toma cerveja ou participa de churrasco comigo, luto porque desde pequeno minha vida é lutar;lutar para estudar , lutar para comer ,lutar par viver, lutar para morar, lutar para ter um lugar ao sol, lutar para melhorar minha vida e dos meus colegas de profissão. se não gosta que eu lute , de um passo para o lado que eu vou passar, lutando organizando as massas que são as únicas capazes de lutar , porque assim como eu já perderam tudo , só falta perder o medo.E também não me importo de ser chamado de guerrilheiro, foguista ou algo do gênero desde que esteja no caminho da luta , não me importa a direção do vento eu sei que vou por este caminho.O da luta.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

SAIU NA IMPRENSA:ASSEMBLEIA APROVA A CONTINUIDADE DA GREVE EM SBCAMPO.

Audiência entre Apeoesp e secretário estadual termina sem acordo
Por: Rosângela Dias (rosangela@abcdmaior.com.br)
25/04/2013 - EDUCAÇÃO

Greve dos professores completa uma semana nesta sexta (25/04), quando nova assembleia decidirá futuro da paralisação 


Não houve acordo entre a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) e o secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, durante a audiência realizada na manhã desta quinta-feira (25/04). O sindicato afirmou que as reivindicações foram ouvidas pelo secretário, mas nenhuma nova proposta foi apresentada. Já a assessoria da Pasta ressaltou que o encontro foi solicitado pelo Apeoesp e não era considerado um sinal de negociação.

Os professores participarão de uma nova assembleia no vão do Masp, na Capital, a partir das 14h desta sexta-feira (26/04), quando a greve completa uma semana. Em algumas subsedes da Apeoesp foram realizadas reuniões nesta quinta-feira para discutir os rumos da paralisação. Foi o que aconteceu em São Bernardo, onde cerca de 50 professores se reuniram pela manhã e aprovaram a continuidade da greve.
Sucateamento - “Estão sucateando o ensino, fazendo a sociedade pensar que os professores são ineficientes, de forma que a única saída seja a privatização do ensino”, afirmou o coordenador da subsede de São Bernardo, Aldo Santos, que estima que 30% das escolas estaduais do município aderiram ao movimento.
O sindicato da categoria rejeita o projeto de lei complementar enviado pelo governo à Assembleia Legislativa que concede a partir de 1º de julho reajuste salarial de 8,1%, sob a alegação de que na prática a reposição é de apenas 2%. Além da questão salarial, os docentes possuem outras reivindicações como o cumprimento integral da Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público no que diz respeito à utilização de 33% da jornada de trabalho para atividades de formação e preparação de aulas e a melhoria nas condições de trabalho.
A rede estadual conta com 230 mil docentes, dos quais cerca de 15 mil trabalham em escolas do ABCD. O salário inicial do professor da rede pública estadual, com formação superior e carga horária de 40 horas semanais, é de R$ 2.088,27. De acordo com a Apeoesp, a remuneração de um docente com a mesma formação e jornada de trabalho no Distrito Federal é de R$ 4.226,47

ASSEMBLEIA DA APEOESP DE SBCAMPO APROVA A CONTINUIDADE DA GREVE.


ASSEMBLEIA DA APEOESP DE SBCAMPO APROVA A CONTINUIDADE DA GREVE.

REUNIDOS NA SUBSEDE DA APEOESP DE SBCAMPO, PROFESSORES  (AS) APROVARAM  A CONTINUIDADE DA GREVE ATÉ QUE O GOVERNO APRESENTE UMA PROPOSTA DESCENTE PARA A CATEGORIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. O ÔNIBUS SAIRÁ A PARTIR DAS 12H DA SUBSEDE, AVENIDA PRESTES MAIA, 233, CENTRO DA CIDADE, RUMO A AVENIDA PAULISTA NA CAPITAL.
O COMANDO DE GREVE VISITOU VÁRIAS ESCOLAS NO FINAL DA TARDE DESTA QUINTA FEIRA (25/04/2013), E, CASO A GREVE CONTINUE O TOM DO COMANDO NA PRÓXIMA SEMANA SERÁ DIFERENTE E MAIS INCISIVO.
CONTINUAR NA LUTA SEMPRE.
COM SAUDAÇÕES SINDICAIS,
COORDENAÇÃO DA APEOESP SBC.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

AUMENTA O APOIO A GREVE DOS PROFESSORES


24/04/2013

Apeoesp indica que 30% dos educadores aderiram à greve

CLIQUE PARA AMPLIAR
Celso M. Rodrigues

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) se pronunciou, na noite de ontem, sobre a greve dos docentes do Estado. Para Aldo Santos, Coordenador da Apeoesp - Subsede de São Bernardo-, a greve ganha novos contornos e a adesão aumenta a cada dia. “Estamos com boa adesão em São Bernardo e o índice estimado é de 30% dos docentes ativos da cidade.”
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou os números de educadores que faltaram ao expediente de trabalho. “Os dados parciais dos períodos de ontem apontam que o registro de faltas teve oscilação de apenas 1,9% do total de docentes em relação à média diária de ausências, de aproximadamente 5%”.
Aldo explanou sobre a reposição de aulas, os números de adesão da Secretaria e do propósito da greve. “A reposição dos dias de greve está previsto e faz parte da pauta da nossa reivindicação. O governo vai sempre querer subestimar o número, é uma tática do governo, mas nós temos plena consciência que o movimento esta aumentando”, e finaliza, “O eixo não é só salarial, é pela melhoria das condições educacionais do país, que hoje está sucateada”.
A nota da secretaria explica a política de valorização dos profissionais da educação. “A valorização dos professores e demais funcionários da rede estadual de ensino está entre as prioridades do Governo de São Paulo e, semana passada encaminhou à Assembleia Legislativa projeto de lei complementar para conceder novo aumento aos profissionais da Educação. Os 8,1% de acréscimo propostos, eleva de 42,2% para 45,1% o aumento escalonado até 2014”, indica.

domingo, 21 de abril de 2013

ONDE ESTÁ A POLÍTICA DE REFORMA AGRARIA E URBANA DA PRESIDENTA DILMA?


ONDE ESTÁ A POLÍTICA DE REFORMA AGRARIA E URBANA DA PRESIDENTA DILMA? 

No dia 17 de abril de cada ano realça em nossa memória a histórica luta e resistência dos trabalhadores sem terra que foram espancados e mortos pela tropa da policia militar que até hoje continua impunes e de braços dados com os latifundiários.
 Em 1996, a tragédia se traduziu no saldo de 19 mortos, 65 feridos sem condições para o trabalho e mais dois mortos dias depois do conflito pelas forças repressoras policia do Pará a serviço do latifúndio e do agronegócio.
 A luta pela reforma agrária em nosso país já percorreu vários caminhos de enfrentamentos e o número de processos judiciais dá uma ideia da partidarização do poder judiciário ao lado dos fazendeiros.
Segundo publicação no jornal Brasil de Fato do dia 17/04/2013, “Há 523 processos judiciais envolvendo a Reforma Agrária no Brasil, dos quais 234 estão parados na Justiça Federal”. A concentração de riqueza e terras no nosso país é um dado sintomático da exclusão existente em nossa sociedade e das políticas governamentais que subsidiam o viciam os famélicos, mantendo o abismo entre os que tudo tem e os que estão à margem da sociedade, desde o período de colonização e invasão do Brasil em 1500 pelos europeus.
Segundo SENSO/IBGE de 2010, existem 69.233 grandes propriedades improdutivas, controlando 228 milhões de hectares de terra. Essa terra deveria ser destinada a reforma agrária. Na gestão da atual presidenta Dilma o interesse pela reforma agrária é ridículo, em se tratando de uma presidenta que teve uma trajetória de resistência à ditadura militar, esperava-se, portanto, renovado  compromisso em construir um novo país.
Segundo publicação na grande mídia, “O programa de reforma agrária do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) assentou no ano passado 22.021 famílias, de acordo com números divulgados pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).Trata-se do mais baixo índice registrado nos últimos 16 anos, que englobam também os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O melhor índice foi registrado em 2006, último ano do primeiro mandato de Lula, quando 136.358 famílias tiveram acesso à terra.
Em Pernambuco, onde o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) contabiliza quase 15 mil famílias acampadas à espera de um lote de terra, o governo assentou apenas 102 famílias no ano passado. Foi o número mais baixo entre todas as unidades da federação”. Para José Batista de Oliveira, integrante da coordenação nacional do MST, as cifras são “vergonhosas”.
(Matéria publicada pela agência estadão em 06/03/2013)
A reforma agrária e urbana é uma pauta urgente dos movimentos sociais, independente de governos e de eventuais compromissos com  governabilidades, dado que ela se reveste de grande significado tático em relação a moradia efetiva dos sem tetos e os assentamentos necessários  no campo, da mesma forma que ela é uma luta estratégica, de confronto com a propriedade privada  que apontará  para a socialização das terras entre os sem terra, e,  no meio urbano deve  assegurar que todos tenham  acesso a moradia popular, diferentemente do atual projeto    minha casa minha divida que longe de acabar com   a exclusão, beneficiou   a especulação imobiliária, dificultando o acesso a terra pelos trabalhadores empobrecidos pelo sistema.
Que a morte dos trabalhadores sem terra fortaleça e alimente a nossa utopia  de luta por um novo mundo, livre da opressão e da exclusão, incompatível com o modo de produção capitalista.
Simbolicamente, nesse dia, o movimento tomaram as ruas, bloquearam estradas, demonstrando sua força e vitalidade que deve avançar ainda mais para exigir a parte que lhes cabe deste latifúndio. É preciso avançar a luta socialista no campo e na cidade, para romper com o imobilismo e conformismo que o atual governo tem levado grande contingente populacional a viverem com parcos salários, sem perspectivas de romper com as amarras do capitalismo.  Nesse contexto pergunta-se onde estão os políticos do PT, o ex-presidente Lula, a Dilma que nada fazem ou falam em defesa da reforma agrária?
Lutar e vencer é preciso!
Aldo Santos- Coordenador da apeoessbc, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro da Coordenação da APROFFIB e militante do Psol.


