RELATO DA REUNIÃO ENTRE A COORDENAÇÃO DA APEOESP SBC E A DIRETORIA DE ENSINO EM 21/12/2011.
Presentes: Conceição, Aldo Santos, Verinha, Paulo Neves, Nayara, Diógenes, Teotônio, Rogélio e Rosa Nobuko.
Pauta da reunião:
1) Abertura e fechamento de salas de aula;
2) Problemas nas escolas;
3) Atribuição de aulas.
No início da reunião o professor Diógenes solicitou esclarecimento sobre os nomes dos professores que prestaram a prova e que se tornarão categoria O.
A supervisora Gorete respondeu que somente saíram na lista os nomes dos professores aprovados, ou seja, que acertaram 40 pontos na prova, esclarecendo que para a categoria F aproveitou-se o regime referente ao tempo de serviço (máximo 8 pontos) e que ainda estão aguardando a lista dos não aprovados.
1.1- Abertura de sala de aulas:
No primeiro ponto o professor Rogélio informou que na escola Célio Luís Negrini, no Areião, existe uma grande demanda de alunos que querem cursar a EJA, mas há uns três anos a escola não faz inscrição para a abertura dessas salas. O professor, com o apoio da subsede, preocupado com os interesses dos alunos em estudar na EJA, solicitou que os mesmos preenchessem uma ficha conseguindo fazer o levantamento de uma considerável quantidade de pessoas da comunidade que se inscreveram para cursar a suplência. Ao todo, são 45 inscritos para a 5ª série, 31 para a 6ª série, 36 para a 7ª série, 60 para a 8ª série, 62 para o 1º ano, 65 para o 2º ano e 50 para o 3º ano.
A Dirigente de Ensino, professora Suzana, enfatizou que o ensino fundamental da suplência é de responsabilidade da Prefeitura Municipal e que para abrir essas salas o supervisor responsável deveria ter solicitado autorização para a COGESP no mês de novembro. Porém, informou que irão consultar o sistema para verificar se eles não estão matriculados em outra escola e assim abrirão essas salas para atender essa demanda. O professor Aldo Santos alertou que não podemos desconhecer a realidade dessa necessidade da suplência no ensino fundamental, principalmente nessa região de São Bernardo. Nesse sentido, solicitou que a Diretoria de Ensino tenha um empenho significativo diante desta demanda até para valorizar o levantamento feito pelos professores dessa unidade escolar. Afinal, temos como prioridade erradicar o analfabetismo.
O professor Paulo Neves informou que na escola Pezzolo estão conseguindo uma quantidade de alunos para abrir 4 salas no período noturno. Nessa unidade escolar existe uma expectativa da direção e dos professores na abertura dessa demanda.
O supervisor Ricardo alertou que foi passada uma orientação a direção da escola de que não é para transferir alunos do período diurno para o noturno sem autorização dos pais. Esperamos que o supervisor Ricardo, juntamente com a Dirigente de Ensino, contribuam para a efetivação dessa unidade escolar.
O Professor Aldo Santos sugeriu que continue a política que foi acordada de que tendo demanda nas escolas abrem-se as salas. A Dirigente de Ensino confirmou essa política, tendo demanda abre-se sala.
2.1- Problemas nas Escolas
No ponto sobre problemas nas escolas, o professor Rogélio informou que a E.E. Célio Luís Negrini não parece uma escola atrativa para os alunos, pois é uma escola com grades, câmeras, que ficou sem merenda mais de 60 dias e não tem o mínimo de funcionários. Ressaltou, ainda, que o espaço físico da escola em questão é crítico, parece à extensão de uma cadeia, os alunos têm a sensação de estarem sendo vigiados o tempo todo. O problema nesta escola não é só a porta do banheiro, são vidros quebrados, falta estrutura para tudo, tem o problema da falta de funcionários e da alimentação. Depois que saiu a COAN, eles deslocaram o pessoal que nem era da cozinha para trabalhar com a comida enlatada. Acrescentou ainda que a maioria das coisas funcionam de forma precarizada, como a sala de vídeo e de informática. A Dirigente de Ensino informou que foi encaminhada a solicitação de reforma da escola Célio Negrini, porém não tem previsão de retorno. No entanto, caso haja uma necessidade urgente de manutenção das escolas, por exemplo, uma porta de banheiro quebrada, a direção da escola pode solicitar uma verba emergencial mediante apresentação de foto do problema em questão que a verba será liberada na hora.
O professor Aldo informou sobre o problema da porta do banheiro da escola Julieta e solicitou providências, pois essa porta por diversas vezes foi danificada. O supervisor Ricardo esclareceu que no caso da escola Julieta a direção usou a verba emergencial para consertar uma porta da cozinha que estava quebrada e, apesar dessa verba ser liberada na hora, quando utilizada a escola precisa aguardar três meses para solicitar novamente.
Na escola Adail, foi solicitado que a Diretoria de Ensino dialogue com a direção da escola sobre o espaço para se afixar os informativos do sindicato.
Na escola Euclides Deslandes, a denúncia da falta de condições de uso da quadra foi reforçado. A Dirigente de Ensino informou que começaram a reforma.
