domingo, 31 de março de 2013

A PÁSCOA E O DIA 31 DE MARÇO.


A PÁSCOA E O  DIA 31 DE MARÇO.
Com a renúncia de Jânio Quadro em 1961, até hoje marcada por dúvidas e suspeitas, passa a governar o País o seu vice João Goulart, mesmo contra a vontade dos militares que contavam com o apoio de setores reacionários do nosso país.
Com seu retorno da China e para impedir a concentração de poder, natural em um regime presidencialista, implantaram o parlamentarismo para tentar enfraquecê-lo. O presidencialismo só volta em 1963 com a aprovação de um plebiscito sobre o tema.
Mesmo diante do cercamento das forças conservadoras e dos militares, Jango continuou e tentou  implementar seu plano de democratização popular, anunciando medidas de controle financeiro, da reforma agrária e urbana no BRASIL.
Os militares então tramam e promovem o golpe militar que levou a derrubada do presidente Jango no dia de 31 de março de 1964, implantando a ditadura militar ao arrepio do ordenamento jurídico vigente. Os militares instituíram o período de terror,  de  1964 à 1985. Nesse período publicaram vários atos institucionais, instituíram métodos de tortura sofisticados para arrancar confissão dos presos políticos,prenderam, torturaram e mataram inúmeros militantes que se opuseram ao regime de opressão.
Com a lei da anistia imaginava-se que tudo ficaria acobertado, congelado e cairia no esquecimento. Com a pressão popular mesmo contra a vontade de militares e governantes, a presidenta Dilma é levada a instalar a tímida comissão da verdade, que está descobrindo o alcance da tragédia promovida pelos militares no território brasileiro e sua  conexão com outros países.
É preciso passar esse País a limpo desde a invasão em 1500 pelos Portugueses até os dias atuais, onde falsos heróis são cultuados e introduzidos como referências positivas no imaginário popular, como Mem de Sá, João Ramalho, os Bandeirantes e tantos outros promotores de massacres a povos nativos e escravizados. Em momentos históricos mais recentes o sistema promove perseguição ao movimento sindical, estudantil, popular e partidário, com o emprego da força e do aparato repressor da classe dominante.
O exemplo de preconceito e ódio de classe pode ser  constatado na doutrina  militar amplamente  difundida, como vem sendo apurado pela comissão da verdade do Estado de São Paulo, onde, A Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa de São Paulo vai propor a revisão do brasão de armas da Polícia Militar paulista. Desde 1981, o símbolo presta homenagem ao golpe de Estado de 1964, que implantou a ditadura militar no país.
O brasão contém 18 estrelas que, segundo o site da PM, representam "marcos históricos da corporação". De acordo com a página, a 18ª estrela é uma referência à "Revolução de Março". O termo "revolução" é usado por aqueles que negam ter havido um golpe militar em 1964.
Em janeiro de 2012, a Folha noticiou que os sites da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e da PM tratavam o golpe como "Revolução de Março". A pasta retirou a expressão no mesmo dia; a PM a manteve.
"A Comissão da Verdade pretende sugerir a revisão e análise do significado dessas estrelas", disse o deputado Adriano Diogo (PT), presidente do colegiado paulista.
Segundo ele, os caminhos formais para sugerir uma revisão no símbolo ainda serão discutidos com os integrantes da comissão.
Criado em 1958 pelo então governador Jânio Quadros, o brasão de armas da PM foi alterado em 1981, na gestão de Paulo Maluf, que acrescentou a 17ª e a 18ª estrelas.
Além do golpe de 1964, estão representados no brasão outras ações repressivas realizadas pelas Forças Armadas em episódios controversos, como a Guerra do Paraguai (1864 a 1870), que devastou o país vizinho, e a revolta de Canudos (1897) no sertão baiano, que dizimou todos os participantes do movimento.
Há ainda estrelas em homenagem às repressões à Revolta da Chibata (1910) e ao levante dos 18 do Forte de Copacabana (1922).
Procurada, a assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que não comentaria o assunto por se tratar de um tema "de natureza política". (publicado pela editora de Arte/folhapress, dia 25/01/2013, subscrito por Patricia Britto”

Os fatos históricos que eles consideram apatrióticos é motivo de exemplo, orgulho, luta, bravura, resistência e identidade do povo brasileiro. É a explicitação do antagonismo de classe, numa histórica queda de braço entre os que defendem a luta de libertação do nosso povo, espoliado e excluído e os detentores do capital, representantes do Estado Burguês.
Esse ano, o dia 31 de março, dia do golpe militar no Brasil será ofuscado pela comemoração da páscoa que originalmente significa a   data   em que os judeu comemoram a libertação e fuga  do seu povo escravisado no Egito. Ou seja: a passagem da  escravidão para a liberdade.

Que nessa páscoa, possamos avançar ainda mais nessa necessária passagem de uma data que significou o terror e a morte, portanto a escravidão de um povo, para uma nova sociedade justa, igualitária, fraterna e Socialista.
Há 49 anos, o golpe militar representou a negação de relativa liberdade para o período de ditadura, opressão e mortes. Que esse 31 de março de 2013 represente uma nova passagem de apuração, esclarecimentos, reparos históricos, punição e prisão aos representantes do estado que prenderam, torturam e assassinaram centenas de brasileiros, em nome da ordem e do progresso.
Enganam-se os que acham que conseguem prender, matar, destruir ou  ocultar as ideias e sonhos de justiça e liberdade de um povo.Feliz páscoa aos que aprendem com o passado, acreditam no presente e constroem  com garra e coragem o Brilhante futuro da humanidade.

