sexta-feira, 23 de maio de 2014

Professores estaduais se mobilizam e estudam paralisação

23/05/2014 - EDUCAÇÃO
Professores estaduais se mobilizam e estudam paralisação
Por: Caio Luiz (cidades@abcdmaior.com.br)

Aldo, da Apeoesp de São Bernardo. Foto de Amanda Perobelli
Aldo, da Apeoesp de São Bernardo. Foto de Amanda Perobelli
Apeoesp marca assembleia para o dia 30; na Região são 20 mil trabalhadores

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) convocou reuniões nesta sexta-feira (23/05) em cada subsede para discutir a possibilidade de greve. As seis subsedes do ABCD concentram 20 mil professores.

Conforme o coordenador da subsede de Diadema, Antonio Jovem, os representantes das escolas vão se reunir para constatar o grau de mobilização. “O clima é favorável para uma paralisação, uma vez que o governo não sinaliza o aumento que desejamos”, afirmou. O Estado oferece 7% de reajuste, mas a categoria quer 17% de reposição imediata.

“É a eterna questão da valorização do profissional em pauta”, frisou a coordenadora da subsede de Mauá, Rita Cardoso, ao acrescentar que uma das principais demandas da classe é atingir o piso de profissionais com terceiro grau, cerca de R$ 4 mil.

Hoje, um professor que leciona do primeiro ao quinto ano trabalha 40 horas e recebe cerca de R$ 1.800. Da sexta série ao colegial, R$ 2.400.
DispensaO coordenador da subsede de Santo André, Tarcísio Ramos, lembrou que a categoria deve sofrer demissões por causa das 50 mil novas contratações entre fevereiro e abril deste ano. A vinda dos novos professores ocasionaria a dispensa de 15 mil temporários. “Somos favoráveis aos concursos, mas desde que feitos com planejamento.”

Já o coordenador da subsede de São Bernardo, Aldo Santos, diz ser favorável à greve, mas que é preciso avaliar com calma. “Não sei se é oportuno, logo as escolas entram em recesso.” 

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