sábado, 30 de novembro de 2013

CONGRESSO DA APEOESP TERMINA COM A OPOSIÇÃO FORA DO PLENÁRIO

CONGRESSO DA APEOESP TERMINA COM A OPOSIÇÃO FORA DO PLENÁRIO
O clima de divisão em torno XXIV Congresso Estadual da APEOESP foi confirmado no dia 29/11,  na figura emblemática  de João Felício  presidindo  a mesa sobre  mudanças estatutárias.
O tratamento diferenciado com a oposição teve inicio com o transporte para o congresso, onde, por exemplo, a delegação de São Bernardo do Campo  e São Caetano foi levada  num ônibus velho e quebrado que levou 8 horas para chegar a Serra Negra. Ao chegar a cidade, percebemos um nova modalidade arianista, com a decisão política de  confinar  toda oposição   no Vale do Sol e a Articulação nos hotéis centrais,  inviabilizando  o contato entre delegados e delegadas do Estado.
No interior do plenário, não existe  uma “racionalidade científica”  sobre determinados conteúdos, onde o voto a favor ou contra, dependia  dos oradores e de suas respectivas  organizações.
A articulação sindical arrogante como sempre, dirigia os grupos  como proprietária dos professores  e do congresso.
Na sexta feira, na primeira votação o clima esquentou com a truculência do dirigente da mesa, pois a articulação insensível e numa perspectiva de absoluto controle sobre as subsedes e sobre a participação dos professores (as) nas assembleias, impôs mudanças que violam a liberdade sindical, o direito a livre manifestação e transforma as subsedes em escritórios jurídicos  regionais. 
Nesse momento, por decisão política dos dirigentes de várias correntes a oposição se retira em massa do Plenário do Congresso. No pátio em frente ao congresso, o Bloco realiza plenária  para discutir os rumos da decisão tomada, e, do outro lado, a Oposição Alternativa também realiza sua plenária. Depois de algum tempo o bloco desce em direção a oposição alternativa cantando palavra de ordem “Oposição unificada pra derrotar a pelegada”, e, simbolicamente a esquerda se unifica contra o golpe da diretoria.
Foi constituída uma comissão para dialogar com a direção da articulação onde os mesmos acenaram com algumas mudanças como: revisão sobre as  deliberações  referente  às subsedes e outros pontos aprovado,  e ainda admitiam a reinstalação da mesa sobre estatuto.      
       Durante as negociações vários oradores revezavam numa espécie de tribuna livre sobre os fatos ocorridos. Foi feito encaminhamento de  suspender a tribuna livre para o almoço e  a retirada dos filhos e filhas da creche na fazenda Vale do Sol.
Após o Almoço, a oposição fez uma plenária unificada, e,  literalmente dividida optaram por não regressar ao congresso.O ponto positivo foi a unificação da esquerda para enfrentar e derrotar  a articulação  na próxima eleição em 2014. 
Alguns encaminhamentos apontam na direção de se  realizar uma plenária ainda no mês de Dezembro para debater    sobre  o ocorrido e traçar diretrizes para  o próximo ano.
Numa conjuntura  que ainda respira as revoltas populares e a  rebeldia que marcou definitivamente  o ano de 2013, a oposição age dentro de um contexto  de mudanças e transformações  necessárias para dar novos  rumos do movimento sindical Brasileiro.  

Unificar, organizar, planejar e vencer é preciso!


Aldo Santos- Coordenador da subsede da APEOESP-SBC, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo e do Brasil, militante do Psol.


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Apeoesp aponta manipulação em abaixo-assinado



