sábado, 11 de setembro de 2010

De: Adriana

Enviadas: Sexta-feira, 3 de Setembro de 2010 23:46:15
Assunto: Insubstituível!



Será mesmo que você é substituível?



Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua

equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:

"ninguém é insubstituível".

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar

nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para

triturar o

atrevido:

- Alguma pergunta?Luiz Felipe

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o gestor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?



Silêncio.



O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço

e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas,

no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da

"máquina" (organização) e que, quando sai um, é só encontrar outro

para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra?

Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles?

Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?

Zico?

etc...

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que

sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto,

são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado

para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem

seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da

sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando

energia em reparar seus 'erros/ deficiências'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era

instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de

arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus

talentos.



Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e

voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.

Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.



Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as

fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/

técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert

Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na

gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios

seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens

nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados. . . apenas peças.



Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras

moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e

falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a

'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo,

chamamos:.... Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"



Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza

ninguém te substituirá!



"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso

fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer

o pouco que posso. "



"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e

outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo... Acostume-se..."

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