sábado, 17 de dezembro de 2011

professor de Filosofia da USP reprova alunos grevistas.

Gostaria de saber qual o posicionamento da associação em relação ao professor de filosofia da Usp que reprovou todos os alunos por estarem em uma greve justa em defesa da democracia no Campus.



em tempo penso que a APROFFESP deve também posicionar-se sobre a Privataria Tucana.


 grato Diógenes


16/12/2011 - 17h42 / Atualizada 16/12/2011 - 17h53


Assunto: professor de Filosofia da USP reprova alunos grevistas.


Olá Companheiros, estou encaminhando questionamento de associado sobre o episódio da USP e outros temas. Estou abrindo o debate e Solicito que você dê sua opinião.

Certamente a diretoria da aproffesp irá se manifestar sobre o solicitado.

Atenciosamente,

Aldo Santos

Presidente da Aproffesp






Professor reprova alunos de filosofia da USP por faltas durante a greve

Da Redação

Em São Paulo

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Alunos de filosofia da USP (Universidade de São Paulo) foram reprovados na disciplina de História da Filosofia Contemporânea 2 por não atingirem a frenquência mínima de 70% nas aulas, devido à greve iniciada após a reintegração de posse do prédio da reitoria da instituição. O professor Carlos Alberto Ribeiro de Moura, que reprovou os alunos, diz que "apenas cumpriu o regimento interno".

Segundo o professor, cerca de 60 alunos faziam a matéria, que é optativa. Desses, 42 entregaram trabalhos pedidos durante a greve, mas todos foram reprovados, pois a paralisação começou antes do mínimo de frequência ser atingido.

"É como se fosse possível ter greve e presença ao mesmo tempo. Nesse caso, ou a greve foi de mentirinha ou a lista de presença é de mentirinha. Eu não tenho nenhum juízo sobre a greve, não é minha função. Mas, eu não emito um documento público falso", afirmou o docente. "Eu não decidi nada, eu simplesmente constato o número de frequência e informo ao sistema. É automático, o sistema reprova por faltas", completou.

Ricardo P., integrante do CA (Centro Acadêmico) de Filosofia da USP, disse que os estudantes vão tentar reverter a situação de alguma forma. "Nos já estamos em contato com o chefe do Departamento de Filosofia para tentar conversar com o professor e remediar a situação. Estamos tentando reunir todos os alunos para ver como vamos agir, vamos tentar fazer essa ponte de comunicação. Se não conseguirmos falar com o professor, vamos entrar com um requerimento para revisão da frequência que cai na mão do docente novamente. Queremos tentar resolver sem apelar para a burocracia que demora muito mais", disse.

A assessoria de imprensa da USP informou que a atitude do professor está dentro das regras, pois se o aluno não corresponde a porcentagem mínima de frequência, ele pode ser reprovado. "Se fosse uma greve de professores a pró-reitoria iria interferir e marcar um calendário de reposição. Como foi uma paralisação de alunos, tem que ser tratada no âmbito da faculdade" afirmou o órgão.

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