sábado, 11 de junho de 2011

Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em Homem.

A EVOLUÇÃO DO TRABALHO E A ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABLAHADORA.


Vários sociólogos, filósofos, estudiosos e militantes da esquerda mundial vêm aprofundando o debate sobre o real significado do trabalho na evolução humana, com o conhecimento acumulado e aprimorado ao longo da nossa história.

Destaca-se neste debate o papel do trabalhador ao transformar e dominar a natureza, colocando-a e disponibilizando-a a coletividade humana e de certa forma a todos os seres que habitam o nosso planeta, levando-os a superação cotidiana, propiciando novos rumos e caminhos sem retorno, na longa marcha da vida e da concretude da evolução planetária.

Ao se apropriarem dos bens produzidos e do domínio da técnica através do esforço aprimorado pelo aprendizado infinito nas relações do trabalho, o homem promoveu uma grande revolução na resolutividade de problemas fundamentais a condição e afirmação da vida no planeta, promovendo e despertando relações subjetivas e objetivas de interesse particular e coletivo das pessoas.

Ao avaliarmos o trabalho nas mais variadas facetas até hoje conhecidas, se faz necessário uma breve fundamentação da própria categoria “trabalho” e suas variantes existentes. O ponto de partida, a rigor, tem início com o clássico texto de Friedrich Engels:

Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em Homem: “O trabalho é a fonte de toda riqueza, afirmam os economistas. Assim é, com efeito, ao lado da natureza, encarregada de fornecer os materiais que ele converte em riqueza. O trabalho, porém, é muitíssimo mais do que Isso. É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que, até certo ponto, podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem. Há multas centenas de milhares de anos, numa época, ainda não estabelecida em definitivo, daquele período do desenvolvimento da Terra que os geólogos denominam terciário provavelmente em fins desse período, vivia em algum lugar da zona tropical - talvez em um extenso continente hoje desaparecido nas profundezas do Oceano Indico - uma raça de macacos antropomorfos extraordinariamente desenvolvida. Darwin nos deu uma descrição aproximada desses nossos antepassados. Eram totalmente cobertos de pelo, tinham barba, orelhas pontiagudas, viviam nas árvores e formavam manadas...

É de supor que, como conseqüência direta de seu gênero de vida, devido ao qual as mãos, ao trepar, tinham que desempenhar funções distintas das dos pés, esses macacos foram-se acostumando a prescindir de suas mãos ao caminhar pelo chão e começaram a adotar cada vez mais uma posição erecta. Foi o passo decisivo para a transição do macaco ao homem.

Resumindo: só o que podem fazer os animais é utilizar a natureza e modificá-la pelo mero fato de sua presença nela. O homem, ao contrário, modifica a natureza e a obriga a servir-lhe, domina-a. E ai está, em última análise, a diferença essencial entre o homem e os demais animais, diferença que, mais uma vez, resulta do trabalho... ” (Escrito por Engels em 1876. Publicado pela primeira vez em 1896 em Neue Zelt. Publica-se segundo com a edição soviética de 1952, de acordo com o manuscrito, em alemão. Traduzido do espanhol.)

De acordo com algumas observações e inúmeras citações, podemos destacar o caráter “ontológico” e o processo de transformação do homem pelo trabalho ao longo da evolução que se processa historicamente.

Para Marx:

“O trabalho é, em primeiro lugar, um processo de que participam igualmente o homem e a natureza, e no qual o homem espontaneamente inicia, regula e controla as relações materiais entre si próprio e a natureza. Ele se opõe à natureza como uma de suas próprias forças, pondo em movimento braços e pernas, as forças naturais de seu corpo, a fim de apropriar-se das produções da natureza de forma ajustada a suas próprias necessidades. Pois, atuando assim sobre o mundo exterior e modificando-o, ao mesmo tempo ele modifica a sua própria natureza. Ele desenvolve seus poderes inativos e compele-os a agir em obediência à sua própria autoridade.

Não estamos lidando agora com aquelas formas primitivas de trabalho que nos recordam apenas o mero animal. Um intervalo de tempo imensurável separa o estado de coisas em que o homem leva a força de seu trabalho humano ainda se encontrava em sua etapa instintiva inicial. Pressupomos o trabalho em uma forma que caracteriza como exclusivamente humano. Uma aranha leva a cabo operações que lembram as de um tecelão, e uma abelha deixa envergonhados muitos arquitetos na construção de suas colméias. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor das abelhas é que o arquiteto ergue a construção em sua mente antes de a erguer na realidade.

Na extremidade de todo processo de trabalho, chegamos a um resultado já existente antes na imaginação do trabalhador ao começá-lo. Ele não apenas efetua uma mudança de forma no material com que trabalha, mas também concretiza uma finalidade dele próprio que fixa a lei de seu modus operandi, e à qual tem de subordinar sua própria vontade. E essa subordinação não é um ato simplesmente momentâneo. Além do esforço de seus órgãos corporais, o processo exige que durante toda a operação, a vontade do trabalhador permaneça em consonância com sua finalidade. Isso significa cuidadosa atenção. Quanto menos ele se sentir atraído pela natureza de seu trabalho e pela maneira por que é executado, e por conseguinte, quanto menos gostar disso como algo em que emprega suas capacidades físicas e mentais, tanto maior atenção é obrigado a prestar.” (MARX, O capital, I, p. 197-198 – grifo nosso)

A matriz ideológica dos autores acima nos conduz necessariamente ao debate dos modos de produção existentes ao longo da estruturação social e econômica, da divisão das classes sociais e a apropriação por uma classe dos bens produzidos pela humanidade. Em períodos distintos, os dominantes se apropriaram da feitura e uso das lanças para o domínio de tribos que guerreavam entre si, na busca de escravizar pessoas aprisionadas, liberando os proprietários para outras finalidades como o gozo, o bom viver e a trama da dominação e poder de uma classe sobre outra. Transformaram pessoas em mercadorias e ferramentas “despossuídas” de sentimentos, desejos e de direitos básicos, transformaram os servos em feitores e executores de uma economia de subsistência onde o caráter opressor se colocava com algumas variantes, porém, no atacado a lógica da apropriação do trabalho alheio se mantinha. Os burgueses de classe revolucionária se transformaram em classe dirigente e dominante, onde os proletários possuem apenas a sua força de trabalho para ser explorada selecionadamente pelos patrões.

O Trabalho com o passar do tempo se transforma num instrumento de castigo?

No livro de Mario Sergio Cortella, pág. 21 de 2008, Qual a Tua Obra? “Na verdade, trabalho, etimologicamente, vem do latim na palavra labor. O vocábulo tripalium apareceu como uma forma vulgar do latim, a partir da idéia impressa de castigo. Porém, é possível substituir esta por outra idéia do mundo grego a qual eles atribuíam à palavra poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, crio a mim mesmo na medida em que crio o mundo. Podemos ver a um filho, a um jardim, a uma peça de artesanato como nossas obras. O projeto que fazemos no trabalho pode, e deveria ser considerado nossa obra. O lado contrário desta consciência seria o que Carl Marx chamou de alienação, ou seja, todas as vezes que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo, eu me alieno. Fico alheio. Portanto, eu não tenho reconhecimento.( texto de autoria da psicóloga Luciana Winck, sobre Trabalho)

Com a Revolução Industrial e, conseqüentemente a exploração das pessoas em até 18 horas de trabalho por dia, tem início no século XIX as primeiras e embrionárias formas de organizações sindicais. Um movimento denominado de Ludismo (quebra das máquinas) vai chamar a atenção dos proprietários do capital. Pela natureza e enfrentamento dos ludistas, essa manifestação teve sua importância, porém, foi o pretexto utilizado pelo setor reacionário para desferir golpes fatais sobre essa forma embrionária de organização e resistências da classe trabalhadora. A denominação Ludismo foi cunhada a partir do nome do artesão Ned Ludd.

O Cartismo de certa forma coloca as reivindicações em outro patamar e avança nas reivindicações de caráter sindical, corporativos e políticos partidários..

“(...) Em 1838, uma comissão da Associação Geral dos operários de Londres (London Workig Men’s Association), tendo a frente William Lovett, definiu a carta do povo cujos pontos são os seguintes:

1. Sufrágio Universal para todos homens adultos sãos de espírito e não condenados por crime;

2. Renovação anual do parlamento;

3. Fixação de uma remuneração parlamentar a fim de que os candidatos sem recursos possam igualmente exercer um mandato;

4. Eleições por escrutínio secreto, a fim de evitar a corrupção e a intimidação pela burguesia;

5. Circunscrições eleitorais iguais a fim de assegurar representações equitativas;

6. Abolição da disposição, agora já meramente nominal, que reserva a elegibilidade exclusivamente aos proprietários de terras no valor de pelo menos 300 libras esterlinas, de modo que cada eleitor seja a partir de agora elegível. (...)

O cartismo foi desde seu inicio, em 1835, um movimento essencialmente operário, mas não estava ainda nitidamente separado da pequena burguesia radical. O radicalismo operário avançava de mãos dadas com o radicalismo burguês”. (Engels, Friedrich.A situação da classe trabalhadora na Inglaterra.São Paulo, Global, 1986,PP.241-3 e 256-8.)



Na segunda metade do século XIX, o movimento dos trabalhadores avança com as experiências sindicais (trade-unionismo), que com a experiência acumulada ampliam as reivindicações e percebem também a necessidade de se organizarem partidariamente, onde a influência do pensamento Marxista já se fazia presente.