OLHA COOORDA professor!!!!


 OLHA COOORDA professor!!!!

O professor não tem medo de trabalhar por uma merreca destas e passar o resto do ano reclamando; o professor não tem medo de ficar doente e não poder dar mais que seis faltas médicas no ano; o professor não tem medo de fazer as provas, mas fica na fila de espera para ter aulas atribuídas; o professor espera o bônus, mas não tem medo da decepção ao recebê-lo; o professor não tem medo da violência, mas sofre de Bournot e não sabe; o professor não acha que é escravo, mas trabalha acorrentado todos os dias; o professor tem medo da greve, mas não tem medo de ser categoria O, que não tem direito nenhum; o professor tem medo de ficar sem salário por causa da greve e reclama todo dia.
Na hora de fazer alguma coisa, continua reclamando dizendo que a greve foi mal preparada que é política; o professor reclama que está doente mas não tem IAMSP para se tratar;,o professor reclama de sala superlotada mas na hora de fazer a luta para diminuir alunos por sala , ele diz que seus alunos não pode ficar sem aula;o professor reclama que era F e agora é O , mas não quer fazer nada para mudar; o professor reclama que não tem tempo para corrigir prova  e preparar aulas, mas quando é para participar da greve para fazer o governo aplicar 1/3 de hora atividade ele diz que não pode , que a greve não  foi discutida em sua escola  em sua região , que é uma coisa de cima para baixo; o professor reclama que tem doze aulinhas e que virou ajudante de inspetor  de alunos ,passando recado e na hora de lutar para mudar, tem medo ; o professor vive reclamando sobre a sua situação e pergunta se ninguém vai fazer nada, mas quando marca a greve, ele diz que não pode fazer greve, que a greve é política.
O que o professor está precisando é mesmo de um colírio de nome "ABRA O OLHO' e um remédio chamado” OLHA COOORDA professor!!!! PROFESSOR, TE TIRARAM TUDO E COMO NÃO FIZESTES NADA, AGORA LÁ NA FRENTE NÃO PODERÁS FAZER NADA, PORQUE A PRÓXIMA COISA QUE TE TIRARÃO É O SEU EMPREGO!
Bendito aparecido filho [fditosc@yahoo.com.br]

GREVE PRA VALER PELA VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO, MELHORES CONDIÇÕES DE ENSINO PARA OS ALUNOS E CONTRA A DESTRUIÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA E A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS.


