domingo, 30 de junho de 2019

Plenária da Comissão Solidária ao Professor Aldo Santos e Camila Alves.

Esta é a terceira atividade contra a criminalização da política, dos movimentos e lutadores sociais. Nesta Plenária discutimos os informes jurídicos do confisco salarial do mês de maio de 2019, bem como as propostas aprovadas na Audiência pública(Ato de desagravo),realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Aprovamos uma moção de repúdio contra a prisão das lideranças de luta por moradia na Capital, assim como pretendemos ampliar as nossas ações solidárias com todos e todas que estão sendo vítimas da "injusta" justiça que criminaliza, condena e até mata lideranças do campo e da cidade que ousam lutar por um mundo de efetiva justiça , liberdade e igualdade de oportunidades.
Foi acordado que vamos entrar em contato com os seguimentos da Igreja Católica, particularmente no campo das lutas pelos Direitos Humanos e solicitar pareceres jurídicos de renomados advogados que atuam nesta área. Foi acatada proposta de recorrer aos tribunais internacionais, conforme fala do Deputado Estadual Carlos Giannazi e do Advogado que mencionou esta proposta na audiência Pública realizada na Assembleia legislativa de São Paulo, Dr Mauricio Canto. Combinamos de tirar cópia do inteiro teor do Processo condenatório que no momento está com a Dra. Camila Alves, para que possamos verificar eventuais erros e viabilizar acesso aos advogados do caso.
Foi também aprovado a realização de uma plenária para  debater com  pessoas que militam na área dos Direitos Humanos na capita,l para que possamos formalizar a criação do comitê contra a criminalização dos movimentos e lutadores/as sociais. Este debate deve acontecer até meados de Agosto 2019. Vamos ainda buscar apoio junto aos movimentos sindicais, sociais, pastorais, estudantis e partidários. Vamos também procurar o Dr. Luiz Eduardo Greenhalgh para as devidas orientações e encaminhamentos jurídicos.
Agradecemos as manifestações de apoio e solidariedade e vamos continuar passando abaixo-assinado, distribuindo panfletos e agendando reuniões nas cidades para denunciar esta tentativa de silenciar o movimento social e tratativas de casos sociais como demanda policial e/ou criminal.

"Toda vez que um justo grita
Um carrasco o vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Foi trabalhar para todos
E vede o que lhe acontece
Daqueles a quem servia
Já nenhum mais o conhece
Quando a desgraça é profunda
Que amigo se compadece?
Foi trabalhar para todos
Mas, por ele, quem trabalha?
Tombado fica seu corpo
Nessa esquisita batalha
Suas ações e seu nome
Por onde a glória os espalha?
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Que reformava este mundo
De cima da montaria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Ele na frente falava
E atrás a sorte corria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Liberdade ainda que tarde
Nos prometia
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
No entanto à sua passagem
Tudo era como alegria
Por aqui passava um homem
(E como o povo se ria!)
Liberdade ainda que tarde
Nos prometia
Toda vez que um justo grita
Um carrasco o vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom, mandam matar".
Source: Musixmatch
Compositores: Chico Buarque de Hollanda
Comissão Solidária de apoio ao Professor Aldo Santos e Camila Alves.
SP, 29/06/2019.

Contato: WhatsApp 11- 982505385

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