quarta-feira, 18 de julho de 2012

Enfrentando os debates que os outros candidatos irão esconder


  Enfrentando os debates que os outros candidatos irão esconder

                                                                                                  Diógenes Batista de Freitas                                                                                

A tarefa de uma candidatura com um corte de classe é mostrar as contradições que o próprio sistema impõe na realidade do trabalhador, é enfrentar os debates necessários que o afligem no seu dia-a-dia - trabalho, moradia, saúde, educação, transporte, e o desenvolvimento pleno da pessoa humana. É demonstrar, que os governos operam no sentido de adequar a lógica do funcionamento da sociedade aos interesses do capital, o que inevitavelmente causa o sofrimento diário da grande maioria que não estão envolvidos nesses negócios de ocasião, pois essa lógica é a da concentração de riquezas nas mãos de uns poucos, e que esses debates, os candidatos comprometidos com os interesses contrários aos da grande maioria irão de todas as formas tentar evitar. Para nós as eleições não se traduzem como sendo um grande balcão de negócios, mas sim uma maneira de disputar um projeto apontando para uma transformação, que não virá sabemos com eleições disputadas pela maneira como elas tem sido, mas que é possível sim, inverter essa lógica apostando na organização das pessoas de bem.

Optamos por semanas temáticas, no sentido de dar um cunho pedagógico à campanha, e não por acaso, o primeiro tema foi habitação, num ano em que vimos acontecer à desocupação do pinheirinho em São José dos Campos, a Crakolândia, a explosão da especulação imobiliária em São Bernardo motivada pelo projeto minha casa minha “dívida” que tornou impossível a aquisição de um imóvel por quem não pertence a uma classe abastada e uma crescente criminalização dos lutadores e dos movimentos sociais como é o caso do Companheiro Aldo Santos. Iniciamos nossa campanha visitando o Novo Pinheirinho em Santo André onde estão acampadas também muitas famílias de São Bernardo, participamos do debate sobre esse tema na Universidade Federal do ABC, fizemos várias reuniões discutindo o que representa o aluguel que tira o alimento do prato do assalariado, o remédio do filho doente e sono do pai ou mãe de família. Denunciamos que a habitação é sonegada porque o direito a propriedade se sobrepõe ao de morar e que isso tem que ser revertido com a formação de um banco de terras com o poder público local adquirindo 70% daquelas negociadas que envolvam agentes imobiliários, combatendo dessa forma a especulação e criando efetivamente uma politica habitacional, e não esse arremedo que é a construção de poucos prédios para propaganda num universo em que a carência gira em torno de 50 mil moradias.

Seguiremos firme na luta por moradia, e muito nos orgulha ter o companheiro lutador Aldo Santos como nosso candidato a prefeito, pela sua coerência, e por ter feito o que se espera de toda figura eleita pelo voto popular, prestando assistência aos que precisavam no acampamento Santo Dias, enquanto que os demais viraram as costas aos doentes, idosos e crianças. nesse contexto,Nem o passado como era, nem o presente como está, PSOL 50 pra mudar!,com  Aldo Santos – Prefeito  e o  Professor Diógenes de Freitas – vice.


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