sábado, 6 de julho de 2013

O professor Rago é um histórico Educador comprometido com as teorias e lutas da classe trabalhadora.

COMUNA DE PARIS.
Foi uma tarde memorável com a exposição do Professor da PUC e da Fundação Santo André, Antonio Rago Filho, que Falou sobre a contribuição histórica dos escritos de Marx sobre Comuna de Paris.
Por mais de três horas, fez detalhada exposição  sobre o Caráter ontológico do Trabalho, numa perspectiva Marxista, falou do papel das  forças produtivas e discorreu com  entusiasmo sobre a Comuna de Paris, uma experiência concreta  relatada por Marx sobre as lutas dos trabalhadores  na França e seu significado  para a classe trabalhadora mundial.
Os operários franceses durante 72 dias (18/03 a 28/05) em 1871, governaram Paris, numa clara demonstração do verdadeiro potencial transformador dos trabalhadores em luta.
 No editorial da revista PUC-VIVA, de janeiro a abril de 2011, ano 12-n° 40, afirma: “As lições da Comuna nos auxiliam na compreensão da atualidade da revolução social. Marx em sua obra A guerra civil na França, escrito imediatamente após a derrota sofrida pela comuna de Paris, apresenta um balanço crítico da comuna, analisando seus acertos e erros. O operariado armado deu um passo à frente ao levantar-se em armas e expulsar Thiers para Versalhes: no entanto, a ausência de um partido revolucionário, para fazer frente aos interesses determinados pela burguesia em meio a guerra imperialista, levou-o a erros táticos e estratégicos, econômicos e políticos, que incidiu fortemente nos acontecimentos. Em 21 de maio inicia-se a tomada da cidade pelo exército de Versalhes e em 28 ocorre a derrota final que, pesar da resistência dos revolucionários em barricadas, não conseguiu fazer frente aos ataques da burguesia, e os operários, homens, mulheres, jovens, crianças, foram massacrados, mortos, executados, presos e deportados”.
Esse debate acontece num contexto de enfrentamentos históricos no norte da África, revoltas populares no Brasil e em várias partes do mundo.
“A Paris operária com sua comuna será sempre celebrada como arauto glorioso de uma nova sociedade. Os seus mártires estão guardados como relíquias no grande coração da classe operária. E aos seus exterminadores, já a história os amarrou àquele pelourinho eterno donde todas as orações dos seus padres os não conseguirão redimir”. (Marx, 1871)
O professor Rago é um histórico Educador comprometido com as teorias e lutas da classe trabalhadora.
Aldo Santos - coordenador da apeoesp-sbc, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos  do Estado de São Paulo e APROFFIB, militante do Psol.





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