A luta contra a exploração capitalista avança a tal ponto que em 1º de maio de 1886 os trabalhadores em greve são atacados pela força da repressão do Estado, causando a morte de vários companheiros e seus líderes foram condenados a morte e a prisão perpétua.

Como podemos visualizar, de um lado encontram-se os filósofos-economistas Adam Smith, David Ricardo, Max Weber e Auguste Comte, que com a reelaboração e defesa de uma sociedade industrial através da filosofia positivista, fundamentam ainda mais os alicerces da sociedade capitalista. Por outro lado, vários teóricos defensores da classe trabalhadora, vão encontrar em Marx e Engels as fontes e referências de leitura, ação, resistência e inequívoco propósito de transformação do mundo pela via da revolução.

O conflito de interesses e a apropriação do trabalho por parte da classe trabalhadora estão postos em todas as etapas e momentos da reflexão filosófica, apesar dos manuais de filosofia, praticamente banirem a categoria “trabalho” como conteúdo central do debate do processo da evolução humana, ficando os conceitos e premissas absolutamente vagos e vazios do caráter transformador da sociedade almejada pela classe trabalhadora.

Esse tema comporta e convoca todos e todas ao debate profundo e profícuo, dado a centralidade da categoria trabalho e suas relações na construção da história da humanidade e suas perspectivas decorrentes mediante novas realidades e, até mesmo, na possibilidade concreta e predatória do capitalismo que além de destruir os humanos, avança na destruição do nosso planeta.

Longe de se esgotar numa rápida leitura os preceitos e conceitos mencionados nesse debate, esse tema se põe e move os estudiosos em busca de várias elaborações para definir o papel do trabalho ao longo do construir histórico até nos nossos dias atuais.

Dentre inúmeros teóricos, encontramos no sociólogo Ricardo Antunes vasta contribuição em que procura responder ou polemizar o sentido do trabalho, sua afirmação e/ou negação, contextualizando-o diante do receituário neoliberal em curso.

A filosofia e a reflexão classista claudicam, pois deveria partir da centralidade humana que tem início com as primitivas e rudimentares formas de trabalho responsáveis pelo acúmulo, domínio e os concernentes desdobramentos científicos do conhecimento que a humanidade hoje desfruta e permanentemente descobre.

Dois temas ainda devem ser explorados e explicitados como o direito ao ócio, o papel da tecnologia, a redução da carga horária de trabalho, dado novos parâmetros vinculados a robótica e o avanço tecnológico que tem impacto direto no mundo do trabalho e, ainda as tendências alienantes do trabalho na vida das pessoas e suas conexões. O debate que margeia a luta dos trabalhadores ao longo de décadas apresenta em linhas gerais sua lógica de contestação a exploração humana dos capitalistas:

“... Lafargue, 120 anos atrás, já alertava os trabalhadores para o fato de que a jornada de trabalho poderia ser substancialmente reduzida (segundo ele, poderia ser de apenas três horas), caso os avanços tecnológicos fossem usados em benefício dos que trabalham e não em proveito dos que lucram (e perseguem o aumento da produção de mercadorias, resistindo sempre à redução da jornada de trabalho, retardando-a tanto quanto podem)O Direito à Preguiça Paul Lafargue Tradução: Teixeira Coelho Introdução: Marilena Chaui Hucitec/Editora da Unesp.Mais ainda: em seu brilhante panfleto, Lafargue assegura que os trabalhadores não conseguirão convencer os patrões a investirem em inovações tecnológicas se trabalharem muito. Diz-lhes: "É porque vocês trabalham muito que as máquinas industriais se desenvolvem lentamente". E opina no sentido de que eles só obterão mudanças rápidas no aperfeiçoamento das máquinas se, ao contrário, não trabalharem muito. Talvez com isso Paul Lafargue tenha antecipado uma idéia que venha a se tornar um dos pontos fortes da reanimação da luta dos socialistas nesta virada do milênio: o capitalismo vem se mostrando incapaz de reduzir significativamente a jornada de trabalho e vem sabotando qualquer possibilidade de um ócio fecundo e de um lazer humanamente enriquecedor para as pessoas, em geral. Insistindo em manter uma jornada de trabalho desnecessariamente prolongada, o capitalismo agrava o problema do desemprego. Se reduzisse a jornada de trabalho a pelo menos quatro horas (em vez das oito horas atuais), duplicaria o número dos empregos. Mas recusa-se a esse aproveitamento dos avanços tecnológicos que beneficiaria os trabalhadores, porque só quer tecnologia avançada para aumentar seus lucros.

