quinta-feira, 19 de julho de 2012

(In) Justiça Brasileira


(In) Justiça Brasileira



               Aquilo que chamamos de justiça no Brasil é capaz de cometer injustiças tão grande que chegamos a pensar qual de fato o papel desse poder.

                O caso Aldo Santos é emblemático neste sentido. Moradia é um direito constitucional que o poder executivo não assegura e o poder judiciário fecha os olhos ( ah, a justiça é cega...). A população alijada desse direito lança mão de suas armas legítimas para garantir ou defender um direito surrupiado - é por isso que exite a luta dos trabalhadores sem teto.

                No caso ocorrido um vereador, Aldo Santos, apoiou ( e ainda hoje apoia- e por isso goza da nossa confiança) a luta pelo direito à moradia. Pasmem, a justiça, aquele que deveria proteger os direitos, quer cassar o DIREITO de Aldo Santos se candidatar a representante do povo. - a democracia tem um limite, ela não pode acabar com ela.

                 Por outro lado, assistimos políticos com mandados de prisão internacional, fato que o impede de sair do país, toda hora na televisão pousando de bom moço, de grande empresário, recebendo ex-presidente e colocando seu prestígio em apoio às candidaturas.

                 Sabemos que justiça tem que ser feita, ela não brota do chão e nem cai com a chuva. A defesa de Aldo Santos pelos movimentos organizados, pelos ativistas de esquerda, enfim,  pelos humanistas é tarefa posta para garantir que justiça seja feita.

Ederaldo.Candidato a prefeito em Guarulhos.

Em 19 de julho de 2012 08:18, Aldo Santos <aldosantos@terra.com.br> escreveu:

Justiça Eleitoral volta a assombrar Aldo

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC.

quinta-feira, 19 de julho de 2012 7:47



O MPE (Ministério Público Eleitoral) entrou com pedido de impugnação de candidatura do postulante ao Paço de São Bernardo pelo Psol, Aldo Santos.

A Justiça condenou a atitude do socialista de utilizar uma Kombi da Câmara em 2003, quando exercia mandato de vereador, para transportar manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto) durante ocupação em terreno da Volkswagen, no bairro Ferrazópolis.

Em função disso, Aldo teve os direitos políticos cassados por cinco anos. O postulante aguarda decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o caso.

Confiante na absolvição do prefeiturável, o advogado do Psol, Horácio Neto (candidato a vereador em São Caetano), disse que o pedido de defesa será apresentado até amanhã. "Estamos otimistas em assegurar a participação do Aldo no debate eleitoral."

Aldo se mostra tranquilo perante a indecisão jurídica e disse estar seguindo a programação de sua agenda de campanha. "Sinto-me preparado e com plenas condições de disputar a Prefeitura de São Bernardo."

O MPE também contesta a documentação entregue por Aldo Santos. Por ser professor da rede estadual de ensino ele tinha de se descompatibilizar do cargo para disputar o pleito. "Houve um mal-entendido, porque me aposentei no começo do ano e imaginei que não precisava informar à Justiça", argumentou o socialista.








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