sábado, 30 de novembro de 2013

CONGRESSO DA APEOESP TERMINA COM A OPOSIÇÃO FORA DO PLENÁRIO

CONGRESSO DA APEOESP TERMINA COM A OPOSIÇÃO FORA DO PLENÁRIO
O clima de divisão em torno XXIV Congresso Estadual da APEOESP foi confirmado no dia 29/11,  na figura emblemática  de João Felício  presidindo  a mesa sobre  mudanças estatutárias.
O tratamento diferenciado com a oposição teve inicio com o transporte para o congresso, onde, por exemplo, a delegação de São Bernardo do Campo  e São Caetano foi levada  num ônibus velho e quebrado que levou 8 horas para chegar a Serra Negra. Ao chegar a cidade, percebemos um nova modalidade arianista, com a decisão política de  confinar  toda oposição   no Vale do Sol e a Articulação nos hotéis centrais,  inviabilizando  o contato entre delegados e delegadas do Estado.
No interior do plenário, não existe  uma “racionalidade científica”  sobre determinados conteúdos, onde o voto a favor ou contra, dependia  dos oradores e de suas respectivas  organizações.
A articulação sindical arrogante como sempre, dirigia os grupos  como proprietária dos professores  e do congresso.
Na sexta feira, na primeira votação o clima esquentou com a truculência do dirigente da mesa, pois a articulação insensível e numa perspectiva de absoluto controle sobre as subsedes e sobre a participação dos professores (as) nas assembleias, impôs mudanças que violam a liberdade sindical, o direito a livre manifestação e transforma as subsedes em escritórios jurídicos  regionais. 
Nesse momento, por decisão política dos dirigentes de várias correntes a oposição se retira em massa do Plenário do Congresso. No pátio em frente ao congresso, o Bloco realiza plenária  para discutir os rumos da decisão tomada, e, do outro lado, a Oposição Alternativa também realiza sua plenária. Depois de algum tempo o bloco desce em direção a oposição alternativa cantando palavra de ordem “Oposição unificada pra derrotar a pelegada”, e, simbolicamente a esquerda se unifica contra o golpe da diretoria.
Foi constituída uma comissão para dialogar com a direção da articulação onde os mesmos acenaram com algumas mudanças como: revisão sobre as  deliberações  referente  às subsedes e outros pontos aprovado,  e ainda admitiam a reinstalação da mesa sobre estatuto.      
       Durante as negociações vários oradores revezavam numa espécie de tribuna livre sobre os fatos ocorridos. Foi feito encaminhamento de  suspender a tribuna livre para o almoço e  a retirada dos filhos e filhas da creche na fazenda Vale do Sol.
Após o Almoço, a oposição fez uma plenária unificada, e,  literalmente dividida optaram por não regressar ao congresso.O ponto positivo foi a unificação da esquerda para enfrentar e derrotar  a articulação  na próxima eleição em 2014. 
Alguns encaminhamentos apontam na direção de se  realizar uma plenária ainda no mês de Dezembro para debater    sobre  o ocorrido e traçar diretrizes para  o próximo ano.
Numa conjuntura  que ainda respira as revoltas populares e a  rebeldia que marcou definitivamente  o ano de 2013, a oposição age dentro de um contexto  de mudanças e transformações  necessárias para dar novos  rumos do movimento sindical Brasileiro.  

Unificar, organizar, planejar e vencer é preciso!


Aldo Santos- Coordenador da subsede da APEOESP-SBC, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo e do Brasil, militante do Psol.


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