Candidato do Psol, Aldo Santos critica desigualdade entre bairros
Thiago Bassan
do Diário do Grande ABC quarta-feira, 29 de agosto de 2012 7:25
do Diário do Grande ABC quarta-feira, 29 de agosto de 2012 7:25
O candidato do Psol à Prefeitura de São Bernardo, Aldo Santos, traçou um paradigma ao comparar a Vila Lulaldo, por onde caminhou ontem à tarde, com outros bairros que, teoricamente, segundo o candidato, são favorecidos na cidade. Para Aldo, existe uma grande diferença entre alguns pontos do município.
"Temos a sensação de que vivemos em duas cidades diferentes dentro do mesmo perímetro urbano. De um lado, existe a cidade que ostenta riqueza, possui todos os equipamentos públicos; do outro, lugares como a Vila Lulaldo, que não tem asfalto e sofre com a falta de iluminação. Essa é a São Bernardo que conhecemos e que muitas vezes é ignorada, postergada e nunca teve alguns de seus problemas resolvidos", analisou Aldo Santos.
Bastante popular no bairro, o candidato foi reconhecido por muitos moradores. Distribuiu panfletos em frente à Escola Professor Maria Pires e caminhou pelo local até se deparar com humildes residências, que apresentavam alguns dos problemas citados anteriormente pelo candidato, além da falta de canalização.
Indignado com a situação do bairro, Aldo declarou que, se eleito, vai ter como prioridade colaborar com as pessoas que vivem no local. "Se a população me der o voto de confiança, isso aqui para nós será prioridade. Vamos resolver os problemas da Vila Lulaldo de imediato, não ficar esperando um ano, dois, ou as próximas eleições para solucionar. Nosso compromisso é resolver essas questões imediatamente. Temos que ir atrás dos setores competentes, colocar iluminação pública, pavimentar o asfalto, resolver a regularização fundiária sem custo para os moradores e mudar a cara da cidade, porque não é só a Vila Lulaldo, existem inúmeros lugares que estão apartados das melhorias que São Bernardo precisa ter", comentou.
Outra medida que visa ajudar moradores dos bairros carentes da cidade está relacionada ao plano habitacional. "O deficit habitacional da cidade gira em torno de 50 mil pessoas. Então é uma população de excluídos. Vamos cadastrar essas pessoas e solucionar esse problema", prometeu o prefeiturável socialista.
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