quinta-feira, 30 de junho de 2011

Companheiras e companheiros




Passada a eleição temos agora a tarefa de consolidar o nosso trabalho na Subsede, nesse sentido o nosso prazo está se esgotando. No próximo sábado dia 2 ocorre a posse da nova diretoria estadual e dos conselheiros e suplentes eleitos. Por isso estamos convocando todos os candidatos e apoiadores da nossa CHAPA OPOSIÇÃO PRA VALER para a reunião onde vamos definir a nova Coordenação da Subsede. A presença de todos os candidatos independente se são titulares, suplentes ou apoiadores é de fundamental importância.

LOCAL

Subsede da APEOESP

DATA

dia 2 de Julho (sábado), às 9h30.



Na parte da tarde as 15 horas faremos a primeira reunião da Executiva, para aprovar a nova Coordenação.



Contamos com todos vocês.





SUBSEDE DA APEOESP DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

São Bernardo do Campo, 29 de Junho de 2011





CONVOCATÓRIA PARA REUNIÃO DA EXECUTIVA REGIONAL





Ficam convocados os Conselheiros e Suplentes integrantes da nova Executiva Regional da Subsede, para a reunião da executiva que se realizará no próximo sábado dia 2 de julho de 2011, às 15 horas, na Subsede com a seguinte pauta:

1 – Informes;

2 – Nova Composição da Coordenação da Subsede;

3 – Calendário de atividades no Segundo Semestre.

A presença de todos é imprescindível.









PAULO NEVES

SECRETÁRIO GERAL DA SUBSEDE







COMPOSIÇÃO DA NOVA EXECUTIVA



APEOESP SUBSEDE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO 2011 / 2014



Paulo José das Neves - Diretoria Executiva - MEMBRO NATO



Aldo Santos - CER / CRR

Bruno Assis de Oliveira - CER/ CRR

Diógenes Batista de Freitas- CER / CRR

Nilzete Nascimento dos Santos- CER / CRR

Aparecido Alexandre da Silva- CER / CRR

Maria de Lourdes de Souza- CER / CRR

Antônio Lucas Maciel- CER / CRR

Vera Lúcia Zirnberger - CER / CRR / DEC

Nayara Alves Navarro- CER / CRR

Judite Arcanjo de Souza- CER / CRR

Maria da Conceição de Oliveira- CER / CRR

Veralucia de Lima - CRR

Fernando de Souza - CRR

Maria José Conceição da Silva- CRR

Aldo Josias dos Santos Junior - CRR

Elaine Ferreira dos Santos- CRR

Célia Maria David Ladeia- CRR

Vanderlei Francisco Marques- CRR

Rogelio Lopes Morales- CRR

César Alvares Raya- CRR

Carlos Alberto Gonçalves- CRR

Teotonio Anfridio da Nobrega Neto- CRR

Dênis do Prado Lorenzo - CRR

SUPLENTES

Milton Mitiho Kakiuchi- Suplente do CRR

Alessandra Fahl Cordeiro- Suplente do CRR

Roberto Lopes Silva Júnior- Suplente do CRR

Priscilla Oliveira Figueiredo - Suplente do CRR / DEC

Maria Aparecida Fernandes - Suplente do CRR

Alan Aparecido Gonçalves- Suplente do CRR

Adonias Dantas da Costa- Suplente do CRR

Aimê de Souza Dias- Suplente do CRR

Francivaldo de Sousa Barbosa- Suplente do CRR

Luis Fernando Braga Victorassi - Suplente do CRR

Raphael Guedes Luiz - Suplente do CRR

José Vicente Santiago- Suplente do CRR

Wagner Poleto - Suplente do CRR

Valdir Balthazar- Suplente do CRR

Renato Hideo Caetano da Silva- Suplente do CRR

Maria Helena Ramos - Suplente do CRR

Cristina Aparecida Gandelini- Suplente do CRR

Gilson Leal de Oliveira- Suplente do CRR

Everton Gomes de Vasconcelos- Suplente do CRR

Maria do Carmo Maua Giacomelli - Suplente do CRR

Odair Roberto da Silva- Suplente do CRR

João Aparecido Gregório- Suplente do CRR
Vereadores de S.Bernardo sobem salários na surdina
quarta-feira, 29 de junho de 2011 7:50


Beto Silva

Do Diário do Grande ABC

11 comentário(s)

Ato da mesa diretora da Câmara de São Bernardo aumentou o salário dos vereadores de R$ 9.288 para R$ 15.031,76. O acréscimo de 61,8% nos vencimentos dos parlamentares foi publicado no órgão oficial de imprensa da cidade no dia 22, véspera do feriado de Corpus Christi. O documento considera o ‘efeito cascata' decorrente do aumento do contracheque dos deputados federais, senadores, ministros, presidente e vice da República, ocorrido em novembro.

O aumento para vereadores e deputados estaduais é fixado a partir do vencimento dos parlamentares de Brasília. Os estaduais recebem 75% do subsídio do federal e os vereadores recebem 75% do vencimento do deputado estadual.

Os políticos eleitos para a Assembleia Legislativa de São Paulo iniciaram o mandato no dia 15 de março, com os salários atualizados: R$ 20.042,35. Os legislativos municipais, então, começaram movimento para que os holerites dos vereadores também fossem reajustados.

Mas não houve êxito, porque o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado determinaram às Câmaras Municipais a manter os subsídios, com base no inciso 6 do artigo 29 da Constituição Federal. A norma versa que os vencimentos dos vereadores serão fixados pelos respectivos legislativos em cada mandato para o mandato seguinte. Sendo assim, os integrantes da atual legislatura de São Bernardo, a 15ª da história, não poderiam conceder acréscimo nos próprios salários.

Para não ferir a Carta Magna, a mesa diretora colocou no artigo 2º do ato número 937, publicado dia 22, que a diferença entre os R$ 9.288 que os parlamentares ganham hoje e os R$ 15.031,76 que ganharão deve ser depositada na conta bancária da Câmara.



Os R$ 5.743,76 por mês a mais, retroativos a março, só cairão de fato no bolso dos vereadores se for negada pela Justiça a Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pela Promotoria do Patrimônio Público e Social da Capital contra a Câmara de São Paulo - uma das primeiras a tentar a manobra de aumento. O caso ainda não foi julgado e a diferença está sendo depositada em juízo.

"Estamos apenas fazendo uma reserva administrativa. Vamos aguardar o posicionamento legal sobre a questão", disse o presidente do Legislativo de São Bernardo, Hiroyuki Minami (PSDB), o qual assinou o ato juntamente com os socialistas Sérgio Demarchi ( 1ª secretário) e Vandir Mognon (2º secretário).

Caso a Adin seja acolhida, o tucano afirma que o dinheiro guardado será devolvido ao Executivo, que faz o repasse de verba anual à Câmara. Com a retroatividade a março, a reserva está em torno de R$ 480 mil. Até o fim do ano será R$ 1,2 milhão no fundo salarial. Esses recursos não voltarão aos cofres públicos enquanto a Adin não foi decidida. Minami foi orientado por parlamentares da Capital a elaborar o ato.

Na região, outras manobras parecidas não tiveram êxito

Outras Câmaras do Grande ABC que tentaram manobra semelhante, de aumento de salários e benefícios aos vereadores, não obtiveram êxito. A maioria dos casos esbarrou na Justiça e no Tribunal de Contas do Estado.

No biênio 2003-2004, os vereadores de São Caetano foram condenados a devolver aos cofres públicos R$ 137,6 mil pelo recebimento indevido de reajuste - aproveitaram-se do aumento dos deputados em 2002, mas o acréscimo só valeria a partir de 2005. A decisão foi proferida pelo TCE.

Nove dos 11 vereadores de Ribeirão Pires na legislatura 2005-2008 assinaram acordo com a Prefeitura para restituir R$ 192.906,56. O dinheiro se refere a aumento no salário dos parlamentares no meio do mandato, prática proibida pela Constituição Federal. A determinação foi do Tribunal de Contas.

Da mesma forma, os vereadores de Santo André foram obrigados pelo TCE, em 2008, a devolver ao erário R$ 967 mil. Os subsídios foram recebidos irregularmente. Em Mauá, em 2003 e 2004, também ocorreram problemas com o órgão que fiscaliza as ações do poder público. As causas foram 13º e auxílio-moradia, considerados ilegais. Os parlamentares tiveram de reembolsar os cofres municipais.

Em 2009, a Câmara de Diadema aprovou o pagamento do 13º salário e vale-refeição aos parlamentares. Mas, por meio de ação civil pública, a Justiça revogou as benesses pelos vereadores terem legislado em causa própria.

Parecer sugere correção em projeto das PPPs

Projeto que autoriza a Prefeitura de São Bernardo a estabelecer parceria público-privada para obras e projetos nas áreas de Saneamento Básico (usina de lixo) e Saúde (unidade hospitalar) teve parecer negativo do Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal. O Cepam sugere correções no texto.

Essa é apenas uma das polêmicas que os vereadores terão hoje, na última sessão ordinária do primeiro semestre, que terá ainda a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, com emendas que prometem esquentar a discussão em plenário.

Além do parecer do Cepam, chegou ao Legislativo análise do Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Esse com teor positivo à matéria das PPPs. Um dos principais imbróglios que envolvem a peça a colocação de prédios públicos como garantia para efetivar as parcerias.

Segundo o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, Admir Ferro (PSDB), que pediu os pareceres externos para embasar seu voto, há dúvida se a concessão desses locais como fiança é constitucional. O tucano deu parecer contrário ao projeto, mas não foi encontrado para comentar o assunto.

O governista Tião Mateus (PT) ressaltou que as mudanças apontadas pelo Cepam são simples e devem ser corrigidas pelo Executivo. O petista, no entanto, não divulgou quais foram as alterações sugeridas. "Não haverá problemas para aprovação. O projeto está legalizado."

Outra propositura polêmica que estará em discussão hoje é a LDO. Emendas devem colocar tensão no debate. Um delas retira do texto a possibilidade de o prefeito Luiz Marinho (PT) remanejar 30% da previsão orçamentária de R$ 3,7 bilhões.

O bloco petista, formado por seis parlamentares, brigará para manter a margem de manobra do chefe do Executivo. "É um orçamento muito grande a flexibilização para mudanças dá maior segurança ao prefeito. Os vereadores e o Maurício Soares (secretário de Governo) estão articulando com outros parlamentares para manter o projeto original", salientou Tião Mateus.

"Essa questão dos 30% tem de ser discutida no fim do ano, quando o orçamento entrar na Casa para ser votado", defendeu o presidente da Câmara, Hiroyuki Minami (PSDB).

Outra questão que deve entrar em pauta na LDO é o aumento de 5% para 15% nos descontos do IPTU. Enquanto a peça não for aprovada, os vereadores não saem de férias

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Um rápido Giro pelo mundo.

Um rápido Giro pelo mundo.


Após uma rápida visualização do nosso blog em nível mundial constatamos os seguintes dados:

Brasil, 14.028 visitas;

Estados Unidos, 318 visitas;

Portugal, 74 visitas;

Eslovênia, 55 visitas;

Alemanha, 54 visitas;

Irã, 36 visitas;

Cingapura, 30 visitas;

Canadá, 23 visitas;

Rússia, 19 visitas;

Holanda, 18 visitas.

Essa visualização foi feita no dia 27/06/2011, por volta das 22 horas. O nosso blog dentro da suas possibilidades e propósitos vem postando documentos, comentários e informações contextualizadas, sempre buscando estabelecer um diálogo franco e direto com os leitores, ao mesmo tempo, está aberto a críticas e sugestões dos nossos internautas.

Forte abraço a todos e todas.

Boa leitura.

Atenciosamente,

Professor Aldo Santos





Reforma do ensino médio ataca direitos dos educadores brasileiros.



Os educadores brasileiros que lecionam no ensino médio, contarão com uma nova publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovada pela Câmara de Educação Básica do MEC.

Ao avaliar o conjunto das diretrizes, observamos que grande parte das mudanças aguardadas no âmbito da melhoria da educação, na prática, observa-se um notável retrocesso, além da insuficiente falta de investimentos, dado que para nós, deve-se elevar os investimentos ao patamar de 10% do PIB brasileiro como condição básica para alavancar o desenvolvimento do nosso país, posicionando-o no ranking dos países que de fato priorizam a educação como fator determinante do desenvolvimento.

A Câmara de Educação Básica aprovou por unanimidade o parecer 05/2011 em 04 de maio de 2011, que embasará mais um projeto governamental recheado de ataques aos parcos direitos dos educadores brasileiros.

Esse documento deve ser lido e estudado minuciosamente pelos representantes de classe e educadores em geral, dado seu conteúdo específico, bem como as mudanças implícitas que nortearão as políticas no ensino médio nos próximos anos.

O projeto de resolução que será homologado contém no geral, as bases do parecer da Câmara de Educação Básica. A manter o inteiro teor do projeto, aprofunda-se ainda mais as dificuldades já existentes na parte curricular e formas de organização, dentre outros pontos.

No referido projeto, prediz o artigo 7º: “A organização curricular do Ensino Médio tem uma base nacional comum e uma parte diversificada que não devem constituir blocos distintos, mas um todo integrado, de modo a garantir tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os estudantes, quanto uma formação que considere a diversidade e as características locais e especificidades regionais”. Assim, o governo pretende avançar em avaliação nacional como é o caso do ENEM, contudo, flexibiliza-se, a parte pedagógica tendo por base “... as características locais e especificidades regionais”..

De acordo com o projeto, o currículo deve ser organizado em quatro áreas do conhecimento: Linguagem, Matemática, Ciências da natureza e Ciências humanas.

Segundo o § 2° do artigo 8°, “A organização por áreas de conhecimento não dilui nem exclui componentes curriculares com especificidades e saberes próprios construídos e sistematizados, mas implica no fortalecimento das relações entre eles e a sua contextualização para apreensão e intervenção na realidade, requerendo planejamento e execução conjugados e cooperativos dos seus professores”.

Especificando melhor, o projeto assegura que os componentes curriculares estão previstos na LDB da seguinte forma:

“I) – Linguagens: Língua Portuguesa; Língua Materna, para populações indígenas; Língua Estrangeira moderna; Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical; e Educação Física.

II – Matemática.

III – Ciências da Natureza: Biologia; Física; e Química.

IV – Ciências Humanas: História; Geografia; Filosofia; e Sociologia”.



Em linhas gerais o projeto do governo atual não difere dos módulos anteriores e, de certa forma, reproduz a linha tucana da organização curricular.

Com essa conformação, na prática cotidiana, poderá de fato ocorrer à diluição de disciplinas e o afunilamento dos conteúdos específicos por área de conhecimento avançando-se assim a política de enxugamento da máquina, dificultando, ainda mais, o acesso, bem como levando ao desemprego grande parcela de professores do ensino médio.

No tocante a forma de oferta do ensino médio, particularmente referente ao período noturno, avançam no enxugamento da máquina, introduzindo o ensino a distância, inicialmente em torno de 20% e, certamente com o tempo, elevarão este percentual a patamares superiores a fim de evitar gastos, promover o desemprego e avançar na privatização da educação, como, aliás, tem sido a tônica de vários governantes em nosso país.



Prediz o artigo 14: “O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, concebida como conjunto orgânico, sequencial e articulado, devem assegurar sua função formativa para todos os estudantes, sejam adolescentes, jovens ou adultos, atendendo, mediante diferentes formas de oferta e organização:

...

III – o Ensino Médio regular diurno, quando adequado aos seus estudantes, pode organizar em regime de tempo integral com, no mínimo, 7 (sete) horas diárias”.



IV – no Ensino Médio regular noturno, adequado às condições de trabalhadores, respeitado os mínimos de duração e de carga horária, o projeto político-pedagógico deve atender, com qualidade, a sua singularidade, especificando uma organização curricular e metodológica:

a) ampliar a duração do curso para mais de 3 (três) anos, com menor carga horária diária e anual, garantido o mínimo total de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas;

b) incluir atividades não presenciais até 20% (vinte por cento)da carga horária diária e de cada tempo de organização escolar, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por professores e monitores;



V – na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, observadas suas Diretrizes específicas, com duração mínima de 1.200 (mil e duzentas) horas, devem ser especificadas uma organização curricular e metodológica diferenciada para os estudantes trabalhadores, que pode:

...

b) incluir atividades não presenciais, até 20% (vinte por cento) da carga horária diária e de cada tempo escolar, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por professores e monitores...”.



As diretrizes apresentam uma série de análises, de caráter sociológico e conceitual, em referência ao trabalho e ao mesmo tempo dá continuidade as políticas aprovadas pelos governos anteriores, escamoteando o debate com a sociedade organizada através de suas entidades de classe, ao mesmo tempo em que, os planos educacionais apresentados, pouco diferem das políticas aprovadas já no período de Fernando Henrique Cardoso.

Algumas propostas representam a luta e a força do movimento organizado como podemos observar com a publicação da Lei nº 11.645/2008 que alterou a redação do art. 26-A, para incluir no currículo a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” (anteriormente, a redação deste artigo era dada pela Lei nº10. 639/2003, a qual não incluía o grupo indígena).

Outro grande movimento nacional ocorreu em relação à Lei nº 11.684/2008 que incluiu Filosofia e Sociologia como obrigatórias em todos os anos do Ensino Médio. (Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO)

Outros pontos devem ser avaliados e questionados, nesse momento, porém, destaquei como objeto de reflexão os itens acima mencionados.

Entendo que ainda é possível que haja alterações nos itens focados pelas entidades de classe, assim como, inúmeros outros pontos do projeto em tela. No geral, a política de mérito do governo do estado encontra respaldo nas políticas nacionais, e com essa novas propostas aumentam a responsabilidade dos setores organizados da sociedade em busca de um projeto educacional brasileiro, que de fato, acabe com o analfabetismo, avance nos investimento à educação, para que, de forma estratégica, coloquemos o país em condições de igualdade com os outros países. O desenvolvimento e soberania de um país estão diretamente relacionados com a efetiva valorização do magistério, investimento de fato na educação e outras áreas determinantes como: saúde, reforma agrária e urbana, meio ambiente e erradicação da fome de fato, com medidas concreta e não com eternas políticas compensatórias, além da necessidade de instituirmos uma educação de conteúdo transformador em busca de uma sociedade justa, igualitária e socialista.



Educar e transformar é preciso!!!



Aldo Santos; Professor de Filosofia da Rede Pública Estadual, Coordenador da Corrente Política TLS, Presidente da Aproffesp, membro do Coletivo Nacional de Filosofia, membro da Executiva Nacional do Psol.

sábado, 25 de junho de 2011

Quem era a misteriosa guerrilheira que acompanhou Che Guevara

Quem era a misteriosa guerrilheira que acompanhou Che Guevara

Em 31 de agosto de 1967, na confluência do rio Masicuri com o rio Grande, na Bolívia, um pelotão de militares aguardava, escondido atrás de arbustos, que um grupo de guerrilheiros cubanos atravessasse as correntezas.

Joseba Elola

Imagem clássica de Che Guevara "El Guerrillero Heroico" tirada por Alberto Korda em 1960

Eram 17h20, e eles já esperavam há dez horas, cozinhando no calor, com mosquitos lhes comendo vivos. Com a ajuda de um camponês, prepararam uma armadilha para o pelotão de combatentes revolucionários que se aprontava para cruzar o rio.

O “grupo de Joaquín” atravessou o rio em fila indiana, com a água até a metade do corpo, e em alguns trechos, até o queixo. De repente, do meio das águas emergiu o belíssimo corpo de uma mulher magra, com camiseta de manga curta colada ao corpo, uma mecha de cabelos sobre o rosto. Era uma imagem quase irreal para esse grupo de militares que perseguiam Che Guevara pela floresta boliviana. Era ela, sim, a guerrilheira da qual falavam os jornais, a única mulher que fez parte da expedição revolucionária. O capitão Vargas Salinas dá ordem para atirarem e o tiroteio começa, as metralhadoras cuspindo chumbo sobre os corpos que, sobre a água, pareciam pinos de boliche.

Uma bala atravessou o corpo de Tânia, que levou a mão ao peito, à altura do coração e caiu sobre as águas. A correnteza arrastou seu corpo, com a mochila às costas; levou também seus segredos, a infinidade de segredos de uma mulher que teve três nomes, três identidades, que foi sonhadora, mestra do disfarce, artista da mentira, guerrilheira, espiã. Uma mulher cuja vida foi praguejada de mitos e lendas que o prestigioso historiador boliviano Gustavo Rodrigues Ostria se propôs a desvendar.

O reconhecido especialista na guerrilha de Guevara levou três anos para escrever “Tamara, Laura, Tânia – Um mistério na guerrilha de Che” (editado pela RBA), um livro baseado em várias entrevistas com protagonistas daquela época, em informes da Stasi, do exército boliviano, da CIA. A ambiciosa reconstrução, amplamente documentada, desmonta mitos e lendas, e não vacila em derrubar teses sustentadas por autores como John Lee Anderson, Paco Taibo II ou Friedl Zapata.

Sem ir mais longe, a própria cena da morte da guerrilheira foi narrada de maneira diferente. A revolução cubana construiu um mito, de uma versão feminina de Che, da corajosa guerrilheira que tentou disparar sua metralhadora quando os tiros começaram a soar tiros sobre as águas do rio Masicuri. Rodríguez Ostria nega: “ela não disparou nenhum tiro”, disse o autor boliviano em conversa telefônica desde Santiago do Chile, onde está realizando um trabalho de investigação para seu próximo livro. “Na guerrilha, era combatente apenas quem tinha fuzil. Ela tinha uma pistola. Recebia tarefas que não a expunham aos perigos da guerrilha.”

Rosriguez Ostria, autor de uma dúzia de livros, ex-reitor da Universidade Maior de San Simón e ex-vice-ministro de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, refutou também a lenda da suposta relação entre Guevara e Tânia. “Não foi amante de Che. Apenas conviveram um mês na guerrilha”. Foi entre março e abril de 1967. E sua relação, de fato, foi marcada pela reprovação do comandante ao fato de Tânia ter abandonado suas funções de espionagem para se incorporar à guerrilha. Construir uma relação entre dois mitos tão parecidos é uma tentação difícil de superar. Mas não foi assim, segundo sustenta o historiador. “Havia uma razão quase ética para isso: Guevara sabia que ela era companheira de Ulises Estrada. Entre os revolucionários, havia códigos em relação às mulheres dos outros. Che havia se exposto demais, sua liderança moral havia se carcomido.”

A lendária guerrilheira nasceu como Tamara Bunke em 19 de novembro de 1937, em Buenos Aires. Filha de um alemão e de uma russa, ambos comunistas, voltou à pátria paterna em julho de 1952, onde já aos 15 anos entrou para Juventude Livre da Alemanha (JLA). Pertenceu à temível Stasi, o todo-poderoso serviço secreto da Alemanha comunista, e depois de trabalhar para a representação cubana em Berlim, abandonou intempestivamente o serviço secreto para conhecer em primeira mão a experiência socialista da ilha. Rodríguez Ostria, depois de analisar informes de segurança da Alemanha Oriental, desmontou a tese, sustentada por escritores como o uruguaio José Friedl Zapata, de que ela viajou para Havana como espiã da RDA.

Sim, foi espiã, mas para o regime cubano. Sua plena integração à revolução e à sociedade cubanas fez com que ela fosse enviada a La Paz, com a autorização de Ernesto Che Guevara. Lá, ela se transformou em Laura Gutiérrez Bauer, uma mulher discreta e conservadora cuja missão consistia em se infiltrar o máximo que pudesse na sociedade boliviana. Para cumprir a missão ela até mesmo se casou com um engenheiro boliviano para conseguir a nacionalidade, uma coisa que Havana havia exigido dela. E isso porque o amor de sua vida estava na ilha, seu “negrito”, Ulisses Estrada. “Teve que entregar seu corpo por causa de suas ideias”, diz o historiador boliviano, “mas não foi uma Mata Hari.”

Foi uma espiã dormente. Ou seja, não tinha outra missão exceto se integrar e esperar alguma ordem para se colocar em ação. A vida aborrecida da capital boliviana e dos círculos pelos quais andava começou a cansá-la. Quando Che Guevara decidiu desembarcar no país andino com suas tropas guerrilheiras, Laura viu a oportunidade de sua vida, de transformar-se no que sempre quisera ser: Tânia, a guerrilheira corajosa.

“Foi uma mulher que vivia uma rivalidade entre a Laura Gutierrez que devia representar, a Tamara que foi e a Tânia que queria ser.”

Rodrigues Ostria se mostra particularmente satisfeito com a informação que conseguiu nas entrevistas com Paco, o único sobrevivente da emboscada em que Tânia morreu; e com a entrevista com o oficial Barbery, o número 2 do pelotão que a matou. Ele sustenta que Tânia, na verdade, fez mais trabalhos de enfermeira e secretária do que de guerrilheira. Che não queria mulheres na linha de frente.

Mas Tânia se empenhou em estar ali, e morreu metralhada, cruzando um rio. Foi a única mulher num exército de revolucionários barbados. Inevitavelmente, transformou-se em mito.

Tradução: Eloise De Vylder

Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/

Publicado no blog controversia.22 de Junho de 2011 às 16h 00m • Ricardo • Arquivado sob Geral

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lula defende o Prefeito e a roubalheira em Campinas

Em campinas é publico e notório o esquema de corrupção que vem se instalando na cidade e região. Em atividade realizada em Sumaré “O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou platéia de petistas para

sair em defesa do prefeito de Campinas, Doutor Hélio (PDT), durante evento em

Sumaré (SP), na manhã deste sábado (18).A mulher do político, Rosely Nassim, e o vice-prefeito Demétrio Vilagra, que é do PT, são acusados pelo

Ministério Público de Campinas de fraude e desvio de verbas da prefeitura.

Dirceu defende Doutor Hélio e ataca vereadores tucanos

FHC diz que Lula deve ter 'algum problema psicológico'

"Não vamos esquecer: em 1989, tentaram colocar uma camisa do PT num dos sequestradores do Abílio Diniz. Não vamos esquecer: o vice de Campinas estava de férias com a mulher quando estamparam cartazes de procurado no aeroporto", afirmou Lula.

O ex-presidente sugere que as acusações são de interesse dos opositores do partido. "Os adversários não brincam em serviço. Toda vez que o PT se fortalece, eles saem achincalhando o partido", disse Lula. Prosseguiu em tom de desabafo: "Estou de saco cheio de ver companheiros serem acusados, terem a família destruída, e depois não ter prova [contra eles]". (Folha.com, MARIANA CARNEIRO. DE SUMARÉ (SP). 18/06/2011 - 13h37)

Desde o inicio das denúncias , o partido vem atuando ativamente para passar essa cidade a limpo.Por conta dessa realidade e pela dinâmica partidária, o Psol esta se mobilizando e exigindo o impedimento do prefeito e o desmantelamento da quadrilha que foi montada na prefeitura da cidade. Seria oportuno que os militantes do Partido, bem como o ministério Público também desse uma examinada mais profunda em Hortolândia, Sumaré e inúmeras outras cidades, pois a corrupção campeia de norte a sul, de leste a oeste em nosso País, sem limite ético por parte das autoridades.

Nós do Psol lamentamos e condenamos a defesa cordial de Lula, bem como a defesa de cátedra de Dirceu

Psol neles.

Forte abraço aos companheiros da região

Aldo Santos: Membro da Executiva Nacional do PSOL.

domingo, 19 de junho de 2011

Alunos da Escola Estadual Jacob Casseb, elegem Direção do Grêmio Livre Estudantil.

Alunos da Escola Estadual Jacob Casseb, elegem Direção do Grêmio Livre Estudantil.


Após vários meses de debates nas salas, organização das chapas e debate entre elas, finalmente no dia 16 de junho2011, foi concluída a eleição da direção do Grêmio Livre Estudantil da Escola Jacob Casseb. O resultado foi o seguinte:

Chapa Fênix- 510 votos;

Chapa Objetivo JC- 352 votos;

Brancos 38;

Nulos 11.

A composição ficou assim:

Presidente - Luiza Magalhães;

Vice-Paloma Santana;

Tesoreiro-Juliano;

Diretor de Cultura-Robson;

Primeira Secretária - Paloma Prates;

Segundo Secretário-Deivid.

Os mesmos foram eleitos em base a seguinte pauta de reivindicação.

Registro dos alunos para obtenção de descontos;

Implantação da coleta Seletiva;

Melhora a sala de vídeo;

Aperfeiçoar o Laboratório;

Ampliar o refeitório, haja vista que dezenas de alunos tomam a refeição em pé;

Promoção da cantina com preços baixos uma vez ao mês;

Organizar espaço para teatro e dança;

Democracia e mais trabalho da Direção da escola;

Buscar junto aos estudantes de outras escolas a melhoria da merenda escolar sem enlatados;

Limpeza nos banheiros com higiene adequada;

Limpeza das salas nas trocas de turno;

Verbas para manutenção e ampliação do prédio.

Parabenizamos todos os alunos e alunas, corpo docente e funcionários pelo importante trabalho democrático e desejamos sucesso e muito trabalho nessa gestão. Dentre as inúmeras interpretações sobre o significado de Fênix , fiquemos com a publicada no Wikipédia: A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

A escola pública deve resurgir das cinzas.

Organizar e democratizar é preciso!!!



Aldo Santos: Ex-vereador, Professor da EE Pedra de Carvalho, Maria Auxiliadora e Jacob Casseb. Membro da APEOESP, da Aproffesp e da Executiva Nacional do Psol
A Escola Estadual Jacob Casseb fica no Bairro Fabrício ou no parque Esmeralda?


Numa pequena placa desfigurada pelo tempo na atual Escola Estadual JACOB CASSEB consta a seguinte inscrição: Escola Isolada do Bairro Fabrício. Administração: Aldino Pinotti. 31/03/1972.

O estranhamento começa pela data de 31 de março, exatamente oito anos depois da instalação da famigerada ditadura militar no Brasil.

Portanto,em 31 de março de 2012, vai completar 40 anos de existência a Escola Isolada do Bairro Fabrício, hoje denominada de Escola Estadual Jacob Casseb, apesar de não sabermos a partir de quando a mesma sofreu alteração de denominação. O que chama atenção é o fato de se colocar numa placa pública o termo isolada, pois ,mesmo que na ocasião da inauguração o bairro mencionado ficasse distante e com pouca densidade populacional, pode-se extrair dessa referência outras leituras desse processo educacional.

No período da inaugurarão também a placa oficial carregava a denominação de bairro Fabríco, e hoje em pesquisa na internet praticamente esse bairro não mais existe do ponto de vista da população e da oficialidade? Os Alunos conhecem a denominação de parque Esmeralda. Resta esclarecer que fim levou o “Bairro Fabríco” e a motivação da mudança de denominação oficial do bairro. Essa é uma pesquisa que certamente nos anais da prefeitura deve constar passo a passo a evolução do bairro, bem como os motivos que levaram a apagarem politicamente o nome oficial constante na placa inaugural pelo prefeito da época Aldino Pinotti.

Convém esclarecer ainda que existe outra denominação Esmeralda em SBC, perto do Vila Ferreira e que mais de uma denominação oficiosa e ou oficial em uma cidade , longe de resolver ou esclarecer a identidade da Vila ou Bairro , cria junto aos moradores e ao cadastro municipal da prefeitura complicações burocráticas e possíveis entraves jurídicos. Nesse sentido solicitamos que a prefeitura municipal de SBC, esclareça os fatos assim como possa ajudar os moradores e estudantes da referida escola em relação a esses fatos não explicitados do ponto de vista popular e da historiografia oficial. Ainda se faz necessário que tenhamos acesso a biografia de quem foi Jacob Casseb e a sua contribuição para a cidade, para o Estado e para a Educação.

Mais uma vez, transversalmente vamos buscar na história oral junto aos moradores pistas para reconstituir os fatos, explicitar as contradições e dirimir as dúvidas existentes.

É nosso dever fazer parte da história, escrevê-la bem como, acompanhar possíveis mudanças autoritárias que freqüentemente se processam pela cúpula dos politiqueiros de plantão.

Conhecer, fazer e participar da História é preciso!!!

Aldo Santos: Professor de filosofia das unidades escolares Pedra de Carvalho, Maria Auxiliadora e Jacob Casseb. Membro da executiva da APEOESP SBC, Presidente da Associação de filosofia (Aproffesp) e da Executiva Nacional do Psol.

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE' 'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível' Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da

'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas

enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado

sob esse critério, vira mera sombra social..



Plínio Delphino, Diário de São Paulo.



O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou

um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.

Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres

invisíveis, sem nome'.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição

de sua vida:



'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode

significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o

pesquisador.



O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.

'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço.



Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:

'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi..

Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.



O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.

Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo

andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está

inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.

Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.

Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo

nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida

TLS no Site Nacional do Psol.

TLS no Site Nacional do Psol.


Olá Companheiros (as), conforme decisão do Núcleo Dirigente Central da TLS, no site nacional do sol já consta o endereço eletrônico da nossa corrente. http://psol50.org.br/partido/

Sem mais,

Atenciosamente,

Aldo Santos
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Psol buscará mandatos

 Psol buscará mandatos

segunda-feira, 13 de junho de 2011 7:51



Havolene Valinhos

Do Diário do Grande ABC

O Psol não tem representatividade nas câmaras ou nos executivos da região. Mas o objetivo da sigla no Grande ABC é conquistar espaço nas próximas eleições. Para obter esse crescimento, os diretórios municipais buscam filiados e, por consequência, novas lideranças.

A legenda ainda não fechou quem serão os pré-candidatos nem o número de pleiteantes para disputar os cargos nos legislativos. O intuito é iniciar o desenho desse quadro no dia 18, durante reunião regional.

Mas é notório que algumas peças-chave do partido têm lugar certo.

Em São Bernardo, Aldo Santos, ex-vereador que disputou a Prefeitura em 2008, é o nome cotado para concorrer novamente ao Paço em 2012. "No dia 18 vamos ter debate interno para pensar o calendário de atividades e as perspectivas para o próximo ano. O futuro é promissor, pois temos como horizonte o aumento no número de cadeiras nas câmaras (das atuais 108 para até 151 nas sete cidades)."

A ideia se repete em São Caetano, com a quase certa candidatura do também ex-vereador Horácio Neto ao Palácio da Cerâmica.

Mas ambos não descartam a possibilidade de concorrer a uma cadeira no Legislativo.

Na cidade de Santo André, o nome mais viável para disputar a Prefeitura é de Ricardo Alvarez, que saiu derrotado em 2008 na corrida pelo Paço e em 2010 na eleição para a Câmara dos Deputados.

Em Mauá, José Silva, que já passou pelo PT e pelo PCdoB, é a liderança socialista com mais chances de encarar candidatura a prefeito.

O Psol de Diadema não conseguiu penetração social, diferentemente do PT, que goza de grande prestígio em Diadema. Nas últimas eleições, o Psol se aliou com o candidato do PCB à Prefeitura, Vladimir Antonio Trombini Pereira Campos, o Vladão. Além disso, lançaram apenas dois candidatos a vereador: Dagmar Aparecida Rodrigues Silveira e Fábio Santos Oliveira. Juntos eles alcançaram apenas 109 votos. Para 2012, há início de diálogo para uma frente de esquerda, capitaneada pelo PDT. Mas ainda está no campo da especulação. Já nas cidades de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, o Psol tem a intenção de implantar diretórios.

Criado a partir de um racha com o PT, o Psol ainda busca forças para se estabelecer e participar das eleições sem muito recurso financeiro. Para virar esse jogo, acredita no financiamento público de campanha na possível reforma política.

Entre as estratégias para o fortalecimento está o crescimento dos movimentos sociais, como o de habitação, negro e GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), de trabalhadores e sindicais, como o da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A estadualização da disputa em nossa cidade contou com o manifesto apoio dos presidentes dos sindicatos...

SINDICALISTAS DO PSOL GANHAM AS ELEIÇÕES.


A disputa do maior sindicato da América Latina – Apeoesp – sempre tem momentos de profunda reflexão política, sindical e filosófica.

Embora vitoriosa no Estado de São Paulo com 62,36% dos votos válidos para o triênio 2011-2014, a articulação sindical amarga uma derrota regional em SBC onde os mesmos devem tirar uma lição sindical, assim como a categoria que eles representam e os sindicatos apoiadores dessa política.

A estadualização da disputa em nossa cidade contou com o manifesto apoio dos presidentes dos sindicatos dos Metalúrgicos do abc, Sergio Nobre, Cidinha Ferreira, das Costureiras, Valdir Tadeu, da Saúde Privada, Ketu dos Servidores Municipais de SBC, Maria Izabel da APEOESP Estadual, Rita Serrano dos Bancários, Adi dos Santos lima, presidente da CUT Estadual além de manifestos subscritos pelos sindicatos dos Químicos do abc, dos Gráficos, dos Rodoviários, dos Vigilantes, da Construção Civil de Santo André, e da Construção Civil de SCS.

O Comando logístico na saída das urnas no período da manhã contou com a presença e intervenção direta do Presidente do PT de Sbcampo, Wanderley Salatiel, “representando” certamente o partido, a administração a bancada de vereadores e os agregados políticos na cidade.

Esses agentes políticos sentem-se incomodados com essa Subsede, uma vez que a mesma continua sendo um espaço democrático e um bom exemplo sindical de liberdade, transparência, pluralidade e respeito aos associados, além de ser um campo invejável de ação e educação política dos educadores no Estado de São Paulo.

Ela ainda representa um grande empecilho a política de municipalização do ensino do Prefeito Luiz Marinho do PT e seus aliados na cidade, além de fazer o contra ponto político sindical e cultural verdadeiramente democrático, diferentemente das manobras sindicais cutistas que para se perpetuarem no poder, muitas vezes se locupletando com as benesses do poder que não lhes pertence, utilizam métodos estranhos aos interesses da classe trabalhadora além de partidarizarem a atuação sindical nas mais variadas esferas de poder.

Além do apoio estrutural, no dia das eleições, um exército de pessoas tentaram de todas as formas pressionar e intimidar a nossa categoria, certamente para inviabilizar o pleno êxito do processo eleitoral.

A chapa liderada pelo Psol, mesmo diante desse aparato da CUT e do PT, não se intimidou e derrotou todos no voto de forma transparente, consciente e altaneira. Além de enfrentar o PT e a CUT, ainda derrotamos a política equivocada dos militantes do PSTU, vinculados ao MTS que num vôo rasante foram eleitos na gestão passada demonstrando amadorismo no trato dos interesses coletivos, colidindo historicamente com os avanços da nossa classe. Dos 23 conselheiros regionais elegemos 16 e, um bom número de suplentes.

Esse resultado é uma demonstração de que a categoria não se intimida com pessoas estranhas e acostumadas a confiscar o poder legítimo dos trabalhadores, utilizando para isso vários meios para se atingir os “fins desejados”. Diferentemente de outras categorias que são conduzidas monoliticamente sempre pelos mesmos, os educadores dizem a que vieram e ao que poderão fazer do ponto de vista sindical e político na cidade.

A política da estadualização da campanha em SBC, será objeto de profunda reflexão para o conjunto da chapa 1 estadual, bem como para seus representantes no município, pois a idéia de força e de grana não suplantaram a força das idéias e da consciência militante dos educadores.

A chapa oposição pra valer, capitaneada pela corrente política Trabalhadores na Luta Socialista (TLS) saiu fortalecida desse processo, pois além de derrotar eleitoralmente a chapa continuista na cidade, derrotou concomitantemente as grandes máquinas sindicais, demonstrando que a articulação sindical não é invencível e que o jogo do vale tudo não é ilimitado.

Diante dessa vitória inequívoca, convocamos os professores para uma gestão participativa e amplamente democrática onde tudo deve ser discutido e questionado, inclusive o papel de uma central sindical que recebe fortunas da APEOESP, e numa disputa Estadual e local, se insurge contra os professores contribuintes, partidarizando o debate e o apoio e desrespeitando a lisura da disputa sindical, patrocinando e carreando recursos para alguns sócios em detrimento de outros milhares de trabalhadores no Estado de São Paulo.

Nesses tempos de radicalização da democracia operária, se faz necessário que as Subsedes pautem esse debate nos foros da entidade regional e estadual realizando debates sindicais, bem como plebiscitos em torno de pelo menos duas questões:

1- É correto você se filiar a uma central que longe de lutar em seu favor arregimenta força contra os próprios filiados?

2- Devemos continuar filiados a Central Única dos Trabalhadores, cujo retorno e benefício educacional é praticamente inexistente?

Esse plebiscito deve ser realizado inicialmente pelas regiões e paulatinamente avançar em busca de novas possibilidades sindicais verdadeiramente comprometidas com os reais anseios de luta da classe trabalhadora.

Devemos, portanto refletir sobre o papel desenvolvido pelas centrais pelegas e patronais, o papel dos partidos políticos que “tentam domesticar” esses aparelhos, comprometendo contudo o potencial revolucionário do poder popular, sindical e estudantil, que devem libertar-se do Estado opressor e falacioso dirigido pelo PT e seus agregados, em nível federal e ramificado em dezenas de lugares por esse imenso país.

O título desse artigo pode expressar de certa forma um relativo ufanismo, porém segundo o poeta Vinicius de Moraes “Por mais longa que seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo.”



Questionar é preciso!!!

Aldo Santos, ex vereador em SBC, Sindicalista, Professor de Filosofia no Estado de São Paulo, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo e Membro do Coletivo Nacional de Filosofia, Membro da Executiva Nacional do Psol.



• Blog: http://professoraldosantos.blogspot.com/

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• Twitter: @AldoSantos50

quarta-feira, 15 de junho de 2011

VITORIA ! TLS - OPOSIÇÃO PRA VALER GANHA ELEIÇÃO DA SUBSEDE SBC

Foi feita no sábado dia 11 de junho a apuração dos votos para a Executiva Regional da Subsede São Bernardo do Campo. A apuração teve início por volta das 19 horas e só terminou depois de 1 hora da manhã de domingo. O resultado das urnas expressou a vontade da categoria de mudar os rumos da Subsede.

A nossa Chapa TLS - Oposição pra Valer elegeu 16 (66%) dos 24 Conselheiros que deverão compor a nova executiva da APEOESP - SBC. Elegemos também 8 dos 11 Conselheiros Estaduais, além dos 2 primeiros suplentes e ainda elegemos o 1º Suplente da Executiva Regional.

Os companheiros Paulo Neves e Aldo Santos foram os dois Conselheiros mais votados. Em entrevista ao nosso Blog o Professor Paulo Neves afirmou: "Encaro esse resultado com humildade, gratidão, compromisso e responsabilidade. Humildade para continuar tratando os companheiros das outras chapas com respeito, ouvindo suas posições; gratidão para com as educadoras e educadores que nos confiaram o seu voto, o que nos impõe o compromisso e a responsabilidade de trabalhar duro para enfrentar com firmeza os ataques dos governos aos direitos do magistério e ao mesmo tempo implementar o nosso programa divulgado nos nossos materiais".

Aproveitamos a oportunidade para agradecer imensamente a todos os nossos candidatos. Tenham certeza que independente da votação obtida individualmente, vocês foram fundamentais. Sem a sua decisiva participação nós jamais alcançaríamos esse extraordinário resultado.

Agradecemos também ao apoio e a participação dos mesários e fiscais no dia da eleição. Vocês ajudaram a enfrentar os gigantescos aparatos externos à categoria que as outras chapas mobilizaram. Uma delas a Chapa 1 com o objetivo claro de tumultuar o pleito para diminuir a coleta de votos, chegando ao ponto de uma das suas apoiadoras sabotar a urna da diretoria estadual, do Baeta Neves. Vocês serão chamados a opinar, propor e desde já estejam convidados a participar da festa de posse. Mais um vez agradecemos imensamente e todos à luta!

Obs. dos 23 componentes da direção da Subsede da APEOESP/SBC, a TLS elegeu 16 e vários suplentes.


CONSELHEIROS


1º - PAULO NEVES 514

2º - ALDO SANTOS 432

4º - DIOGENES 403

5º - NILZETE 378

6º - CIDO 375

7º - LOURDES 364

9º - NAYARA 347

11º - JUDITE 341

12º - VERINHA 324

13º - CONCEIÇÃO 324

15º - MAZÉ 318

16º - ALDO JÚNIOR 312

18º - CELIA 306

19º - VANDER MARQUES 300

20º - ROGELIO 293

24º - DENIS 285



Visite o nosso Blog http://oposicaopravalerchapa2.blogspot.com/

PROFESSORES DE FILOSOFIA, ALÉM DA LUTA SINDICAL, HÁ UMA LUTA ESPECÍFICA DA ...

Prezado Aldo e Companheiros:




UM ASSUNTO MUITO IMPORTANTE!



Espero que os demais colegas filósofos, inclusive do "COLETIVO" de Filosofia-Sociologia-Psicologia, compareçam a esta reunião. Os governos estadual e federal acenam para uma reforma no Ensino Médio e as nossas disciplinas podem "dançar", sempre com aquele velho argumento de que não há professores, de que os conteúdos de Filosofia podem ser tratados em História, etc.

Outro fator é que quando conversei com a Paula da revista "FILOSOFIA" da Editora Escala, nos comprometemos em elaborar o "ENCARTE DO PROFESSOR" até o final do ano, o que tenho feito com a colaboração de alguns, companheiros militantes. Ora, ganhamos até uma página da revista que irá começar a ser publicada em julho. É um espaço importantíssimo para a divulgação de nossa luta .. AFINAL, O QUEREM OS PROFESSORES DE FILOSOFIA?

Será que vamos mais uma vez ver, sentado, nossas disciplinas serem descartadas em nome de uma educação tecnicista, volta para o "mercado de trabalho", um ensino que responde as necessidades imediatas dos empresários que só pensam no lucro imediato e não numa verdadeira formação de nossos jovens: científica, tecnológica, cidadã e crítica.

SE NÃO LUTARMOS AGORA, MAIS UMA VEZ PERDEREMOS O BONDE DA HISTÓRIA E FICAREMOS CHORANDO "SENTADOS Á BEIRA DO CAMINHO".

PROFESSORES DE FILOSOFIA, ALÉM DA LUTA SINDICAL, HÁ UMA LUTA ESPECÍFICA DA FILOSOFIA E DA SOCIOLOGIA QUE NÃO PODEM SER ESQUECIDAS!!! NÃO PODEMOS JOGAR NO LIXO MAIS DE 20 ANOS DE LUTA!



Aguardamos todos lá na reunião de sexta-feita, 17-06, Praça da República às 16 h!



Abraço do "filósofo da Lapa",



CHICO GRETTER

(Diretor de Políticas Pedagógicas da APROFFESP)

sábado, 11 de junho de 2011

Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em Homem.

A EVOLUÇÃO DO TRABALHO E A ORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABLAHADORA.


Vários sociólogos, filósofos, estudiosos e militantes da esquerda mundial vêm aprofundando o debate sobre o real significado do trabalho na evolução humana, com o conhecimento acumulado e aprimorado ao longo da nossa história.

Destaca-se neste debate o papel do trabalhador ao transformar e dominar a natureza, colocando-a e disponibilizando-a a coletividade humana e de certa forma a todos os seres que habitam o nosso planeta, levando-os a superação cotidiana, propiciando novos rumos e caminhos sem retorno, na longa marcha da vida e da concretude da evolução planetária.

Ao se apropriarem dos bens produzidos e do domínio da técnica através do esforço aprimorado pelo aprendizado infinito nas relações do trabalho, o homem promoveu uma grande revolução na resolutividade de problemas fundamentais a condição e afirmação da vida no planeta, promovendo e despertando relações subjetivas e objetivas de interesse particular e coletivo das pessoas.

Ao avaliarmos o trabalho nas mais variadas facetas até hoje conhecidas, se faz necessário uma breve fundamentação da própria categoria “trabalho” e suas variantes existentes. O ponto de partida, a rigor, tem início com o clássico texto de Friedrich Engels:

Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em Homem: “O trabalho é a fonte de toda riqueza, afirmam os economistas. Assim é, com efeito, ao lado da natureza, encarregada de fornecer os materiais que ele converte em riqueza. O trabalho, porém, é muitíssimo mais do que Isso. É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que, até certo ponto, podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem. Há multas centenas de milhares de anos, numa época, ainda não estabelecida em definitivo, daquele período do desenvolvimento da Terra que os geólogos denominam terciário provavelmente em fins desse período, vivia em algum lugar da zona tropical - talvez em um extenso continente hoje desaparecido nas profundezas do Oceano Indico - uma raça de macacos antropomorfos extraordinariamente desenvolvida. Darwin nos deu uma descrição aproximada desses nossos antepassados. Eram totalmente cobertos de pelo, tinham barba, orelhas pontiagudas, viviam nas árvores e formavam manadas...

É de supor que, como conseqüência direta de seu gênero de vida, devido ao qual as mãos, ao trepar, tinham que desempenhar funções distintas das dos pés, esses macacos foram-se acostumando a prescindir de suas mãos ao caminhar pelo chão e começaram a adotar cada vez mais uma posição erecta. Foi o passo decisivo para a transição do macaco ao homem.

Resumindo: só o que podem fazer os animais é utilizar a natureza e modificá-la pelo mero fato de sua presença nela. O homem, ao contrário, modifica a natureza e a obriga a servir-lhe, domina-a. E ai está, em última análise, a diferença essencial entre o homem e os demais animais, diferença que, mais uma vez, resulta do trabalho... ” (Escrito por Engels em 1876. Publicado pela primeira vez em 1896 em Neue Zelt. Publica-se segundo com a edição soviética de 1952, de acordo com o manuscrito, em alemão. Traduzido do espanhol.)

De acordo com algumas observações e inúmeras citações, podemos destacar o caráter “ontológico” e o processo de transformação do homem pelo trabalho ao longo da evolução que se processa historicamente.

Para Marx:

“O trabalho é, em primeiro lugar, um processo de que participam igualmente o homem e a natureza, e no qual o homem espontaneamente inicia, regula e controla as relações materiais entre si próprio e a natureza. Ele se opõe à natureza como uma de suas próprias forças, pondo em movimento braços e pernas, as forças naturais de seu corpo, a fim de apropriar-se das produções da natureza de forma ajustada a suas próprias necessidades. Pois, atuando assim sobre o mundo exterior e modificando-o, ao mesmo tempo ele modifica a sua própria natureza. Ele desenvolve seus poderes inativos e compele-os a agir em obediência à sua própria autoridade.

