sábado, 29 de novembro de 2014

PREZADO ALDO SANTOS E AMIGOS FILÓSOFOS:

PREZADO ALDO SANTOS E AMIGOS FILÓSOFOS:

Infelizmente não dá para ir na atividade filosófica em São Bernardo do Campo neste sábado - "Ditadura nunca mais" - com esse importante tema! Faço votos de que tenha sido muito boa!!!

E sempre lembro que tenho um show "Contanto e contando a história do Brasil" que resgata os momentos e questões importantes da história da sociedade brasileira, inclusive a época da ditdura militar! 

A experiência de unir arte (no caso, canções) com debates torna-se mais leve e dinâmica a discussão!

Abraço!


CHICO GRETTER

ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

VAMOS AGENTAR E PARTICIPAR DESSA IMPORTANTE ATIVIDADE FILOSÓFICA
Participe do Café Filosófico: Ditadura Nunca Mais!
Na plenária regional de filosofia debatemos sobre a conjuntura educacional e é preocupante a manifestação dos saudosistas nas ruas lutando pela volta da ditadura militar. Diante dessa realidade, devemos politizar essa temática envolvendo educadores e educandos, bem como os militantes engajados na luta por mais liberdade com igualdade social.
Dia 29 e Novembro de 2014, a partir das 9 horas na Subsede da apeoesp em sbcampo. Rua Dom Paulo Mariano, n° 40, Nova Petrópolis, SBCampo
Exposições:
Professora Cristiane Gandolfi
Professor Wellington cruz
Estudantes Vitor e Amanda

Coordenação Regional da Aproffesp
Movimento Estudantil Livre

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

RACISMO É INSTITUCIONALIZADO NA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ

RACISMO É INSTITUCIONALIZADO NA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ
Em novembro de 2013  a funcionária da Câmara municipal de Santo André, Nadia Silva Caldeira foi chamada de “Macaca” pela assessora do vereador José de Araujo, Vergínia Mastrocolo. Esse fato foi denunciado publicamente e com a mobilização regional do movimento negro  a câmara  abriu uma sindicância para apurar os fatos, além de denúncia  na justiça.Mesmo diante de um  caso de racismo explicito, a comissão de sindicância  optou pelo arquivamento da matéria.
“Helton Fesan,advogado de Nadia criticou a conclusão da investigação da câmara. De acordo com Fesan, o relatório apontou que testemunhas disseram que a declaração da assessora teve tom de brincadeira.”(ABCDMAIOR,25/26/11/2014)
Ainda segundo o mesmo jornal, o advogado declara: ”A postura da Camara inclina para um racismo institucional. Infelizmente, o processo administrativo deveria tratar o racismo com rigor, mas o que  percebemos é a tolerância excessiva.A sindicância concluiu que não havia elementos que confirmasse a denuncia da agredida e ainda a criticou por ter levado o caso ao conhecimento público”.
O presidente da câmara, vereador Donizeti Pereira, lavou as mãos diante dos fatos, apesar do movimento negro ter apontado uma série de medidas que deveriam ter sido tomadas diante das denúcias envolvendo uma funcionária do legislativo.
Entendemos que o fato não está encerrado e precisamos reagir e organizar ainda mais o movimento negro e a população indignada com a conivência do racismo no poder legislativo da cidade. Vamos retomar uma série de reuniões e denunciar mais esse episódio em que o racismo é tratado com omissão e naturalidade pelas autoridades.
-Continuar na luta é preciso!
Aldo Santos. Militante do Espaço Cultural Luiza Mahin

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Escola da família do Célio Luiz Negrini em São Bernardo do Campo deu uma grande aula contra o racismo ao reunir dezenas de pessoas para debater sobre a tragédia da escravidão e o permanente grito por liberdade com inclusão cultura e social nos dias atuais

POR UMA CULTURA DE DIREITOS E POR DIREITO A CULTURA AFRICANA
A luta contra a escravidão continua!