Professores acampam na Câmara de São Bernardo


Raphael Rocha Publicado em quarta-feira, 27 de novembro de 2013 às 07:16
Ricardo Trida
Ricardo Trida/DGABC
Professores montaram barracas na porta da Câmara de São Bernardo ontem à noite para garantir entrada na sessão de hoje, a partir das 9h, em que será votado o Estatuto do Magistério, rejeitado três vezes pela categoria. Os manifestantes visam pressionar os vereadores para não aprovarem o projeto do prefeito Luiz Marinho (PT), que tenta a qualquer custo impor nova metodologia de promoção dos educadores, tirando a meritocracia e colocando em prática indicações políticas.
Ontem à noite o clima foi tenso na entrada do Legislativo – pode ser agravado hoje. Os professores queriam entrar no plenário para evitar a apreciação da matéria. Mas foram impedidos pela GCM (Guarda Civil Municipal). Na semana passada, eles conseguiram acessar o espaço em que os parlamentares atuam durante as sessões e impediram a votação do texto.
A expectativa era de que dezenas de apoiadores do Estatuto do Magistério, incentivados pelo PT, chegassem à fila de entrada da Câmara por volta da 1h. O presidente da Casa, Tião Mateus (PT), afirmou que somente 300 pessoas entrariam para acompanhar os trabalhos de hoje, que prometem ser tumultuados.
A confusão chegou, inclusive, ao Ministério Público, que pediu cautela aos vereadores na análise do novo estatuto (leia reportagem ao lado). O principal ponto de descontentamento dos professores é a retirada do concurso público para alçar aos cargos de diretor de escola, coordenador pedagógico e supervisor de ensino. Pelo texto proposto pelo governo Marinho, essas funções serão preenchidas por indicação direta da Secretaria de Educação, comandada por Cleuza Repulho.
O Sindserv (Sindicato dos Servidores) tem apoiado os educadores e criticado a gestão petista, que ignorou as tratativas da mesa permanente de negociação, que debate há meses o Estatuto do Magistério.
Professora da rede municipal, Juliana Melo disse que o objetivo do acampamento é garantir os primeiros lugares destinados ao público no plenário da Câmara. Ela afirmou que há “burburinho” de que a direção da Pasta de Educação montou estratégia de alocar comissionados durante a sessão no Legislativo para abafar a pressão feita por docentes contrários ao projeto de lei do Paço.
O movimento se organizou para que 18 profissionais dormissem em frente à Câmara e, a partir das 4h, outros manifestantes engrossariam o coro contrário à propositura. “Trouxemos barracas, cobertores, água e lanche para passar a noite. Ainda queremos negociar banheiros”, comentou.
O vereador oposicionista Pery Cartola (Solidariedade) classificou como “arbitrária” e “despreparada” a condução do acampamento de ontem à noite por parte da presidência da Casa. Segundo Pery, Tião Mateus ordenou que os professores se instalassem fora das dependências da Câmara e que GCMs e seguranças de empresa privada fizessem cordão de isolamento para evitar entrada no prédio.
“O Tião disse aos professores que houve reunião com o prefeito e 20 vereadores (da base de sustentação) e que não adiantaria espernear. O projeto seria votado de qualquer jeito, quer queiram, quer não”, acusou. “É uma vergonha o modo como lidam com esse processo.”
MP pede cautela a vereadores e fala em preocupação com projeto
O promotor da Vara da Infância e Juventude de São Bernardo, Jairo Edward de Luca, encaminhou ofício aos vereadores pedindo cautela na discussão do projeto do Estatuto do Magistério, em tramitação na Casa.
Após receber representação do vereador Julinho Fuzari (PPS) sobre os possíveis danos ao sistema municipal de ensino, decorrentes da extinção de cargos de apoio técnico, como psicólogo e fonoaudiólogo, o promotor procurou o prefeito, Luiz Marinho (PT), o qual, segundo ele, não manifestou intenção de modificar a propositura.
De acordo com o texto da lei, os cargos “serão extintos conforme a vacância (aposentadoria ou transferência) dos respectivos titulares” e não deixa claro sobre novas contratações. Segundo o promotor, a situação preocupa, já que pode haver “prejuízos aos estudantes caso não haja a garantia no projeto de lei de que será mantido o mesmo quadro de técnicos internos nas escolas”.
Após a conversa com Marinho, o representante do MP foi procurado pela secretária de Educação, Cleuza Repulho. Ela argumentou que os pontos apresentados na representação de Julinho não procedem e que serão enviados ao Ministério Público esclarecimentos pertinentes.
O presidente da Câmara, Tião Mateus (PT), reagiu com surpresa ao ser questionado sobre a mensagem encaminhada pelo MP. “Estou sabendo disso agora”, disse.
O petista argumentou que, por ainda desconhecer o conteúdo do documento, não tinha como mencionar se tomaria alguma atitude referente à solicitação.
A proposta do Estatuto do Magistério apresentado pelo governo Marinho foi rejeitado três vezes pelos educadores. A última em assembleia realizada pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais) no começo do mês.
A direção do sindicato tentou sem sucesso rediscutir o projeto com o Paço antes de a matéria ser votada.

Apeoesp aponta manipulação em abaixo-assinado
A subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) acusa o governo do prefeito Luiz Marinho (PT) de manipular o abaixo-assinado promovido por educadores de São Bernardo que questiona a assembleia da categoria, que rejeitou o proposta da administração.
Diretor da Apeoesp, o ex-vereador Aldo Santos (Psol) levou o caso ao Ministério Público. Segundo ele, o texto do projeto de lei encaminhado à Câmara relata que as 2.400 assinaturas recolhidas apoiam a proposta.
“Essa atitude induz os educadores ao erro. A Educação não pode ser tratada dessa forma, com manipulação dos fatos”, criticou Aldo.
O Diário teve acesso ao conteúdo do abaixo-assinado encaminhado às escolas da rede municipal de ensino, solicitando nova consulta sobre o Estatuto do Magistério, questionando a plenária promovida pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais). O documento solicita a utilização de urnas para discutir a proposta.
Houve relatos de educadores que foram pressionados a assinar o documento, principalmente os profissionais em estágio probatório. O governo Marinho negou qualquer ato desse tipo.
A denúncia de abuso moral também foi incluída na representação da Apeoesp no Ministério Público.
Desde ontem, os diretores de escola têm recebido carta encaminhada pela Prefeitura enaltecendo o novo modelo do Estatuto do Magistério.
A orientação passada pelo Paço é de entregar a carta aos alunos para que eles encaminhem aos pais. O mesmo expediente foi utilizado em maio, quando o governo petista quis justificar o imbróglio jurídico que impediu a compra de 100 mil kits escolares para os estudantes.
CARTA ABERTA
Em contrapartida ao texto encaminhado às escolas defendendo o Estatuto do Magistério, o grupo contrário ao modelo apresentado pelo Paço também produziu carta aberta justificando seu posicionamento.
O texto relata que os educadores construíram entre 2010 e 2012 um modelo de estatuto, mas que a proposta não interessa ao governo e que o proposto agora não valoriza a categoria.
Por fim, o bloco convoca os educadores a retornarem à Câmara hoje, para protestar contra a medida.

Apeoesp estuda medida para coibir coações a educadores em S.Bernardo


Apeoesp estuda medida para coibir coações a educadores em S.Bernardo





Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC Publicado em sexta-feira, 15 de novembro de 2013 às 07:00
Celso Luiz/DGABC
Indignado com as denúncias de pressão contra os profissionais da Educação de São Bernardo, o diretor da subseção Local da Apeosp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e ex-vereador Aldo Santos (Psol) avalia com o departamento jurídico da entidade medidas para coibir a coação, revelada pelo Diário na edição de quarta-feira.
Profissionais da rede municipal de ensino relataram que foram pressionados a aderir abaixo-assinado para anular a assembleia realizada pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais) na semana passada, que rejeitou o modelo do Estatuto do Magistério proposto pelo governo do prefeito, Luiz Marinho (PT).
“Muitos profissionais da rede municipal são associados da Apeoesp e recebemos várias denúncias de assédio moral, não apenas sobre esse caso”, disse Aldo.
Segundo ele, Marinho está agindo de maneira contrária a tudo que defendeu quando atuou como líder sindical. “Parece que ele desaprendeu com o tempo, indo na contramão do que anseiam os trabalhadores.”
O Estatuto do Magistério está sendo discutido entre a gestão petista o Sindserv desde o ano passado, sem chegar a uma definição.
A direção dos representantes dos servidores refutou realizar outra assembleia, a não ser que a Prefeitura apresente contraproposta. em três oportunidades o documento foi rejeitado.
O ponto que mais desagrada o professorado é o fim do concurso público para contratação de diretores de escola, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos.
Pela nova regra, os profissionais que ocupariam esses cargos seriam remanejados da própria rede municipal e indicados pelo Paço. Desse modo, apoiadores da secretária de Educação, Cleuza Repulho, levariam vantagem.
“Não sei como a Cleuza continua chefiando essa Pasta. Ela sofre uma derrota atrás da outra e agora quer desqualificar uma assembleia realizada de forma legítima”. observou Aldo Santos.
Na próxima semana, deve ser realizada outra reunião entre o Sindserv e a mesa de negociação permanente da Prefeitura para rediscutir o Estatuto dos Magistério, antes de a proposta ser enviada para votação na Câmara.

