O dia dos professores deve ser um dia como o primeiro de maio, o dia da consciência negra e o dia das mulheres; no sentido de ganharmos as ruas em luta pelos nossos direitos.

Dia dos professores é dia de luta.


No dia 15 de outubro não tivemos motivos para comemorar do ponto de vista da educação paulista e brasileira. Os ataques são de todas as ordens. Em nível federal, querem que trabalhemos até aos domingos com os 220 dias letivos, propostos pelo ministro da Educação.
Em São Paulo, querem confiscar 15 dias de férias da categoria, impor uma grade curricular sem discussão; além de outros ataques.
Em nível municipal, estamos solicitando uma reunião com o prefeito Marinho, que tem no seu plano de governo a municipalização do ensino. Uma espada contra nosso emprego.
Na noite do dia 15 prestamos uma importante homenagem a uma professora fantástica, HIPÁTIA DE ALEXANDRIA E SEU COMPROMISSO COM A FILOSOFIA, que foi assassinada no ano 415 d.c.; por não abrir mão de seus ideais e seus projetos.
O dia dos professores deve ser um dia como o primeiro de maio, o dia da consciência negra e o dia das mulheres; no sentido de ganharmos as ruas em luta pelos nossos direitos.
Diferentemente daqueles que mesmo nos primeiros de maio e dia dos professores fazem festas para comemorar os atos cruéis dos nossos algozes e ainda com os recursos coletivos da nossa sofrida categoria.
Lutar contra a alienação é preciso!
Publicado no blog da subsede da apeoesp -SBC.