sexta-feira, 1 de abril de 2011

PROBLEMAS NAS ESCOLAS, NA SBC-TRANS E OUTROS PONTOS FORAM DEBATIDOS COM A DIRIGENTE DE ENSINO DA REGIÇÃO.

Em reunião realizada no dia 24 marços de 2011 pelo Sindicato dos professores e a Diretoria de Ensino, foram debatidos e encaminhados vários pontos de interesse da categoria. A reunião teve início com a solicitação por parte do sindicato sobre o cumprimento da legislação referente à eleição direta para composição pelos seus pares do conselho de escola. Na verdade todo ano procuramos dar nossa contribuição nesse tema, todavia, existem grandes resistências por parte de diretores no tocante a democratização das relações da vida escolar, mantendo via de regra, as famosas panelas.

Esse tema é tão levado a sério pela Diretoria, que até a supervisora designada para essa demanda não sabia que era responsável por tal pasta. Encaminharemos para a dirigente a última pesquisa sobre o percentual de escolas que realizam eleição direta para o a composição do Conselho de escola.

Em relação aos problemas nas escolas, foi debatido sobre a apuração na Escola 20 de Agosto para averiguar possíveis irregularidades. Ao cobrarmos se haviam concluído a apuração da referida escola, a supervisora numa manifestação de descontrole foi para a ofensiva, inclusive de forma desrespeitosa, agredindo publicamente históricos sindicalistas de conduta ilibada. O problema é que até o final de seu destempero, não disse onde os mesmos teriam faltado com a verdade. É praxe do sindicato encaminhar toda e qualquer denúncia para apuração nos órgãos competentes, uma vez que o sindicato não tem essa prerrogativa legal. Afirmei que a mesma estaria juntamente com outras correntes políticas tentando politizar o problema e que de nossa parte, nosso compromisso e interesse é na elucidação dos fatos em si.

Sobre o Jean Piaget, vários professores presentes relataram, mais uma vez, o assédio moral existente há anos nessa UE, no entanto, até o momento a Diretoria de Ensino apura, apura e nada foi feito para solucionar o problema. A dirigente ficou de abrir nova comissão de apuração e ao final poderá tomar uma atitude. Da minha parte e pela trajetória pregressa da diretora Idalina em humilhar professores, entendo que a mesma não deve continuar a frente da direção dessa escola, e que a melhor saída seria o seu imediato afastamento, conforme ficou consignado na ata da reunião dos trabalhos.

Sobre a Escola Maria Osório Teixeira, o caos está instalado com rebeliões e desrespeito aos professores. Chamei atenção para que se tomassem as medidas cabíveis, porém, deveriam preservar os professores, dado o histórico de violência que é antigo nessa UE.

Em relação à escola Pedra de Carvalho várias salas de aulas foram abertas, haja vista que existiam ameaças de fato de serem fechadas. Convém ainda relatar que o conselho de escola aprovou por unanimidade solicitar ao ministério público abertura de averiguação sobre as obras que vem sendo realizado nessa unidade escolar, tendo em vista que as obras são realizadas em pleno período letivo e a qualidade da mesma é questionável.

Solicitamos informes sobre outras unidades escolares, bem como sobre o passe livre estudantil para os alunos da periferia, a exemplo da EE Jacob Casseb.

Segundo a dirigente, a SBC-trans está no cadastro de inadimplência e que, portanto, não pode concorrer ao “pregão”. Enquanto isso, os passes não são fornecidos. Estão providenciando a abertura de uma nova empresa. Na verdade são maracutáias e maracutáias, e enquanto isso os alunos continuam prejudicados.

Solicitamos esclarecimento sobre o site Babica, uma espécie de terceirização dos trabalhos burocráticos e de movimentações duvidosas das notas dos professores, bem como de informações de notas dos alunos em serviços privados.

A Dirigente informou mais uma vez que a diretoria está viabilizando uma alternativa própria. Além de outros pontos, foi mais uma vez recomendado e aprovado que as escolas garantam o HTPC flexível em mais de dois dias da semana, para atender a demanda do conjunto dos professores da rede Estadual.Esperamos que os professores fiquem atentos e cobrem das suas respectivas unidades escolares o cumprimento da pauta debatida e aprovada.



Espero que essas reuniões produzam os resultados almejados, já que o nosso interesse é que o governo possibilite as verdadeiras condições de trabalho aos educadores, um ambiente salutar aos educandos e dessa forma a escola pública estará garantida como ferramenta de promoção e libertação dos filhos da classe trabalhadora.



Participar é preciso!!!

Aldo Santos, Sindicalista, Coordenador da corrente política TLS, Presidente da Associação do professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, membro da Executiva Nacional do Psol. 30/03/2011



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