Novo estatuto do magistério volta à Câmara de São Bernardo

Novo estatuto do magistério volta à Câmara de São Bernardo

27/11/2013 9:58

 Educadores estão divididos entre contrários e favoráveis ao projeto do novo estatuto - Foto: ArquivoA Câmara de São Bernardo vai debater novamente, na sessão de hoje (27), o projeto de lei que instituiu o novo estatuto do magistério, matéria que tem dividido os educadores. O presidente da Casa, Tião Mateus (PT), solicitou reforço do efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) a fim de impedir a invasão do plenário, como ocorreu na semana passada.
O vereador Julinho Fuzari (PPS) revelou que vai entrar na Justiça pedindo mandado de segurança para impedir a votação do estatuto. Além do mandado, Fuzari reuniu-se com o promotor de justiça da Vara da Infância e Juventude do município, Jairo Edward de Luca, e apresentou alguns pontos do projeto com os quais não concorda, incluindo a extinção de alguns cargos, como assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo; psicólogo; terapeuta ocupacional e dirigente de creche. Segundo o estatuto, os servidores que ocupam esses cargos serão mantidos até a sua vacância.“Isso será um prejuízo para as crianças de nossa rede de ensino, principalmente as crianças com necessidades especiais. Eles (a prefeitura) argumentam que são cargos da área de Saúde, mas não é assim que penso”, criticou o popular-socialista.
Segundo o parlamentar, De Luca conversou com o prefeito Luiz Marinho (PT) para pedir que o projeto não entre em votação. O assunto também seria debatido com os vereadores. “Esse não é o papel do promotor, que tem de verificar se o projeto está na legalidade ou não”, afirmou o vereador Paulo Dias (PT).
Mesmo assim, Fuzari avaliou a conversa com o promotor com otimismo. “Espero que os vereadores escutem, porque se não escutarem será a grande prova de que a administração quer que o projeto passe como um trator na Casa”, afirmou o popular-socialista.
Na sessão da última quinta-feira (21), vereadores governistas como o presidente da Casa e o líder de governo, José Ferreira (ambos do PT), negaram que o Executivo tenha pressa de votar o novo estatuto do magistério. Porém, Ferreira revelou que houve um pedido para que a matéria fosse aprovada rapidamente, a fim de que o Executivo possa fazer os cálculos dos benefícios que os educadores vão receber.
Manifestação
A Câmara será o palco de mais uma manifestação de servidores contrários e favoráveis ao projeto durante a sessão de hoje. O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de São Bernardo (Sindserv SBC), Giovani Chagas, fez nova convocação aos servidores para acompanhar os trabalhos no Legislativo e tentar convencer os vereadores a “respeitar a resposta dada nas três assembleias realizadas pelo sindicato, de que não queremos a aprovação deste projeto”. “Vamos pedir que respeitem a independência sindical”, disse Chagas.
Questionado sobre se haverá nova tentativa de ocupação do Legislativo, o sindicalista não soube responder. “O que aconteceu na semana passada foi algo pontual. Não dá para falar se vai acontecer novamente. O que vamos fazer é convocar os trabalhadores”, disse.
Na sessão da última quinta-feira, os trabalhadores ocuparam o plenário Tereza Delta durante a sessão ordinária e assim ficaram até a 7h do dia seguinte, pois tinham receio de que Tião Mateus convocasse os vereadores para uma sessão extraordinária – o que, pelo regimento interno, só poderia acontecer a partir das 17h30 de ontem (26).

Oposição estuda ações contra estatuto do magistério em São Bernardo

Oposição estuda ações contra estatuto do magistério em São Bernardo

29/11/2013 14:07

O bloco oposicionista de São Bernardo está dividido em relação a como agir após a aprovação do novo estatuto do magistério, na última quarta-feira (27). Enquanto Pery Cartola (SDD) quer esgotar todas as possibilidades dentro do Legislativo, PPS e PSDB vão estudar a melhor maneira de questionar a matéria na Justiça comum.
Julinho Fuzari (PPS) afirmou que pretende seguir em três frentes diferentes. A primeira é de questionar o projeto no Judiciário. A ideia foi dada antes mesmo da aprovação do texto pelo ex-vereador e atual diretor da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), Admir Ferro (PSDB), que afirmou que parte do projeto é inconstitucional, fato negado pelo presidente da Casa, Tião Mateus (PT).
“Temos de estudar o caso, pois como disse o ex-vereador Admir Ferro, precisamos prestar atenção no que questionar”, afirmou Juarez Tudo Azul (PSDB) que ainda não se reuniu com o seu colega de bancada, Hiroyuki Minami (PSDB), para debater o assunto.
A segunda frente é a de tentar anular a sessão. “Antes de procurar a Justiça comum. Quero esgotar todas as ações possíveis dentro do Legislativo. Provavelmente até amanhã (hoje) terei todas as provas em mãos”, afirmou o parlamentar.
As provas, segundo o parlamentar, estão ligadas a acusações de que seguranças ligados ao PT e à Central Única dos Trabalhadores (CUT) revistaram vereadores na entrada do Anexo II da Câmara. Além disso, Cartola afirmou que os mesmos homens andavam armados para intimidar os parlamentares. As declarações foram negadas pela Guarda Civil Municipal (GCM) e por Tião Mateus. “Não tinha ninguém armado. Estavam aqui para apoiar o projeto”, disse o presidente da Casa.
A terceira frente é exigir participação mais firme do promotor da Vara de Infância e Juventude, Jairo Edward de Luca, que teria enviado carta para o Legislativo solicitando que o novo estatuto não fosse votado, pois discordava de alguns pontos. O Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo também enviou carta à Câmara questionando a retirada dos profissionais das escolas com a aprovação da lei. Fuzari pretende reunir todas as provas e depoimentos até a próxima quarta-feira (4) e dar a entrada nas ações.
Educadores
O presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Aldo Santos, afirmou que vai estudar junto ao departamento jurídico da entidade uma forma de barrar o estatuto.
A reportagem do Diário Regional procurou o presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de São Bernardo (Sindserv SBC), Giovani Chagas, para saber se entidade tomaria alguma medida, mas até o fechamento da edição não foi encontrado.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

