Veja outras notícias
Aldo Santos: está
surgindo uma nova central
22 de agosto de 2013 Aldo Santos, Sindicalista e Militante do Psol. Compareci a essa reunião em nome da diretoria da APROFFESP que em deliberação interna aprovou que deveríamos buscar dados e informações sobre o papel e a importância das centrais sindicais, para posterior deliberação. Além de uma rápida analise de conjuntura e da reestruturação produtiva o seminário apontou um calendário de luta e ações práticas rumo à formalização e registro da entidade até o primeiro semestre de 2014. Do ponto de vista conjuntural o documento afirma: “Para a INTERSINDICAL, é preciso parar o Brasil numa greve política contra o capital e as políticas dos governos que impedem o atendimento das reivindicações dos trabalhadores e da juventude. Denunciar os planos patronais de ampliar a precarização do trabalho, denunciar os lucros dos bancos e do grande capital com a apropriação de dinheiro público e exigir do governo Dilma a mudança da política econômica é o caminho para avançar nas conquistas exigidas pelas ruas”. Além de constatações citadas, ainda apresentam as seguintes reivindicações programáticas: - Não ao PL 4330. Chega de terceirização. Salário igual para trabalho igual; - Auditoria da dívida pública. Nem dinheiro para a copa. Nem dinheiro para as montadoras. Nem dinheiro para os bancos. Dinheiro público é para as políticas públicas.; - Onde está o Amarildo? Basta de violência policial, de repressão por parte do Estado, de extermínio da juventude negra e da periferia. Pela desmilitarização das polícias e contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais; - Em defesa da demarcação das terras indígenas. Não a PEC 215; - 10% do PIB para educação pública. Cumprimento imediato do salário e da jornada da Lei do Piso onde ela ainda não é cumprida. Redução da jornada e aumento de salários em todo o país - 1/3 da jornada com atividades extraclasse e mínimo do Dieese para jornada de 20 horas; - Chega de violência contra as mulheres. Participação na Jornada contra o Estatuto do Nascituro de 28 de agosto a 28 de setembro e das atividades da Marcha Mundial de Mulheres no dia 31 de agosto; - Democratização dos meios de comunicação e participação na campanha de coleta de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular por uma mídia democrática; - Não às privatizações do petróleo, das rodovias, dos portos, dos aeroportos, das elétricas.” Em relação a atuação sindical afirmam que: “O movimento sindical brasileiro passa pelo período de maior fragmentação das últimas décadas. A dispersão deu um salto quando a CUT, por conta da ausência de autonomia na relação com o governo, perdeu a capacidade de aglutinar em torno de si vários setores do movimento.” Em relação a Conclat constatam que : “O fracasso do Conclat de 2010 demonstrou que a batalha pela organização dos trabalhadores com independência em relação aos patrões, Estado, governos e partidos políticos segue na pauta. As tentativas de "repactuação" do Conclat também fracassaram.” Nesse contexto, definem que: “É hora de avançar na organização e no fortalecimento de um instrumento de concepção e prática sindical independente, classista, democrática, ampla e de luta. O fortalecimento dessa concepção passa, nesse momento, por avançar na formalização e organização de uma central dos trabalhadores, buscando inclusive o registro no Ministério do Trabalho. Isso não tem a ver com aqueles que defendem que uma central deva ser sustentada pelo imposto sindical ou por outros fundos públicos. Tampouco faremos isso para participar de fóruns permanentes de negociação tripartites”. O documento finaliza convidando os trabalhadores e organizações para: Construírem um calendário de formalização da Intersindical como Central, bem como propõe um encontro Nacional para os dias 15,16 e 17 de Novembro de 2013 para debater concepção, pratica sindical, programa, estatuto e plataforma de lutas da nova Central. O cume desse processo de construção será consumado com a realização nos dias 14,15 e 16 de março de 2014 no congresso de Fundação da nova Central. Entendemos que é o momento de participarmos nesse processo de construção, tendo em vista que os demais setores estão comprometidos e definidos de forma unidimensional sem a menor possibilidade de acolhimento ou participação de movimentos ou personalidades que ainda estão independentes ou em via de organização. É melhor participar organizado mesmo que numa conjuntura de fragmentação, do que ficar esperando ou fazendo o necessário chamado pela unidade que a cada dia fica mais distante. Entendemos que a Intersindical deveria instituir uma plenária mensal para assegurar a participação de todos que estão de acordo com o processo de construção da nova central, tendo como ponto de partida a pauta geral apresentada, para evitar erros e práticas já conhecidas e questionadas em relação aos outros processos de unidade. Quem sabe faz agora ! Aldo Santos, Sindicalista e Militante do Psol.
PUBLICADO NO SITE DA INTERSINDICAL
|
terça-feira, 27 de agosto de 2013
ALDO SANTOS: ESTÁ SURGINDO UMA NOVA CENTRAL
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário