NOTA DA TLS SOBRE O
SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES.
Passado o primeiro
turno das eleições municipais, agradecemos a todos e todas que militantes ou
simpatizantes da nossa corrente, que aceitaram cumprir a tarefa de representar
o nosso projeto pelo PSOL nas diversas cidades de São Paulo e do país, tanto
através das candidaturas majoritárias como proporcionais.
Em todos os recantos,
erguemos a bandeira do socialismo, apresentamos propostas imediatas para
amenizar o sofrimento dos sem teto, sem terra, sem transporte, sem saúde
pública, sem acesso à educação e sem as mínimas condições de vida. Ao mesmo
tempo denunciamos as candidaturas envolvidas na corrupção endêmica do sistema
capitalista cujos exemplos nos anos recentes foram evidenciados pelo mensalão
do DEM, do PSDB e do PT, bem como, o escândalo do Cachoeira. Deixamos claro que
o processo eleitoral é apenas um espaço de fazer a disputa, porém o nosso campo
é o das lutas sociais concretas no dia a dia ao lado dos trabalhadores para
combater o capitalismo e construir o socialismo.
Agora no próximo
domingo dia 28 de outubro temos o segundo turno em várias cidades. Nesse
sentido, é preciso jogar todo esforço para levar nosso candidato à vitória em
Belém, ampliando o nosso partido como um projeto de esquerda que vai se
construindo como alternativa para a classe trabalhadora brasileira.
No que se refere ao
caso de Macapá é de conhecimento público que o candidato da coligação DEM, PSDB
e PTB manifestaram apoio ao nosso candidato. De nossa parte consideramos
inaceitável qualquer relação, mesmo oficiosa desses partidos ou mesmo de suas
lideranças ou candidatos com o nosso partido, pois à luz do que foi aprovado no
III Congresso Nacional, o PSOL e na nossa trajetória esse tipo de debate sequer
deveria estar existindo o que requer no momento oportuno e nos fóruns
apropriados a devida avaliação e punição.
Por outro lado,
consideramos um grave erro histórico que nossas lideranças se manifestem em
disputas entre o PT e o PSDB apontando qualidades ou preferências, a exemplo do
que expressou o companheiro Plinio. Essa posição mesmo que tenha sido corrigida
posteriormente confunde o partido e nos fragiliza perante a sociedade, pois o
peso político, econômico e social da cidade de São Paulo, enseja uma projeção
nas posições políticas que potencializa a opinião das lideranças como se fossem
a posição do próprio partido.
Nas cidades onde a
direita tradicional enfrenta o PT e os partidos que estão no seu arco de
alianças; não temos outra alternativa a não ser recomendar que os nossos
militantes votem 50 e confirmem. Para nós da TLS o PT há muito tempo não
tem diferença de conteúdo político em relação aos partidos da direita
tradicional: suas administrações estão mergulhadas na corrupção, os movimentos
sociais ou são cooptados ou atacados com a mesma voracidade, a exemplo da greve
do magistério baiano e de tantas greves de servidores pelo pais afora que foram
submetidas à perseguição e ao esvaziamento. Na política e na economia o partido
adota os mesmos programas neoliberais e associa-se a todos os setores políticos
conservadores e reacionários em nome da governabilidade.
Por todas estas razões consideramos que nossa
corrente coerente com nossa trajetória não poderia tomar outra decisão ao não
ser chamar o voto no 50.
NESTE SEGUNDO TURNO
VOTE 50 E CONFIRME!
São Paulo, 17 de
outubro de 2012.
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