quarta-feira, 15 de julho de 2020

PAULO GUEDES QUER UM BRASIL COLÔNIA E DE NOVA ESCRAVIDÃO



Paulo Guedes, substituto de fato de Bolsonaro, que, na verdade, não governa nem seu próprio cérebro, defende que o Brasil se torne uma colônia, com seus patrimônios estratégicos, como Petrobras, bancos públicos, energia elétrica, territórios e outros, sendo privatizados, entregues a grupos econômicos, principalmente estrangeiros. 
Defende também que se imponha uma nova escravização dos trabalhadores e trabalhadoras no país, acabando com a aposentadoria,  como se deu com o Chile de Pinochet, onde se privatizou  a Previdência, com o trabalhador  tendo de, sozinho,  pagar um valor para poder aposentar-se, sem qualquer participação do empregador e do Estado na contribuição previdenciária.
 Fato que levou a maioria dos chilenos a receber apenas a metade de um salário ao deixar de trabalhar. Situação causadora de uma tragédia antes jamais ocorrida naquele pais:   muitos aposentados partindo para o suicídio.
Ainda no projeto do pinochtista do Palácio do Planalto está incluída a defesa de remuneração do trabalho por horas trabalhadas dias sim, dias não. 
O objetivo é atender a um constante demanda dos capitalistas de mais escravidão para que cresçam seus lucros e lhes garanta o máximo de concentração de capital, de produtos do trabalho.
Segundo o desejo do ex-agente da ditadura chilena , todas as pessoas poderão estar ocupadas, desde que aceitem qualquer dinheiro por algumas horas de trabalho, ou mesmo, para ganhar um prato de comida. 
Está explicado por que  ele chegou a defender o AI-5. É que seu projeto é tão contra   o Brasil e a classe trabalhadora que, ao seu ver, a garantia de seu sucesso depende de um estado ditatorial, como se deu no Chile, em que, graças ao terrorismo de Estado implantado naquele país, foi possível vingar  a política neoliberal de Pinochet de destruição dos direitos das massas trabalhadores e a privatização das  riquezas fundamentais chilenas.
O neofascismo governamental em andamento no Palácio do Planalto é para que  se possa realizar  um projeto contra o povo,   que,  com um mínimo de normalidade democrática , tenderia  a se tornar inviável. 

Assim, ao lado da luta contra a Pandemia, o momento aponta para grandes lutas  populares  contra um governo lesa-país, lesa-povo e genocida.

Alberto Souza. Ex-vereador em sbcampo.

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