Membros
do comitê contra o aumento da passagem debate pauta de reivindicação com o
prefeito de Santo André Carlos Grana
Conforme
compromisso assumido pelo próprio prefeito na reunião do consórcio
intermunicipal, por aproximadamente duas horas o prefeito de Santo André Carlos
Grana juntamente com o secretário de gabinete Tiago Nogueira falaram e ouviram
aos reclamos dos membros do Comitê regional contra o aumento da passagem de
ônibus na Região e na cidade.
O
prefeito iniciou a reunião discorrendo sobre as dificuldades deixadas pelo
ex-prefeito Aidan Ravin, afirmando que o aumento de ônibus foi uma
herança da gestão passada.Todavia, os lideres do movimento disseram que o
atual prefeito poderá corrigir esse absurdo revogando o referido aumento. Falou
do rombo de R$ 110 milhões do orçamento passado, afirmando ainda que o atual
aumento aprovado pelo seu antecessor tem validade por dois anos.
Disse
que pretende por em prática o seu plano de governo com a fiscalização da
população organizada através do conselho municipal de transporte coletivo e
pediu apoio aos presentes para implementar o bilhete único na cidade. Afirmou
ainda que o transporte de Santo André não tem subsídio, por exemplo, como na
capital e em São Bernardo do Campo.
O
secretário de gabinete também disse que pela sua sensibilidade, de fato o preço
da passagem está elevado, porém, no momento não existe correlação de forças
para decididamente reverter esse quadro. Disse que a administração
vem dialogando com o movimento de habitação no sentido de buscar uma saída
negociada que beneficie os sem tetos organizado em luta por moradia.Fez
referência às dificuldades do ponto de vista institucional e disse
que estudam a possibilidade de encamparem a luta pela federalização da
fundação Santo André.
Reconheceu
a legitimidade do movimento propondo a continuidade do diálogo no sentido de
melhorar o transporte com vista ao barateamento da passagem municipal.
Como
síntese da reunião e por solicitação do movimento o prefeito Grana propôs:
-Continuar discutindo o
conjunto da pauta com o comitê contra o aumento da passagem;
-A administração se propõe
participar de eventuais audiências públicas;
-Ficou ainda de dialogar com
a guarda municipal no sentido de não se tratar a luta social como caso
policial.
Para
o movimento, as lutas, os atos e manifestações nas ruas é um fator decisivo no
avanço da consciência da classe trabalhadora.
Nesse
sentido, devemos cumprir a agenda já aprovada apontando novas perspectivas de
luta e resistência contra a ganância dos patrões e os governos.
O
povo na rua, prefeito a culpa é sua!
Aldo
Santos-ex-vereador, coordenador do sindicato dos professores-apeoespsbc,
presidente da Associação dos professores de Filosofia e Filósofos do Estado de
São Paulo, membro do comitê contra o aumento da passagem de ônibus na região
ABCDMR e militante do Psol. (07/02/2013)
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