sábado, 19 de maio de 2018

Os facínoras da ditadura.



Memorando do diretor da CIA, Willian Colby confirma tudo aquilo que de certa forma já sabíamos em relação a prática de tortura e assassinato de jovens e pessoas que lutaram por um Brasil livre da exploração capitalista e dos abutres do capital.
O presidente Ernesto Geisel confirma a política de extermínio dos ditos opositores ao regime.
A execução ficou por conta do Figueiredo que era agente do SNI, que, para além dos dados oficiais, certamente centenas de brasileiros e patriotas foram barbaramente assassinados das formas mais horrendas possível.
“O segundo parágrafo começa relatando que no dia 30 de março de 1974 o presidente Geisel se reuniu com os generais Milton Tavares de Souza, o Miltinho, Confúcio Danton de Paula Avelino e Figueiredo. Miltinho chefiou o CIE de 1970 a 1974” - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/…/geisel-autorizou-execucoes-de…
Fica claro que a lei de segurança nacional em nome da legalidade de valores comportamentais e moral e a matança de pobres nas periferias, com o genocídio da juventude negra e o encarceramento em massa ainda continua operando e de certa forma naturalizada.
Quando nos dias atuais ouvimos jovens e eleitores pedindo a volta da ditadura ou até acenando para candidato como Bolsonário, sentimos um verdadeiro asco diante dessas posturas que devem ser radicalmente combatidas e derrotadas. Quem vivenciou e sobreviveu ao período da ditadura carrega as marcas das atrocidades do que significou e significa os militares no poder.
“Durante essa ação, que contava com a participação do destacamento de Operações de Informações (DOI), de São Paulo, outros centenas de militantes comunistas foram presos e três deles morreram no DOI: o tenente José Ferreira de Almeida, jornalista Vladimir Herzog e o operário Manoel Fiel Filho, mortes que ocorreram fora do sigilo das ações do CIE. Em razão delas, Geisel afastou do comando do 2º Exército o general Ednardo D'Ávila Melo, em 1976” - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/…/geisel-autorizou-execucoes-de...
A constituição deveria ser reformada onde o único poder soberano deveria ser o poder do povo, com mandatos revogáveis e os militares não figurassem como um poder paralelo sempre presente e ameaçador tanto ao poder dos povos e dos eleitos por estes.
Quando derrubamos a ditadura em 1985 a mesma foi sepultada pela força do movimento sindical, popular e partidário, organizados em grandes greves, passeatas e manifestações generalizadas.
As lições deste trágico período devem manter ativa nossas lutas e consciências de que não mais aceitaremos esta imposição e matança de quem quer que seja e muito menos dos que pensam diferente e lutam por um mundo novo e livre.
Nestas eleições devemos dar um passo a frente elegendo candidatos e candidatas comprometidos com um programa anticapitalista, por um congresso "pelo menos progressista", sem o covil de ladrões do senado e por um governo dos trabalhadores.
Ditadura nunca mais!
SP.19/05/2018.
Aldo Santos-Militante sindical, Popular e Partidário.

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