POR QUE OS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL SÃO CONTRA O PROJETO DE ESTATUTO DO GOVERNO MARINHO?

POR QUE OS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL SÃO CONTRA O PROJETO DE ESTATUTO DO GOVERNO MARINHO?

Caro munícipe,
Os trabalhadores da Educação Pública Municipal pedem alguns minutos de sua atenção: A partir de 2010 até março de 2012, os trabalhadores da educação de São Bernardo do Campo construíram, de forma coletiva e democrática, uma proposta de Estatuto dos Profissionais da Educação comprometida com a qualidade do ensino público municipal que reconhece e valoriza todos os trabalhadores em educação, garante e amplia direitos já conquistados, estabelece condições de trabalho e de apoio adequadas e obriga a administração pública a realizar investimentos de forma igualitária e justa na formação dos profissionais e nas estruturas das escolas. Estas são condições básicas para garantir a melhoria da educação pública municipal e do ensino oferecido aos cerca de oitenta mil alunos de nossa cidade.
 Nossa proposta se opõe à terceirização no serviço público e ao atrelamento partidário das escolas ao prever concurso público como forma de acesso para todos os cargos, pois educação não é mercadoria e escola não pode ser campo de disputa eleitoral.
Acontece que o projeto construído pelos trabalhadores não interessa ao governo, que prefere aprofundar a terceirização no serviço público e pretende criar mecanismos que possibilitem o controle partidário das equipes gestoras e dos professores, com o estabelecimento de mecanismos de indicações de pessoas de sua confiança para a direção, para a coordenação escolar, para a orientação e para programas educacionais. O projeto do governo fere a autonomia das escolas e tem como objetivo tornar os profissionais da educação cabos eleitorais.
O projeto do governo NÃO reconhece e NÃO valoriza todos os trabalhadores ! Retira direitos e benefícios, prejudica trabalhadores e prejudica a educação pública ao colocar em extinção cargos do magistério (Professor de Educação Especial, Diretor, Coordenador, Orientador Pedagógico), cargos da Equipe de Orientação Técnica (Psicólogo, Assistente Social, Fonoaudiólogo etc) e cargos do apoio (Zelador Escolar, Merendeira etc). A extinção destes cargos comprometerá severamente a qualidade do atendimento aos nossos alunos e comprometerá os processos de inclusão dos alunos com necessidades especiais.
Muita propaganda enganosa tem sido veiculada pelo governo e ações coercitivas têm sido praticadas para que os trabalhadores se calem. Os educadores do município estão sendo obrigados pelo governo a entregar uma carta assinada pela Secretaria de Educação com informações inverídicas a respeito do projeto do governo.
Os trabalhadores da Educação Pública Municipal de São Bernardo do Campo de dois mil e dez até agora, reunidos em assembleias e consultas, rejeitaram as intenções governistas por seis vezes porque sabem que este projeto é ruim para a educação municipal e é ruim para os profissionais da educação ems eu conjunto.
Por isso, pedimos o apoio da comunidade escolar e de todos os munícipes de bem para novamente impedirmos a destruição da educação pública municipal de São Bernardo do Campo.
Fazemos um chamado a quem possa comparecer à Câmara Municipal nesta quarta-feira, 27 de novembro, para novamente dizer NÂO à exclusão, NÃO à destruição da educação pública, NÃO aos retrocessos e às perdas de direitos!
As crianças, jovens e adultos atendidas pela rede municipal de ensino certamente agradecerão!
Oposição Independente, classista e de luta.

Apoio: APEOESP-SBC e INTERSINDICAL DO GRANDE ABC

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

.: CARTA ABERTA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS TRABALHAD...

.: CARTA ABERTA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS TRABALHAD...: CARTA ABERTA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS TRABALHADORES Colegas educadores trabalhadores da educação de São Bernardo do Campo (profis...

CARTA ABERTA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS TRABALHADORES

CARTA ABERTA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS TRABALHADORES

Colegas educadores trabalhadores da educação de São Bernardo do Campo (profissionais do magistério, do apoio educativo, do apoio administrativo, do apoio operacional, da equipe de orientação técnica),

Feito inédito na história da educação brasileira, a partir de 2010 até março de 2012, os trabalhadores da educação de São Bernardo do Campo construíram, de forma coletiva e democrática, uma proposta de Estatuto dos Profissionais da Educação comprometida com a qualidade do ensino público municipal que reconhece e valoriza TODOS os trabalhadores em educação, propõe um plano de carreira que contempla A TODOS, com salários dignos e com critérios de evolução justos e praticáveis; garante e amplia direitos já conquistados e benefícios previstos no atual estatuto; estabelece condições de trabalho e de apoio adequadas (como a criação de cargo de Professor Substituto concursado e de Auxiliar de Limpeza Escolar, entre outros, a manutenção e ampliação da Equipe de Orientação Técnica e do cargo de Professor de Educação Especial, além de estabelecer a obrigatoriedade de investimentos equitativos em todas as escolas). É uma proposta que se contrapõe à terceirização no serviço público e ao atrelamento partidário das escolas ao prever concurso público como forma de acesso para todos os cargos.

