Luiz Marinho diz 'não' a Haddad e mantém Cleuza
Rogério SantosDo Diário do Grande ABC
29/11/2012 às 7:21
Marinho decidiu manter Cleuza apesar do histórico de problemas envolvendo a atuação dela na Pasta. "O Haddad se precipitou ao convidá-la sem falar comigo. Conversei com ele ontem (terça-feira). Ela não está liberada e continua no governo", argumentou o petista.
Cleuza foi convidada por Haddad no começo do mês. A informação recaiu negativamente nas cidades envolvidas. O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de São Bernardo e Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) publicaram na internet manifestações de repúdio à secretária.
A repercussão desfavorável pode ter pesado para o ex-ministro da Educação desistir de contar com a secretária em sua equipe de governo. O Sindserv chegou a lançar a campanha ‘Fora Cleuza', alegando insatisfação com a política de ensino adotada por ela. Em nota, a sub-sede da Apeoesp de São Bernardo declarou que a sua saída traria alívio para os professores da cidade, mas era preocupante para os rumos da Educação na Capital.
Para o prefeito, a relação de Cleuza com o professorado não mudará com sua permanência. "Existe uma minoria que faz guerrilha na Educação. Não faz oposição à Cleuza, mas a mim."
No governo Marinho desde 2009, a trajetória de Cleuza Repulho na vida pública é marcada por problemas com a Justiça. Em 2011, a Promotoria da Cidadania de São Bernardo abriu sindicância para investigar convênio firmado entre a Secretaria de Educação e o Instituto Paradigma, no valor de R$ 3,2 milhões. O MP abriu inquérito para apurar denúncia de que as metas e os objetivos do contrato são subjetivos.
Sua passagem pela Pasta em Santo André, de 2005 a 2008, na gestão do ex-prefeito João Avamileno (PT) também foi polêmica. Está arrolada em investigação do MP sobre suposto desvio de R$ 49 milhões, envolvendo serviços de ONG cujos serviços não teriam sido prestados. Cleuza nega as acusações.
REJEIÇÃO
A manutenção de Cleuza Repulho no comando da Educação de São Bernardo não foi bem digerida entre as entidades que representam os professores.
O presidente do Sinderv, Giovani Chagas, evitou comentar se a categoria ficou insatisfeira com a notícia. "No dia 30 (amanhã) faremos uma marcha em defesa da Educação. A adesão ao movimento mostrará quem está satisfeito ou não com a continuidade da secretária no governo", sustentou Chagas.
Diretor da sub-sede local da Apeoesp, Aldo Santos considerou que ao manter Cleuza na Pasta, Marinho começará mal o segundo mandato a partir de 2013. "Ela não tem sensibilidade para tratar da Educação".
Cleuza foi convidada por Haddad no começo do mês. A informação recaiu negativamente nas cidades envolvidas. O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de São Bernardo e Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) publicaram na internet manifestações de repúdio à secretária.
A repercussão desfavorável pode ter pesado para o ex-ministro da Educação desistir de contar com a secretária em sua equipe de governo. O Sindserv chegou a lançar a campanha ‘Fora Cleuza', alegando insatisfação com a política de ensino adotada por ela. Em nota, a sub-sede da Apeoesp de São Bernardo declarou que a sua saída traria alívio para os professores da cidade, mas era preocupante para os rumos da Educação na Capital.
Para o prefeito, a relação de Cleuza com o professorado não mudará com sua permanência. "Existe uma minoria que faz guerrilha na Educação. Não faz oposição à Cleuza, mas a mim."
No governo Marinho desde 2009, a trajetória de Cleuza Repulho na vida pública é marcada por problemas com a Justiça. Em 2011, a Promotoria da Cidadania de São Bernardo abriu sindicância para investigar convênio firmado entre a Secretaria de Educação e o Instituto Paradigma, no valor de R$ 3,2 milhões. O MP abriu inquérito para apurar denúncia de que as metas e os objetivos do contrato são subjetivos.
Sua passagem pela Pasta em Santo André, de 2005 a 2008, na gestão do ex-prefeito João Avamileno (PT) também foi polêmica. Está arrolada em investigação do MP sobre suposto desvio de R$ 49 milhões, envolvendo serviços de ONG cujos serviços não teriam sido prestados. Cleuza nega as acusações.
REJEIÇÃO
A manutenção de Cleuza Repulho no comando da Educação de São Bernardo não foi bem digerida entre as entidades que representam os professores.
O presidente do Sinderv, Giovani Chagas, evitou comentar se a categoria ficou insatisfeira com a notícia. "No dia 30 (amanhã) faremos uma marcha em defesa da Educação. A adesão ao movimento mostrará quem está satisfeito ou não com a continuidade da secretária no governo", sustentou Chagas.
Diretor da sub-sede local da Apeoesp, Aldo Santos considerou que ao manter Cleuza na Pasta, Marinho começará mal o segundo mandato a partir de 2013. "Ela não tem sensibilidade para tratar da Educação".
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