O autor do "O Direito à Preguiça" nos relembra, oportunamente, que o socialismo precisa honrar o compromisso de realizar essa conquista, que está fora do alcance das sociedades baseadas no modo de produção capitalista. ” Leandro Konder é professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ)

O debate apresentado no texto acima está em aberto, e ainda à margem do ponto de vista da classe trabalhadora, pois não resta outra alternativa senão o enfrentamento cotidiano no mundo do trabalho, a disputa de espaço no exército industrial de reserva, onde a apropriação e acesso ao trabalho, via de regra, serve aos interesses dos detentores do capital em detrimento da socialização e do retorno daquilo que foi produzido pela classe em si e para si.

Além de se apropriarem dos bens produzidos pelos trabalhadores, implantaram uma espécie de seleção natural no acesso ao mercado de trabalho, constituindo mecanismos de promoção ou exclusão na ciranda existencial dos modos de produção desde o comunismo primitivo, o escravismo e o feudalismo, bem como na atual sociedade capitalista.

Na dinâmica e aceitação das relações e vivência no mundo do trabalho, vários comportamentos disputam o imaginário da sociedade, tendo por base sempre as relações decorrentes do próprio trabalho. Uma das tendências que vem demarcando o atual mundo do trabalho são os Workahoic’s: “Pessoas que se dedicam exclusivamente ao trabalho. Um workaholic muitas vezes deixa de almoçar só para resolver um problema na empresa.” (definição do dicionário web)

Esse estranhamento em relação à vida, centrando a mesma somente no trabalho é uma espécie de escravidão deliberada, onde o centro da vida para estes poderá ser o benefício e o resultado final pelo trabalho realizado.Um verdadeiro estranhamento diante das inúmeras possibilidades dinâmicas que deve nortear o conjunto das relações humanas.

Sem relação aparente entre a exploração das empresas e o comportamento dos Workaholic, o risco que decorre desse comportamento alienante é a possibilidade dessas tendências se institucionalizarem e transformarem-se em política de Estado com a anuência, inclusive de inúmeros órgãos representativos dos trabalhadores.

Na página 16 do livro de Ricardo Antunes, o mesmo relata em linhas gerais a retomada, mesmo que localizada, do retorno às condições de barbárie do capitalismo primitivo:

(...) “Dentre as medidas propostas para o enfrentamento da crise japonesa encontra-se ainda aquela formulada pelo seu capital, que pretende ampliar tanto a jornada diária de trabalho de 8 para 9 horas quanto a jornada semanal de 48 para 52 horas.Em Bangladesh, as empresas Wal-Mart, K-Mart e Sears utilizaram-se do trabalho feminino na confecção de roupas, com jornadas de trabalho de cerca de 60 horas por semana e salários inferiores a 30 dólares por mês.Se é um grande equivoco imaginar o fim do trabalho na sociedade produtora de mercadorias, é entretanto imprescindível entender quais mutações e metamorfoses vêm ocorrendo no mundo contemporâneo, bem como quais são seus principais significados e suas mais importantes conseqüências.No que diz respeito ao mundo do trabalho, pode-se presenciar um conjunto de tendências que, em seus traços básicos, configuram um quadro critico e que tem sido experimentadas em diversas partes do mundo onde vigora a lógica do capital”. Finalmente na página 17, o texto afirma: ”Desprovido de uma orientação humanamente significativa, o capital assume, em seu processo, uma lógica onde o valor de uso das coisas foi totalmente subordinado ao seu valor de troca”. (Ricardo Antunes, Os sentidos do trabalho, Ed. Boitempo, 4º edição, 2001)

Nesse contexto de “metamorfose ambulante” é urgente retomar o potencial organizativo da classe trabalhadora através de seus sindicatos comprometidos com os reais interesses da “classe que vive do trabalho”, sem vínculos aquiescidos aos interesses patronais, sem pactos governamentais e sem as mediações que interessam somente aos detentores do capital.

A comemoração anual e o comportamento das centrais sindicais, por ocasião do dia do trabalho, desnudam a representatividade sindical, onde alguns fazem festas e comemoram a própria tragédia e a alienação e, de outro lado, algumas entidades resistem da maneira que podem, contextualizando historicamente e filosoficamente o papel dessa data vinculada aos interesses e desafios da classe trabalhadora.

De um lado as centrais colaboracionistas, que usam os trabalhadores para os interesses de aceitação e convivência com a exploração do capital e seus detentores, e de lado, as embrionárias Centrais organizadas que juntamente com os movimentos sociais e parte da igreja progressista, impunham o programa e as bandeiras de luta, bem como, a preservação da memória histórica e revolucionária dos nossos lutadores que tombaram em causas coletivas.O trabalho e a práxis é o centro operativo da transformação humana.

Retomar os caminhos da luta de classe é preciso!!!

Aldo Santos. Ex-vereador em SBC, Sindicalista, Professor de filosofia da rede pública do Estado de São Paulo, Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro do Coletivo Nacional de Filosofia e da Executiva Nacional do Psol.

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