- Qua, 05 de Setembro de 2012 12:30
- - Por: Fernando Valensoela (diáio regional)
O candidato do PSol à Prefeitura de São Bernardo, ex-vereador Aldo Santos, resolveu usar o mensalão para investir contra o prefeito e candidato à reeleição, Luiz Marinho (PT), como mote no último mês de campanha. Segundo o psolista, o caso do suposto pagamento a deputados para aprovação de projetos, ocorrido em 2005, poderá favorecer sua candidatura
com o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) em curso.
“A população começa a perceber que o julgamento vai a respingar na cidade (em São Bernardo). Acredito que a condenação terá impacto maior do que muita gente imagina. É um processo que tomou conta do país e a expectativa é de que a população faça reflexão eleitoral. Isso certamente vai favorecer os partidos de esquerda no país inteiro, pois revela a falta de ética nacional”, avaliou Santos, ontem (4), durante caminhada na Vila do Tanque.
Para Marinho, porém, o julgamento do mensalão não afeta o desempenho do partido nas eleições municipais. “Na avaliação que fizemos, a influência (do mensalão) tem sido zero. O desempenho do PT está dentro do esperado e há tendência de crescimento das principais candidaturas. Eleição municipal é problema de trânsito, se tem buraco na rua, se tem casa para morar e médico no posto de saúde”, avaliou o petista durante encontro que teve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (3). “Não é isso que tenho escutado na cidade. As pessoas não querem votar em projetos comprometidos com processos de escândalo e corrupção”, rebateu Santos.
Propaganda na TV
Ao ser questionado se vai utilizar o caso como instrumento de campanha na reta final, Santos afirmou que a legenda começou a crescer com a vinculação de propagandas eleitorais na televisão, principalmente, do postulante psolista à Prefeitura da Capital, Carlos Gianazzi. “Todas as campanhas ainda estão em aberto e achamos que ainda há margem para nosso crescimento. Achamos que, na reta final, o PSol vai crescer em todo o país com a propaganda eleitoral”, avaliou o psolista.
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