Acontece que o projeto construído pelos trabalhadores não interessa ao governo, que prefere aprofundar a terceirização no serviço público e pretende criar mecanismos que possibilitem o controle partidário das equipes gestoras e dos professores, com o estabelecimento de funções gratificadas para a direção, para a coordenação escolar e para programas educacionais. Trata-se de uma proposta que NÃO reconhece e NÃO valoriza todos os trabalhadores da educação, até porque não inclui auxiliares de limpeza, auxiliares de biblioteca, entre outros; retira direitos e benefícios, prejudica trabalhadores e desmantela a educação pública e a rede de apoio ao colocar em extinção cargos do magistério (Professor de Educação Especial, Diretor, Coordenador, Orientador Pedagógico), cargos da Equipe de Orientação Técnica (Psicólogo, Assistente Social, Fonoaudiólogo etc) e cargos do apoio (Zelador Escolar, Merendeira etc); transforma o cargo de professor em “cargo amplo”, com perda de especificidades e possibilidade de alteração de carga horária a critério da SE, independente da vontade do professor.  Os critérios de progressão horizontal são injustos, desiguais e impraticáveis. Em resumo, trata-se de um projeto que, a despeito de apresentar ganho “imediato” real para um segmento específico, trará prejuízos – principalmente a médio e longo prazo – para todos os trabalhadores da educação indistintamente e para a educação pública municipal.

Muita propaganda enganosa tem sido veiculada e ações coercitivas têm sido praticadas para que os trabalhadores esqueçam suas próprias propostas e apoiem o projeto do governo. Na semana passada, sob manifesta orientação do governo, algumas pessoas começaram a passar um abaixo-assinado cuja pretensão anunciada seria a contestação da realização da assembleia do dia 08 de novembro e solicitação de um novo processo de consulta. A organização desse abaixo-assinado contestando uma assembleia que ocorreu de maneira legal e legítima já representava por si só uma afronta ao direito de livre organização dos trabalhadores, à autonomia sindical e à democracia. Os inúmeros relatos sobre as formas utilizadas por algumas pessoas para recolher assinaturas expõem em carne viva a intolerância e a aversão ao processo democrático.

Sabemos que muitos trabalhadores subscreveram o abaixo-assinado acreditando na enganosa informação de que teria havido vícios no processo de decisão, que novamente rejeitou a proposta do governo. Porém, certas pessoas afeitas a acordos de gabinetes, jeitinhos e ganhos pessoais em detrimento da coletividade continuam achando que os seus fins pessoais justificam os meios e os prejuízos à educação e aos demais trabalhadores. Tais pessoas (que organizaram em conjunto com membros do governo um grupo que se autointitula “grupo do sim”), ao contrário do que diziam pretender, passaram a utilizar as assinaturas recolhidas não para solicitar uma nova consulta, mas para dar apoio político ao governo pra que este envie à votação na Câmara o projeto rejeitado pela categoria. Mais do que má-fé, tal atitude configura-se um golpe realizado contra o conjunto dos trabalhadores, contra a educação e contra a democracia.

Precisamos ficar atentos! Querem dividir e quebrar a unidade dos trabalhadores! O fato de existir um grupo de pessoas que colocaram seus projetos pessoais e ganhos individuais acima dos interesses coletivos e em detrimento da educação pública não significa que existe o "grupo do não", supostamente constituído por "extremistas radicais", como alguns andam maldizendo.

Se de um lado há esse "grupo do sim", de outro há todo o conjunto dos trabalhadores da educação que não se permitem às ações golpistas, às práticas assediosas e autoritárias; que não se leiloam a projetos político-partidários e não formam nem grupo nem partido, apenas continuam na defesa dos direitos e das conquistas coletivas; que respeitam o processo democrático e a construção coletiva do projeto de Estatuto elaborado pelos trabalhadores em mais de dois anos de intenso debate; que não se rendem a cantos e (falsos) encantos do momento; conjunto de trabalhadores que, comprometidos com a educação pública de qualidade, persistem incansavelmente na luta cotidiana por ela, sem negociar princípios, por isso continuam de cabeça erguida e mente tranquila.

A história nos mostra que toda traição tem um custo elevado para quem a pratica, e mais cedo ou mais tarde ela cobra seu preço.

Apesar disso, o conjunto dos colegas do “grupo do sim” não são nossos inimigos – o inimigo dos trabalhadores e da educação é o projeto de estatuto governista. Continuamos sendo solidários às questões específicas de cada segmento, mas não podemos deixar de dizer que o golpe contra a assembleia trará graves prejuízos à educação e aos trabalhadores. Nenhum ganho pessoal compensará esses prejuízos!  Por isso, fazemos um chamado à coerência, ao respeito ao processo democrático e à unidade em defesa da educação pública e do conjunto dos trabalhadores da educação, conjunto este que todos nós fazemos parte. Os governos passam, os trabalhadores permanecem! Diga NÃO ao projeto de estatuto da exclusão!!! NENHUM TRABALHADOR FORA, NENHUM DIREITO A MENOS!!! SOMOS TODOS EDUCADORES!


DIA 21/11/2013, QUINTA-FEIRA, ÀS 08H000 - TOD@S À CÂMARA MUNICIPAL PARA MAIS UMA VEZ IMPEDIRMOS O DESMONTE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL, OS RETROCESSOS E AS PERDAS DE DIREITOS.  

Membros da Comissão Setorial da Educação

Oposição Sindical dos Servidores – Independente, Classista e de Luta



(Apoio: Apeoesp/ SBC; Intersindical ABCDMRR)

domingo, 24 de novembro de 2013

Foi debatido sobre a inclusão na pauta dos movimentos a Federalização da Fundação Santo André e da Faculdade de Direito São Bernardo...

Ato em São Bernardo do Campo foi realizado em recinto coberto por conta da chuva.

