Educadores discutem mudanças na Base Nacional Comum Curricular
Da redação - foto: josé antonio teixeira
Com o propósito de discutir os efeitos das recentes mudanças no Ensino Médio implantadas pelo governo federal, filósofos, sociólogos, historiadores e geógrafos foram convidados pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL) para participar de audiência pública na Assembleia Legislativa na terça-feira 16/5.
Ao ressaltar a importância das Ciências Humanas nos currículos dos ensinos Médio e Fundamental, os participantes avaliaram que este núcleo de disciplinas está sofrendo ataques contundentes tanto por parte das autoridades públicas quanto por grupos organizados defensores da chamada escola sem partido.
Segundo João Palma, do Fórum Estadual de Educação de São Paulo (FEESP), a reforma não apenas retira as disciplinas de filosofia, sociologia e artes do currículo obrigatório e cria os cinco itinerários de formativos (linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; e formação técnica e profissional), mas também elimina garantias aos professores consignadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ao permitir que estes profissionais exerçam atividades por mais de 8 horas diárias, sem remuneração adicional correspondente.
João Palma acredita que é preciso haver ampla mobilização para que a adaptação das novas regras no nível estadual seja acompanhada atentamente pelos educadores e profissionais da educação.
Aldo Santos, da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil (Aproffib), acrescentou que o "desmonte da base curricular compromete conquistas na área da educação formuladas ao longo de décadas". E completou: "De nossa parte, há a disposição de enfrentar esse debate de forma articulada e conjunta com todos os campos das ciências humanas".
Precisamos agregar mais para fazer o debate, corroborou João do Prado Ferraz de Carvalho, da Associação Nacional de História (ANPUH-SP). "A discussão não pode ser isolada. Precisamos avaliar os impactos das reformas na formação de professores nos cursos de licenciatura", disse.http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=378878
Ao ressaltar a importância das Ciências Humanas nos currículos dos ensinos Médio e Fundamental, os participantes avaliaram que este núcleo de disciplinas está sofrendo ataques contundentes tanto por parte das autoridades públicas quanto por grupos organizados defensores da chamada escola sem partido.
Segundo João Palma, do Fórum Estadual de Educação de São Paulo (FEESP), a reforma não apenas retira as disciplinas de filosofia, sociologia e artes do currículo obrigatório e cria os cinco itinerários de formativos (linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; e formação técnica e profissional), mas também elimina garantias aos professores consignadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ao permitir que estes profissionais exerçam atividades por mais de 8 horas diárias, sem remuneração adicional correspondente.
João Palma acredita que é preciso haver ampla mobilização para que a adaptação das novas regras no nível estadual seja acompanhada atentamente pelos educadores e profissionais da educação.
Aldo Santos, da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil (Aproffib), acrescentou que o "desmonte da base curricular compromete conquistas na área da educação formuladas ao longo de décadas". E completou: "De nossa parte, há a disposição de enfrentar esse debate de forma articulada e conjunta com todos os campos das ciências humanas".
Precisamos agregar mais para fazer o debate, corroborou João do Prado Ferraz de Carvalho, da Associação Nacional de História (ANPUH-SP). "A discussão não pode ser isolada. Precisamos avaliar os impactos das reformas na formação de professores nos cursos de licenciatura", disse.http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=378878
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