sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Estudantes, professores e comunidade comparecem ao ato em frente à Escola Estadual Pedra de Carvalho.

Estudantes, professores e comunidade comparecem ao ato em frente à Escola Estadual Pedra de Carvalho.


“Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem, de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina.” Paulo Freire

Estudantes, professores e comunidade comparecem ao ato em frente à Escola Estadual Pedra de Carvalho.


Mãe  da Escola Pedra participando do Protesto..

Cumprindo deliberação da reunião de representantes da APEOESP de São Bernardo do Campo, realizamos um ato em frente a Escola Estadual Célio Luiz Negrini, no Riacho Grande, e no dia 13 de setembro, realizamos o segundo ato em frente a Escola Estadual Pedra de Carvalho, no jardim Vera Cruz. Fizemos uma boa panfletagem, conversamos com alunos , professores e comunidade, e o resultado foi um comparecimento em massa ao nosso ato, que foi apoiado pela Subsede da APEOESP de São Bernardo, pela comissão de professores e pelo Grêmio Livre Estudantil da escola.

Professor Fernado

Professores: Fernando e Aldo Santos, durante o ato em frente a escola Pedra de Carvalho.



Alunos, professores e comunidade exerceram importante papel na pressão junto as autoridade, a ponto de no dia anterior representantes do governo estadual compareceram na unidade escolar, tirando fotos e certamente fazendo relatórios sobre as condições de precariedade em que se encontra a escola pública no estado de são Paulo.



Nos últimos três anos, foram realizadas duas reformas na escola, em torno de 400 mil reais, obra essa que até o conselho de escola votou por unanimidade para que o ministério público fizesse uma investigação sobre o preço e a qualidade da mesma, uma vez que pouca coisa tem mudado na referida unidade Escolar.



O Sindicato vai encaminhar um oficio ao ministério público solicitando qual foi o procedimento que tomaram em relação ao ofício encaminhado pela direção desta unidade escolar.



Nosso ato foi motivado por conta das condições de trabalho e aprendizagem que estão comprometidas, haja vista que cerca de 100 vidros foram quebrados, além das estruturas de alumínios foram roubadas parcial ou totalmente.



Diante dessa realidade, alunos e professores estão ficando doentes, pois estão lecionandos em condições precárias e sentindo frio dentro das salas de aulas.



Além desse problema estrutural, faltam funcionários, bem como a contratação de professores substitutos, pois quando falta um professor a unidade escolar fica desestruturada pela falta de funcionários e, como sabemos, com aulas vagas a situação se agrava.



Outro ponto denunciado pelos alunos é a merenda escolar, com os enlatados e conservantes, que longe de representar uma alimentação saudável poderá trazer problemas a curto, médio e longo prazo para a saúde aos estudantes. Os estudantes reclamaram ainda da falta de papel higiênico e sabonete nos banheiros, para a necessária higienização, além da falta de segurança.



Como parte da luta pela melhoria educacional, entendemos que é urgente a necessidade de investimentos na educação, elevando o investimento para 10% do produto interno bruto, com a valorização profissional, diminuição de alunos por sala de aula, liberdade e democracia nas unidades escolares, estabilidade para todos os professores e fim dos ataques aos direitos conquistados.



Durante o ato, pais, alunos, professores, lideranças comunitárias e representantes da APEOESP, usaram a palavra e denunciaram as péssimas condições de trabalho, além de aprovarem um calendário de atividade até o final do ano.



Vamos passar um abaixo assinado nas escolas, realizar outros atos em frente de unidades escolares que estão com problemas, como a Escola João Ramalho, Domingos Peixoto e outras. No dia 11 de outubro, vamos realizar um ato centralizado em frente a Diretoria de Ensino de São Bernardo do Campo, e se não resolver vamos até a Secretaria Estadual de Educação.



Convidamos mais um a vez os professores, estudantes e comunidade para que realizemos outras atividades em defesa da escola pública , laica e de qualidade, a altura dos interesses e direitos dos filhos e filhas da classe trabalhadora.



Parabenizamos os alunos pela atuação crítica, iniciativa política e organização coletiva antes e durante a nossa manifestação democrática.



O sindicato vai continuar “na luta e nas ruas aprendendo e ensinando uma nova canção”. Participe você também!



Politizar é preciso!



A coordenação










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