A Escola da família do Célio Luiz  Negrini em São Bernardo do Campo deu uma grande aula contra o racismo ao reunir dezenas de pessoas para debater sobre a tragédia da escravidão e o permanente grito por liberdade com  inclusão cultura e social nos dias atuais.
A vice-diretora, professora Maria José agradeceu a presença de todos e todas, esclareceu a importância das atividades desenvolvidas pelos participantes da escola da família e destacou a temática e empenho da comunidade por ocasião do Mês da consciência negra. Agradeceu ainda o apoio da comunidade organizada e do sindicato dos professores - Apeoesp-SBC.
A atividade começou com o relato da Dona Maria Luiza Pereira Rufino, com 80 anos de existência, que testemunhou a importância desta data como representante da quarta geração das filhas de Palmares. Nasceu em Palmares, veio para São Paulo onde passou por inúmeras dificuldades e relatou que foi a terceira moradora do Areião onde vive a mais de 40 anos. Disse que ao final de todos os  anos reconta netos e bisnetos. Hoje têm 100 netos, 40 bisnetos e comprometeu-se  com esse debate afirmando que  próximo ano estará novamente nesta unidade Escolar.
Conforme previsto na programação, o Professor  Aldo Santos destacou a luta  do Quilombo dos Palmares reagindo a colonização   portuguesa e a rica  atividade econômica que representou o tráfico negreiro.Toda nossa Luta nos dias atuais tem como referência o grande embate e resistência desenvolvida por Zumbi dos Palmares em 1695. Falou de outro importante momento histórico contra a escravidão que foi a revolta da Chibata, liderada por João Cândido, o Almirante Negro. Um outro momento nessa cronologia, segundo o ex-vereador Aldo Santos, foi a primeira vez que se oficializou  o dia da consciência negra na cidade de São Bernardo do Campo, em 20 de novembro de 1989.Disse das dificuldades que encontrou no parlamento, mas, além de ser o autor da primeira  propositura sobre a consciência negra, apresentou ainda o projeto da capoeira nas escolas que foi rejeitado pelos vereadores, apresentou o projeto do feriado municipal na cidade, bem como a indicação pela implantação das cotas na faculdade de Direito São Bernardo,  dentre outras.As dificuldades  em  reunir os negros para discutir essa temática continua, pois existe o  racismo institucional introjetado  nos espaços oficiais. Chamou atenção para os 514 anos de invasão do nosso país, dentro os quais, cerca de 400 anos foram de escravidão econômica e degradação humana. Portanto, a escravidão ainda está presente em nossa sociedade; disse.
A militante Iara Bento destacou a luta histórica contra o racismo, relembrou dos atores dessa luta ao longo desses 25 anos em nossa cidade,  citando Adomair, Aldo Santos e outros e outras. Destacou a presença da mulher nesse debate, pois as mesmas representam 52% da população brasileira. Questionou a oficialidade da “abolição da escravatura”, onde as negras continuaram trabalhando na cozinha dos senhores de engenho e os homens ficaram sem emprego e sem o sustento necessário.
O Debate sobre a consciência negra deve ser pautado  cotidianamente  de forma interdisciplinar e não somente no mês de novembro de cada ano.Disse que o trabalho estafante das negras tem contribuído para o adoecimento das mesmas, denunciando ainda a matança da juventude negra da periferia.
A líder comunitária e representante do Educafro Elisângela Marques destacou a presença da Dona Maria Luiza e sua referência como guerreira da comunidade do Areião. Questionou a falta de mulheres  nas instituições de poder, onde em São Bernardo do Campo não existe sequer  uma vereadora na câmara municipal. Questionou ainda a falta de empenho de educadores nessa temática que vem sendo tocada pelas organizações não governamentais.
Para o sindicalista Paulo Neves existe um grande caminho a ser trilhado e lembrou-se da luta pela incorporação no calendário da diretoria de ensino da temática sobre a consciência negra. Disse também que a lei 11.64/2009, ainda está longe de ser uma realidade curricular.
O Professor Rogélio leciona no Célio desde o ano 2000, destacou  a importância  da atividade  realizada junto a comunidade e disse que o papel do educador é semear novas ideias de liberdade e resistência junto a população carente.Lamentou a ausência dos demais colegas na atividade e agradeceu a  presença representativa das lideranças nesse evento.
O Ex-aluno Everton Martins deu importante depoimento sobre a necessidade da revisão do conteúdo escolar, pois, afirmou que ficou sabendo da verdadeira história do país  depois que saiu da escola formal. Citou o exemplo da invasão do nosso  país em 1500: “Um ato criminoso que virou um ato heroico”. Criticou fortemente a transferência do feriado do dia 20  de novembro em São Bernardo do Campo, e, de certa forma, sua fala despertou importante debate junto a comunidade. Reafirmou que é preciso rever o referencial histórico, sociológico e filosófico  no ensino fundamental, médio e universitário.
Diante da polêmica sobre a mudança do feriado, a Iara Bento disse que quando foi assinada a lei do feriado do 20 de novembro em sbc  ela estava na mesa. Disse que essa luta pelo feriado começou com o Vereador Aldo Santos e agora foi aprovada pelo Prefeito Marinho. Ao final, a polêmica continua e todos concordaram que é necessária a manutenção do feriado no dia 20 de novembro de cada ano.
Falou-se ainda da urgência do feriado Estadual e Nacional.
Além dos debates,rolaram  outras atividades do ponto e vista da cultura-afro, com musicas, exposições e grafites.