O segundo ato regional contra o racismo e preconceito Racial foi realizado em frente a subsede da APEOESP em sbcampo, por conta da  chuva que caiu durante o dia todo. O Diálogo foi importante e levantou vários problemas relacionados o movimento negro e sua luta permanente por liberdade igualdade de direitos.
O Atos mencionaram  a questão do Racismo,  o preconceito ainda presente nos dias atuais em nossa sociedade. Denunciaram a falta de cotas na Faculdade de Direito são Bernardo, autarquia municipal, e, exige também que  a Presidenta Dilma  decrete  ou institua  o Feriado Nacional no dia 20 de novembro.
Constatamos que o feriado no dia 20 de novembro, por exemplo, em Santo André, mais precisamente na Oliveira Lima, praticamente inexistiu, pois todo o comercio estava funcionando normalmente. Foi aprovado que faremos uma carta aberta denunciando os poderes constituídos (executivo, Legislativo e judiciário)pelo flagrante desrespeito ao cumprimento a lei  do feriado, assim como o comercio  que não contente com o feriado está burlando a lei municipal, descaracterizando a simbologia do conteúdo do dia 20 de novembro, data em que foi assassinado  em 1695, nosso grande líder Zumbi dos Palmares.
Foi debatido sobre a inclusão na pauta dos movimentos a Federalização da Fundação Santo André e da Faculdade de Direito São Bernardo, bem como a realização de mais atividades com o objetivo de fortalecer nosso movimento na região.
Debateu-se também a ocupação da câmara municipal peles professores da rede municipal com apoio da APEOESP de São Bernardo do Campo. Ficou de se  elaborar uma nota  de apoio a luta dos professores da cidade que estão sendo vítimas das políticas  dos Petistas e dos Tucanos , que avançam na desregulamentação da educação em nível Municipal,  Estadual e Nacional.
Este ato, bem como o de Santo André teve o apoio da subsede da APEOESP de SBC, Santo André, Espaço Socialista, TLS do Grande ABC, Intersindical Regional, Psol de Santo André e SBC.


Aldo Santos. Ex-vereador, Coordenador da subsede da APEOESP-SBC.

sábado, 23 de novembro de 2013

NOVA DIRETORA DA APROFFESP TOMA POSSE PARA O BIÊNIO 2013/2015.

ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

NOVA DIRETORA DA APROFFESP TOMA POSSE PARA O BIÊNIO 2013/2015.

A nova Diretoria da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo foi eleita para o biênio 2013/2015, numa conjuntura de desafios e profundos embates Filosóficos.
Esta Diretoria tem o grande desafio em consolidar  ainda mais nossa atuação no Estado de São Paulo, organizando  as Coordenações Regionais da Aproffesp nas cidades.
Além de alguns debates e encaminhamentos sobre os  acontecimentos conjunturais, nossa posse foi animada  ao som de grandes músicas  como: O Canto das Três Raças- de Clara Nunes, Tocando em Frente- de Almir Sater, Terra de Cabral- de Chico Gretter, Gracias a La vida- de Violeta Parra, Los hermanos - com Mercedes  Sosa e outras.Num clima  alegre e descontraído, os  novos diretores (as) cumprirão uma agenda  propositiva para consolidar e avançar  nossa   organização  coletiva  dos Professores de Filosofia e Filósofos  no Estado de São Paulo e no País.
NOVA DIRETORIA ESTADUAL DA APROFFESP
Presidente: Aldo Santos - São Bernardo do Campo
 Vice-Presidente: Francisco Gretter – Lapa
Tesoureiro: Anízio Batista-Centro sul
Primeiro tesoureiro: Feitosa-Taboão da Serra
Secretário: José de Jesus - Osasco
Primeiro secretário: Marcos Silva - Santo André
Diretor de Comunicação e Propaganda: José Carlos- São Bernardo do Campo
Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda: Alex Rogério Carleto - Zona Leste
Diretor de Políticas Pedagógicas: Ivo Santos - Zona Norte
Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas: Aldo Xavier-Taboão da Serra
Diretor de Relações Institucionais: Rita Diniz - Salto
Diretor Adjunto de relações Institucionais: Eduardo-Osasco
Diretor de Relações Sociais e Movimentos Sindicais: Nayara Navarro-SBCAMPO
Diretor Adjunto de Relações Sociais e Movimentos Sindicais: Cícero Rodrigues-ZONA SUL
Diretor Organizativo da Capital: Alba Valéria - Itaquera
Diretor Adjunto Organizativo da Capital: Rubens Roque-Zona Sul
Diretor Organizativo da Grande São Paulo: Gilmar Soares-Santo André
Diretor Adjunto Organizativo da Grande São Paulo: ANTONIO ELSO DE OLIVEIRA  - Guarulhos
Diretor Adjunto Organizativo da Grande São Paulo: Valmir João Schmitt-Osasco
Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de Lima, (Vale do Paraíba)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Gabriel Bistafa (Sorocaba e região):
Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Maria Lucia B.V. de Brito (Região Metropolitana de Campinas)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Antonio Fernando Capellari, Jaú.
Diretor de relações Acadêmicas: Hugo Allan, Professor do Estado e da Universidade Metodista.

Organizativoaproffesp@gmail.com ou telefone 9.82505385
23/11/2013

Construindo a central: seminário nacional reúne militantes de diversas partes do país

Imprensa SEEB Santos e Região
O encontro contou com participações do jornalista Gilberto Maringoni e do Deputado Federal Ivan Valente
O dois primeiro dia do Seminário Nacional da Intersindical reuniu operários metalúrgicos, químicos, trabalhadores bancários, professores e servidores públicos de diversas áreas para debater concepção e prática sindical, assim como um plano de lutas que responda aos desafios que a classe trabalhadora enfrenta hoje no Brasil.
Com participação de trabalhadores das mais diversas partes do país, o encontro objetiva construir o caráter organizacional para a formalização da Intersindical enquanto central sindical que se realizará em março do ano que vem.
Na sexta-feira, 15, o encontro foi aberto por Edson Carneiro, o Índio, da Coordenação Nacional da Intersindical sendo sucedido pelas saudações do Movimento Avançando Sindical (MAS), representado pelo professor da rede estadual, Rossano Rafaelle, e pela Frente Operária Socialista (FOS), por meio de Silvana, também professora da rede estadual.
Na sequência, houve o painel de abertura, que debateu a conjuntura, o papel dos sindicatos numa perspectiva de esquerda e nossos desafios para o período, que contou com as contribuições do jornalista e professor Universidade Federal do ABC, Gilberto Maringoni, e do Deputado Federal pelo PSOL, Ivan Valente.