CARTA ABERTA A COMUNIDADE ESCOLAR

GREVE PRA VALER  PELA VALORIZAÇÃO DO  MAGISTÉRIO, MELHORES CONDIÇÕES DE ENSINO PARA OS ALUNOS E CONTRA A  DESTRUIÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA E A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS.

MOTIVOS DA GREVE:
Ø  - O governo está propondo um Reajuste Salarial de apenas 2% a partir de 1º de Julho, quando nossa data – base é em março, já acumulamos 36,74% de perdas desde 1998;
Ø  - Para melhorar a escola pública, foi aprovada uma Lei Federal determinando que os professores cumpram 33% da jornada de trabalho em atividades de preparação de aulas, correção de provas e outras tarefas da docência. O governo Alckmin se nega a cumprir essa Lei, que determina melhoraria e qualidade significativa da educação;
Ø  - A profissão docente está se tornando uma das mais perigosas, todos os dias professores são agredidos em sala de aula. A violência na escola chegou ao cúmulo de uma professora ser assassinada a facadas dentro de uma escola em Itirapina, no inicio do mês de março. A categoria exige melhores condições de trabalho, segurança e o fim da violência nas escolas;
Ø  - O governo quer vender para empresas privadas o Hospital do Servidor, o que vai destruir uma das poucas conquistas dos servidores públicos, por esse motivo os professores exigem a não privatização do IAMSPE;
Ø  - Na maioria das escolas não existe biblioteca, se quer, há uma sala de leitura, não há laboratórios de química, física ou informática, entre outros. Muitas salas de aula estão superlotadas e não existem condições de trabalho.  A greve cobra a melhoria dessas condições para conquistarmos uma escola pública de qualidade. Somos a única categoria que pagamos do bolso, o café, a água, o chá e os copinhos que usamos no local de trabalho;
Ø  Escolas ainda realizam festas com a comunidade para arrecadar dinheiro porque o Estado não manda verbas e quando manda não é suficiente para as necessidades dos alunos e professores;
 Diante dessa realidade cabe aos professores, pais e alunos e toda comunidade escolar lutar unidos para alcançar uma escola pública como espaço pleno de ensino e aprendizagem. Por isso conclamamos toda sociedade, em especial, chamamos os pais e os alunos das Escolas públicas a dar total apoio ao nosso movimento.

APEOESPSBC.CONTATO: 41256558   apeoespsbc@terra.com.br    

sábado, 20 de abril de 2013

SAIU NA IMPRENSA.GREVE DOS PROFESSORES.



GREVE NAS ESCOLAS ESTADUAIS COMEÇA HOJE.

Sex, 19 de Abril de 2013 - Por: Aline Melo

De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) começa hoje (19) greve nas escolas estaduais. A categoria pleiteia aumento de 36,7% nos vencimentos, diminuição no número de alunos nas salas de aula, concurso para novos professores e fim dos contratos precários (professores sem concurso), entre outras reivindicações.
“Vamos nos reunir na subsede de São Bernardo às 10 horas. De lá, partimos para São Paulo às 12h30, a fim de estarmos na avenida Paulista às 14 horas”, informou o coordenador da subsede de São Bernardo, Aldo Santos. “Nossa expectativa é que participem do ato cerca de 200 profissionais, mas a real dimensão da adesão ao movimento só teremos amanhã (hoje, 19)”, completou.
Santos afirmou que não há como prever por quantos dias deve seguir a paralisação. “Esperamos que seja breve, que o governo aceite o diálogo. Nosso movimento é pela melhoria da educação”, afirmou. Sobre o projeto de aumento de 8,1% para professores aposentados e na ativa que o governador enviou à Assembleia Legislativa esta semana, o coordenador afirmou que isso prova que a discussão está no caminho certo. “É um sinal que a discussão para descongelar os salários é uma realidade”, pontuou.

Governo nega greve.

Apesar da Apeoesp dar como certa a paralisação de hoje, a Secretaria de Estado da Educação divulgou nota na qual afirma que o sindicato está espalhando desinformações. “Em relação às informações de que sindicalistas, em diversas escolas da rede estadual de ensino, estariam abordando alunos e seus familiares com a enganosa alegação de que não haverá aulas amanhã (hoje), 19 de abril, a secretaria esclarece que tais atitudes não passam de tentativas de manipulação de estudantes, para promover uma agenda político-partidária completamente alheia ao compromisso centrado no aprendizado dos jovens, que é renovado diariamente pelos profissionais do magistério paulista. O calendário escolar permanece inalterado”, afirma o texto.
“A pasta reitera que o governo de São Paulo cumpre integralmente a Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público. Atualmente, o salário inicial dos professores de educação básica II da rede estadual de ensino, com jornada de 40 horas semanais, é de R$ 2.088,27, ou seja, ultrapassa em 33,3% o valor mínimo de R$ 1.567 fixado para 2013 em decorrência dessa lei. Além disso, o governador Geraldo Alckmin encaminhou à Assembleia Legislativa projeto de lei complementar que propõe elevar para 8,1% o aumento salarial previsto para julho a 415 mil servidores da Educação. A ampliação da Política Salarial implementada em 2011 vai possibilitar que o aumento escalonado até 2014 passe de 42,2% para 45,1%”, complementa.
A nota finaliza afirmando que “a atual gestão está permanentemente à disposição para o diálogo com as entidades sindicais, mas não abre mão de trabalhar também, e sobretudo, diretamente com seus próprios profissionais comprometidos com o avanço da qualidade de ensino”.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Apeoesp convoca greve dos professores da rede estadual



Apeoesp convoca greve dos professores da rede estadual.

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Celso M. Rodrigues

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) determinou greve da categoria à partir de hoje. A decisão foi domada em assembleia realizada em 15 de março. O manifesto abrange todo o Estado.
Para Aldo Santos, coordenador da Apeoesp Subsede de São Bernardo, “a mobilização está sendo feita nas escolas, com comando de convencimento e, amanhã (hoje) temos reunião às 10hs, em São Bernardo e em seguida seguimos para a assembleia estadual na avenida Paulista”.
Segundo Santos, o governo não atende a pauta de reivindicação da categoria e detalha as principais, que são: defasagem salarial com recomposição do reajuste 2012, de 36,74%, melhoria nas condições de trabalho, pela melhoria da educação, dentre outras. Estima-se que na região do ABC existam mais de 7 mil docentes.
Para Cássia Araujo Costa, conselheira da Apeoesp de Mauá, o problema afeta, inclusive, professores com muitos anos de carreira. “Temos gente com 15 anos de trabalho que perderam; foram 15 anos de trabalho, de dedicação na escola pública”, desabafa Cássia.
Em nota enviada ao REPÓRTER, a Secretaria da Educação do Estado sustenta que, “o calendário escolar permanece inalterado e que as informações (de greve) são tentativas de manipular e promover agenda político-partidária completamente alheia ao compromisso centrado no aprendizado dos jovens”.
Ainda segundo a nota, a Secretaria informou que são inverdades as informações divulgadas pela Apeoesp e que a pasta reitera que o Governo de São Paulo cumpre integralmente a Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público e completa, “o Governo está promovendo justamente a valorização da carreira docente, e não a precarização falsamente alegada pela entidade”.(publicado no jornal abc repórter).
19/04/2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013

DIRETORIA ESTADUAL DA APROFFESP APOIA A GREVE DOS PROFESSORES.


Nota de apoio à greve dos professores:

 

            No dia 19 de abril de 2013 os professores do Estado de São Paulo decidem em Assembleia Estadual, na Av. Paulista, às 14 h, se continuam em greve ou não.