Na escola Iracema Munhoz, tivemos uma denúncia de que o diretor notificou um professor que entendeu tal notificação como uma forma de constrangimento e um procedimento para eventual abertura de processo. A supervisora Tânia esclareceu que foi uma forma de orientação ao professor. O Sindicato entende que o diálogo direto é a melhor forma de orientar os educadores.
Quanto à escola João Ramalho, foi solicitado que se apure a denúncia sobre a aplicação de repelentes para aos pombos. A supervisora Tânia informou que de fato foi aplicado um produto, por causa da quantidade de ninhos de pombos. Esse produto consiste em prender os pombos ao pousarem na laje ou coberturas da escola. Esse produto é condenado pela associação protetora dos animais, pois além de matar os pombos, também prende e leva a morte outros passarinhos, como de fato ocorreu. Segundo a Supervisora, esse problema já foi resolvido.
Na escola Jacob Casseb, solicitamos esclarecimentos sobre a reclamação quanto a secretária desta escola, pois não forneceu um documento ao professor e outros pontos pendentes .
Quanto à questão da acessibilidade na escola Lauro Gomes, a Dirigente de Ensino informou que está aguardando um retorno de São Paulo.
A escola Ministro apresenta goteiras quando chove, e precisam tomar providências. Já havia sido feita uma denúncia na reunião anterior.
Sobre a escola Mizuho, o supervisor Ricardo informou que a diretora esclareceu que a denúncia formulada junto a diretoria de ensino não procede. Conferimos o livro ponto e está devidamente assinado, informou a Diretoria de Ensino. A D.E. precisa que o denunciante apresente as provas para averiguarmos, pois foi uma denuncia anônima.
Quanto à escola Pedra de Carvalho, o Professor Aldo questionou se tem previsão para consertar as janelas. A Dirigente esclareceu que haverá outra reforma que terá início na próxima segunda-feira. A reforma custará 660 mil reais. A escola será toda reformada.
Em relação ao problema do muro da escola Kennedy, a supervisora Gorete informou que tiraram fotos, colocaram um tapume e estão esperando a decisão judicial para fazer o muro, pois a secretaria da educação alega que a causa da queda foi em função da construção de um prédio ao lado da escola.
A professora Verinha questionou se tem previsão para a reforma da escola Maria Osório. O supervisor Antônio Carlos esclareceu que será feito o que tem maior urgência até liberarem a reforma definitiva.
O Professor Aldo questionou novamente sobre um programa alternativo para lançar as notas dos alunos, que não seja pago pela APM, como no caso do BABICA. A Dirigente informou que foi feito um e encaminhado para as escolas. O Professor Diógenes esclareceu que não queremos abrir margem para nenhuma terceirização nas escolas, para não ocorrer o mesmo que aconteceu com o corrupção da cooperativa.
Na escola Yvone houve uma professora foi agredida. A dirigente ficou de apurar o fato e os encaminhamentos dados pela unidade escolar.
Foi solicitado esclarecimento porque não foram aceitas pela Diretoria de Ensino as mediadoras que se candidataram pela escola Célio Negrini. A supervisora Gorete esclareceu que a legislação exige inicialmente uma carta de intenção do candidato(a) e, posteriormente, uma entrevista com o interessado(a). Porém, refizemos a entrevista e as mediadoras foram aceitas, informou a Diretoria de Ensino. A D.E. irá republicar uma nova lista dos aprovados.
O Professor Aldo Santos questionou sobre o indeferimento dos OFAs que não conseguiram fazer a prova. A supervisora Gorete esclareceu que todas as categorias de professores(as) protocolaram recurso. No entanto, o sistema só abria para digitação de deferimento ou indeferimento da categoria F. Não tivemos como deferir os casos de internações das categorias L e O. De acordo com a legislação, essas categorias são contratadas temporariamente e o critério para esse contrato é ter feito a prova, e quem não fez não será contratada esse ano. Porém, no ano passado, em função da falta de professores, durante o ano foram abertas inscrições, inclusive para os profissionais que não haviam feito a prova. Foi questionado pela professora Verinha porque alguns gestores não apresentam ou discutem em HTPCs os casos dos alunos que apresentam laudos médicos, pois existe a necessidade dos professores(as) conhecerem as necessidades desses alunos.
3.1 Atribuição de aulas
Professor Paulo sugeriu que definíssemos uma data para uma reunião no mês de janeiro, haja vista que até o momento não tinha saído a resolução da atribuição de aulas 2012.
Assim, a próxima reunião na Diretoria de Ensino ficou marcada para o dia 17 de Janeiro de 2012 às 10 horas, para discutirmos os seguintes pontos:
1) Atribuição de aulas;
2) Calendário/2012.
Obs. outros pontos foram encaminhados e a dirigente de ensino ficou de dar os devidos encaminhamentos no início do ano letivo. Reafirmamos também o posicionamento do sindicato em relação as nossas férias que foram encurtadas, sobre o cumprimento da lei federal de 1/3 fora da sala de aula, além de outros pontos de conhecimento público.
Em tempo. A coordenação se reúne todas as terças-feira a partir das 15 horas.
A coordenação.
publicado no blog da subsede,09/01/2012
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