Assunto: Para não esquecermos a agressão a Marcelo Reina
Não sei se é meio tardio (re)
discutir a agressão ao Marcelo Reina. Penso que não, pois até agora não vi
nenhum dos grupos participantes do CTJ emitir nota repudiando o acontecimento
ou, pelo menos, se interessando em saber como as coisas estão. Parece que todos
se esqueceram disso. Porque será?
Se fosse somente questão de esquecimento, tudo bem. Mas houve
muito mais coisa além disso. Houve ofensas ao Marcelo: alguns disserram
"oportunista", outros fizeram menção pejorativa à personalidade dele.
Outros, se não ofenderam, foram brandos demais em suas intervenções (a ponto de
minimizar o ocorrido) e sequer acompanharam o Marcelo na delegacia.
Me parece que muita gente teria outra postura se o agredido não
fosse um membro do PSOL. Talvez chovessem pessoas na delegacia, talvez
brotassem do chão notas e notas de repúdio.
O mais interessante é que depois da agressão, o ritmo de
atividades e reuniões do comitê caíram bastante; justamente quando as circunstâncias eram propícias para crescimento. Das duas, uma: ou o comitê
não teve habilidade de trabalhar politicamente a agressão ao Marcelo, ou não
quis trabalhar. Quero acreditar que a primeira alternativa é real, todavia -a
julgar pelo estrondoso silêncio desse comitê - muita coisa que leva a crer que
a segunda alternativa é verdadeira.
Vejam, não estou pedindo defesa ao meu partido (até porque sei que
existem criticas sobre ele, criticas que eu também faço), muito pedindo que
tornemos o Marcelo um mártir das lutas sociais do ABC. Penso que ele mesmo
rejeita esse papel.
Peço apenas esclarecimentos do porque o apoio ao Marcelo não foi tão massivo da parte desse comitê.
Observação: fiquei sabendo que haverá reunião do CTJ nesse sábado. Gostaria de saber se é verdade. Caso for, gostaria de saber o horário, para organizar minha agenda, uma vez que pela manhã acontecerão dois eventos seguidos no PSOL: o curso com Bruno Daniel (que é gratuito e aberto á todos) e as plenárias de delegados para o Congresso Estadual do partido.
Sem mais,
Chicão - para que a esquerda seja mais generosa entre os seus...
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