            Fica evidente o descaso do governo estadual para  com os educadores, desrespeitando a lei nº 11.738/2008, da jornada de trabalho, dividindo os profissionais em educação em subcategorias; a não abertura de novos concursos e não resolvendo o problema da falta de professores nas escolas. Tudo isso é um profundo desrespeito para com os alunos, professores e a sociedade em geral. É nesse momento que os professores devem se unir para fazer valer sua força, união e organização, conquistando direitos como consta da pauta de reivindicação historicamente secundarizada pelos sucessivos governos. Assim sendo, os professores, nesse momento, devem mostrar ao governo do Estado que a nossa categoria é unida e não admite ser desrespeitada, principalmente em seus direitos garantidos por lei. Não é mais possível aceitar as péssimas condições de trabalho a que somos submetidos nas escolas, em que o professor é desvalorizado e desrespeitado, e ainda é responsabilizado pelo governo e a grande mídia como o principal culpado pela má qualidade da educação.                           

            Neste sentido e por tudo isso, a APROFFESP vem apoiar e juntar-se à luta da categoria sofrida, desvalorizada e desrespeitada dos professores de nosso Estado. Neste momento os professores devem deixar claro ao governador e à sociedade que não aceitam migalhas, como o abono salarial, o qual deveria ser incorporado ao nosso salário e não ser distribuído como dádiva aos “competentes”, sem critérios objetivos e transparentes de avaliação.

            Pela reposição das perdas salariais, pelo fim da escravidão da “categoria O”, pelo cumprimento da jornada da lei do piso, em defesa do IAMSP, por um novo estatuto do magistério e por concurso público Já.

            Somente unidos é possível vencer!

 

A P R O F F E S P

(Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo)



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Avaliação e propostas dos representantes do Psol na região ABCDMR .


Avaliação e propostas dos representantes  do Psol na região ABCDMR .

Estamos diante de uma importante tentativa de organizar o partido e agir uniforme na região. Temos pontos comuns e o diálogo regional é uma necessidade permanente e não apenas  próximo das eleições,pois, percebemos que quando conseguimos dialogar e agir organizados conseguimos inserção nas lutas e na  imprensa. Esses 100 dias de governo representam  o continuísmo, com a saúde na UTI, a pasta da educação envolvida com denúncias de corrupção.O sindicato dos professores tem  apoiado inclusive o fora Cleuza. Recentemente tivemos numa manifestação na câmara municipal que estava  lotada pelo fora Cleuza. Outro movimento que pautou  as lutas em SBC foram os atos contra o aumento da passagem  de ônibus que teve efeito em nível regional. Constituímos o Comitê contra o aumento, promovemos vários atos, mas , até o momento não conseguimos a revogação desse assalto ao bolso da população. Podemos dizer que nesses 100 dias  nada de novo aconteceu na cidade . A administração do PT , não  acrescentou  nada que pudesse melhorar as condições  de vida da população. Além desse aspecto que mencionei a cultura da cidade se transformou num balcão de negócios, então não tivemos melhorias significativas.A cidade continua esburacada, o funcionalismo  abandonado e  os acordos pré-eleitorais continuam com frequentes reuniões . A Câmara municipal  construiu “um castelo” as custas do dinheiro público .No momento  esse poder está sob controle do atual prefeito.
Propostas: Pensar e agir politicamente, interagir entre nós e avançar. O debate da luta de classe está posto quando percebemos o   aumento do conservadorismo. Precisamos criar o núcleo regional  do Psol  para interagir com as lutas regionais e dar visibilidade a essa nossa atividade bastante representativa . Vamos fazer uma nota e encaminhar a imprensa. Temos uma  rica região, porém  do ponto de vista dos trabalhadores  não nos sentimos contemplados com essas novas administrações. Não nos representam. (Aldo Santos- SBC)