Comissão antirracismo da apeoespsbc
22/11/2014


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Enquanto as demais cidades mantiveram o feriado na quinta feira, o prefeito de São Bernardo do Campo mais uma vez vai na contra mão da história e cai no canto da sereia capitalista


ATO CONTRA A MUDANÇA DO FERIADO  DO DIA 20 DE NOVEMBRO

 

O movimento negro vêm através desta nota declarar o seu repúdio a transferência do feriado do Dia da Consciência Negra, da data da morte de Zumbi dos Palmares para o dia 21 de Novembro.
A saber, o dia 20 de Novembro foi escolhido em 1971 para ser a data de reconhecimento da luta do povo negro na construção da história do Brasil, por conquista de direitos, igualdade de oportunidades e contra a discriminação racial, por ser o dia do assassinato de um dos ícones da República de Palmares. A oligarquia (senhores de engenho) naquela época contratou o serviço de um Bandeirante paulista (no caso, Domingos Jorge Velho) que culminou na destruição em 1694 do Quilombo e posterior assassinato do líder Palmarino em 1695.
Portanto, é inaceitável que o prefeito Luiz Marinho, aos moldes da oligarquia daquele período, se dobre aos interesses do comércio, da indústria e do setor financeiro atuando na descaracterização do movimento, indo contra todo um histórico de luta em um momento que isso se faz tão importante quando verificamos, para citar apenas um dos aspectos, o genocídio da juventude negra das periferias brasileiras.
Reafirmamos ainda que redobraremos nossos esforços para a aprovação do feriado nacional e de nossa parte o dia 20 de Novembro seguirá como dia de luta contra toda forma de opressão, de discriminação e do racismo, ou seja, de resistência do povo negro contra os atuais “senhores de engenhos” e “capitães do mato”.
Enquanto as demais cidades mantiveram o feriado na quinta feira, o prefeito de São Bernardo do Campo mais uma vez vai na contra mão da história e cai no canto da sereia capitalista
DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2014, A PARTIR DAS 13:30  FRENTE A IGREJA SANTA FILOMENA,CENTRO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

