sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Avança o grito dos excluidos.


Avança o grito dos excluidos.

 

O contraponto a comemoração oficial do 7 de setembro nos leva a várias reflexões.

A primeira, questiona a farsa da independência, que ao longo da história do nosso pais, foi subordinado  a invasão e colonização por Portugal, que  dizimaram milhões de nativos em busca de novas mercadorias estabelecendo novas rotas comerciais. No inicio da colonização existiam mais de 5 milhões de índios, hoje existem aproximadamente 500 mil. Nesse período  foi  destruído a cultura, dizimaram nossos nativos e ainda tentam apagar a nossa verdadeira história.

Ainda como lógica de dominação, instituíram o lucrativo mercado escravagista, capturaram os negros na áfrica transformando-os e mercadoria no período colonial e imperial, com a “naturalidade inerente” a classe dominante ao longo de sua abjeta história. Depois o Brasil foi submetido  a dominação da Inglaterra e atualmente está subordinado aos mandos  e desmandos imperialistas.

Outra reflexão que o grito dos excluídos apresenta é o conceito de Estado e Nação. Nessa reflexão o grito condena ao estado opressor capitalista burguês e nos  leva a lutar permanentemente pela construção de nossa nação a partir da produção, cultura e história  dos nossos povos que vão reescrever a curto, médio  e a longo prazo uma nova  nação a partir dos excluídos.

Nesse sentido, todos os anos tenho participado dessa atividade e esse ano não foi diferente.

Desde 1995 até hoje o contraponto à oficialidade é um profundo questionamanento da ordem burguesa estabelecida, sempre na perspectiva dos pobres e oprimidos pelo capital.

Nesse sentido vamos lutar e gritar conjuntamente: “Construiremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda a população!”.

 

Por uma nova e verdadeira independência do nosso País.

 

Aldo Santos. Ex-vereador, Presidente da Associação dos professores de Filosofia e Filósofos do Estado de

São Paulo, candidato a prefeito em sbcampo.

 

 

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