Não estamos lidando agora com aquelas formas primitivas de trabalho que nos recordam apenas o mero animal. Um intervalo de tempo imensurável separa o estado de coisas em que o homem leva a força de seu trabalho humano ainda se encontrava em sua etapa instintiva inicial. Pressupomos o trabalho em uma forma que caracteriza como exclusivamente humano. Uma aranha leva a cabo operações que lembram as de um tecelão, e uma abelha deixa envergonhados muitos arquitetos na construção de suas colméias. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor das abelhas é que o arquiteto ergue a construção em sua mente antes de a erguer na realidade.

Na extremidade de todo processo de trabalho, chegamos a um resultado já existente antes na imaginação do trabalhador ao começá-lo. Ele não apenas efetua uma mudança de forma no material com que trabalha, mas também concretiza uma finalidade dele próprio que fixa a lei de seu modus operandi, e à qual tem de subordinar sua própria vontade. E essa subordinação não é um ato simplesmente momentâneo. Além do esforço de seus órgãos corporais, o processo exige que durante toda a operação, a vontade do trabalhador permaneça em consonância com sua finalidade. Isso significa cuidadosa atenção. Quanto menos ele se sentir atraído pela natureza de seu trabalho e pela maneira por que é executado, e por conseguinte, quanto menos gostar disso como algo em que emprega suas capacidades físicas e mentais, tanto maior atenção é obrigado a prestar.” (MARX, O capital, I, p. 197-198 – grifo nosso)

A matriz ideológica dos autores acima nos conduz necessariamente ao debate dos modos de produção existentes ao longo da estruturação social e econômica, da divisão das classes sociais e a apropriação por uma classe dos bens produzidos pela humanidade. Em períodos distintos, os dominantes se apropriaram da feitura e uso das lanças para o domínio de tribos que guerreavam entre si, na busca de escravizar pessoas aprisionadas, liberando os proprietários para outras finalidades como o gozo, o bom viver e a trama da dominação e poder de uma classe sobre outra. Transformaram pessoas em mercadorias e ferramentas “despossuídas” de sentimentos, desejos e de direitos básicos, transformaram os servos em feitores e executores de uma economia de subsistência onde o caráter opressor se colocava com algumas variantes, porém, no atacado a lógica da apropriação do trabalho alheio se mantinha. Os burgueses de classe revolucionária se transformaram em classe dirigente e dominante, onde os proletários possuem apenas a sua força de trabalho para ser explorada selecionadamente pelos patrões.

O Trabalho com o passar do tempo se transforma num instrumento de castigo?

No livro de Mario Sergio Cortella, pág. 21 de 2008, Qual a Tua Obra? “Na verdade, trabalho, etimologicamente, vem do latim na palavra labor. O vocábulo tripalium apareceu como uma forma vulgar do latim, a partir da idéia impressa de castigo. Porém, é possível substituir esta por outra idéia do mundo grego a qual eles atribuíam à palavra poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, crio a mim mesmo na medida em que crio o mundo. Podemos ver a um filho, a um jardim, a uma peça de artesanato como nossas obras. O projeto que fazemos no trabalho pode, e deveria ser considerado nossa obra. O lado contrário desta consciência seria o que Carl Marx chamou de alienação, ou seja, todas as vezes que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo, eu me alieno. Fico alheio. Portanto, eu não tenho reconhecimento.( texto de autoria da psicóloga Luciana Winck, sobre Trabalho)

Com a Revolução Industrial e, conseqüentemente a exploração das pessoas em até 18 horas de trabalho por dia, tem início no século XIX as primeiras e embrionárias formas de organizações sindicais. Um movimento denominado de Ludismo (quebra das máquinas) vai chamar a atenção dos proprietários do capital. Pela natureza e enfrentamento dos ludistas, essa manifestação teve sua importância, porém, foi o pretexto utilizado pelo setor reacionário para desferir golpes fatais sobre essa forma embrionária de organização e resistências da classe trabalhadora. A denominação Ludismo foi cunhada a partir do nome do artesão Ned Ludd.

O Cartismo de certa forma coloca as reivindicações em outro patamar e avança nas reivindicações de caráter sindical, corporativos e políticos partidários..

“(...) Em 1838, uma comissão da Associação Geral dos operários de Londres (London Workig Men’s Association), tendo a frente William Lovett, definiu a carta do povo cujos pontos são os seguintes:

1. Sufrágio Universal para todos homens adultos sãos de espírito e não condenados por crime;

2. Renovação anual do parlamento;

3. Fixação de uma remuneração parlamentar a fim de que os candidatos sem recursos possam igualmente exercer um mandato;

4. Eleições por escrutínio secreto, a fim de evitar a corrupção e a intimidação pela burguesia;

5. Circunscrições eleitorais iguais a fim de assegurar representações equitativas;

6. Abolição da disposição, agora já meramente nominal, que reserva a elegibilidade exclusivamente aos proprietários de terras no valor de pelo menos 300 libras esterlinas, de modo que cada eleitor seja a partir de agora elegível. (...)

O cartismo foi desde seu inicio, em 1835, um movimento essencialmente operário, mas não estava ainda nitidamente separado da pequena burguesia radical. O radicalismo operário avançava de mãos dadas com o radicalismo burguês”. (Engels, Friedrich.A situação da classe trabalhadora na Inglaterra.São Paulo, Global, 1986,PP.241-3 e 256-8.)



Na segunda metade do século XIX, o movimento dos trabalhadores avança com as experiências sindicais (trade-unionismo), que com a experiência acumulada ampliam as reivindicações e percebem também a necessidade de se organizarem partidariamente, onde a influência do pensamento Marxista já se fazia presente.

A luta contra a exploração capitalista avança a tal ponto que em 1º de maio de 1886 os trabalhadores em greve são atacados pela força da repressão do Estado, causando a morte de vários companheiros e seus líderes foram condenados a morte e a prisão perpétua.

Como podemos visualizar, de um lado encontram-se os filósofos-economistas Adam Smith, David Ricardo, Max Weber e Auguste Comte, que com a reelaboração e defesa de uma sociedade industrial através da filosofia positivista, fundamentam ainda mais os alicerces da sociedade capitalista. Por outro lado, vários teóricos defensores da classe trabalhadora, vão encontrar em Marx e Engels as fontes e referências de leitura, ação, resistência e inequívoco propósito de transformação do mundo pela via da revolução.

O conflito de interesses e a apropriação do trabalho por parte da classe trabalhadora estão postos em todas as etapas e momentos da reflexão filosófica, apesar dos manuais de filosofia, praticamente banirem a categoria “trabalho” como conteúdo central do debate do processo da evolução humana, ficando os conceitos e premissas absolutamente vagos e vazios do caráter transformador da sociedade almejada pela classe trabalhadora.

Esse tema comporta e convoca todos e todas ao debate profundo e profícuo, dado a centralidade da categoria trabalho e suas relações na construção da história da humanidade e suas perspectivas decorrentes mediante novas realidades e, até mesmo, na possibilidade concreta e predatória do capitalismo que além de destruir os humanos, avança na destruição do nosso planeta.

Longe de se esgotar numa rápida leitura os preceitos e conceitos mencionados nesse debate, esse tema se põe e move os estudiosos em busca de várias elaborações para definir o papel do trabalho ao longo do construir histórico até nos nossos dias atuais.

Dentre inúmeros teóricos, encontramos no sociólogo Ricardo Antunes vasta contribuição em que procura responder ou polemizar o sentido do trabalho, sua afirmação e/ou negação, contextualizando-o diante do receituário neoliberal em curso.

A filosofia e a reflexão classista claudicam, pois deveria partir da centralidade humana que tem início com as primitivas e rudimentares formas de trabalho responsáveis pelo acúmulo, domínio e os concernentes desdobramentos científicos do conhecimento que a humanidade hoje desfruta e permanentemente descobre.

Dois temas ainda devem ser explorados e explicitados como o direito ao ócio, o papel da tecnologia, a redução da carga horária de trabalho, dado novos parâmetros vinculados a robótica e o avanço tecnológico que tem impacto direto no mundo do trabalho e, ainda as tendências alienantes do trabalho na vida das pessoas e suas conexões. O debate que margeia a luta dos trabalhadores ao longo de décadas apresenta em linhas gerais sua lógica de contestação a exploração humana dos capitalistas:

“... Lafargue, 120 anos atrás, já alertava os trabalhadores para o fato de que a jornada de trabalho poderia ser substancialmente reduzida (segundo ele, poderia ser de apenas três horas), caso os avanços tecnológicos fossem usados em benefício dos que trabalham e não em proveito dos que lucram (e perseguem o aumento da produção de mercadorias, resistindo sempre à redução da jornada de trabalho, retardando-a tanto quanto podem)O Direito à Preguiça Paul Lafargue Tradução: Teixeira Coelho Introdução: Marilena Chaui Hucitec/Editora da Unesp.Mais ainda: em seu brilhante panfleto, Lafargue assegura que os trabalhadores não conseguirão convencer os patrões a investirem em inovações tecnológicas se trabalharem muito. Diz-lhes: "É porque vocês trabalham muito que as máquinas industriais se desenvolvem lentamente". E opina no sentido de que eles só obterão mudanças rápidas no aperfeiçoamento das máquinas se, ao contrário, não trabalharem muito. Talvez com isso Paul Lafargue tenha antecipado uma idéia que venha a se tornar um dos pontos fortes da reanimação da luta dos socialistas nesta virada do milênio: o capitalismo vem se mostrando incapaz de reduzir significativamente a jornada de trabalho e vem sabotando qualquer possibilidade de um ócio fecundo e de um lazer humanamente enriquecedor para as pessoas, em geral. Insistindo em manter uma jornada de trabalho desnecessariamente prolongada, o capitalismo agrava o problema do desemprego. Se reduzisse a jornada de trabalho a pelo menos quatro horas (em vez das oito horas atuais), duplicaria o número dos empregos. Mas recusa-se a esse aproveitamento dos avanços tecnológicos que beneficiaria os trabalhadores, porque só quer tecnologia avançada para aumentar seus lucros.

O autor do "O Direito à Preguiça" nos relembra, oportunamente, que o socialismo precisa honrar o compromisso de realizar essa conquista, que está fora do alcance das sociedades baseadas no modo de produção capitalista. ” Leandro Konder é professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ)

O debate apresentado no texto acima está em aberto, e ainda à margem do ponto de vista da classe trabalhadora, pois não resta outra alternativa senão o enfrentamento cotidiano no mundo do trabalho, a disputa de espaço no exército industrial de reserva, onde a apropriação e acesso ao trabalho, via de regra, serve aos interesses dos detentores do capital em detrimento da socialização e do retorno daquilo que foi produzido pela classe em si e para si.

