ATIVIDADE EM FRENTE A FACULDADE DE DIREITO EM SBCAMPO.
Em reportagem da revista ISTO É de 10 de abril de 2013 a reportagem de capa tratou à respeito da eficiência da política de cotas raciais testada à cerca de uma década no Brasil. A reportagem mostrou que AS COTAS NAS
UNIVERSIDADES BRASILEIRAS DERAM CERTO e que todos os argumentos contra as cotas
foram desconstruídos pelos resultados que constataram, por exemplo, que em
disciplinas como engenharia da computação, os estudantes
negros, pobres, periféricos que frequentaram escolas públicas cotistas, tiraram em média notas 6,8 , contra 6,1 dos demais. E em
Física, sendo a nota média dos cotistas 5,4 + que a média 4,1 dos outros alunos. Estamos falando da Unicamp, cujo resultado não se mostra diferentes das outras universidades. As cotas raciais deram
certas porque os Pretos, Pobres e Periféricos quando tem
oportunidades de adentrarem os espaços que lhe fecham
as portas desde sempre, negando pra estes o Direito à ter Direitos, entre os quais, o de ter acesso ao ensino universitário.
Por que a FDSB está na contramão há mais de uma década das Políticas de igualdade Racial, que, se mostraram, ao longo de uma década de adoção de tais políticas, eficientes?
Isso, na prática, não demonstra um desprezo pela população preta, pobre e periférica de SBC por parte dessa instituição que está há uma década atrasada em relação às outras universidades com sua política
segregacionista de entrada nesta instituição? E qual o
empenho de uma gestão situada no paço municipal que se
intitula GOVERNO DA INCLUSÃO pra mudar esse lamentável quadro dentro
de uma autarquia municipal que quem adentra sente estar dentro de um campus
universitário de países como a Suíça, Holanda, Finlândia, o que está longe de refletir a realidade Étnico-racial de SBC, onde
a maior parte de sua população é de negros, periféricos e pobres.
Mas a FDSB não está localizada na Suíça, certo? Por isso alguma ação política de inclusão precisa ser tomada por uma instituição de Direito e por um dito GOVERNO DA INCLUSÃO.
Mas a FDSB não está localizada na Suíça, certo? Por isso alguma ação política de inclusão precisa ser tomada por uma instituição de Direito e por um dito GOVERNO DA INCLUSÃO.
O STF reconheceu a constitucionalidade da
política de Cotas raciais. O congresso e o senado aprovaram o estatuto da
Igualdade Racial, do qual consta no artigo 56 inciso I - “promoção da igualdade de oportunidades em educação, emprego e
moradia. Cabe agora ao Governo da Inclusão e a direção da FDSB também reconhecerem que negro em SBC é gente, portanto dignos de adentrar a Faculdade de Direito São Bernardo pra também estudarem. Pois é imprescindível que o tal Governo da Inclusão e a referida
Faculdade de DIREITO, reconheçam aquilo que as outras instituições de ensino pelo Brasil afora já reconhecem: o
DIREITO da juventude negra ao Direito de Estudar em um curso de terceiro grau.
Nesse sentido, inúmeras lideranças sociais fizeram importAnte atividade
em frente a esta instituição de DIREITO no dia 24 de agosto .
Lembrando que a feijoada foi criada pelo povo negro. É um dos símbolos da inclusão, pois um prato
que a maioria esmagadora dos brasileiros gostam, inclusive, os homens e
mulheres do Direito e de Direitos.
Conforme divulgado, um grupo de lutadores (as) sociais compareceram a manifestação em frente a Faculdade de Direito em São Bernardo do Campo para exigir a imediata implantação das cotas raciais nessa importante Faculdade. Entendemos que por se tratar de uma Autarquia Municipal, ela não pode ser uma ilha a parte, divorciada das demandas e das lutas do movimento negro na sociedade. Foi muito importante a nossa presença, pois dialogamos com vários alunos, que além de concordarem com a nossa atividade, informaram que um grupo estão fazendo um trabalho na disciplina de filosofia sobre as cotas nas universidades.
Conforme divulgado, um grupo de lutadores (as) sociais compareceram a manifestação em frente a Faculdade de Direito em São Bernardo do Campo para exigir a imediata implantação das cotas raciais nessa importante Faculdade. Entendemos que por se tratar de uma Autarquia Municipal, ela não pode ser uma ilha a parte, divorciada das demandas e das lutas do movimento negro na sociedade. Foi muito importante a nossa presença, pois dialogamos com vários alunos, que além de concordarem com a nossa atividade, informaram que um grupo estão fazendo um trabalho na disciplina de filosofia sobre as cotas nas universidades.
Seguranças da faculdade tentaram impedir a fixação dos cartazes por ordem superior, numa
verdadeira provocação e afronta ao direito a livre manifestação.
Solicitamos a direção da Faculdade uma reunião para tratarmos do tema, bem como, vamos
desenvolver outras atividades como panfletagem na porta da Faculdade e debates
no Mês da Consciência negra nas unidades escolares do município.
-COMITÊ REGIONAL UNIFICADO contra o aumento da passagem
-ESPAÇO50
-Movimento Estudantil Livre
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