A central de trabalhadores que estamos construindo
No sábado os trabalhos ficaram especialmente por conta da temática "papel da Intersindical, concepção e prática sindical". Arlei Medeiros, dirigente do Sindicato dos Químicos Unificados e também da coordenação da Intersindical, esteve na mesa da manhã dando sua contribuição, tais quais outras companheiras e companheiros, como o camarada Aldo Santos, da TLS (Trabalhadores na Luta Socialista). 
Os grupos de discussão foram muito ricos, mostrando que há diversas questões a serem aprofundadas. Pontos fundamentais demonstraram convergência de ideias, como o entendimento da central como uma frente de trabalhadores com duplo caráter – organizar a classe por condições de vida e trabalho e ser escola de luta para acabar de vez com a exploração capitalista.
Outros itens de concepção consensuais de destaque foram: a central ser independente de patrões, governos, Estado e com autonomia em relação a partidos e credos; e ser internacionalista (já que a classe trabalhadora é explorada em todo mundo); ter a mais ampla liberdade de expressão combinada com a unidade de ação, sem manipulação aparelhista.
O relato dos grupos de trabalhos formados pela manhã e a síntese da acumulação de outros encontros da Intersindical foram base para o debate da tarde, sobre a organização da Intersindical e o processo a ser desenvolvido até março de 2014, quando ocorrerá o congresso de formalização que consolidará a Intersindical enquanto central sindical.
Nossa central já nasce com uma diferença fundamental em relação a todas as outras, no firme combate ao controle do Estado:  não pleiteará acesso ao Imposto Sindical.
 Setoriais de luta
Na sexta-feira o Coletivo de Mulheres debateu a importância de incorporar a luta feminista ao plano de ação da central em duas esferas: a da luta geral por direitos da mulher trabalhadora e o do enfrentamento do machismo no dia a dia no próprio movimento sindical popular.
 No sábado os setoriais de educação e outros coletivos, como o de Raça e LGBT também se reuniram.



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO FOI OCUPADA

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO FOI OCUPADA
Professores e professoras da rede pública  municipal  com apoio de um grupo de trabalhadores da guarda, ocuparam a Câmara  de São Bernardo do Campo e impediram a votação do projeto  de lei 88/2013 do executivo municipal  que “dispões dobre o estatuto  e plano de carreira dos profissionais do magistério e servidores da educação básica do ensino público municipal...”.
Em março de 2012, os trabalhadores em educação realizaram um congresso histórico da categoria e elaboram importante projeto sobre o estatuto, que vem sendo  desconstruído pela Administração de Cleuza Repulho/Marinho do PT.
Já foram sete derrotas sucessivas da administração  ao longo desse período por não respeitar a organização sindical e os educadores e trabalhadores em educação do município.
 Na parte da manha do dia 21,grande parte dos  comissionados  gritavam pedindo a votação do projeto, e, os contrários pediam a obstrução do mesmo, porém, quando alguns discursos mencionavam e criticavam o mensalão e pediam o fora Cleuza, as manifestações  do plenário   se unificavam favoravelmente aos oradores

Durante a “noite interminável”, pessoas levaram alimentos e lanches, assim como alguns vereadores e sindicatos, mas, mesmo assim,  o tempo não passava. A grande imprensa a cada hora entrava no plenário e tínhamos que nos  organizarmos  para recebê-las. A Bandeirantes, a Globo, a Record, além de dezenas de jornais regionais e local. Poucos e poucas conseguiram dormir no chão, pois nem todos estávamos preparados para tal evento.
 Foi uma noite singular e pedagógica, pois, defender  educação pública de qualidade, laica e democrática, não é mero discurso, é compromisso de vida.
Às 7 horas do dia 22/11, fizemos uma reunião, tiramos os encaminhamentos e os próximos passos para barrar esse famigerado projeto destrutivo da educação em SBCampo.
Nesse sentido,fazemos um chamado a todos e todas para entrarem nessa luta em defesa da escola pública e  respeito a autonomia educacional.

Lutar e vencer é preciso!


Aldo Santos- Coordenador da APEOESP-SBC, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo e do Brasil e militante do Psol.

ATO CONTRA O PRECONCEITO RACIAL, POR COTAS NA FACULDADE DE DIREITO SÃO BERNARDO E PELO FERIADO NACIONAL NO DIA 20 DE NOVEMBRO, NA PRAÇA DA MATRIZ-SBCAMPO.

ATO CONTRA O PRECONCEITO RACIAL, POR COTAS NA FACULDADE DE DIREITO SÃO BERNARDO E PELO FERIADO NACIONAL NO DIA 20 DE NOVEMBRO,  NA PRAÇA DA MATRIZ-SBCAMPO.



Mês da Consciência Negra: Lutando por nossos direitos!

        Você percebeu que os alimentos aumentaram de preço? E o aluguel então? Nós trabalhadores produzimos a riqueza do mundo, mas nós que sofremos com a exploração no sistema capitalista.
 E o pior: Alguns trabalhadores são mais explorados que outros. São os trabalhadores negros e negras.
Não é injusto que trabalhadores negros e negras tenham salários menores? Pois é, recebem 40% menos. E a mulher negra, então? Menos ainda.  
Além disso, os empresários tiram os direitos trabalhistas e terceiriza os serviços. Conclusão: Lucram mais e os trabalhadores negros ganham menos.
Desemprego? Negros e negras são maioria. Observe no comércio: Uma parte dos comerciantes é racista e não contrata negras e negros para trabalharem nas lojas (e as do shoppings, nem se fala!)
Nas favelas e periferias, negros e negras também é a maioria. Não é à toa que nas manifestações se diz para parar de pagar banqueiro e construir moradia, é justo!
Inventaram que "cidadão" é branco e impuseram que ser negro é para ser humilhado ou considerado "suspeito". Aí vem a polícia, nem quer saber se é trabalhador ou não, bate, atira. Lembra do Amarildo, do Douglas e de tantos outros que você ficou sabendo que a polícia matou? Então, a cada três pessoas assassinadas, duas são negras.
Tem toda uma violência psicológica e física contra a população negra. É uma violência generalizada que passa por várias esferas do Estado até chegar à violência física (via PM). Vem desde o período da escravidão. Antes era o capitão do mato, agora são os policiais. Os governos e empresários se beneficiam com isso. Mas, nós não aceitamos isso!

