A EVOLUÇÃO DO TRABALHO E A ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA.
Aldo Santos.
Vários sociólogos,
filósofos, estudiosos e militantes da esquerda mundial vêm aprofundando o
debate sobre o real significado do trabalho na evolução humana,com o
conhecimento acumulado e aprimorado ao longo da nossa história.
Destaca-se neste
debate o papel do trabalhador ao transformar e dominar a natureza,colocando-a e
disponibilizando-a a coletividade humana e de certa forma a todos os seres que
habitam o nosso planeta,levando-os a superação cotidiana,propiciando novos
rumos e caminhos sem retorno,na longa marcha da vida e da concretude da
evolução planetária.
Ao se apropriarem dos
bens produzidos e do domínio da técnica através do esforço aprimorado pelo
aprendizado infinito nas relações do trabalho,o homem promoveu uma grande
revolução na resolutividade de problemas fundamentais a condição e afirmação da
vida no planeta,promovendo e despertando relações subjetivas e objetivas de
interesse particular e coletivo das pessoas.
Ao avaliarmos o
trabalho nas mais variadas facetas até hoje conhecidas,se faz necessário uma
breve fundamentação da própria categoria “trabalho” e suas variantes
existentes. O ponto de partida,a rigor,tem início com o clássico texto de
Friedrich Engels:
“Sobre o papel do
trabalho na transformação do macaco em Homem:“O trabalho é a fonte de toda
riqueza,afirmam os economistas. Assim é,com efeito,ao lado da
natureza,encarregada de fornecer os materiais que ele converte em riqueza. O
trabalho,porém,é muitíssimo mais do que Isso. É a condição básica e fundamental
de toda a vida humana. E em tal grau que,até certo ponto,podemos afirmar que o
trabalho criou o próprio homem. Há multas centenas de milhares de anos,numa
época,ainda não estabelecida em definitivo,daquele período do desenvolvimento
da Terra que os geólogos denominam terciário provavelmente em fins desse
período,vivia em algum lugar da zona tropical –talvez em um extenso continente
hoje desaparecido nas profundezas do Oceano Indico –uma raça de macacos
antropomorfos extraordinariamente desenvolvida. Darwin nos deu uma descrição
aproximada desses nossos antepassados. Eram totalmente cobertos de pelo,tinham
barba,orelhas pontiagudas,viviam nas árvores e formavam manadas…
É de supor que,como
conseqüência direta de seu gênero de vida,devido ao qual as mãos,ao
trepar,tinham que desempenhar funções distintas das dos pés,esses macacos
foram-se acostumando a prescindir de suas mãos ao caminhar pelo chão e
começaram a adotar cada vez mais uma posição erecta. Foi o passo decisivo para
a transição do macaco ao homem.
Resumindo:só o que
podem fazer os animais é utilizar a natureza e modificá-la pelo mero fato de
sua presença nela. O homem,ao contrário,modifica a natureza e a obriga a
servir-lhe,domina-a. E ai está,em última análise,a diferença essencial entre o
homem e os demais animais,diferença que,mais uma vez,resulta do trabalho…”
(Escrito por Engels em 1876. Publicado pela primeira vez em 1896 em Neue Zelt.
Publica-se segundo com a edição soviética de 1952,de acordo com o manuscrito,em
alemão. Traduzido do espanhol.)
De acordo com algumas
observações e inúmeras citações,podemos destacar o caráter “ontológico” e o
processo de transformação do homem pelo trabalho ao longo da evolução que se
processa historicamente.
Para Marx:
“O trabalho é,em
primeiro lugar,um processo de que participam igualmente o homem e a natureza,e
no qual o homem espontaneamente inicia,regula e controla as relações materiais
entre si próprio e a natureza. Ele se opõe à natureza como uma de suas próprias
forças,pondo em movimento braços e pernas,as forças naturais de seu corpo,a fim
de apropriar-se das produções da natureza de forma ajustada a suas próprias
necessidades. Pois,atuando assim sobre o mundo exterior e
modificando-o,ao mesmo tempo ele modifica a sua própria natureza. Ele
desenvolve seus poderes inativos e compele-os a agir em obediência à sua
própria autoridade.
Não estamos lidando
agora com aquelas formas primitivas de trabalho que nos recordam apenas o mero
animal. Um intervalo de tempo imensurável separa o estado de coisas em que o
homem leva a força de seu trabalho humano ainda se encontrava em sua etapa
instintiva inicial. Pressupomos o trabalho em uma forma que caracteriza como
exclusivamente humano. Uma aranha leva a cabo operações que lembram as de um
tecelão,e uma abelha deixa envergonhados muitos arquitetos na construção de
suas colméias. Mas o que distingue o pior arquiteto da
melhor das abelhas é que o arquiteto ergue a construção em sua mente antes de a
erguer na realidade.
Na extremidade de
todo processo de trabalho,chegamos a um resultado já existente antes na
imaginação do trabalhador ao começá-lo. Ele não apenas efetua uma mudança de
forma no material com que trabalha,mas também concretiza uma finalidade dele
próprio que fixa a lei de seu modus operandi,e à qual tem de subordinar sua
própria vontade. E essa subordinação não é um ato simplesmente momentâneo. Além
do esforço de seus órgãos corporais,o processo exige que durante toda a operação,a
vontade do trabalhador permaneça em consonância com sua finalidade. Isso
significa cuidadosa atenção. Quanto menos ele se sentir atraído pela natureza
de seu trabalho e pela maneira por que é executado,e por conseguinte,quanto
menos gostar disso como algo em que emprega suas capacidades físicas e
mentais,tanto maior atenção é obrigado a prestar.” (MARX,O capital,I,p. 197-198
– grifo nosso)
A matriz ideológica
dos autores acima nos conduz necessariamente ao debate dos modos de produção
existentes ao longo da estruturação social e econômica,da divisão das classes
sociais e a apropriação por uma classe dos bens produzidos pela humanidade. Em
períodos distintos,os dominantes se apropriaram da feitura e uso das lanças
para o domínio de tribos que guerreavam entre si,na busca de escravizar pessoas
aprisionadas,liberando os proprietários para outras finalidades como o gozo,o
bom viver e a trama da dominação e poder de uma classe sobre outra.
Transformaram pessoas em mercadorias e ferramentas “despossuídas” de sentimentos,desejos
e de direitos básicos,transformaram os servos em feitores e executores de uma
economia de subsistência onde o caráter opressor se colocava com algumas
variantes,porém,no atacado a lógica da apropriação do trabalho alheio se
mantinha. Os burgueses de classe revolucionária se transformaram em classe
dirigente e dominante,onde os proletários possuem apenas a sua força de
trabalho para ser explorada selecionadamente pelos patrões.
O Trabalho com o
passar do tempo se transforma num instrumento de castigo?
No livro de Mario
Sergio Cortella, pág. 21 de 2008,Qual a Tua Obra? “Na
verdade,trabalho,etimologicamente,vem do latim na palavra labor. O vocábulo
tripalium apareceu como uma forma vulgar do latim,a partir da idéia impressa de
castigo. Porém,é possível substituir esta por outra idéia do mundo grego a qual
eles atribuíam à palavra poiesis,que significa minha obra,aquilo que faço,crio
a mim mesmo na medida em que crio o mundo. Podemos ver a um filho,a um jardim,a
uma peça de artesanato como nossas obras. O projeto que fazemos no trabalho
pode,e deveria ser considerado nossa obra. O lado contrário desta consciência
seria o que Carl Marx chamou de alienação,ou seja,todas as vezes que eu olho o
que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo,eu me alieno. Fico alheio.
Portanto,eu não tenho reconhecimento.( texto de autoria da psicóloga
Luciana Winck,sobre Trabalho)
Com a Revolução
Industrial e,conseqüentemente a exploração das pessoas em até 18 horas de
trabalho por dia,tem início no século XIX as primeiras e embrionárias formas de
organizações sindicais. Um movimento denominado de Ludismo (quebra das
máquinas) vai chamar a atenção dos proprietários do capital. Pela natureza e
enfrentamento dos ludistas,essa manifestação teve sua importância,porém,foi o
pretexto utilizado pelo setor reacionário para desferir golpes fatais sobre
essa forma embrionária de organização e resistências da classe trabalhadora. A
denominação Ludismo foi cunhada a partir do nome do artesão Ned Ludd.
O Cartismo de certa
forma coloca as reivindicações em outro patamar e avança nas reivindicações de
caráter sindical,corporativos e políticos partidários..
“(…) Em 1838,uma
comissão da Associação Geral dos operários de Londres (London Workig Men’s
Association),tendo a frente William Lovett,definiu a carta do povo cujos pontos
são os seguintes:
1. Sufrágio Universal
para todos homens adultos sãos de espírito e não condenados por crime;
2. Renovação anual do
parlamento;
3. Fixação de uma
remuneração parlamentar a fim de que os candidatos sem recursos possam
igualmente exercer um mandato;
4. Eleições por
escrutínio secreto,a fim de evitar a corrupção e a intimidação pela burguesia;
5. Circunscrições
eleitorais iguais a fim de assegurar representações equitativas;
6. Abolição da
disposição,agora já meramente nominal,que reserva a elegibilidade
exclusivamente aos proprietários de terras no valor de pelo menos 300 libras
esterlinas,de modo que cada eleitor seja a partir de agora elegível. (…)
O cartismo foi desde
seu inicio,em 1835,um movimento essencialmente operário,mas não estava ainda
nitidamente separado da pequena burguesia radical. O radicalismo operário
avançava de mãos dadas com o radicalismo burguês”. (Engels,Friedrich.A situação
da classe trabalhadora na Inglaterra.São Paulo,Global,1986,PP.241-3 e 256-8.)
Na segunda metade do
século XIX,o movimento dos trabalhadores avança com as experiências sindicais
(trade-unionismo),que com a experiência acumulada ampliam as reivindicações e
percebem também a necessidade de se organizarem partidariamente,onde a
influência do pensamento Marxista já se fazia presente.
A luta contra a
exploração capitalista avança a tal ponto que em 1º de maio de 1886 os
trabalhadores em greve são atacados pela força da repressão do Estado,causando
a morte de vários companheiros e seus líderes foram condenados a morte e a
prisão perpétua.
Como podemos
visualizar,de um lado encontram-se os filósofos-economistas Adam Smith,David
Ricardo,Max Weber e Auguste Comte,que com a reelaboração e defesa de uma
sociedade industrial através da filosofia positivista,fundamentam ainda mais os
alicerces da sociedade capitalista. Por outro lado,vários teóricos defensores
da classe trabalhadora,vão encontrar em Marx e Engels as fontes e referências
de leitura,ação,resistência e inequívoco propósito de transformação do mundo
pela via da revolução.
O conflito de
interesses e a apropriação do trabalho por parte da classe trabalhadora estão
postos em todas as etapas e momentos da reflexão filosófica,apesar dos manuais
de filosofia,praticamente banirem a categoria “trabalho” como conteúdo central
do debate do processo da evolução humana,ficando os conceitos e premissas
absolutamente vagos e vazios do caráter transformador da sociedade almejada pela
classe trabalhadora.
Esse tema comporta e
convoca todos e todas ao debate profundo e profícuo,dado a centralidade da
categoria trabalho e suas relações na construção da história da humanidade e
suas perspectivas decorrentes mediante novas realidades e,até mesmo,na
possibilidade concreta e predatória do capitalismo que além de destruir os
humanos,avança na destruição do nosso planeta.
Longe de se esgotar
numa rápida leitura os preceitos e conceitos mencionados nesse debate,esse tema
se põe e move os estudiosos em busca de várias elaborações para definir o papel
do trabalho ao longo do construir histórico até nos nossos dias atuais.
Dentre inúmeros
teóricos,encontramos no sociólogo Ricardo Antunes vasta contribuição em que
procura responder ou polemizar o sentido do trabalho,sua afirmação e/ou
negação,contextualizando-o diante do receituário neoliberal em curso.
