Maria Bevenuta de Jesus.
Dona Maria como era chamada pelos ativistas dos
movimentos populares, teve contato com o sofrimento e os desafios já na sua
infância e adolescência. Precocemente casou-se com Josias Raimundo dos Santos,
e, com quatro filhos pequenos, em 1953 migram para o Estado de São Paulo num
Pau-De-Arara, em busca de uma vida melhor.
Passou por todos os conflitos e sofrimentos que
os pobre passam nesse País. Mesmo com uma família numerosa, criou todos os
filhos e filhas, educou e formou todos e todas, cumprindo seu papel de mulher e
mãe que tinha zelo e orgulho dos filhos e os educava para a vida, para as
lutas e para a superação das dificuldades existentes.
Tragicamente faleceu no dia 12 de outubro de 2005 no
Hospital Brasil em Santo André.
Sua morte foi um marco na vida dos filhos e
familiares. Sua memória é tão presente que neste ano foi publicado o primeiro
livro “É pra lá que eu vou!”, escrito por Erivaldo Santos, que conta a saga da
nossa família. Esse livro deve ser lido por todos e todas, por estudiosos no
âmbito da sociologia, da literatura e da filosofia.
Passados sete anos, sua lembrança e memória continua
cada dia mais forte nos corações e mentes dos familiares, amigos e companheiros
(as).
Suas últimas palavras foram: “Vamos fazer uma grande
festa no final de ano e retomar pra valer nossas políticas”.
Saudades e orgulho de ser
filho de Maria Bevenuta de Jesus.
Do filho Aldo Santos
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