sábado, 2 de junho de 2012

Caso de professora que orava em aula é arquivado.

Caso de professora que orava em aula é arquivado Rafael Ribeiro do Diário do Grande ABC sábado, 2 de junho de 2012 7:00 14 comentário(s) A Secretaria da Educação do Estado anunciou ontem que arquivou a apuração interna que realizava sobre a conduta da professora de História Roseli Tadeu Tavares Santana. Há dois meses, o Diário revelou que ela usava até 20 minutos do seu horário de aula para fazer pregações evangélicas aos alunos na Escola Estadual Antonio Caputo, no Riacho Grande, em São Bernardo. A Pasta alega que não encontrou indícios de que tal prática realmente acontecia. Em caso semelhante, em abril, a secretaria afastou de imediato uma diretora que reunia os alunos no pátio de uma escola de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, para rezar. Para justificar a decisão, o Estado diz ter ouvido testemunhas. "Estou abismada. É uma falha da Educação. Até pensamos que teríamos um pouco de esclarecimento, mas infelizmente o corporativismo prevaleceu. É lamentável", disse Maria Emília Campi, presidente da Afecab (Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro-Brasileiros). Coordenador da Apeoesp (o sindicato dos professores) em São Bernardo, Aldo Santos reiterou que a professora seguia o planejamento pedagógico. "Ela abordava justamente o conflito de religiões em apostilas enviadas pelo governo do Estado", apontou. A justificativa não satisfez o aposentado Sebastião da Silveira, 64 anos, praticante do candomblé e pai do menino de 15 anos que passa por tratamento psicológico após ser vítima de bullying religioso na escola. A pregação evangélica da professora teria incentivado a discriminação por parte dos colegas de turma. Para Silveira, a diretoria de ensino local, responsável pela apuração, tentou desde o início minimizar a questão. "Eles subestimaram a minha inteligência", disse. "Sempre tentaram fazer defesa dela (Roseli). Alguém vai ter de se responsabilizar por tudo o que meu filho sofreu", completou. O caso continuará sendo investigado pela Vara da Infância e Juventude do Ministério Público da cidade. Com a ajuda do advogado Jáder Freire de Macedo Júnior, vice-presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Silveira e a Afecab entraram com representação contra a professora, a escola e, agora, contra a Pasta. O MP, no entanto, esperava parecer da Educação para decidir ou não pela abertura do inquérito. A decisão deve sair na próxima semana. Roseli está afastada de suas funções por licença médica, segundo a secretaria. A Apeoesp promete continuar a prestar apoio jurídico à professora. A Afecab garante que responderá de forma dura. "Vamos colocar isso em todos os eventos a partir de agora", disse Maria Emília. Decisão causa estranheza, diz líder de comissão da OAB Presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Damaris Moura disse que a decisão tomada pela Secretaria da Educação do Estado causou "estranheza". Para ela, a Pasta poderia ter usado o episódio como exemplo para iniciar diálogo sobre liberdade religiosa nas escolas. "Me preocupa a falta de uma resposta e o despreparo dos professores em uma sala de aula." A LDB (Lei de Diretrizes de Base) brasileira veta qualquer tipo de manifestação religiosa dentro de escolas públicas do País. Aldo Santos, no entanto, diz que a Antonio Caputo é pioneira no ensino de tolerância religiosa nas escolas estaduais da cidade. "Ao longo das décadas, foi vanguarda no debate." Comentarios. 02/06/2012 às 19:24 fico imaginando aqueles meninos que nao eram religiosos, o constragimento que eles passavam -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário -------------------------------------------------------------------------------- Denunciar Léo 02/06/2012 19:23 Parabéns aos dirigentes da Secretaria da Educação do Estado. Agiram corretamente. Parabéns a digníssima professora. Melhor ensinar respeito a Deus do que incentivar respeito ao Diabo, como muitos o fazem.Sou Católico e se tiver oportunidade vou cumprimentá-la pessoalmente .Parabéns mais uma vez, Sra.Roseli T.Santana -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário Denunciar PARA INCOMPETENTES QUE NÃO SABEM SOBRE AULAS DE HISTORIA 02/06/2012 às 19:11 ESTAMOS NA INQUISIÇÃO? (Não basta OUVIR Tem qESCUTAR não basta VER tem qENXERGAR não basta FALAR tem qSE COMUNICAR)...Coordenador da Apeoesp (sind prof/SBernardo),Aldo Santos reiterou q prof seguia planejamento pedagógico. "Ela abordava