Apeoesp-São bernardo do campo
Espaço Cultural Luiza Mahin
Movimento Estudantil Livre
Coordenação Regional da Aproffesp
PSOL São Bernardo do Campo, em 16 de Novembro de 2014.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Carta Aberta de Agradecimento aos Professores (as) da APEOESP

Carta Aberta de Agradecimento aos Professores (as) da APEOESP
Prezados professores (as),
Nós, catadores e catadoras de materiais recicláveis do grande ABC, agradecemos a todos vocês pela participação e apoio ao Ato pela Coleta Seletiva com Dignidade no Brasil, Respeito à Economia Solidária e Contra a Incineração, a se realizar no dia 13 de novembro às 10:00 horas na Igreja Matriz de São Bernardo do Campo.
Para nós,  a educação é a base mais importante para a construção de uma sociedade melhor para se viver, justa, solidária, participativa e humana, e vocês professores (as) são os artífices desta transformação. Tê-los lutando ao nosso lado muito nos orgulha e nos enobrece.
Sabemos que a educação sempre atuou construindo conhecimentos e levando informações para nossos filhos e netos sobre diversos assuntos , entre eles, sobre a importância da realização da coleta seletiva de resíduos para a reciclagem.
O que temos visto nestes últimos anos é que muitas vezes, apesar de todo esse esforço e dedicação de vocês, esses ensinamentos não tem encontrado eco na sociedade, principalmente pelo fato das políticas públicas relacionadas à coleta seletiva e reciclagem não caminhar lado a lado com esses conhecimentos.
Vocês falam que é importante fazer a coleta seletiva aos alunos (as) e este serviço enquanto política pública não existe, ou é realizado apenas como pretexto para dizer que é feito. Esse importante conhecimento, nesse caso, não é levado em consideração. Os prefeitos desrespeitam, assim, os professores (as),  os alunos (as) e a sociedade em geral, e a bandeira da sustentabilidade fica no plano do discurso.
O que estamos percebendo é que os prefeitos estão preferindo realizar acordos e contratos com grande empresa para a realização da coleta seletiva e deixando de lado os catadores (as) e catadoras que, historicamente, foram sempre quem sempre realizou essa atividade no Brasil.  Agora que a Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou a obrigatoriedade para a realização dessa atividade, grandes empresas da área da limpeza urbana passaram a incorporar mais este serviço ampliando seus lucros.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que prioritariamente devem ser contratados os catadores (as) para a realização da coleta seletiva no Brasil, para evitar  que o ganha pão de mais de 800 mil catadores (as), deixe de existir e passe a enriquecer alguns poucos empresários, como tem sido realizado historicamente neste país.  O modelo econômico concentrador de renda implantado no país, que produz a miséria e a pobreza, continua a atuar de forma perversa e injusta. Por este motivo, o Brasil apesar de ser a 6ª economia do mundo é a 10ª em má distribuição de renda.
Em São Bernardo do Campo o contrato com a PPP SBC Valorização de Resíduos é da ordem de R$ 4 bilhões em 30 anos. Somente com a instalação do Incinerador é de R$ 650 milhões. Uma mina de dinheiro, que é importante frisar, é recurso público.
Detentores do poder econômico em parceria com políticos,  sem consciências sociais e ambientais, e sem o compromisso e vontade de construção de uma sociedade justa e solidária infelizmente continuam plantando o desemprego, pobreza e miséria. Qual é o objetivo disso?
Houve uma época em que parecia que estávamos construindo uma nova sociedade, justa, solidária, fraterna. Era um momento de questionamento da ditadura militar que havia sido implantado neste país, e de luta pela democratização. Ocorreram melhoras, especialmente no segmento menos favorecido.  Agora, parece que estão investindo no retrocesso. 
Nossa leitura hoje é que somente com o povo nas ruas, de forma organizada e consciente, vamos evitar que esse país seja conduzido de forma irresponsável e muitas vezes, desonesta. Por isso estamos realizando este ato neste que foi o palco de lutas contra a ditadura militar e a corrupção, de forma pacífica, organizada e focada na construção de um Brasil justo, solidário, participativo e humano.
Obrigado a todos os professores e professoras.

Secretaria de Mulheres Catadoras de Materiais Recicláveis do Estado de São Paulo
Coopcent ABC - Cooperativa Central de Catadores e Catadoras do Grande ABC
Movimento Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis
Fórum Paulista de Economia Solidária
Fórum Brasileiro de Economia Solidária



terça-feira, 18 de novembro de 2014

Primeira sessão solene sobre a consciência negra na cidade de são bernardo do campo e região do grande abcdmm.

Primeira sessão solene sobre a consciência negra na cidade de são bernardo do campo e região do grande abcdmm.Autor  da propositura, vereador Aldo Santos.Mesa: Manoel Anísio, Aldo Santos, Adomair e Deusdete Bispo

sábado, 15 de novembro de 2014

LUIZA MAHIM, EXEMPLO DE LUTA CONTRA A OPRESSÃO ...

"LUIZA MAHIM, EXEMPLO DE LUTA CONTRA A OPRESSÃO DE CLASSE, GÊNERO E ETNIA.
Fragmentos e referência histórica sobre a militante Luiza Mahim podem ser encontrados no livro “Luiz Gama, o libertador de escravos e sua mãe libertária, Luiza Mahim, de autoria de Mouzar Benedito, da editora expressão popular”.
Ele relata a Lúcio Mendonça: “Sou filho natural de uma negra, africana livre, da costa Mina (Nagô de Nação) de nome Luiza Mahim, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe era baixa de estatura, magra, bonita, a cor era de preto retinto e sem lustro, tinha os dentes alvíssimos como neve, era muito ativa, geniosa, insofrida e vingativa. Dava-se ao comércio - era quituteira, muito laboriosa, e mais de uma vez, na Bahia foi presa como suspeita de envolver-se em planos de insurreições de escravos, que não tiveram efeito. Em 1837, depois da revolução do dr. Sabino, na Bahia, veio ela ao Rio de janeiro e nunca mais voltou. Procurei-a em 1847, em 1856 e em 1861, na corte sem que a pudesse encontrar. Em 1862, soube, por uns pretos minas que conheciam-na e que deram-me sinais certos, que ela, acompanhada de malungos desordeiros, em uma “casa de dar fortuna”, em 1838, fora posta em prisão; e que tanto ela como seus companheiros desapareceram. Era opinião dos meus informantes que esses ‘amotinados’ fossem mandados pôr fora pelo governo, que, nesse tempo, tratava rigorosamente os africanos livres, tidos como provocadores”.
Outras citações a define como inteligente e rebelde, transformando sua casa num espaço de acolhimento e organização das revoltas negras que aconteciam em Salvador no século XIX. Foi presa várias vezes e teve participação ativa na revolta dos Malês em 1835 na Bahia. Essa revolta foi organizada pelos líderes: Luiza Mahim, Pai Inácio, Luis Sandim, Manuel Calafate, Pacífico Licutam, Nicoti, Dissalu Elesbão e outros. A maioria desses negros eram “escravos de ganho”. Nessa revolta morreram cerca de 70 negros, 10 soldados, além de centenas de presos e condenados a deportação. A repercussão dessa revolta foi um marco na luta contra a escravidão. Luiza Mahim participou ainda da Sabinada em 1937, fugindo para o Rio de janeiro para dar continuidade na luta pelo fim da abjeta escravidão. Segundo informações, possivelmente ela fora deportada para a África.
Nos versos que escreveu para Luiza Mahim, percebe-se o grande amor e admiração de Luiz Gama pela mãe, que será eternizado para sempre na luta antiescravagista que ele fielmente tomou partido ao longo de sua existência, deixando importante legado a história dos lutadores:

Era mui bela e formosa
Era a linda pretinha,
E a adusta Líbia rainha
E no brasil, pobre escrava.
Ò que saudade que eu tenho
Dos seus mimosos carinhos,
Quando co’os tenros filhinhos
Ela sorrindo brincava.
Éramos dois- seus cuidados,
Sonhos de sua alma bela;
Ela, a palmeira singela,
Na fulva areia nascida.
Nos roliços braços de ébano
De amor o fruto apertava
E à nossa boca juntava
Um beijo seu, que era vida.
Suave o Gênio, qual rosa
Ao despertar da alvorada,
Quando treme enamorada
Ao sopro d’aura fagueira.