Além de se apropriarem dos bens produzidos pelos trabalhadores, implantaram uma espécie de seleção natural no acesso ao mercado de trabalho, constituindo mecanismos de promoção ou exclusão na ciranda existencial dos modos de produção desde o comunismo primitivo, o escravismo e o feudalismo, bem como na atual sociedade capitalista.

Na dinâmica e aceitação das relações e vivência no mundo do trabalho, vários comportamentos disputam o imaginário da sociedade, tendo por base sempre as relações decorrentes do próprio trabalho. Uma das tendências que vem demarcando o atual mundo do trabalho são os Workahoic’s: “Pessoas que se dedicam exclusivamente ao trabalho. Um workaholic muitas vezes deixa de almoçar só para resolver um problema na empresa.” (definição do dicionário web)

Esse estranhamento em relação à vida, centrando a mesma somente no trabalho é uma espécie de escravidão deliberada, onde o centro da vida para estes poderá ser o benefício e o resultado final pelo trabalho realizado.Um verdadeiro estranhamento diante das inúmeras possibilidades dinâmicas que deve nortear o conjunto das relações humanas.

Sem relação aparente entre a exploração das empresas e o comportamento dos Workaholic, o risco que decorre desse comportamento alienante é a possibilidade dessas tendências se institucionalizarem e transformarem-se em política de Estado com a anuência, inclusive de inúmeros órgãos representativos dos trabalhadores.

Na página 16 do livro de Ricardo Antunes, o mesmo relata em linhas gerais a retomada, mesmo que localizada, do retorno às condições de barbárie do capitalismo primitivo:

(...) “Dentre as medidas propostas para o enfrentamento da crise japonesa encontra-se ainda aquela formulada pelo seu capital, que pretende ampliar tanto a jornada diária de trabalho de 8 para 9 horas quanto a jornada semanal de 48 para 52 horas.Em Bangladesh, as empresas Wal-Mart, K-Mart e Sears utilizaram-se do trabalho feminino na confecção de roupas, com jornadas de trabalho de cerca de 60 horas por semana e salários inferiores a 30 dólares por mês.Se é um grande equivoco imaginar o fim do trabalho na sociedade produtora de mercadorias, é entretanto imprescindível entender quais mutações e metamorfoses vêm ocorrendo no mundo contemporâneo, bem como quais são seus principais significados e suas mais importantes conseqüências.No que diz respeito ao mundo do trabalho, pode-se presenciar um conjunto de tendências que, em seus traços básicos, configuram um quadro critico e que tem sido experimentadas em diversas partes do mundo onde vigora a lógica do capital”. Finalmente na página 17, o texto afirma: ”Desprovido de uma orientação humanamente significativa, o capital assume, em seu processo, uma lógica onde o valor de uso das coisas foi totalmente subordinado ao seu valor de troca”. (Ricardo Antunes, Os sentidos do trabalho, Ed. Boitempo, 4º edição, 2001)

Nesse contexto de “metamorfose ambulante” é urgente retomar o potencial organizativo da classe trabalhadora através de seus sindicatos comprometidos com os reais interesses da “classe que vive do trabalho”, sem vínculos aquiescidos aos interesses patronais, sem pactos governamentais e sem as mediações que interessam somente aos detentores do capital.

A comemoração anual e o comportamento das centrais sindicais, por ocasião do dia do trabalho, desnudam a representatividade sindical, onde alguns fazem festas e comemoram a própria tragédia e a alienação e, de outro lado, algumas entidades resistem da maneira que podem, contextualizando historicamente e filosoficamente o papel dessa data vinculada aos interesses e desafios da classe trabalhadora.

De um lado as centrais colaboracionistas, que usam os trabalhadores para os interesses de aceitação e convivência com a exploração do capital e seus detentores, e de lado, as embrionárias Centrais organizadas que juntamente com os movimentos sociais e parte da igreja progressista, impunham o programa e as bandeiras de luta, bem como, a preservação da memória histórica e revolucionária dos nossos lutadores que tombaram em causas coletivas.O trabalho e a práxis é o centro operativo da transformação humana.

Retomar os caminhos da luta de classe é preciso!!!

Aldo Santos. Ex-vereador em SBC, Sindicalista, Professor de filosofia da rede pública do Estado de São Paulo, Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro do Coletivo Nacional de Filosofia e da Executiva Nacional do Psol.

terça-feira, 7 de junho de 2011

REQUERIMENTO DE FALTA EM VIRTUDE DA GREVE DOS ONIBUS

REQUERIMENTO DE FALTA EM VIRTUDE DA GREVE DOS ONIBUS


Ilmo(a). Senhor(a) Diretor(a) da EE ............................................................
Nome, ............................................................................................... brasileiro, RG ........................, CPF ...................., Professor(a) de Educação Básica ....., lotado nesta unidade escolar, residente à rua ........................................, nº ....., ................../SP, CEP .............., vem à presença de Vossa Senhoria, com fundamento no artigo 5º, incisos XXXIII e XXXIV da Constituição Federal de 1988 e artigo 114 da Constituição Paulista, requerer abono na falta no dia ......., em virtude de impossibilidade de comparecimento, pela ocorrência de greve no transporte público e que impediu a locomoção de modo geral, conforme anunciado pela imprensa em geral.

O presente pedido tem fundamento no artigo 1024 do Decreto 17.698, de 1947 (Consolidação das Leis de Ensino), nos seguintes termos:

“Artigo 1024 – As faltas dadas pelo funcionário docente, técnico ou administrativo por interrupção ocasional de comunicações entre o lugar em que esteja e a sede de seu cargo, poderão ser abonadas pelo Diretor Geral do Departamento de Educação, , mediante requerimento devidamente informado pela autoridade escolar sob cuja jurisdição servir o peticionário.”

É de ser aplicado, também, no presente caso, por analogia, o que vem disposto no artigo 393 do vigente Código Civil.

“Artigo 393- O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.

Parágrafo único: O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.”

Sendo assim, reitera a solicitação para o abono das faltas no dia ...............

Requer também que em caso de indeferimento desse pedido seja apresentado o fundamento legal de tal medida.

Ressalte-se que, nos termos do artigo 24 da Lei nº 10.177/98, a Administração Pública, em nenhuma hipótese, poderá recusar-se a protocolar a petição, sob pena de responsabilidade do agente.

Por fim, requer-se que o presente seja apreciado no prazo de 10 dias úteis previsto no artigo 114 da Constituição Estadual.

Termos em que,

Pede e aguarda DEFERIMENTO.

Local _______________________________ Data ____/____/_____









_____________________________________

(assinatura)

sábado, 4 de junho de 2011

Os Indiferentes

Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.



Antonio Gramsci

A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica.

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos.

O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso.

Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis.

Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.

A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero.

Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir.

Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.

Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.



Fonte: Arquivo Marxista na Internet – http://www.marxists.org/



Publicado no site www.controversia.com.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

MAIO DE 2011:UM BALANÇO SANGRENTO.

MAIO DE 2011:UM BALANÇO SANGRENTO. O mês de maio tem início com a morte de Osama Bin Laden, cheia de controvérsias e de práticas abjetas por parte do governo Americano, o mesmo governo que foi laureado com o prêmio Nobel da Paz, nesse episódio determina o fuzilamento implacável sem direito a defesa ou a interrogatórios amplamente esclarecedores e possivelmente comprometedores, portanto, um revide igualmente terrorista.

No mês de maio de 2011, além da referência da farsa da abolição em 13 de maio de 1888, transformado em dia de denunciar o racismo, vários episódios aconteceram no cenário da luta contra o preconceito racial, contra a homofobia, contra a corrupção e contra o projeto do “comunista do capital” Aldo Rebelo.

Além, das páginas estampadas da corrupção Palocciana, das maracutaias do líder do governo Romero Jucá, para nossa tristeza ocorreu a morte de um dos baluartes do movimento negro mundial Abdias do Nascimento.

Ainda no rol das grandes celeumas, a eliminação física de Osama Bin Laden, criatura da política americana, pelo representante do criador, o imperialismo representado por Barack Obama, poderá ressignificar o cadáver “mitológico de Bin Laden” de parte daquele povo. O impacto da morte de Osama, as circunstâncias da mesma e a violação do território do Paquistão são alguns dos ingredientes que coloca em xeque a propalada democracia americana, que de democrata não tem nada.

O que se indaga agora é qual a diferença entre o terror privado e o terror de Estado praticado pelo imperialismo americano ou a mando do mesmo ao longo de sua história? Ambos os terrores são condenáveis a luz da realidade e da razoabilidade da ética universal.

Mesmo as mudanças que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no norte da África, longe de representar um processo de ruptura revolucionário, grande parte dessas manifestações estão a serviço da política externa americana, que perde os anéis para não perderem os dedos e o punho da dominação terrorista do império pelo mundo.

O terror de Estado massacra o povo no Iraque, no Afeganistão, apóia movimentos sangrentos de direta pelo mundo inteiro, além de apontar literalmente suas bases militares para todos os lados e lugares estrategicamente escolhidos por eles, agora buscam e apóiam uma pseuda depuração dos seus quadros dirigentes no mundo inteiro, para adaptarem-se as novas exigências de mercado, e do “politicamente correto” pelo viés e interesse geopolítico dos dominantes. Um exemplo condenável dessa agressão é a matança e a ingerência que estão implementando na Líbia de Kadaffi, que embora não represente os anseios de mudanças do seu povo, não se pode sob esse pretexto aceitar, pactuar ou silenciar-se diante de mais uma intervenção dos países aliados neste pacto de morte num flagrante desrespeito ao ordenamento jurídico internacional previsto na autodeterminação dos povos.

O mês termina com manchas de sangue espalhadas pelo mundo inteiro e em particular, com a morte de trabalhadores rurais sem terra e militantes defensores da preservação meio ambiente.

Essas mortes representam o sangue derramado injustificadamente dos lutadores sociais,bem como a incompetência política e institucional da cúpula Palocciana de Brasília, do PT e seus agregados. Entra ano e sai ano e o governo que foi eleito com base num discurso pretensamente em defesa dos trabalhadores nada faz para evitar mortes relacionadas à ausências explícitas de políticas públicas neste país.

Nesse contexto, a retomada das leituras e da práxis marxista se coloca na ordem do dia, na preparação efetiva da luta e da resistência revolucionária contra o império e seus prosélitos.

Lutar contra o imperialismo é preciso!!!



Aldo Santos. Sindicalista, professor de filosofia na rede pública estadual, Presidente da Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, Membro da Executiva Nacional do Psol.

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Partido não pode errar no próximo período eleitoral!?

O Jornal Polítika do ABC em sua edição n° 175 de maio de 2011, publicou uma importante matéria e ao mesmo tempo uma razoável crítica sobre o pensamento eleitoral do Psol na eleição passada nos municípios do ABCD.

“Fosse o PSOL dirigido com mais experiência estaria hoje com três vereadores no ABC e em condições de concorrer e vencer a prefeitura de São Caetano em 2012 por meio de Horácio Neto. Mas o partido sem estrutura, sem caminhão de som, sem auditório, sem gráfica, recomendou em 2008 o lançamento de candidatos a prefeito em todas as cidades e seus melhores quadros como Ricardo Alvarez, em Santo André, Aldo Santos em SBC e Horácio Neto em São Caetano saíram desgastados dessa eleição”. Essa avaliação, seguramente deve fazer parte de inúmeras outras avaliações pelo Brasil a fora.

O jornalista e editor do referido periódico Carlos Laranjeira na ocasião de fato levantou essa possibilidade e apresentou essa leitura política em reuniões públicas. Se de um lado ele pode ter razão no que fala, esse posicionamento demonstrou positivamente o quanto essas lideranças estão comprometidas ideologicamente com uma causa, e na busca do interesse da classe se lançam na construção coletiva da mesma. Não estou seguro da viabilidade eleitoral do partido em 2008, por conta das debilidades estruturais apontadas na critica inicial, haja vista o elevado percentual do quociente eleitoral.

Entendemos que o lançamento dos companheiros acima citados teve sua importância no processo de construção partidária e nas eleições de 2012, seguramente o partido elegerá vereadores na região dado inclusive o aumento das cadeiras nos legislativos municipais dessa região.

Essa matéria é oportuna para que o partido constitua em nível nacional um GT de políticas eleitorais, estudando possibilidades e viabilidades no Brasil inteiro e em cima desse estudo aperfeiçoar a ação partidária visando concentrar esforços para obter os resultados previamente planejados. Esse GT deve ser também implementado nos Estados para dirigir, encaminhar e viabilizar políticas e apoios efetivos a tais possibilidades eleitorais.

Dentro dessa lógica, devem dar autonomia burocrática e política, em face às resoluções partidárias dos municípios, fortalecendo as instâncias (Diretórios, Núcleos e outras formas previstas estatutariamente).

Certamente a experiência dos Diretórios Municipais do ABCDMRR, que vem se reunindo mensalmente, poderá ser já um bom indicativo no sentido de dar mais visibilidade ao Partido no particular e no todo regional.

Nosso objetivo é transformar o Partido Socialismo e Liberdade numa ferramenta de luta, resistência e esperança da classe trabalhadora, com um programa capaz de dialogar e fazer a interlocução com os pobres e excluídos da nossa sociedade.

Lutar e vencer é preciso.!!!



Aldo Santos. Sindicalista, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofo do Estado de São Paulo, Coordenador da Corrente Política TLS,membro  da Executiva Nacional do Psol.

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Região 1 e 2 - Arte

DOE 01/06/2011 – Seç. I


DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA SESSÃO DE ESCOLHA DE VAGAS



O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, nos termos do Inciso XIII, item 15 das Instruções Especiais SE 01/2009, disciplinadoras do concurso em questão, em complemento ao Edital publicado no DOE de 28/05/2011, CONVOCA, em continuidade, os candidatos aprovados e classificados até o momento no concurso em epígrafe, para as sessões de escolha de vagas, a serem realizadas em dias, hora e locais, adiante mencionados e baixa instruções aos candidatos.

A escolha de vaga faz parte do processo seletivo e somente os que assim procederem continuarão no certame e já ficam convocados para a 3ª etapa do concurso – Curso de Formação, nos termos do Regulamento específico.



I. INSTRUÇÕES GERAIS

1. A chamada para escolha de vagas obedecerá, rigorosamente, a ordem de Classificação Final, Lista Geral, por disciplina, em nível de Regional – 1ª Região - COGSP e 2ª Região - CEI, publicada no DOE de 26/06/2010 – Suplemento.

2. O candidato convocado deverá comparecer munido de DOCUMENTO DE IDENTIDADE - RG e do CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS – CPF ou se fazer representar por procurador, legalmente constituído, portanto xerocópia dos documentos mencionados.

3. Assinada a ficha de escolha de vaga pelo candidato ou seu procurador, não será permitida, em hipótese alguma, desistência ou troca da vaga escolhida, sob qualquer pretexto.

4. O candidato deverá fornecer, obrigatoriamente, e-mail pessoal a ser utilizado para recebimento de informações.

5. Não haverá nova oportunidade de escolha de vaga ao candidato retardatário ou ao que não atender à chamada no dia, hora e local determinados, sendo eliminado definitivamente do concurso.

6. De acordo com o artigo 5º do Decreto 55.078/09, no momento de escolha de vaga, o candidato poderá optar por qualquer jornada de trabalho docente: 10/ 20/ 25 ou 33 horas/aula, conforme a disponibilidade de vagas e correspondentes cargas horárias e turnos de funcionamento disponíveis na unidade escolar do ingresso, exceto o candidato de Educação Especial que escolherá 1 (uma) classe, em Jornada Básica de Trabalho Docente.

7. A relação de aulas disponíveis para o ingresso foi publicada no Diário Oficial do Estado de 31/05/2011 – Caderno Suplemento e estará disponível no site da Educação: www.educacao.sp.gov.br.

8. Conforme determina o § 4º do artigo 7º da Lei Complementar 1.094/09, “serão considerados aprovados no concurso, para fins de nomeação, conforme as vagas escolhidas, os candidatos que concluírem com êxito a terceira etapa, de acordo com o resultado de prova a ser realizada ao término do curso de formação”.

9. O candidato que escolher vaga deverá acessar o sistema GDAE, no site da Educação: “www.educacao.sp.gov.br”, para efetuar o cadastro da conta corrente pessoal – Banco do Brasil, para validação da Secretaria da Fazenda, para fins do crédito de bolsa de estudo, de acordo com a LC 1094/2009, oportunamente.

10. O Certificado de Aprovação em Concurso será concedido aos candidatos aprovados e que efetuarem, com êxito, o Curso de Formação.

11. Será publicado oportunamente Edital de Convocação complementar a este, dando-se continuidade à convocação para escolha de vagas, disciplinas: Região 1: Inglês e Região 2: Biologia/ Língua Portuguesa.



II. LOCAIS DE ESCOLHA

1 - LOCAL 1: AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO – CASA CAETANO DE CAMPOS – Praça da República nº 53 – Centro – São Paulo (entrada pela Av São Luiz – Portão 4)

REGIÃO / DISCIPLINAS:

Região 2 – Ciências Físicas e Biológicas

Região 2 - Inglês

Região 2 - Geografia



2 – LOCAL 2: AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO - Rua da Figueira, 500 - Bairro Brás - São Paulo (metrô Pedro II)

REGIÃO / DISCIPLINAS:

Região 2 - História

Região 2 – Educação Física

Região 2 – Sociologia



3 – LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA – Rua Padre Chico, 420 – Bairro Pompéia - Capital

REGIÃO / DISCIPLINAS:

Região 1 – Educação Física

Região 1 e 2 - Arte

Região 1 - Inglês



III. ESCOLHA DE VAGAS

1 – LOCAL 1 : AUDITÓRIO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO – CASA CAETANO DE CAMPOS – Praça da República nº 53 – Centro – São Paulo (entrada pela Avenida São Luiz – Portão 4)

1.1 QUADRO DE CHAMADA

Disciplina – Região - Dia – Horário – Candidatos Convocados

CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS

Região 2 – CEI (Interior)

09/06/ 2011 – 8h30 – Lista Geral – 141 ao 660



INGLÊS

Região 2 – CEI (Interior)

10/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 293 ao 795

13/06/2011 - 8h30 – Lista Geral – 796 ao 1225

14/06/2011 - 8h30 – Lista Geral – 1226 ao 1655



GEOGRAFIA

Região 2 – CEI (Interior)

16/ 06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 150 ao 599

17/ 06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 600 ao 1049



2 – LOCAL 2 : AUDITÓRIO DA EE SÃO PAULO - Rua da Figueira, 500 - Bairro Brás - São Paulo (metrô Pedro II)

REGIÃO / DISCIPLINAS:

2.1 QUADRO DE CHAMADA

Disciplina – Região - Dia – Horário – Candidatos Convocados



HISTÓRIA

Região 2 - CEI (Interior)

14/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 127 ao 901



EDUCAÇÃO FÍSICA

Região 2 – CEI (Interior)

15/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 245 ao 807

16/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 808 ao 1307



SOCIOLOGIA

Região 2 – CEI (Interior)

17/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 299 ao 579



3 – LOCAL 3 : AUDITÓRIO DA EE ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA – Rua Padre Chico, 420 – Bairro Pompéia - Capital

3.1 QUADRO DE CHAMADA

Disciplina – Região - Dia – Horário – Candidatos Convocados



EDUCAÇÃO FÍSICA

Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)

13/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 2257 ao 2757



ARTE

Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)

14/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 789 ao 1125

Região 2 – CEI (Interior)

15/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 341 ao 812

16/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 813 ao 1212



INGLÊS

Região 1 – COGSP (Capital e Grande São Paulo)

17/06/2011 – 8h30 – Lista Geral – 589 ao 1188





DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ESCOLHA DE VAGAS

O Diretor do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação torna pública a retificação do Edital de Convocação publicado no DOE 28/05/2011, conforme segue:

06/06/2011 – 8h30 - Região 1 - Ciências Físicas e Biológicas – 611 ao 1180

10/06/2011 – 8h30 - Região 2 – Matemática – 1553 ao 2003

15/06/2011 - 8h30 - Região 2 – Deficiência Visual – Lista Especial – 05 ao 09