A filosofia e a
reflexão classista claudicam,pois deveria partir da centralidade humana que tem
início com as primitivas e rudimentares formas de trabalho responsáveis pelo
acúmulo,domínio e os concernentes desdobramentos científicos do conhecimento
que a humanidade hoje desfruta e permanentemente descobre.
Dois temas ainda
devem ser explorados e explicitados como o direito ao ócio,o papel da tecnologia,a
redução da carga horária de trabalho,dado novos parâmetros vinculados a
robótica e o avanço tecnológico que tem impacto direto no mundo do trabalho
e,ainda as tendências alienantes do trabalho na vida das pessoas e suas
conexões. O debate que margeia a luta dos trabalhadores ao longo de décadas
apresenta em linhas gerais sua lógica de contestação a exploração humana dos
capitalistas:
“…Lafargue,120 anos
atrás,já alertava os trabalhadores para o fato de que a jornada de trabalho
poderia ser substancialmente reduzida (segundo ele,poderia ser de apenas três
horas),caso os avanços tecnológicos fossem usados em benefício dos que
trabalham e não em proveito dos que lucram (e perseguem o aumento da produção
de mercadorias,resistindo sempre à redução da jornada de trabalho,retardando-a
tanto quanto podem)O Direito à Preguiça Paul Lafargue Tradução:Teixeira Coelho
Introdução:Marilena Chaui Hucitec/Editora da Unesp.Mais ainda:em seu brilhante
panfleto,Lafargue assegura que os trabalhadores não conseguirão convencer os
patrões a investirem em inovações tecnológicas se trabalharem muito.
Diz-lhes:"É porque vocês trabalham muito que as máquinas industriais se
desenvolvem lentamente". E opina no sentido de que eles só obterão
mudanças rápidas no aperfeiçoamento das máquinas se,ao contrário,não
trabalharem muito. Talvez com isso Paul Lafargue tenha antecipado uma idéia que
venha a se tornar um dos pontos fortes da reanimação da luta dos socialistas
nesta virada do milênio:o capitalismo vem se mostrando incapaz de reduzir
significativamente a jornada de trabalho e vem sabotando qualquer possibilidade
de um ócio fecundo e de um lazer humanamente enriquecedor para as pessoas,em
geral. Insistindo em manter uma jornada de trabalho desnecessariamente
prolongada,o capitalismo agrava o problema do desemprego. Se reduzisse a
jornada de trabalho a pelo menos quatro horas (em vez das oito horas
atuais),duplicaria o número dos empregos. Mas recusa-se a esse aproveitamento
dos avanços tecnológicos que beneficiaria os trabalhadores,porque só quer
tecnologia avançada para aumentar seus lucros.
O autor do "O Direito à Preguiça"nos relembra,oportunamente,que o
socialismo precisa honrar o compromisso de realizar essa conquista,que está
fora do alcance das sociedades baseadas no modo de produção capitalista. ”
Leandro Konder é professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ)
O debate apresentado
no texto acima está em aberto,e ainda à margem do ponto de vista da classe
trabalhadora,pois não resta outra alternativa senão o enfrentamento cotidiano
no mundo do trabalho,a disputa de espaço no exército industrial de reserva,onde
a apropriação e acesso ao trabalho,via de regra,serve aos interesses dos
detentores do capital em detrimento da socialização e do retorno daquilo que
foi produzido pela classe em si e para si.
Além de se
apropriarem dos bens produzidos pelos trabalhadores,implantaram uma espécie de
seleção natural no acesso ao mercado de trabalho,constituindo mecanismos de
promoção ou exclusão na ciranda existencial dos modos de produção desde o
comunismo primitivo,o escravismo e o feudalismo,bem como na atual sociedade
capitalista.
Na dinâmica e
aceitação das relações e vivência no mundo do trabalho,vários comportamentos
disputam o imaginário da sociedade,tendo por base sempre as relações
decorrentes do próprio trabalho. Uma das tendências que vem demarcando o atual
mundo do trabalho são os Workahoic’s:“Pessoas que se dedicam exclusivamente
ao trabalho. Um workaholic muitas vezes deixa de almoçar só para resolver um
problema na empresa.” (definição do dicionário web)
Esse estranhamento em
relação à vida,centrando a mesma somente no trabalho é uma espécie de
escravidão deliberada,onde o centro da vida para estes poderá ser o benefício e
o resultado final pelo trabalho realizado.Um verdadeiro estranhamento diante
das inúmeras possibilidades dinâmicas que deve nortear o conjunto das relações
humanas.
Sem relação aparente
entre a exploração das empresas e o comportamento dos Workaholic,o risco que
decorre desse comportamento alienante é a possibilidade dessas tendências se
institucionalizarem e transformarem-se em política de Estado com a
anuência,inclusive de inúmeros órgãos representativos dos trabalhadores.
Na página 16 do livro
de Ricardo Antunes,o mesmo relata em linhas gerais a retomada,mesmo que
localizada,do retorno às condições de barbárie do capitalismo primitivo:
(…) “Dentre as
medidas propostas para o enfrentamento da crise japonesa encontra-se ainda
aquela formulada pelo seu capital,que pretende ampliar tanto a jornada diária de
trabalho de 8 para 9 horas quanto a jornada semanal de 48 para 52 horas.Em
Bangladesh,as empresas Wal-Mart,K-Mart e Sears utilizaram-se do trabalho
feminino na confecção de roupas,com jornadas de trabalho de cerca de 60 horas
por semana e salários inferiores a 30 dólares por mês.Se é um grande equivoco
imaginar o fim do trabalho na sociedade produtora de mercadorias,é entretanto
imprescindível entender quais mutações e metamorfoses vêm ocorrendo no mundo
contemporâneo,bem como quais são seus principais significados e suas mais
importantes conseqüências.No que diz respeito ao mundo do trabalho,pode-se
presenciar um conjunto de tendências que,em seus traços básicos,configuram um
quadro critico e que tem sido experimentadas em diversas partes do mundo onde
vigora a lógica do capital”. Finalmente na página 17,o texto afirma:”Desprovido
de uma orientação humanamente significativa,o capital assume,em seu
processo,uma lógica onde o valor de uso das coisas foi totalmente subordinado
ao seu valor de troca”. (Ricardo Antunes,Os sentidos do trabalho,Ed.
Boitempo,4º edição,2001)
Nesse contexto de
“metamorfose ambulante” é urgente retomar o potencial organizativo da classe
trabalhadora através de seus sindicatos comprometidos com os reais interesses
da “classe que vive do trabalho”,sem vínculos aquiescidos aos interesses
patronais,sem pactos governamentais e sem as mediações que interessam somente
aos detentores do capital.
A comemoração anual e
o comportamento das centrais sindicais,por ocasião do dia do trabalho,desnudam
a representatividade sindical,onde alguns fazem festas e comemoram a própria
tragédia e a alienação e,de outro lado,algumas entidades resistem da maneira
que podem,contextualizando historicamente e filosoficamente o papel dessa data
vinculada aos interesses e desafios da classe trabalhadora.
De um lado as
centrais colaboracionistas,que usam os trabalhadores para os interesses de
aceitação e convivência com a exploração do capital e seus detentores,e de
lado,as embrionárias Centrais organizadas que juntamente com os movimentos
sociais e parte da igreja progressista,impunham o programa e as bandeiras de
luta,bem como,a preservação da memória histórica e revolucionária dos nossos
lutadores que tombaram em causas coletivas.O trabalho e a práxis é o centro operativo
da transformação humana.
Retomar os caminhos
da luta de classe é preciso!!!
Aldo Santos.
Ex-vereador em SBC,Sindicalista,Professor de filosofia da rede pública do
Estado de São Paulo,Coordenador da Corrente política TLS,Presidente da
Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São
Paulo,membro do Coletivo Nacional de Filosofia e da Executiva Nacional do Psol.
Publicado no site :http://zequinhabarreto.org.br/blog/?p=9212
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