Lutar e acreditar sempre é preciso!

Aldo Santos- ex-vereador em SBC, Coordenador da apeoespsbc, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro da Aproffib e militante do Psol.



sexta-feira, 29 de março de 2013

GREVES E MARCHAS SEMPRE!




GREVES E MARCHAS SEMPRE!

Em 17 de abril de 1997, em sua última entrevista Paulo Freire afirmou: "... Eu morreria feliz se eu visse o Brasil cheio em seu tempo histórico de marchas. Marcha dos que não tem escola, marcha dos reprovados, marchas dos que querem amar e não podem, marcha dos que recusam a uma obediência servil, marcha dos que se rebelam, marcha dos que querem ser e estão proibidos de ser.
...Eu acho que as marchas são andarilhagens históricas pelo mundo ...O meu desejo, o meu sonho como eu disse antes é que outras marchas pela superação da sem-vergonhice que se democratizou terrivelmente nesse pais. Essas marchas nos afirmam como gente, como sociedade, e querendo democratizar-se.
Eu estou absolutamente feliz por estar vivo ainda e ter acompanhado essa marcha (Marcha dos sem terras) que como outras marchas históricas revelam o ímpeto da vontade amorosa de mudar o mundo.”
De fato quando o povo se põe em movimento as mudanças ocorrem, os conflitos aparecem e a coragem coletiva rompe o ritual de aparente imutabilidade. Acertadamente Rosa Luxemburgo proclama: "Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem"
Entendo que as greves , assim como as marchas, representa um momento singular e necessário onde põe a nu o estado burguês e representa uma radical explosão imaginária e de consciência de classe no processo estratégico de  transformação social.
Parafraseando Paulo Freire, eu diria que: O povo viveria feliz se no mundo todo ocorressem greves permanentemente. Greves econômicas, greves de natureza política, de defesa das bandeiras de gênero, etnia e minorias, contra os limites e o cercamento imposto pelo capitalismo, pois é na greve que se confronta com maior tenacidade o antagonismo de classe, a consciência do “valor dos trabalhadores” e as rupturas necessárias como síntese histórica da transformação revolucionária.
É nesse contexto que podemos identificar que na história da educação brasileira ao longo dos últimos anos foi marcada por grandes greves, que além de conquistas parciais, chamou atenção para o sucateamento da educação em nosso país e desempenhou importante papel do ponto de vista eleitoral, derrotando governantes que subestimaram a capacidade política das categorias em luta.
Esperamos que não seja mais uma bravata da atual presidenta da apeoesp e da direção da CNTE ao marcarem para o mês de abril mais  uma importante greve de caráter reivindicatório e de natureza política, ao colocar como eixo mais verbas para a educação.
Na V Conferência Estadual de educação da apeoesp realizada nos dias 28/29/30 de novembro de 2012, aprovou um calendário de luta rumo a organização da greve  no mês de abril de 2013.Foi aprovado  que a categoria irá deflagrar  mais uma greve pelo cumprimento da lei do piso, no que se refere ao cumprimento da jornada que foi manipulado pelo governador Geraldo Alckmin  do PSDB e por outros governadores,  inclusive do PT que tinha obrigação da dar o exemplo no cumprimento da lei federal  emanada do seu próprio Partido. Além desse eixo, é preciso avançar nas condições de trabalho precarizados pela falta de efetivo investimento governamental, reposição das perdas salariais, por um novo estatuto do magistério, amplamente debatido pelos educadores, capaz de assegurar direitos,  plano de carreira que  hoje  estão fatiados por  conta de leis  cruéis e anacrônicas.
Concomitantemente a CNTE que agrega 44 entidades em todo País deliberou que na semana da educação, nos dias 23 e 25 de abril vai realizar importante greve nacional em defesa dos 10% do PIB para a educação, além da incorporação do que trata a medida provisória (592), sobre os royalties do Petróleo para que seja  vinculado a educação brasileira.
Por ocasião de inúmeros movimentos e pressão popular a comissão de constituição e justiça da câmara aprovou em 16 de outubro de 2012 o referido percentual do piso. Espera-se agora que o senado aprove sem modificações para imediata sansão da presidenta Dilma.
A mais eficaz forma de viabilizar essa importante reivindicação do movimento educacional brasileiro é a deflagração de uma potente greve para avançar nas conquistas que os benefícios dessa lei trará para o nossos educadores/educandos e a sociedade brasileira em geral.
Nesse sentido, é fundamental que a apeoesp  de forma unânime encaminhe as resoluções aprovadas na Conferência estadual de educação,  organizando desde já   a metodologia   e a implementação pra valer  da referida greve em 2013.
A defesa de uma greve cumpre dois princípios básicos da classe trabalhadora: é um momento de luta por conquistas e melhorias das condições salariais e  de trabalho, além da politização, união e organização conforme expressa o enunciado do texto a seguir: “Um dos mais importantes textos políticos do século XIX inicia com a frase “um espectro ronda a Europa: o espectro do comunismo”. Trata-se do Manifesto Comunista, de Marx e Engels, e seu famoso chamado para a união de todos os trabalhadores do mundo para se oporem ao domínio da burguesia. Outro texto significativo escrito por um dos grandes líderes revolucionários do século XX diz: “as greves ensinam os operários a se unirem”. Aqui, a frase é de Lênin, em sua análise “Sobre as greves”. (Publicado no Brasil de fato em 13/6/2012, Ricardo Prestes Pazello)
Também é relevante e fundamental a greve proposta pela CNTE, pois o eixo da mesma deve ser  sobre o efetivo investimento na educação, bem como deve incluir também  na pauta a exigência do cumprimento da lei federal n° 11.738/2008 que estabelece o piso e a jornada  que  não esta sendo implementada  pelos governantes do nosso país.
A greve no Estado de São Paulo foi aprovada em assembleia  do dia 15 de março , para o dia 19 de abril de 2013, com assembleia marcada para o centro do poder econômico da capital que é a Avenida Paulista, seguindo em passeata até a secretaria de educação na Praça da República. Vamos à luta com união, organização e convicção de que a greve, historicamente, é um poderoso instrumento de enfrentamento contra a opressão de classe,em defesa dos reais interesses dos trabalhadores.

Lutar e vencer sempre é preciso!


 Aldo Santos-ex-vereador em SBC, Coordenador da subsede da apeoesp-sbc, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro da Associação dos  Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil, militante do Psol.

quinta-feira, 28 de março de 2013

APEOESP DEFENDE O FORA CLEUZA JÁ!


Câmara de São Bernardo impede a democracia no debate sobre o FORA CLEUZA JÁ



Com as galerias tomadas pelo movimento organizado que pede imediata instalação de CPI (comissão parlamentar de inquérito) para apurar possíveis irregularidades da gestão Marinho e da Secretária de Educação  Cleuza Repulho. O formato do debate impediu a participação da comunidade organizada e na sua grande maioria os vereadores se limitaram a solicitar informações da atual secretaria, blindando a secretaria e o Prefeito contras as acusações e a campanha que cresce no município pelo fora Cleuza. A APEOESP esteve presente, distribuiu seu boletim onde contem uma nota de repúdio pelo "permanente assédio moral na rede além da falta de democracia e do desrespeito ao congresso dos trabalhadores em educação que a atual secretaria tem atirado na lata do lixo." O clima ficou tenso no plenário e propositalmente o Presidente da Câmara, vereador Tião Mateus, encerrou a sessão numa manobra para impedir que a Secretária tivesse que responder dezenas de perguntas sobre sua gestão.
As respostas da Secretária em sua grande maioria foram evasivas, alem de se utilizar de dados imprecisos no tocante ao investimento, uma vez que a cidade de São Bernardo do Campo é o segundo orçamento do Estado e o oitavo do Brasil; mesmo assim o IDESP da cidade, segundo dados do MEC, ocupa a posição 150°. Outra manifestação explicitada pela secretária foi em relação a municipalização do ensino do sexto ao nono ano. Indagada sobre a posição da atual administração ela afirmou que a única divergência em aderir a esse projeto foi quanto a forma, pois não tinha interesse que o Estado repassasse escolas para o município, ou seja, o objetivo é a construção de sua própria rede e que o atual Prefeito encaminhou três oficios solicitando ao Governador do Estado a municipalização do sexto ao nono ano e a resposta do Estado foi  que   no momento não   tem interesse em avançar com a municipalização. Isso demonstra que a administração do PT continua pleiteando a municipalização do ensino, combatida pelas instâncias do Sindicato e pela nossa gestão na Subsede de São Bernardo do Campo.
Foram várias as manifestações no plenário pelo Fora Cleuza, que contrastava com os agentes ou assessores pagos com  dinheiro público para defender o continuísmo da administração do Prefeito Marinho do PT. A APEOESP encaminhou duas perguntas, porém, alegando conflito no plenário e numa clássica manobra fartamente conhecida, o Presidente da Câmara encerrou a sessão sem que as nossas perguntas e dezenas de outras fossem respondidas.

A SUBSEDE DA APEOESP esteve presente representada pelos seguintes Conselheiros: Aldo Santos, Paulo Neves, Nayara, Cido e Vicente e o funcionário Murilo.







sexta-feira, 22 de março de 2013

A greve foi marcada e agora?


A greve foi marcada e agora?

