segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sindicato deve procurar a direção do Hospital São Bernardo para Exigir uma explicação sobre essa forma de atendimento

O atendimento médico conforme relato abaixo compromete a qualidade da Saúde em nossa Cidade. Encaminhamos abaixo um relato do Professor Diógenes que deve ser divulgado, ao mesmo tempo em que nosso Sindicato deve procurar a direção do Hospital São Bernardo para Exigir uma explicação sobre essa forma de atendimento. Pagamos nosso convênio e exigimos atendimento digno aos Servidores público estadual. Defendemos a ampliação ao atendimento descentralizado do IAMSPE, com qualidade e respeito a dignidade da pessoa humana.


Devemos também fazer um boletim de ocorrência e denunciar na ouvidoria esse tipo de tratativa de profissionais despreparados e truculentos. Caso você tenha alguma denúncia dessa natureza entre em contato conosco para que possamos encaminhá-las.

Atenciosamente,

Aldo Santos

Humilhação

Após uma semana as voltas com idas e vindas a médicos, com a perna com dores fortes e repuxando a panturrilha, fazendo o tratamento e vários exames, pois a suspeita era de TVP (trombose). Os exames tive que pagá-los, o que beirou 500,00 reais, pois o único hospital credenciado ao IAMSPE, o São Bernardo, alegava não realizar o procedimento, num primeiro momento, uma ultrassonografia simples, muscular, de posse do exame pago realizado no laboratório Lavoisier, na avenida Angélica, voltei ao médico na quarta-feira, a suspeita ficou mais grave, pois não havia nada alterado com a parte muscular, preocupado, o médico pediu novo exame de imagem das veias e artérias, novamente fui informado que no hospital São Bernardo, tal exame não era realizado, o detalhe é que na fachada do laboratório deste hospital, está para quem quiser ver a lista de procedimentos executados, dentre eles o DOPLER, que fora pedido pelo médico com a máxima urgência dada a suspeita de uma patologia gravíssima. Não conseguindo, me dirigi ao DELBONI, na mesma avenida, onde fui informado que este só poderia ser marcado para a segunda quinzena de maio, pois havia uma cota imposta pelo instituto, novamente fui orientado a procurar o laboratório LAVOSIER, onde realizaria o referido a um custo de 360,00 reais. Voltando ao médico, na sexta com o resultado, a suspeita de TVP foi finalmente afastada, no entanto, o inchaço na panturrilha e tornozelo permanecia, por esse motivo, o médico elaborou uma guia solicitando 10 sessões de fisioterapia. Após pesquisar a rede credenciada ao IAMSPE, verifiquei que teria que procurar novamente o Hospital São Bernardo para tentar agendar as sessões, o que fiz nesta segunda-feira 02 de maio, ao chegar, conversei então com a recepcionista explicando a ela que a guia que eu portava não era a do instituto de assistencia do estado, esta, me disse que eu deveria passar pelo médico para que ele trocasse a tal guia, e assim procurar uma clinica que realizasse o procedimento, deu-me uma guia em branco orientado que era para eu apresentar ao médico durante a consulta. Ao entrar no consultório o medico, ortopedista de plantão no PS entre a s 13h e 14h passou a ofender-me dizendo que eu estava a li a lhe pedir um favor, mostrando um carimbo dizendo que o que eu queria era aquilo, recusando – se a me atender onde sem alternativa tive que me retirar permanecendo com o problema sem encaminhamento.

A primeira ida ao médico ocorreu no dia 06 de abril, no mesmo hospital, após ter me examinado, o médico de então, receitou-me tandrilax e orientou-me a retornar a um ortopedista, o que fiz no dia 15 de abril em uma clinica no Rudge Ramos, a única nesta cidade, lá me foi receitado uma pomada acheflan que usei sem efeito, na madrugada de segunda-feira 25/04 acordei com muitas dores, não tive saída se não procurar um médico na COMESB, que não é credenciada ao IAMSPE, por isso a guia não ser do referido instituto, isso não justifica a humilhação desencadeada por este médico a mim, após quatorze anos de contribuição, e por ser eu uma pessoa e um profissional sério. Neste momento estou escrevendo com as mãos é claro, mas o tornozelo esquerdo está muito inchado e sem ter tido o atendimento necessário.

Diógenes Batista de Freitas, às 21h07 do dia 2 de maio de 2011.

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