11/09/2015
8:24
A pouco
mais de um ano das eleições municipais de 2016, o deputado federal Alex Manente
(PPS) e o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) aparecem tecnicamente
empatados em pesquisa de intenção de voto realizada pelo instituto Paraná
Pesquisas para a sucessão em São Bernardo. Os dois oposicionistas têm larga
vantagem sobre o secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli, nome
preferido do prefeito Luiz Marinho (PT) para representar o petismo na corrida
eleitoral do próximo ano.
Em um dos
cenários estimulados (quando um cartão com os nomes é entregue) propostos pelo
instituto, Manente surge com 41,2% das intenções de voto, contra 33,8% de
Morando. Como a margem de erro é de quatro pontos porcentuais para cima ou para
baixo, ambos estão tecnicamente empatados, já que o popular-socialista pode
variar de 37,2% a 45,2%, enquanto o tucano encontra-se na faixa de 29,8% a
37,8%.
Nesse mesmo
cenário, o vereador Marcelo Lima (PPS) – que teria sido convidado pelo
Solidariedade (SDD) para encampar projeto majoritário – aparece com 6,1% da
preferência. Secoli, que ainda não foi formalizado por Luiz Marinho, é pouco
conhecido do eleitorado são-bernardense, mas mesmo assim teve 3,3% das
intenções de voto. O ex-vereador Aldo Santos (PSOL) completa o cenário com
2,5%. Eleitores que não souberam responder somaram 6%. Outros 7,1% disseram que
não votariam em nenhum candidato.
Em outro cenário estimulado,
apenas com os três principais pré-candidatos ao Paço, todos sobem. Manente
aparece com 44,7% da preferência, contra 35,2% de Morando. Secoli, por sua vez,
atinge 6,2%. Não souberam responder ou não votariam em ninguém 13,8% dos
entrevistados.
A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de setembro com 648 eleitores, com grau de confiança de 95% e margem de erro de quatro pontos porcentuais, para cima ou para baixo. O instituto Paraná Pesquisas é registrado no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região sob nº 6288/10 e é filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) desde 2003.
A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de setembro com 648 eleitores, com grau de confiança de 95% e margem de erro de quatro pontos porcentuais, para cima ou para baixo. O instituto Paraná Pesquisas é registrado no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região sob nº 6288/10 e é filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) desde 2003.
Governos
A pesquisa mostra ainda que 55%
dos entrevistados aprovam o governo Marinho, e para 32,3% o apoio do petista a
um candidato aumentaria a vontade de votar nele. No sentido inverso, 40,7%
reprovam a gestão petista, e para 31,5% o apoio do prefeito a um postulante
diminuiria a vontade de votar nele.
A gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), por sua vez, é aprovada por 58% dos entrevistados, e para 39,6% o apoio do tucano a um postulante aumentaria o desejo de votar nele. No sentido inverso, 37,8% reprovam a gestão estadual, e para 21,9% seu apoio a um candidato diminuiria a vontade de votar nele.
A gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), por sua vez, é aprovada por 58% dos entrevistados, e para 39,6% o apoio do tucano a um postulante aumentaria o desejo de votar nele. No sentido inverso, 37,8% reprovam a gestão estadual, e para 21,9% seu apoio a um candidato diminuiria a vontade de votar nele.
Aidan e
Grana estão colados em Santo André
O prefeito
Carlos Grana (PT) e seu antecessor, Aidan Ravin (PSB), estão tecnicamente
empatados em pesquisa de intenção de voto realizada pelo instituto Paraná
Pesquisas para a sucessão em Santo André. A pouco mais de um ano das eleições
municipais, o petista e o socialista surgem como favoritos, enquanto Bruno
Daniel (PSOL) é a terceira força e dois ex-integrantes da atual gestão – o
ex-vereador e ex-secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos
Paulinho Serra (PSD), e o ex-secretário de Cultura Raimundo Salles (PPS) –
aparecem no “pelotão intermediário”.
A julgar
pela pesquisa, Grana e Aidan podem repetir no próximo ano a polarização
ocorrida em 2012, quando o petista levou a melhor no primeiro e segundo turnos
e impediu a reeleição do agora socialista. Em um dos cenários estimulados
(quando um cartão com os nomes é entregue), Aidan surge com 25,6% das intenções
de voto, contra 22,4% de Grana. Como a margem de erro é de quatro pontos
porcentuais para cima ou para baixo, ambos estão tecnicamente empatados, já que
o socialista pode variar de 29,6% a 21,6%, enquanto o petista encontra-se na
faixa de 26,4% a 18,4%.
Nesse
cenário, o economista Bruno Daniel (PSOL) – irmão de Celso Daniel, prefeito
assassinado em 2002 – aparece com 18,3% da preferência. Paulinho e Salles, dois
ex-secretários de Grana que construíram sua trajetória política na oposição ao
PT, têm 9,3% e 6,2%, respectivamente.
Por fim, os
vereadores Ailton Lima (SD) e Ronaldo de Castro (PRB) receberam 2,8% e 1,6% das
intenções de voto, respectivamente. Entre os dois aparece o presidente da
subseção andreense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Fábio Picarelli (sem
partido), que registrou 2,6%. Eleitores que não souberam responder somaram
5,3%. Outros 5,9% disseram que não votariam em nenhum candidato.
Em outro
cenário estimulado sugerido pelo instituto Paraná Pesquisas – sem Bruno Daniel,
Lima, Castro e Picarelli –, Aidan aparece com 30,8% da preferência, contra
28,9% de Grana. Paulinho Serra atinge 14,0% e Salles, 11,4%. Não souberam
responder ou não votariam em ninguém 15,0% dos entrevistados.
A pesquisa
foi realizada entre os dias 3 e 6 de setembro com 643 eleitores, com grau de
confiança de 95% e margem de erro de quatro pontos porcentuais, para cima ou
para baixo.
Governos
A pesquisa
mostra ainda que 49,5% dos entrevistados aprovam o governo Grana, enquanto
46,4% desaprovam sua administração. Não sabem ou não opinaram 4,2% dos
entrevistados.
O
governador Geraldo Alckmin (PSDB), por sua vez, é aprovado por 57,4% dos
entrevistados, e para 40,6% o apoio do tucano a um postulante elevaria o desejo
de votar nele. Por outro lado, 36,9% reprovam a gestão estadual, e para 27,0% o
apoio de Alckmin a um candidato diminuiria a vontade de votar nele.
O governo
da presidente Dilma Rousseff (PT) é aprovada por 12,1% dos entrevistados, e
para 9,5% o apoio da petista a um candidato aumentaria o desejo de votar nele.
Por outro lado, 85,4% reprovam a gestão federal, e para 71,4% o apoio de Dilma
a um postulante diminuiria a vontade de votar nele.
Para instituto, liderança da
oposição em cidades ‘petistas’ já era esperada
O diretor
do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, avaliou como esperada a
liderança de candidatos de oposição ao PT nas pesquisas de intenção de voto
para as eleições de 2016 em São Bernardo e Santo André, diante do desgaste do
partido e do governo de Dilma Rousseff.
Hidalgo
afirmou que a iniciativa de realizar a pesquisa nos dois municípios da região é
do próprio instituto e visa torná-lo conhecido nacionalmente. “Já fizemos
pesquisas em outros Estados, como Rio e Distrito Federal”, disse.
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