O professor não tem medo de trabalhar por uma merreca destas e passar o resto do ano reclamando; o professor não tem medo de ficar doente e não poder dar mais que seis faltas médicas no ano; o professor não tem medo de fazer as provas mas fica na fila de espera para ter aulas atribuídas; o professor espera o bônus , mas não tem medo da decepção ao recebe-lo; o professor não tem medo da violência mas sofre de Bournot e não sabe; o professor não acha que é escravo mas trabalha acorrentado todos os dias; o professor tem medo da greve, mas não tem medo de ser categoria O que não tem direito nenhum; o professor tem medo de ficar sem salário por causa da greve e reclama todo dia na hora de fazer alguma coisa continua reclamando dizendo que a greve foi mal preparada; o professor reclama que está doente mas não tem IAMSP para se tratar;,o professor reclama de sala superlotada mas na hora de fazer a luta para diminuir alunos por sala , ele diz que seus alunos não pode ficar sem aula;o professor reclama que era F e agora é o mas não quer fazer nada para mudar; o professor reclama que tem doze aulinhas e que virou ajudante de inspetor passando recado e na hora de lutar para mudar tem medo ; o professor vive reclamando sobre a sua situação e pergunta se ninguém vai fazer nada, mas quando marca a greve ele diz que não pode fazer greve, que a greve é política. o que o professor está precisando é mesmo de um colírio de nome "abra o olho' e um remédio chamado "a ACORDA ! professor.TE TIRARAM TUDO E COMO NÃO FIZESTES NADA , AGORA LÁ NA FRENTE NÃO PODERÁS FAZER NADA, PORQUE A PRÓXIMA COISA QUE TE TIRARÃO É O SEU EMPREGO!
21 de Março de 2013, 16:33
Benedito Aparecido Filho
Professor da rede pública Estadual.

21 de março dia de denunciar o racismo.


ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Aprovada Moção de apoio à luta contra o racismo e o preconceito racial.

21 de março dia de denunciar o racismo. O dia 21 de março foi instituído como o dia internacional contra a discriminação racial.
Em um mundo mergulhado em profunda crise econômica, não sem tem dúvida que essa questão tende a avançar.
Na Europa cresce a intolerância aos imigrantes provindos da áfrica, oriente médio, Ásia e América Latina. No caso do nosso país, Brasil, temos a mais sofisticada sociedade racista do planeta, onde a juventude  negra é assassinada, encarcerada por uma forma de estado que só se faz presente como aparelho repressivo, exemplo, as UPPs nas favelas do rio de janeiro, os assassinatos nas periferias de São Paulo em maio de 2006 e o massacre do Pinheirinho em São José do campo,  em janeiro de 2012.
Por isso, nós da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, reunidos neste encontro regional, no dia 21 de março de 2013, destacamos a importância dessa data como simbólica para reforçarmos as discussões de denúncia contra uma sociedade estruturada no preconceito racial.

Foi ainda aprovado uma menção  em memória a João Alexandre da Silva, que neste dia 21 completaria 104 anos, filho de Alexandre de Melo (escravizado) e Pai do Professor Aparecido Alexandre, militante da apeoesp, da aproffesp  e do movimento negro.

Encontro Regional de Professores de Filosofia e Filósofos  em SBcampo.21/03/2013


PROFESSORES DE FILOSOFIA APOIAM A LUTA CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM DE ÔNIBUS.


ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Moção de apoio   aos trabalhadores e estudantes em luta contra o aumento das passagens e por transporte público de qualidade.

Nós, Professores de Filosofia e Filósofos  da rede pública estadual, sofremos diretamente com os desmandos dos governos Federal, Estadual e Municipal para a imposição de uma Educação ligada aos interesses de empresários e não preocupada com o desenvolvimento do conhecimento humano.

Com o transporte público observamos o mesmo. Os governos comprometidos com o empresariado da região aprovam a cada ano o aumento abusivo no valor das passagens. Não alteram as condições de uso, não melhoram os itinerários, não diminuem a lotação, tampouco o longo intervalo e o tempo de espera.  São constantes as reclamações de professores, pais, e alunos pela falta de segurança, assédio e descaso. Enfim, tudo o que não merecemos para manter o nosso dia a dia.

Com o aumento no valor da passagem de R$ 2,90 para R$ 3,30 a Região do ABC figura na cena nacional entre as cidades com o mais alto valor. Foram cerca de 15% de aumento, sem que  esse índice tenha acompanhado o nosso salário. Além disso, não contamos, na maioria das cidades, com o sistema de integração entre ônibus nos terminais, trólebus, trem ou com metrô.

A luta contra o aumento da passagem já ocorreu em vários estados. E, desde o início de janeiro, estamos acompanhando as manifestações em Mauá, São Bernardo, Santo André, Ribeirão Pires, São Caetano do Sul e Diadema. Sabemos que a luta é justa. 

Repudiamos toda e qualquer tentativa das prefeituras e empresas de ônibus de piorar as condições de vida de quem precisa trabalhar para sobreviver.

Não podemos permitir que o transporte público, obrigatoriedade do município, seja objeto de lucro e contrarie a sua razão de existir, que é a de permitir a locomoção da população com integridade, preservando o meio ambiente através da possibilidade de diminuição da poluição e do trânsito.

Nesse contexto, repudiamos a omissão dos Prefeitos: Luiz Marinho PT de SBC, Carlos Grana PT de Santo André,Lauro Michels PV de Diadema,Paulo Pinheiro PMDB de São Caetano do Sul,Donizete Braga PT de Mauá e  Saulo Benevides PMDB de Ribeirão Pires, que “como presente de ano” viraram as costas aos eleitores  e trabalhadores usuários de ônibus,  estabelecendo alianças questionáveis com os tubarões do transporte  da região. Concomitantemente, nos solidarizarmos de forma inconteste aos trabalhadores estudantes e professores, usuários de transporte público, que estão em luta contra  esse abusivo  aumento das passagens.

