sábado, 6 de julho de 2019

Futebol e o Juiz ladrão!


A população mundial vem acompanhando estupefata a desonestidade intelectual e insegurança jurídica praticada pelo atual Ministro da justiça, Sérgio Moro e seus conluiados. Em qualquer país sério este juiz estaria afastado e condenado pelo uso, abuso e partidarização da sua ação junto a sua e outras instituições da “justiça” brasileiras.
Até os meios de comunicação da classe dominante denunciam e não aguentam mais tamanho desgoverno de Bolsonaro, sua visível incompetência, juntamente com sua equipe que mais beira a uma quadrilha da enganação do que um governo com propostas efetivas em consonância com os interesses do povo brasileiro.
O Presidente Bolsonaro, mesmo diante de novas provas de crime de lesa pátria ao invés de mandar apurar, para servir de exemplo e transparência administrativa, simplesmente transforma uma coisa séria num espetáculo ao estilo do período de pão circo Romano, afirmando que vai submeter o juiz Sergio Moro ao veredicto da torcida de futebol que estará no jogo da final da copa América, Rio de janeiro. Contextualizando, é o mesmo juiz que metaforicamente foi chamado de ladrão pelo deputado Glauber Braga do Psol, numa referência simbólica com um juiz de futebol. O orquestrado popular de juiz ladrão poderá ser mais amplo e definitivo na arena não mais tão alienada dos campos de futebol. 
Somente Bolsonaro acredita malandramente que o espaço de entretenimento se torne o espaço apropriado para resolver algo tão significativo como as denúncias gravíssimas que vem ocorrendo quase que diariamente. 
É a política do Pão e circo piorada. Politizar o esporte e tentar transformar torcedores em massa de manobra para manutenção, via popularidade de membros do governo é algo deliberadamente novo na história da política e da cultura popular no Brasil. Que o esporte sempre foi usado ideologicamente não temos dúvida, mas a ingerência anunciada explicitamente de um presidente no final de um campeonato é temerário e inusitado. 
Uma tentativa de populismo desqualificado. A depender do que aconteceu no último jogo, se ousarem, eles serão vaiados publicamente no final da Copa América, no Rio de Janeiro.
“A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento”.(https://www.infoescola.com/historia/politica-do-pao-e-circo/)
Só um governo e parte da população imbecilizada é capaz de transformar uma ação política de Estado, num pretenso espetáculo deprimente e inoportuno para os jogadores, os amantes do futebol e para a política como um todo.
No período Romano predominava a política do pão e circo, hoje, sequer o pão está assegurado, diante de grande parte da população excluída do mercado de trabalho e do consumo, com vasto desemprego, subemprego, fome e miséria campeando por toda parte.
Portanto, em curto prazo o feitiço vai virar contra o feiticeiro.
Campanha pelo Fora Moro Já!
Anulação dos processos viciados, partidarizados e dirigidos pela equipe da lava jato.
Por eleições livre e diretas Já!
Aldo Santos- Coordenador da subsede da APEOESP/SBC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário