O PAPEL
DESTRUIDOR DO CAPITALISMO
Assiste o filme “E A LUZ SE FEZ”, de OTAR IOSSELIANI.
Evidentemente que não se trata de
qualquer história ou leitura Bíblica, ou de aspecto religioso como poderia ser
interpretado pelos desavisados.
Trata-se de uma história que acontece
no coração da Floresta Africana, onde uma comunidade preserva valores, costumes
e culto a ancestralidade. Nessa comunidade tudo era discutido em grupo, desde o ajuntamento
até a expectativa do nascimento e as formas do trabalho coletivo. A forma de
comunicação era eficaz e interessante.
A mulher tinha um papel importante na
liderança nessa comunidade.
Tudo ia muito bem, até o momento em
que chega os exploradores de madeiras, o aliciamento e as mais variadas influencias religiosas que um membro da
comunidade tomou contato. O homem colonizador destrói o modo de vida natural daquele
povo, rapta uma das mulheres, levando seu marido a percorrer várias partes do
país na tentativa de reencontra-la. Ao
retornarem a comunidade, as árvores estavam destruídas, as moradias foram incendiadas e grande parte da
comunidade foi cooptada, apesar da tentativa
e do apego a mitos e crendices do
casal que sem alternativa tentam se estabelecer e sobreviver num pequeno
vilarejo.
Vale a pena ser assistido e analisado
na mesma perspectiva opressora dos colonizadores , onde, no essencial, o que
difere é o período dos acontecimentos .
Comentando e tentando
entender o processo humano.
Aldo Santos. Militante sindical e partidário (Psol)
31/12/2013
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