Pela revogação imediata do aumento das tarifas!
Por passe livre para estudantes e desempregados!
Pelo fim da dupla função de motorista/cobrador!
Pela integração gratuita intra e intermunicipal!
Pela estatização do sistema de transporte sob controle dos trabalhadores e usuários!
Em defesa do transporte público gratuito e de qualidade!


        Moção aprovada no Encontro Regional de Professores de Filosofia e Filósofos, realizado no dia 21/03/2013, na subsede da APEOESP de SBCAMPO.



quinta-feira, 21 de março de 2013

APROVADA MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO CLEUZA REPULHO.


ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

APROVADA MOÇÃO DE REPÚDIO  CONTRA A SECRETÁRIA  DE EDUCAÇÃO CLEUZA REPULHO.

Nós professores de filosofia reunidos no dia 21 de março de 2013, repudiamos o comportamento da Secretária de Educação de São Bernardo do Campo Cleuza Repúlho, que vem desacatando o Congresso dos trabalhadores em educação, vem promovendo permanente assédio moral sobre educadores da rede, além de ter sido reprovada em plebiscito promovido pela “secretaria de educação”. Nesse contexto, essa “educadora” não tem condição político/pedagógica de representar os educadores municipais, que sempre lutaram por respeito, valorização profissional, liberdade sindical, liberdade de cátedra e comportamento ilibado frente ao processo  de ensino-aprendizagem.

Encontro Regional de Professores (as) de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo 

domingo, 17 de março de 2013

PROFESSOR ALTAIR BORGES REGISTROU NO CARRO DE SOM EM FRENTE A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO O ASSASSINATO DA PROFESSORA SIMONE.


PROFESSOR ALTAIR BORGES REGISTROU NO CARRO DE SOM EM FRENTE A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO O ASSASSINATO  DA PROFESSORA SIMONE.

Na assembleia de hoje na Sé e no ato na Praça da República, os professores de Itirapina e a professora Simone assassinada covardemente pelo seu aluno, foi dignamente representada pelo professor Altair Borges, professor da escola em Itirapina onde aconteceu o triste episódio.
O professor entre lágrimas e angustiado pelo fato ocorrido externou em poucas palavras a revolta, o medo e a angustia daqueles professores daquela escola onde trabalhou a professora Simone morta de forma brutal em seu local de trabalho.
O professor Altair não precisou de ninguém do sindicato para subir naquele caminhão de som e dizer sobre o sofrimento de todos. O professor subiu no caminhão com sua própria coragem e com sua revolta sobre o acontecido.
Está de parabéns o professor Altair Borges (o nosso querido Tatá) por sua ousadia coragem e por representar tão bem a sua escola e seus colegas. E amanhã estaremos ás dez horas no Mercadão
panfletando e denunciado a violência que ronda as nossas escolas todos os dias.

A TLS LAMENTA O TRÁGICO EPISÓDIO E  SE SOLIDARIZA COM OS PROFESSORES (AS) DESSA UNIDADE  ESCOLAR, ALUNOS E FAMILIARES.

quinta-feira, 14 de março de 2013

DEPOIMENTOS CHOCANTES DE PROFESSORES QUE FORAM AFASTADOS DA SALA DE AULA.


Professores categoria “O” cobram solução à Diretoria de Ensino SBC

Reunião de professores   na diretoria de ensino,12/03/2013, contra o
 desemprego da categoria "O"
Nesta terça-feira (12/3), diretores e conselheiros da APEOESP – Subsede SBC e um grupo de professores contratados em regime temporário, denominados categoria “O”, reuniram-se com a dirigente da Diretoria de Ensino – Região de SBC, professora Suzana Dechechi de Oliveira, para discutirem, entre outros problemas, a situação dramática que os profissionais da referida categoria vêm enfrentando.

“Eu não peguei aulas simplesmente porquequis, elas me foram atribuídas pelo estado. Participei do processo de seleção, fiz a prova, e apesar de ter sido reprovada, fui informada pela Diretoria de Ensino que poderia dar aula. De repente, a diretora da escola entrou na sala de aula e, na frente dos alunos, sem o menor respeito, informou que eu não poderia mais lecionar. Nunca fui tão constrangida e humilhada. Na segunda-feira, quando retornei à escola, fui impedida pelo vice-diretor de entrar”.  A afirmação é da professora Érica Cristina Nunes da Cunha, das disciplinas de Sociologia e Geografia, da EE Walker da Costa Barbosa, que inclusive registrou um boletim de ocorrência no 1º DP contra a escola.

Assim como todos os professores categoria “O”, Érica não recebeu pelos dias trabalhados. A diretora disse que não vai pagar porque não fez nenhum contrato e que a dispensa foi ordem da Diretoria de Ensino, que, por sua vez, assegura estar cumprindo ordens do governo. “Todo mundo se exime da culpa. Os prejudicados somos nós professores, sem dinheiro, sem trabalho e humilhados”, disse Érica.

“Se havia uma lei que não permitia que os professores não aprovados assumissem aulas, então porque foram atribuídas? A responsabilidade é do governo do estado, da Diretoria de Ensino, dos diretores de escola. Eles devem olhar os professores com mais respeito e seriedade. No mínimo, devem fazer uma autocrítica”, disse o professor de Sociologia, Fábio Gonçalves, da EE Mário Franciscon. Para ele, o desrespeito já começou desde o processo de atribuição de aulas.

Quem vai pagar? Trabalho escravo?

“Trabalhamos como escravos durante um mês, já que não fomos pagos por nosso trabalho. Isso é uma violência contra os direitos humanos”, afirmou o professor de Filosofia, João Luiz Alves, da EE Santa Olímpia.

“Eu quero o que é meu por direito”, reivindicou o professor de História, na EE Francisco Emygdio. Como fica nossa situação, questionou.

Situação difícil também vivem as professoras Silmara Pavan, interlocutora de Libras na EE Amadeu Olivério, e Bruna Bárbara Chabo, que lecionava História, na EE Francisco Emygdio.  Com o marido desempregado, desesperada, Silmara já resolveu que vai fazer faxina como diarista para garantir o sustento da família.Já, Bruna está grávida de oito meses, sem dinheiro e sem emprego.

Segundo a dirigente da DE de São Bernardo do Campo, Suzana Dechechi de Oliveira, “não dá para fugir da lei”. No entanto, ela se comprometeu a encaminhar, ainda na terça-feira, uma consulta para Secretaria de Educação do Estado sobre a questão, além de entrar em contato com as escolas locais para saber quantos professores estão nessa situação, em São Bernardo. A dirigente ficou de entrar em contato com a diretoria da APEOESP assim que tiver um retorno de São Paulo.

 

Onde tudo começou

O drama dos professores categoria “O” teve início no dia 7 de março, quando foram notificados verbalmente que não poderiam mais dar aulas, apesar das mesmas lhes terem sido legalmente atribuídas pelo estado, através da Diretoria de Ensino.  E o que é pior, eles deverão amargar 200 dias sem emprego.

Enquanto isso, e sem resolver o problema desses profissionais, diante da falta de professores, no último dia 11/3, a DE SBC abriu o cadastro  emergencial para “Docentes e candidatos a contratação que não participaram do processo seletivo simplificado”, conforme resolução da SE 23, de 23/02/2012. Com isso, serão contratados professores, portadores de licenciatura plena, curta, Bacharel, tecnólogos, alunos de curso de licenciatura plena, que já tenha cursado, no mínimo, um semestre.

A APEOESP de São Bernardo do Campo está orientando os professores prejudicados a solicitarem, por escrito, a dispensa do trabalho, registrar boletim de ocorrência, a fim de preservarem direitos, e deverá reivindicar a revogação da dispensa junto à Diretoria  de Ensino SBC. Além disso, o sindicato entrará com mandado de segurança para garantir as aulas aos professores, bem como assegurar as condições de aprendizagem aos alunos.

 

Desmembramento de classe

Entre os problemas apresentados durante a reunião na Diretoria de Ensino, pelos conselheiros e diretores da APEOESP e professores, esteve também o de superlotação em sala de aula, como vem acontecendo na EE Pedra de Carvalho, mais precisamente coma turma da 2ª série A. “Havendo necessidade e tendo espaço físico, a sala será desmembrada”, garantiu a professora Suzana, da DE. Ela confirmou que está mantido o acordo sobre o número de alunos em sala de aula, ou seja, se passar de 50 será desmembrada.

O coordenador da APEOSP, Aldo Santos, questionou sobre a violação de direitos dos professores da EE Neusa Marçal no que se refere à faltas abonadas. Segundo a direção da escola, ”Faltas abonadas deverão ser agendadas previamente, será contemplado apenas um professor por dia, em cada período”. Santos questionou o embasamento legal dessa medida à dirigente da DE, que afirmou não existir.

Em relação à EE Walker da Costa Barbosa, uma professora presente na reunião, solicitou providências da Diretoria de Ensino em relação à perseguição de quem vem sendo vítima por parte da diretora da escola.A professora deverá protocolar o relato dos fatos junto à DE e a dirigente se comprometeu a enviar uma supervisora ao local para apurar a denúncia.

O coordenador da APEOESP informou também que na EE Ayrton vem ocorrendo fatos comprometedores de possível assédio moral por parte da diretora, que exigem uma atuação urgente da Diretoria de Ensino. A dirigente da DE disse que a apuração está na instância superior e que aguarda resposta.

Durante a reunião, foram mencionados também problemas nas escolas Amadeu Olivero, Domingos Peixoto, José Fornari, Luiza Colaço. Na

unidade escolar Prestes Maia, foram instaladas câmeras nas salas de aulas, configurando-se o big brother educacional.

No encontro com a dirigente da DE ficou mantido o acordo de que os professores têm direito a três HTPC, para facilitar a vida dos profissionais e compatibilizar acúmulo de cargo. Segundo Aldo Santos, da APEOESP, cabe aos professores lutarem por seus direitos nas unidades escolares e denunciar ao sindicato o descumprimento dos acordos.

Em relação ao calendário, a diretora da APEOESP, Verinha, cobrou esclarecimento sobre a existência de 102 dias letivos no primeiro semestre, bem como a retirada do trabalho aos sábados. Além de ser contra o trabalho aos sábados, o sindicato vai orientar os professores a entrarem na justiça para cobrar o pagamento das horas extras trabalhadas.

Finalmente, os professores foram orientados sobre a necessidade da participação política na assembléia da categoria, a ser realizada no dia 15 de março, que deverá propor a deflagração de uma greve da categoria para o mês de abril. Entre as reivindicações estão: Extensão dos direitos dos professores da categoria “F”; Garantia de no mínimo 12 aulas; Fim da quarentena; Garantia de uso do IAMSPE e incorporação a SEPREV; Fim da Prova do processo seletivo simplificado; Concurso púbico classificatório para todos os professores; Por melhoria efetiva nas condições de trabalho; Diminuição do número de alunos por sala de aulas para no máximo 25; Isonomia salarial e Por um novo Estatuto do Magistério Estadual.

OBSERVAÇÃO: compareceram, pela APEOESP: Aldo Santos, Maria da Conceição, Veralúcia de Lima, Vera Lúcia e Diógenes Batista. Além de um número significativo de professores e professoras.
 

quarta-feira, 13 de março de 2013

ORGANIZE VOCÊ TAMBÉM O ENCONTRO DE FILOSOFIA EM SUA CIDADE.


 Como organizar a reunião ou Encontro Regional de Professores de Filosofia em sua Cidade:

1-Organize um grupo de professores (as) que lecionam filosofia, entrem em contato com alguma entidade, igreja ou instituição de ensino  governamental,  solicite a seção do espaço  para  esta atividade que será realizada no dia 21 de março de 2013, a partir das 8 horas.

2-Entre em contato com a diretoria da aproffesp através do email organizativoaproffesp@gmail.com ou telefone para um dos nossos diretores ou coordenação regional, informando dia, hora e local que será realizada a reunião ou encontro que enviaremos o material necessário para subsidiar a reunião, além da lista de presença, modelo de ata, e certificado de participação no evento.

3-No diário oficial já foi publicado uma pauta básica que poderá ser acrescida de temas regionais.

Encaminhamos  publicação do abono de ponto para nossos encontros regionais, no dia 21 de março de 2013 .

Despacho do Secretário, de 1º-3-2013.

Documento: 1909/0001/2012

Interessado: APROFFESP

Assunto: Afastamento

Diante os elementos de instrução que constam dos autos,  e atendidas as disposições do artigo 69 da Lei nº 10.261/68,  autorizo o afastamento dos Professores de Filosofia, para, no

dia abaixo especificado, participarem das atividades promovidas  pela Associação dos Professores da Filosofia e Filósofos do  Estado de São Paulo:

- 21 de março de 2013 –

Pauta:- Conjuntura Educacional e condições de trabalho;

- Perspectivas de uma nova proposta curricular de filosofia para o Estado de São Paulo;

- Relatos e fatos do cotidiano do professor de Filosofia;

- Temas Filosóficos específicos de interesse regional e geral, e

- Organização dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo.

Publicado no diário oficial. Poder executivo-seção1, sábado, 03 de março de 2013

 

4-As reuniões devem contar com um professor ou professora que coordene os trabalhos, outro (a) que secretarie a reunião e produza uma síntese que deve ser encaminhada via online a aproffesp para publicação no blog, assim como fotos do evento.

5-Ao final da reunião deve ser constituída uma coordenação na região conforme documentos que serão encaminhados.

6-Nesse Encontro as regiões que já estão organizadas devem organizar a eleição direta com urnas, durante o dia inteiro conforme instrução eleitoral.

7-Compreende por região a área de abrangência de uma diretoria de ensino. Nas cidades com mais de uma diretoria deve contar com apenas uma coordenação, e na capital pode ser feita por diretoria de ensino ou seguir a ordem que os professores acharem melhor do ponto de vista organizativo.

8-Entre em nosso Blog: http://aproffesp.blogspot.com.br/ e contribua fazendo sua crítica ou tirando dúvidas sobre as atividades da aproffesp e as lutas desenvolvidas no Estado de são Paulo.

Obs. Os documentos encaminhados são contribuições ao debate, ficando a critério dos professores fazerem adendos, supressões ou modificações.

 

 

Diretoria da Aproffesp

Presidente: Aldo Santos

Vice-presidente: Chico Gretter

Secretário: José de Jesus

Diretor de comunicação e propaganda: Cícero Rodrigues da Silva

Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira

Diretor de políticas pedagógicas: Antonio Celso de Oliveira

Diretor de relações institucionais: Rita Leite Diniz

 

Diretoria de Base da APROFFESP

Alan Aparecido Gonçalves, Professor em SBC;
Chirlei Bernardo do Nascimento, Professora em Guarulhos;
Gilmar Soares de Oliveira, Professor em Santo André;
Celso Augusto Torrano, Professor em Osasco;
Marcelo Henrique P. Naves, da Z.Norte- Capital;
Jairo de Sousa Melore, Professor em Mongaguá;
Edson Genaro Maciel, Licenciado em Filosofia, Araçatuba;
Fernando Borges Correia Filho, professor em Taubaté;
Carlos Rocha, Licenciado em Filosofia Hortolândia-Campinas;
Alexandre dos Santos Yamazaki, professor na Lapa-capital;
Sady Carlos de Souza, Professor em Rio Pequeno;
Anderson Grange, Professor em Jundiaí;
Marco Aurélio P. Maida, professor em Suzano.

