quarta-feira, 17 de julho de 2013

Segundo Reina, a agressão teria partido de um segurança de Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo e presidente da entidade. O petista disse ontem não ter visto o ocorrido e ironizou Reina. “Ele teve seu minuto de fama.”

Grana se reúne com grupo de manifestantes no prédio da Prefeitura

Fabio Munhoz
Do Diário do Grande ABC,
 Publicado em terça-feira, 16 de julho de 2013  

O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), se reuniu ontem no Paço Municipal com grupo de manifestantes que exigia mudanças no transporte público. Entre as principais reivindicações estavam o fim da cobrança da tarifa de ônibus municipal para estudantes e a divulgação dos gastos públicos com o serviço. Ao justificar a necessidade da cobrança, Grana expôs a dívida municipal com precatórios, de cerca de R$ 1,5 bilhão. “A ideia de que o poder público tem recursos infinitos é totalmente equivocada. Temos limitações”, rebateu. O prefeito salientou, no entanto, que irá continuar recebendo comissões de manifestantes para debater outras demandas. O chefe do Executivo admitiu também a possibilidade de abrir ao público as planilhas com os gastos da Prefeitura com o sistema de ônibus. “Não nos opomos a isso. Em algum momento isso vai ocorrer, mas estamos em um processo de transição e modernização do transporte.” Não foi dado prazo para que essas informações sejam divulgadas.O diretor da UEE (União Estadual dos Estudantes) Ricardo Canale elogiou a atitude do prefeito, a que chamou de “democrática”. “Exigimos o passe livre estudantil, principalmente para beneficiários do ProUni.”Na segunda-feira, protesto acabou em confusão na sede do Consórcio Intermunicipal. Um dos líderes, o ex-prefeiturável de Santo André Marcelo Reina, foi atingido por soco. Segundo Reina, a agressão teria partido de um segurança de Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo e presidente da entidade. O petista disse ontem não ter visto o ocorrido e ironizou Reina. “Ele teve seu minuto de fama.” Marinho afirma que a gestão do Consórcio é “democrática” e que está sempre aberto ao diálogo. (Colaborou Bruno Coelho)


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