segunda-feira, 3 de março de 2014

Guerras Permanentes

Guerras Permanentes

Com a nova estratégia de intervenção e desestabilização política em vários países, o imperialismo americano com apoio e colaboração da Europa, invadem, ocupam e insuflam oposições com o propósito de ampliar o controle dos países periféricos, fomentar a guerra e estabelecer  nova geopolítica de dominação.
 Ocuparam o Iraque, o Afeganistão, a Líbia de Kadafi, e, mesmo na primavera Árabe tiveram papel de relevo ao financiar direta ou indiretamente setores oposicionistas ou milicianos, com o objetivo de estabelecer e ampliar a hegemonia de dominação nessa nova fase de  neocolonialismo do império.
Como parte dessa estratégia, tentam desestabilizar o Irã, estão no apoio logístico de combate a Síria e continuam tramando contra eventuais inimigos, como fazem na Ucrânia, Venezuela, Cuba e dezenas de outros países.
Além do domínio econômico e político, implantaram centenas de bases militares em todos  continentes como parte integrante desse controle e domínio preventivo. 
Mesmo com o  “fim da guerra fria”, a guerra ideológica e econômica  continua, ora contra a clássica e esfacelada esquerda mundial, ora contra conflitos "tribais ou religiosos", fundamentalmente, em regiões petrolíferas.
No contraponto a essa dominação ideológica e econômica, países de tradição socialista através de seu povo que ainda tem parâmetro comparativo se lançam contra a ofensiva do capitalismo como vem acontecendo na Ucrânia, na Venezuela e em Cuba. Nesse contexto, somos solidários ao povo Venezuelano que sofre com o avanço do imperialismo , e, internamente o povo sofre com a não explicitação e convencimento prático do socialismo do século XXI. Nessa disputa, o apoio a revolução Bolivariana e ao Chavismo ainda se faz necessário.
Somos solidários também com a população da Ucrânia, vitimas da divisão interna, dominada pelos discursos e interesses europeus de um lado, e, por outro, grande parte da população Russa reage ao golpe pró-união Europeia e Americana.
É urgente uma aliança entre os Países de denominação Socialista ou países que até pouco tempo praticavam e viviam sob a orientação socialista, mesmo diante  de graus  variados  de divergências, para se contrapor ao domínio quase absoluto que o imperialismo e seus asseclas vem galgando  no mundo inteiro.
 Essa aliança deve contar com o apoio efetivo da população que ainda não abriu mão dos princípios da economia socialista. Essa referência é urgente para romper com o isolamento de alguns países, diante da crescente hegemonia do império.
 O que está em curso é o confronto da luta de classe entre o império opressor e a população que não aceita mais a exclusão e matança dos neocolonizadores.

LUTAR, RESISTIR E VENCER É PRECISO!

ALDO SANTOS - EX-VEREADOR, COORDENADOR DA APEOESP-SBC, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, MILITANTE DO PSOL.


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