         Mauá deu o ponta pé inicial em relação ao aumento da passagem. Nessa semana o prefeito anunciou no jornal que vai tentar rever essa situação do aumento da passagem. Precisamos  então  reforçar o movimento contra o aumento da passagem. Existe falta de água no município e  em relação à saúde as 3 UPAS em Mauá não tem médicos e os professores estão ha mais de 2 meses sem receber, além de não fazerem as denuncias porque são contratados e temem perseguição do governo.
Propostas: Precisamos de algumas pessoas responsáveis pelo núcleo regional e estabelecer um calendário de ações. (André Sapanos -Mauá)
         Normalmente no final de mandato de um partido para outro existe esvaziamento de caixa. Seria bom fazer um levantamento de quanto foi gasto nas campanhas, pois houve atraso de pagamento dos professores e funcionários da saúde. Estamos tentando encontrar outra forma além das manifestações, talvez entrar com ação judicial para que a população possa tomar conhecimento do que está acontecendo. Estamos tentando fazer um trabalho de informação a população,  bem como, estamos demonstrando qual a diferença de projeto político na cidade. Estamos construindo o partido na cidade. (Alberto Ticianelli -Ribeirão Pires)
         Estamos com dificuldades de encontrar os filiados,porém, estamos focados na reconstrução do partido.Do ponto de vista da administração o atual prefeito  recebeu  uma  cidade governada   pelo PT   com vícios e desmandos naturais. O atual prefeito não tem apresentado nada de novo nem superior a administração passada. Existe um grande espaço para a construção do Psol  na cidade.( Cruz , presidente do Psol Diadema)  
         Existe um Comitê Regional contra o aumento da Passagem de ônibus que teve a oportunidade de conversar com o prefeito  Grana sobre o aumento da tarifa, sendo que o mesmo disse que não será possível revogar. O PSOL solicitou a prefeitura o levantamento sobre o percentual de aumento da tarifa há mais de 60 dias sem retorno. É um prefeito que tem uma tendência de ter maior aceitação da população, pois qualquer melhoria que for feita em relação ao governo pífio do Aidan será bem aceita, porém o modelo de governo é reacionário, reformista, muito superficial.
Propostas: Programa alternativo (discussão técnica sobre nossas propostas); Núcleo Regional do PSOL; Avançarmos cada município em pequenos núcleos; Ocupar conselhos regionais e municipais; Participar da atividade conjunta dobre o transporte; Ocupar sistematicamente o consórcio e a câmara de vereadores; Participar das lutas regionais. (Marcelo Reina -Santo André)
     Distribuímos  um documento  sobre os 100 dias do não governo, sendo que este fez campanha eleitoral como oposição dizendo ser o  governo da mudança, porém ,ainda não foram implementadas. Em relação aos servidores municipais não acenaram com nenhuma discussão e prometeram revisão dos contratos com as empreiteiras, no entanto, nada  fizeram. Daniel -São Caetano do Sul)
          Fizemos hoje uma atividade de rua numa feira para entregar o material  de  balanço sobre os 100 dias de governo em São Caetano do Sul. (Horácio  Neto-SCS)

Encaminhamentos:

1)   Os presidentes do partido que protocolaram  ofício na prefeitura solicitando esclarecimento sobre o percentual de aumento da passagem de ônibus, o Dr. Horácio está verificando a possibilidade de entrar com ação judicial, mas a orientação inicial é que voltemos ao protocolo para verificar se tem algum retorno;

2)   Montar núcleos regionais para debater diferentes temas como moradia, mobilidade urbana, cultura, a questão de gênero, genocídio, entre outros;

3)   Construir as lutas nas ruas;

4)   Construir um projeto político alternativo; aprofundar os vínculos regionais;

5)   Refirmar as bandeiras históricas: estatização do sistema bancário e de transportes, taxar as grandes fortunas, entre outras;

6)   Ocupar conselhos municipais e regionais;

7)   Participar da atividade conjunta sobre o transporte;

8)   Ocupar sistematicamente o Consórcio e a Câmara de vereadores(as);
                           
9)   Participar das lutas regionais;

10) Implementar  o Núcleo Regional do PSOL;

11)  Definir um Calendário de ações e reunião do núcleo regional;

12) Jogar peso na greve dos professores(as) estaduais, produzir material chamando professores(as) e estudantes para apoiar e a greve;

13) Produzir uma nota para enviar a imprensa sobre seminário regional afirmando que sob o ponto de vista dos trabalhadores essas atuais administrações não nos representa;

14) PSOL regional fazer uma nota de apoio a greve dos professores(as);

15) Cada diretório municipal deve  indicar um representante para compor o Núcleo Regional do PSOL, sendo que, a próxima reunião será realizada no  dia 19 de Maio de 2013, às 10 horas.

Obs. Os trabalhos foram coordenados pela presidenta do Psol de SBCampo, Professora Nayara Navarro.

 Saudações Socialistas,
Secretaria dos trabalhos.