Enfrentando os debates que os outros candidatos irão esconder
Diógenes
Batista de
Freitas
A tarefa de uma candidatura com um
corte de classe é mostrar as contradições que o próprio sistema impõe na
realidade do trabalhador, é enfrentar os debates necessários que o afligem no
seu dia-a-dia - trabalho, moradia, saúde, educação, transporte, e o
desenvolvimento pleno da pessoa humana. É demonstrar, que os governos operam no
sentido de adequar a lógica do funcionamento da sociedade aos interesses do
capital, o que inevitavelmente causa o sofrimento diário da grande maioria que
não estão envolvidos nesses negócios de ocasião, pois essa lógica é a da
concentração de riquezas nas mãos de uns poucos, e que esses debates, os
candidatos comprometidos com os interesses contrários aos da grande maioria
irão de todas as formas tentar evitar. Para nós as eleições não se traduzem
como sendo um grande balcão de negócios, mas sim uma maneira de disputar um
projeto apontando para uma transformação, que não virá sabemos com eleições
disputadas pela maneira como elas tem sido, mas que é possível sim, inverter
essa lógica apostando na organização das pessoas de bem.
Optamos por semanas temáticas, no
sentido de dar um cunho pedagógico à campanha, e não por acaso, o primeiro tema
foi habitação, num ano em que vimos acontecer à desocupação do pinheirinho em
São José dos Campos, a Crakolândia, a explosão da especulação imobiliária em
São Bernardo motivada pelo projeto minha casa minha “dívida” que tornou
impossível a aquisição de um imóvel por quem não pertence a uma classe abastada
e uma crescente criminalização dos lutadores e dos movimentos sociais como é o
caso do Companheiro Aldo Santos. Iniciamos nossa campanha visitando o Novo
Pinheirinho em Santo André onde estão acampadas também muitas famílias de São
Bernardo, participamos do debate sobre esse tema na Universidade Federal do
ABC, fizemos várias reuniões discutindo o que representa o aluguel que tira o alimento
do prato do assalariado, o remédio do filho doente e sono do pai ou mãe de
família. Denunciamos que a habitação é sonegada porque o direito a propriedade
se sobrepõe ao de morar e que isso tem que ser revertido com a formação de um
banco de terras com o poder público local adquirindo 70% daquelas negociadas
que envolvam agentes imobiliários, combatendo dessa forma a especulação e
criando efetivamente uma politica habitacional, e não esse arremedo que é a
construção de poucos prédios para propaganda num universo em que a carência
gira em torno de 50 mil moradias.
Seguiremos firme na
luta por moradia, e muito nos orgulha ter o companheiro lutador Aldo Santos
como nosso candidato a prefeito, pela sua coerência, e por ter feito o que se
espera de toda figura eleita pelo voto popular, prestando assistência aos que
precisavam no acampamento Santo Dias, enquanto que os demais viraram as costas
aos doentes, idosos e crianças. nesse
contexto,Nem o passado como era, nem o presente como está, PSOL 50 pra
mudar!,com Aldo Santos – Prefeito e o Professor Diógenes de
Freitas – vice.
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