segunda-feira, 17 de março de 2014

Encontro do movimento negro, dia 22 de março de 2014, a partir das 14 horas na Avenida Prestes Maia, 233, Centro de São Bernardo do Campo


Encontro do movimento negro, dia 22 de março de 2014, a partir das 14 horas  na Avenida Prestes Maia, 233, Centro de São Bernardo do Campo

Com os crescentes casos de racismo na sociedade, principalmente nas periferias e nos campos de futebol, se faz necessário ainda mais nossa união e organização diante desses ataques reacionários.
Nesse sentido, convidamos os negros e negras, bem como os militantes comprometidos com uma nova sociedade, para reagirmos  a este absurdo que vem acontecendo diariamente .No esporte, é comum em quase  todos os jogos  manifestações raciais, com acusações a jogadores e juízes negros. 

No senso comum, essa cultura  esta praticamente  naturalizada, e, muitas vezes, assistimos tudo isso sem esboçar ração  ou indignação diante  dessa abjeta imposição histórica. As leis via de regra não são cumpridas, pois muitas vezes as autoridades policiais  descaracterizam as práticas raciais,  registrando  boletins de ocorrência  como casos  de injúria ou difamação. Nas escolas,  a lei federal não faz parte dos planejamentos escolares, criando um grande hiato  entre o que movimento reivindica  e a eficácia no cotidiano dessas questões tão relevantes e caras ao povo negro que foi escravizado  ontem, hoje, e lutamos para   que em breve  tenha fim.
O fim do racismo depende de ações concretas no âmbito das unidades escolares, nas instituições  governamentais, na vigilância permanente contra toda e qualquer manifestação de preconceito racial e nos embates da luta  de classe . O movimento tem avançado com a consciência negra no mês de novembro, com a denuncia da farsa da abolição no  13 de maio, e com a instituição do dia 21 de março  como O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e celebra-se em 21 de março em referência ao Massacre de Sharpeville.Em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, 20.000 pessoas faziam um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua circulação. Porém, mesmo tratando-se de uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos.Em memória a este massacre a Organização das Nações Unidas – ONU – instituiu 21 de março o dia Internacional de Luta contra a DiscriminaçãoRacial”(http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_contra_a_Discrimina%C3%A7%C3%A3o_Racial)

Não vamos esperar tão somente por  outros e outras  resolverem ou  responderem sobre aquilo que é de  nossa   responsabilidade. 
Nossa indignação e reação deve ser cotidiana e intransigente. Nesse encontro vamos   analisar os avanços  e retrocesso, assim como  repudiar    os conceitos reacionários de uma  sociedade analfabeta politicamente  e reprodutora dos valores da classe dominante e  escravagista.
É preciso   desintrojetar da sua consciência a consciência opressora”, como afirma Paulo Freire.

Compareça e vamos a luta sempre!


Aldo Santos, Coordenador da subsede apeoesp-sbc,Presidente da Aproffesp e Aproffib, militante do Espaço Cultural Luiza Mahin e do Psol

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