Guerras Permanentes
Com a nova
estratégia de intervenção e desestabilização política em vários países, o
imperialismo americano com apoio e colaboração da Europa, invadem, ocupam e
insuflam oposições com o propósito de ampliar o controle dos países periféricos,
fomentar a guerra e estabelecer nova geopolítica de dominação.
Ocuparam o Iraque, o Afeganistão, a Líbia de
Kadafi, e, mesmo na primavera Árabe tiveram papel de relevo ao financiar direta
ou indiretamente setores oposicionistas ou milicianos, com o objetivo de
estabelecer e ampliar a hegemonia de dominação nessa nova fase de neocolonialismo do império.
Como parte
dessa estratégia, tentam desestabilizar o Irã, estão no apoio logístico de
combate a Síria e continuam tramando contra eventuais inimigos, como fazem na Ucrânia,
Venezuela, Cuba e dezenas de outros países.
Além do domínio
econômico e político, implantaram centenas de bases militares em todos continentes como parte integrante desse controle e domínio preventivo.
Mesmo com o “fim da guerra fria”, a guerra ideológica e econômica continua, ora contra a clássica e esfacelada
esquerda mundial, ora contra conflitos "tribais ou religiosos", fundamentalmente, em regiões petrolíferas.
No contraponto a essa dominação ideológica e econômica, países de tradição socialista através
de seu povo que ainda tem parâmetro comparativo se lançam contra a ofensiva do
capitalismo como vem acontecendo na Ucrânia, na Venezuela e em Cuba. Nesse
contexto, somos solidários ao povo Venezuelano que sofre com o
avanço do imperialismo , e, internamente o povo sofre com
a não explicitação e convencimento prático do socialismo do século XXI. Nessa
disputa, o apoio a revolução Bolivariana e ao Chavismo ainda se faz necessário.
Somos solidários
também com a população da Ucrânia, vitimas da divisão interna, dominada pelos
discursos e interesses europeus de um lado, e, por outro, grande parte da
população Russa reage ao golpe pró-união Europeia e Americana.
É urgente
uma aliança entre os Países de denominação Socialista ou países que até pouco
tempo praticavam e viviam sob a orientação socialista, mesmo diante de
graus variados de divergências, para se contrapor ao domínio quase absoluto
que o imperialismo e seus asseclas vem galgando no mundo inteiro.
Essa aliança deve contar com o apoio efetivo
da população que ainda não abriu mão dos princípios da economia socialista. Essa
referência é urgente para romper com o isolamento de alguns países, diante da crescente hegemonia do império.
O que está em curso é o confronto
da luta de classe entre o império opressor e a população que não aceita mais a
exclusão e matança dos neocolonizadores.
LUTAR, RESISTIR
E VENCER É PRECISO!
ALDO SANTOS - EX-VEREADOR,
COORDENADOR DA APEOESP-SBC, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE
FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, MILITANTE DO PSOL.
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