“O
Socialismo é a mais bela declaração de amor à humanidade”
(Heloísa Helena)
(Heloísa Helena)
Esta é a segunda eleição em que o PSOL disputa o governo municipal. Nossos candidatos e candidatas a prefeito e a vereadores fazem uma campanha limpa e de cabeça erguida, com a certeza de que nestes anos de existência construímos uma forte identidade com as lutas do povo brasileiro e particularmente de São Bernardo do Campo. Um povo generoso que reconheceu, nas candidaturas de Heloísa Helena e Plinio de Arruda Sampaio à Presidência da República, a coragem, a honestidade e a esperança dos que sonham e lutam por um Brasil melhor, livre das injustiças sociais e da corrupção.
Por isso, estamos reconstruímos na nossa cidade, essa importante
ferramenta, como alternativa de esquerda voltada aos interesses dos homens e
mulheres que vivem do seu trabalho, produzindo riquezas, sem a elas ter acesso
em virtude da superexploração imposta pela classe dominante.
Nosso país passa por um momento de desilusão e desesperança na política; embora
ainda se mantenha o mito do “operário que governou para o povo”. Muitos
daqueles que nos anos 80 e 90 se apresentaram, em nome dos trabalhadores, como
alternativa de mudanças pela esquerda para a sociedade; no governo se transformaram em defensores
da ordem, herdeiros dos projetos neoliberais, defensores da política econômica
conservadora, promotores dos interesses especulativos do mercado e do
fisiologismo do Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras
de Vereadores.
Por isso, embora dividam conosco os espaços a esquerdas no imaginário popular;
há vários anos, são portadores do mesmo projeto das elites. Em centenas de
municípios, como é o caso de São Bernardo, isso se expressa em alianças que
juntam partidos que sempre foram opostos, em torno de interesses eleitorais
próprios.
No Brasil, país em que a corrupção alastrou-se por todos os níveis governamentais, a gestão das finanças e das políticas públicas tornaram-se uma fonte de lucro para grupos e partidos políticos que colocam a máquina pública a serviço de seus interesses privados. O dinheiro público que vai para o bolso dos corruptos, dos banqueiros e dos especuladores é o mesmo que falta para a saúde, a educação, os transportes, a habitação, a reforma agrária e urbana e as demais áreas sociais.
O Brasil continua sendo um dos países com a pior distribuição de renda do
mundo; estudo recente do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas)
concluiu que os 10% mais ricos da população brasileira concentram 75,4% da
riqueza produzida no país. Segundo relatório da ONU o Brasil só é menos
desigual que dois Estados semifalidos, Guatemala e Honduras, e do que a
Colômbia, em virtual guerra civil há mais de meio século.
Na área ambiental, temos
visto o descontrole e a falta de fiscalização do governo federal, com o aumento explosivo do desmatamento
em regiões plantadoras de soja ou de produção agropecuária. Este ano, quase a
metade do orçamento federal destinado para proteção ao Meio Ambiente não está
sendo usado. Enquanto por outro lado o agronegócio mostra sua força política como
nunca, impondo sua política no congresso nacional, ampliando as queimadas na
Amazônia e continuando submetendo os trabalhadores a escravidão.
Outro sintoma do modelo excludente é o aumento da violência urbana na maioria das
cidades. (o Brasil é o primeiro país do mundo em morte de jovens de 15 a 24
anos por armas de fogo). Apenas em 2006, 40 mil pessoas foram assassinadas –
110 assassinatos por dia. A violência urbana se combina com um mercado onde
persistem altos índices de emprego informal e precário e o desemprego.
(Texto do progrma de governo eleições 2012, Aldo Santos prefeito 50
Prof. Diógenes de Freitas vice.)
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