Luiza Mahim foi uma grande revolucionária que consagrou sua vida em defesa da liberdade humana, denunciando e rebelando-se contra a tragédia da escravidão africana, responsável pela diáspora e o lucrativo comércio dos escravizados em várias partes do mundo, e, particularmente, em nosso continente. Sua memória deve ser cultivada e seu exemplo deve servir de motivação combatente contra toda e qualquer forma de opressão a classe trabalhadora e a opressão de gênero e etnia.

Lutar, resistir e vencer é preciso!

Aldo Santos - ex-vereador em Sbcampo, coordenador da apeoesp sbc, Presidente da Aproffesp e Aproffib, membro da executiva da Intersindical-central da classe trabalhadora e militante do Psol."

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

PUBLICAÇÃO DO ABONO DE PONTO PARA AS PLENÁRIAS REGIONAIS DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA NO DIA 13/11/2014

ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO.
COMUNICADO SOBRE A PUBLICAÇÃO DO ABONO DE PONTO PARA AS PLENÁRIAS REGIONAIS DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA NO DIA 13/11/2014
Olá   todos e todas.
Solicitamos que as Coordenações Regionais da APROFFESP  viabilizem o mais rápido possível as condições NECESSÁRIAS para a realização de nossas Plenárias Regionais. Solicitamos que  as regiões que já estão organizadas, os professores  contribuam no sentido de viabilizar nossa organização em outras cidades ou regiões do Estado.
Pauta das Plenárias Regionais:
a) Conjuntura educacional;
b) Avaliação e proposta referente ao II° Encontro Estadual realizado na assembleia legislativa do Estado de São Paulo;
c) Mobilização sobre a anunciada reforma do ensino médio e a possibilidade de retirada da Filosofia e Sociologia do conteúdo  curricular;
D) Demandas regionais;
e) Organização regional e suas especificidades
Obs. No dia 13/10, após realização das plenárias regionais, vamos debater no período da tarde (15 horas) na Plenária Estadual, medidas concretas contra a ameaça de retirada da Filosofia e da Sociologia do currículo do ensino médio.
 Estamos abertos a sugestões sobre a dinâmica   nas plenárias no sentido de aprimorar ainda mais nossa atuação coletiva. Solicitamos que  os membros da Diretoria Executiva e Diretoria de Base assumam  a  tarefa organizativa, juntamente com as coordenações regionais em relação a essa e outras atividades organizativas da APROFFESP. Solicitamos ainda que as regiões que ainda não criaram  suas páginas regionais  no Face que o faça  o mais rápido possível para  informar  o local, horário, pauta  e dinâmica da Plenária do dia 13 de novembro  de 2014. Maiores informações técnicas entrar em contato com o professor André Sapanos da Comunicação. Entre em contato com a diretoria da APROFFESP informando o horário e local DA PLENÁRIA para enviarmos  a documentação pertinente. Haverá abono de ponto para os participantes conforme publicação no Diário Oficial do Estado do dia 04/11/2014.
“DIÁRIO OFICIAL 04/1102014. SEÇÃO l.
ABONO DE PONTO APROFFESP.
PROTOCOLADO: 1909/0001/2012. INTERESSADO: APROFFESP.
Assunto: Afastamento..
Diante dos elementos de instrução que constam dos autos, atendidas as disposições do artigo 69 da lei 10.261/68, autorizo afastamento dos professores de filosofia para, no dia 13-11-2014, participarem das atividades promovidas pela APROFFESP-ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO”.