justamente o conflito d religiões em apostilas enviadas pelo governo do Estado"... -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário ------------------------------------------------------------------------------- Denunciar Ivan Viana 02/06/2012 18:44 Ela pode falar sobre o que quiser,fora do ambiente de trabalho.Na escola ela é paga pra dar aulas de História.Monta uma empresa e deixa seus funcionários ocuparem parte do tempo pra pregarem suas ideologias política,religiosas etc,Vc vai aceitar?Não ,não é.Ela é funcionaria publica,e tem q exercer a função dela -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário Denunciar Zé 02/06/2012 às 16:47 Respeitando todas as religiões não vejo problema nenhum, mas lembrando que ela foi contratada para ser professora. -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário -------------------------------------------------------------------------------- Denunciar jose 02/06/2012 15:24 felizes daqueles que ao iniciarem o dia de trabalho, seja qual for,oram,rezam, falam com DEUS, para tudo correr bem, mas existem humanos que não creem em DEUS ou que creem em satanás, pensam que viverão em média 65,70 anos e depois da morte acabou, somos carne e espirito,a carne morre o espirito vai p a luz ou trevas. -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário Denunciar Zé 02/06/2012 às 14:19 Como não ha indicios? ta chamando o leitor do jornal de burro , pó, é só ler as materias anteriores ja serve como prova. -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário -------------------------------------------------------------------------------- Denunciar ALEXIA 02/06/2012 13:46 Ainda bem que ela orava ensina aos alunos, pq nem isso os pais ensinam e até tenho pena dessa juventude louca que nãosabe curte a vida os meninos se envolvendo no mundo do crime ,bebendo igual uns loucos ,morrem com drogas e aids,as meninas perdendo a virgindade ainda crianças envolvidas tb no mundos das drogas bebida -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário Denunciar Pascoal Souza 02/06/2012 às 12:25 Evangélicos hipócritas nojentos e sindicâncias meia boca. isso é Brasil, um país que se diz laico. -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. 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Responder esse comentário Denunciar Jose Pires Neto 02/06/2012 às 11:13 Eu não sei porque uma pessoa falar em DEUS pode ser punida , pior seria se ela fizesse apologia ao uso de drogas , quem não deseja ouvir pregação religiosa que saia do recinto!!! -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário -------------------------------------------------------------------------------- Denunciar jose pires netto 02/06/2012 11:12 Eu não sei porque uma pessoa falar em DEUS pode ser punida , pior seria se ela fizesse apologia ao uso de drogas , quem não deseja ouvir pregação religiosa que saia do recinto!!! -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário Denunciar Arlindo Ribeiro 02/06/2012 às 10:02 Completando: Sou totalmente contra querer inserir ensino religioso nas escolas. Para que isso pudesse ocorrer as escolas teriam que ter professores e professoras especializados em catolicismo, evangélicos, espíritas, budismo e todas outras denominações, até mesmo ateismo. Ensino religioso é responsabilidade de igrejas. -------------------------------------------------------------------------------- Este comentário não representa a opinião do Diário do Grande ABC, a responsabilidade é do autor da mensagem. Responder esse comentário ------------------------------------------------------------------------------- Denunciar Arlindo Ribeiro 02/06/2012 9:57 O fato da professora ter sido absolvida em sindicância interna não quer dizer que tudo seja esquecido. Cabe ao Ministério Público levar avante essa investigação. Até porque não tem cabimento uma professora entrar na sala de aula e ficar rezando. Isso ela deve fazer em casa ou na sua igreja.

Um comentário:

  1. A falta de respeito e a intolerância Religiosa é algo repugnante e muito mais quando se trata de um ambiente escolar, onde a proposta é de socialização e tolerância as diversidades. Mas nossas autoridades fingem não querer enxergar o pré conceito religioso,racial,cultural e social que nossas famílias passam em diversos setores da sociedade...Lamentável....deve ser por isso usam da expressão que a justiça é cega....
    kekere awo e bàbálòrìsà Ifágbòàlà Èsú.

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