 

Contato com os diretores

Aldo Santos – ABC: aldosantos@terra.com.br 982505385

Chico Gretter , Lapa- CAPITAL : gretter.chico@gmail.com  993869074

José de Jesus – OSASCO: jjesuscosta2010@bol.com.br  971617007

Anizio Batista – CAPITAL: aniziobatistapsol@ig.com.br

Cícero Rodrigues – CAPITAL: cicero_als@ig.com.br

Antonio Celso Oliveira – GUARULHOS: celsooliveira11@gmail.com

Rita Leite Diniz – SALTO E REGIÃO: profarita@ig.com.br

Colaboradores assíduos:

Hugo Allan: hugo.allan@gmail.com 11-97534-6867

José Carlos Carneiro dos Santos: jccarneiros@gmail.com

Ivo Lima dos Santos -ivolimasantos@yahoo.com.br

Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo: aproffesp@gmail.com


 

"Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, cabe transformá-lo." (Marx)

 

“É FUNDAMENTAL ORGANIZAR PARA TRANSFORMAR O MUNDO EM QUE VIVEMOS  Aldo Santos

terça-feira, 12 de março de 2013

ATENÇÃO PROFESSORES DE FILOSOFIA DE SÃO BERNARDO E SÃO CAETANO DO SUL


ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E  FILÓSOFOS DO ESTADO DE  SÃO PAULO

 

ATENÇÃO PROFESSORES DE FILOSOFIA DE SÃO BERNARDO E SÃO CAETANO DO SUL

Foi publicado o abono de ponto

Comunicamos aos professores (as) de filosofia de São Bernardo e São Caetano do Sul que no dia 21 de março de 2013, a partir das 8 horas acontecerá nosso Encontro Regional da Aproffesp, na Subsede da APEOESP-SBC, Avenida Prestes Maia, 233, centro de sbc.                     
 Pauta:-

Informes;

Conjuntura Educacional;

- Perspectivas de uma nova proposta curricular de filosofia para o Estado de São Paulo;

- As correntes pedagógicas e suas manifestações filosóficas;

- Organização e eleição da Coordenação Regional dos professores de filosofia da aproffesp.

Maiores informações entre em contato com a Coordenação Regional

Hugo, José Carlos, Rafael, Allan, Lúcia,Aldo Santos e outros.


José Carlos Carneiro dos Santos: jccarneiros@gmail.com

Aldo Santos – ABC: aldosantos@terra.com.br 9852505385

 

Encaminhamos  publicação do abono de ponto para nossos encontros regionais, no dia 21 de março de 2013 .

Despacho do Secretário, de 1º-3-2013.

Documento: 1909/0001/2012

Interessado: APROFFESP

Assunto: Afastamento

Diante os elementos de instrução que constam dos autos,  e atendidas as disposições do artigo 69 da Lei nº 10.261/68,  autorizo o afastamento dos Professores de Filosofia, para, no

dia abaixo especificado, participarem das atividades promovidas  pela Associação dos Professores da Filosofia e Filósofos do  Estado de São Paulo: - 21 de março de 2013 –

Publicado no diário oficial. Poder executivo-seção1, sábado, 03 de março de 2013

 

 

segunda-feira, 11 de março de 2013

GOVERNO ATRIBUI AULAS E DEPOIS DE UM MÊS REVOGA VERBALMENTE A ATRIBUIÇÃO


Comunicado  Urgente:

Descaso com a educação.

 

GOVERNO ATRIBUI AULAS E DEPOIS DE UM MÊS REVOGA VERBALMENTE A ATRIBUIÇÃO

 

 

A atribuição de aula em São Bernardo do Campo ocorreu dentro da “normalidade possível”. Ocorre que no dia 07/03/2013, professores (as) foram notificados verbalmente para não mais comparecerem  às unidades escolares, especificamente a categoria O conforme comunicado recebido pelas Unidades escolares.

Vários professores (as) ficaram indignados, pois o Estado através da Diretoria de Ensino atribuiu aulas legalmente, trabalharam aproximadamente um mês e agora foram  informados que não poderão continuar lecionando. Com essa dispensa os alunos serão ainda mais penalizados com a falta de professores na rede pública estadual.

Por outro lado a falta de professor é tão gritante que hoje, 11 de março de 2013, foi aberto o cadastro  emergencial pela diretoria de ensino para “Docentes e candidatos a contratação  que não participaram do processo seletivo simplificado”, conforme resolução  da SE 23, de 23/02/2012. Serão contratados professores, portadores de licenciatura plena,  curta, Bacharel, tecnólogos, alunos de curso de licenciatura plena, que já tenha cursado, no mínimo, um semestre, etc.

Esses professores dispensados ficarão 200 dias sem emprego. É um castigo  para com os  educadores do Estado de São Paulo. Na prática o governo institui a frente de trabalho na educação, precarizando  as condições de trabalho e humilhando os educadores.

Em reunião na subsede  da APEOESP de São Bernardo do Campo, em 11 de março de 2013,  os professores  (as) foram orientados  a solicitar por escrito a dispensa do trabalho, registrar boletim de ocorrência  para “preservação de direitos” e vamos solicitar  a revogação da dispensa  junto a Diretoria  de Ensino de São Bernardo do Campo em reunião que será realizada no dia 12 de março de 2013, as 10h.

O sindicato irá ingressar com mandado de segurança para garantir as aulas aos professores, bem  como assegurar as condições de aprendizagem aos alunos.

Coordenação