 Com Saudações Filosóficas,
Atenciosamente
DIRETORIA ESTADUAL DA APROFFESP
 DIRETORIA ESTADUAL DA APROFFESP
Presidente: Aldo Josias dos Santos - São Bernardo do Campo
Vice-Presidente: Francisco Gretter – Lapa
Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira-Centro sul
Primeiro tesoureiro: Francisco Venâncio Feitosa-Taboão da Serra
Secretário: José de Jesus Costa - Osasco
Primeiro secretário: Marcos Silva - Santo André
Diretor de Comunicação e Propaganda: José Carlos Carneiro dos Santos- SBcampo
Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda: André Sapanos- Mauá
Diretor de Políticas Pedagógicas: Ivo Lima dos Santos - Zona Norte
Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas: Aldo Xavier Monteiro-Taboão da Serra
Diretor de Relações Institucionais: Rita Diniz - Salto
Diretor Adjunto de relações Institucionais: Eduardo de Carvalho-Osasco
Diretor de Relações Sociais e Movimentos Sindicais: Nayara Navarro- SBCampo
Diretor Adjunto de Relações Sociais e Movimentos Sindicais: Cícero Rodrigues- Zona Sul
Diretor Organizativo da Capital: Alba Valéria - Itaquera
Diretor Adjunto Organizativo da Capital: Rubens Roque e Souza - Zona Sul
Diretor Organizativo da Grande São Paulo: Gilmar Soares- Santo André
Diretor Adjunto Organizativo da Grande São Paulo: Antonio Élson Oliveira- Guarulhos
Diretor Adjunto Organizativo da Grande São Paulo: Valmir João Schmitt-Osasco
Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de Lima, (Vale do Paraíba)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Gabriel Bistafa (Sorocaba e região)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Maria Lucia B.V. de Brito (Região Metropolitana de Campinas)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Antonio Fernando Capellari, Jaú.
Diretor de relações Acadêmicas: Hugo Allan, Professor da rede Estadual e da Universidade Metodista.
DIRETORIA DE BASE DA APROFFESP
Yoshinori Miura - Vale do Ribeira
Wilson Cristovan- Presidente Prudente
Fernando Henrique de Paula- Ourinhos
Marcelle Pereira Bernardo- Guarulhos
Creuza lima da Silva- Taboão, Itapecerica e Embu
Miguel Moreira da Silva – Osasco
Alexandra Sousa Barros- Diadema
André Aparecido da Silva Barbosa- Avaré
Adilson Nogueira Soares- Ipiranga
Aline Rodrigues Teixeira- Campinas
Hécio Peres Filho- Região Leste 4
Wellington Cruz- São Bernardo do Campo
Victor Henrique Neri da Mata- Lapa-
Adeval Santos-Zona Norte da Capital
Adriano Soares da Silva- Sumaré/Hortolândia
Amauriso Umbelino da Silva – Itapevi
Carlete Diana Nery de Oliveira Lanza- Salto e Região
Luis Carlos Antoniazzi – Jaù
Vanderlei Nunes Junior- Mogi Mirim
Marcos Rogério Muniz- Penápolis
Osmar Francisco de Almeida- Itaquera
Fernando F. de Oliveira- Santo André
Elton Silva Santana-Itaquaquecetuba
Sandra Braga Freire- Carapicuiba
Simone Suelene- Taubaté
Humberto Almeida Pereira-Caragatatuba
Edson Genaro Maciel-Araçatuba
Álvaro Augusto dias Junior- Mogi das Cruzes
Fábia Cristina Hildebrand Pastori- Pirassununga
Jorge Julio Ide- Zona Sul
Emanoel Ferreira da Silva Lima- Carapicuiba
Fábio P. Mendes - Região de Pindamonhangaba

aproffesp.pro.br