quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Aldo Santos propõe a Executiva Nacional, que Psol  o deve indicar o segundo voto ao senado nos candidatos da esquerda brasileira.




Com o afunilamento do processo eleitoral, o Partido Socialismo e liberdade deve indicar seu segundo voto ao senado nos candidatos da esquerda brasileira, seja nos candidatos (as) do PSTU ou do PCB. Mesmo diante da impossibilidade da reedição da frente de esquerda no campo eleitoral no Brasil nestas eleições, não podemos deixar uma lacuna em aberto no tocante a segunda vaga para o senado. Entendemos que é fundamental a indicação de voto nos candidatos dos partidos de esquerda, dado o crescimento e o oportunismo dos demais candidatos que, na pratica compõe um grande arco de alianças e interesses contrários aos interesses da classe trabalhadora.
É impensável ter qualquer dúvida em relação à Senhora ex- ministra do turismo que quando indagada sobre a crise aeroviária do povo brasileiro, afirmou que a saída era “relaxar e gozar”. Igualmente é impensável votar num “comunista” que tem um histórico, inclusive de agressão a mulher, o que caracteriza um péssimo exemplo e significa uma agressão a vida e a luta das mulheres no mundo inteiro.
Também não tem sentido, pensarmos num Xerife que felizmente deve ser derrotado definitivamente do cenário político brasileiro, que utiliza de entrevista com o LULA, denunciando-o quando este fora preso nos tempos da ditadura militar e das lutas dos metalúrgicos. Aliás, demonstra que LULA já fazia acordos de bastidores e conquistava benefícios dos algozes torturadores. Os demais candidatos representam igualmente o continuísmo da velha direita, representantes do neoliberalismo clássico.
Embora tenhamos defendido o fora Sarney e o Senado, pois no atual estágio não se faz necessário uma representação bicameral, isso não nos da o direito de deixarmos em aberto uma vaga ao senado, pois significaria uma despolitização e poderá abrir espaço para eventuais oportunistas que possa confundir um erro tático eleitoral, em não preencher a duas vagas com flexibilização ou rebaixamento de conteúdo programático.
Nesse sentido, a Executiva deveria se reunir e aprovar indicativamente essa orientação política que está relacionada ao corte de classe e, numa conduta ideologicamente defensável, eleitoralmente necessária e estrategicamente justificável.



Unir a esquerda mesmo em condições adversas é preciso!!!



Aldo Santos.

Ex-vereador SBC, Coordenador da corrente política TLS, Membro da Executiva Nacional e candidato a vice-governador pelo Psol-SP. (21/09/2010)



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