Unindo todos os trabalhadores
Essa situação tem explicação: a exploração capitalista. Também é resultado de 350 anos de escravidão. E o discurso de que somos todos iguais, você acredita? Enquanto alguns acreditam, um punhado continua enriquecimento. É tão desigual em tudo, que nem os governos aplicam a lei (10639) que exige o ensino da história negra nas escolas.
Somos uma só classe: a classe trabalhadora. A luta contra as desigualdades e contra o racismo é de negros e não negros! Explorado luta ao lado de outro explorado para transformar essa sociedade!

Vem pra rua!
Dos governos – Federal (PT) e estaduais (PSDB) nenhuma medida para acabar com os problemas dos trabalhadores, mesmo depois de tantas manifestações esse ano.
Nada muda sem muita luta! O Dia 20 de Novembro é para protestarmos contra tudo isso e para que se transforme em Feriado Nacional, pela contribuição que a população negra deu e dá para a produção da riqueza no país.

Por cotas raciais proporcionais na Faculdade de Direito São Bernardo já!
A Faculdade de Direito de São Bernardo é pública (autarquia), mas não tem cotas raciais. Cotas não resolvem os problemas de exclusão dos negros, queremos o fim do vestibular, mas é um passo para reparar as décadas de exclusão, num país em que menos de 5% dos negros estão nos cursos superiores.

23 DE NOVEMBRO (sábado)  São Bernardo, 16 horas Em frente à Igreja Matriz

Convocam você pra luta: Oposição Servidores de Santo André, APEOESP Santo André e São Bernardo, CSP-Conlutas ABC, SINTUFABC, Intersindical ABC, Ocupação Novo Pinheirinho, TLS ABC, MPL ABC, LERQI, Comitê Regional Unificado Contra o Aumento da Passagem, PSOL SBC e Santo André, Espaço Socialista.

Contato SBCampo: coordenacaosbc@terra.com.br    Santo André:    subsedeapeoesp@yahoo.com.br



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ESCOLA JOÃO BATISTA BERNARDES ORGANIZA ATIVIDADE NO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA


ESCOLA JOÃO BATISTA BERNARDES ORGANIZA ATIVIDADE  NO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA


A Escola estadual João Batista Bernardes tem tradição de luta e democracia na cidade, contando com ótimo corpo docente, discente e comunidade escolar.
No dia 18 de novembro de 2013, por mais de duas horas o debate rolou solto nesta unidade escolar, sobre a luta e resistência dos negros e negras escravizados ao longo da  nossa história. A atividade foi aberta pela diretora Bete, e os trabalhos foram coordenados pela professora Nayara. A tônica do debate foi em torno da falta da aplicação da lei federal 11.645/2008, que torna obrigatória o estudo dos conteúdos da história da África e indígena nas escolas pública e privada.
 Cabe aos gestores, educadores e alunos cobrarem no planejamento anual o cumprimento desse conteúdo durante o ano, e não apenas num determinado dia do mês. 
Após passar o vídeo com cenas do Filme Amistad, tendo por base o poema O Navio Negreiro de Castro Alves, motivou ainda mais o debate com perguntas e esclarecimentos por parte dos educadores e educandos.A mesa foi composta pelo  Professor Aldo Santos, representando a Apeoesp-sbc,pela  Professora Olívia e pelo  Professor   Aloísio, representando o conjunto dos educadores da Escola.
 A apeoesp parabeniza essa e demais unidades escolares que tem demonstrando efetivo compromisso pedagógico e político com as causa dos Excluídos e Oprimidos do nosso País.

Lutar contra o preconceito racial e o Racismo é preciso!


 Coordenação da apeoesp –sbc.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

SECRETÁRIO DE TRANSPORTE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO APRESENTA OS NÚMEROS DO PASSE LIVRE.

SECRETÁRIO DE TRANSPORTE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO APRESENTA OS NÚMEROS DO PASSE LIVRE

Com um pouco de atraso e debaixo de uma chuva forte, o Secretário de transporte e Vias públicas de São Bernardo, Oscar José Gameiro Silveira Campos, apresentou aos representantes do movimento estudantil e do sindicato dos professores (Apeoesp-sbc), as possibilidades financeiras sobre a implantação do  passe livre estudantil e aos  desempregados da cidade.
Nas hipóteses apresentadas, o custo pela implantação do passe livre estudantil estaria na casa de aproximadamente R$11 milhões ao ano.
Em relação ao passe aos desempregados, ele calculou com base em estudos levantados, que existe no município de são Bernardo do campo, 45 mil desempregados. Fornecendo por exemplo, 40 passes ao mês a cada um dos desempregados, o montante geral ficaria em torno de aproximadamente R$69 milhões ao ano.
Somando o percentual para conceder o passe livre aos estudantes e desempregados, o município gastaria em torno de R$ 80 milhões ano. O secretário falou da experiência do Japão onde as empresas subsidiam o transporte a população. Ao ser indagado sobre os gastos com a tarifa zero, ele afirmou que ficaria em torno de R$ 250 milhões ano.
O Secretário também reafirmou sua posição pessoal favorável à implantação do passe livre na cidade e disse que outros estudos estão em curso sobre a mobilidade urbana. Ao ser indagado sobre a peça orçamentária, o mesmo afirmou que a peça orçamentária já está praticamente definida, porém, depende de convencimento político junto ao prefeito e a câmara municipal. Comentou que em conversa com o prefeito, o mesmo está disposto a receber o movimento organizado e apreciar a pauta de reivindicação. O Secretário ficou de dar um retorno sobre a reunião com o prefeito Luiz Marinho. Representantes do movimento ficaram de fazer uma reunião para traçar nova estratégia rumo a conquista do passe livre para estudantes e desempregados.

Aldo Santos- Ex-vereador, Coordenador da subsede da APEOESP-SBC, Presidente da APROFFESP E APROFFIB, vice-presidente do Psol em sbcampo.