segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A TLS empenha total solidariedade e afirma que ALDO SANTOS é ficha limpa

Carta Abertas



A corrente vem a público reafirmar seu compromisso com a luta dos trabalhadores do campo e da cidade. Neste sentido é motivo de orgulho ter em nossas fileiras e podermos lutar ombro a ombro com o companheiro ALDO

SANTOS.

Aldo ao longo da sua história tem dado sua contribuição para a construção de um mundo justo igualitário e solidário. Acredita que emancipação da classe trabalhadora será obra dos próprios trabalhadores e que somente assim construiremos uma sociedade sem explorados e exploradores, sem opressores nem oprimidos.

A TLS indicou e o PSOL-SP aceitou a indicação de ALDO SANTOS para vice-governador na chapa com o companheiro PAULO BÚFALO. No entanto, a justiça burguesa em um ato de perseguição e criminalização dos movimentos sociais e de seus lutadores quer cassar a candidatura de Aldo.

Utilizando a lei “Ficha Limpa” argumentam que ele não pode ser candidato uma vez que foi

condenado por um colegiado.

A verdade dos fatos: Aldo é acusado de usar seu mandato como vereador em São Bernardo do Campo para dar apoio ao Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) em 2003, na ocupação de um terreno por 7 mil pessoas que reivindicavam condições dignas de moradia. Na ocasião,Aldo Santos autorizou o uso de um carro da Câmara Municipal para retirar mulheres, crianças e idosos do local diante de uma ameaça de desocupação forçada pela Tropa de Choque da Polícia Militar.

A TLS empenha total solidariedade e afirma que ALDO SANTOS é ficha limpa. Não há absolutamente nada que macule sua história de luta junto da classe trabalhadora. Continuaremos trabalhando na construção de uma sociedade socialista. Nossa militância está nas ruas, fábricas e escolas denunciando a criminalização dos movimentos sociais e a perseguição aos seus ativistas.

Continuaremos pedindo voto na chapa do PSOL 50 e para governador PAULO BÚFALO E ALDO

SANTOS vice-governador.

ATÉ A VITÓRIA!

TRABALHADORES NA LUTA SOCIALISTA (TLS)
Ficha limpa é usada para criminalizar movimentos sociais



Aldo Santos é Ficha Limpa e vítima da criminalização dos movimentos sociais

No dia 26 de julho, a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo decidiu pedir a impugnação da candidatura de Aldo Santos, que concorre pelo PSOL ao cargo de vice-governador de São Paulo, recorrendo a lei da “Ficha Limpa”. Trata-se de uma aplicação equivocada da lei. Não pesa contra Aldo Santos nenhuma suspeita de corrupção. Os motivos pelos quais buscam impedi-lo de concorrer são de outra ordem: Aldo é acusado de usar seu mandato como vereador em São Bernardo do Campo para dar apoio ao Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) em 2003, na ocupação de um terreno por 7 mil pessoas que reivindicavam condições dignas de moradia.



O PSOL é um partido pautado pela ética. Desde sua criação, esteve a frente de todas as lutas contra a corrupção, defendeu a cassação de Sarney e Renan Calheiros e o impeachment dos governadores José Roberto Arruda e Yeda Crusius. Defensor da lei do “Ficha Limpa” desde o início, o PSOL levou sua militância às ruas para coletar assinaturas pela aprovação do projeto. Nesse caso, porém, há uma clara inversão: a lei da “Ficha Limpa”, que deveria servir para barrar a candidatura de corruptos, foi desvirtuada de forma a reforçar a crescente criminalização dos movimentos sociais. Por isso, o PSOL recorrerá da decisão e manterá a candidatura de Aldo Santos a vice-governador. Sua trajetória de luta ao lado dos movimentos sociais é motivo de orgulho para nosso Partido.

Coordenação da Campanha Estadual do PSOL SP





Ficha Limpa, jogo sujo

A lei conhecida como Ficha Limpa pode tornar-se arma perigosa contra os que lutam pelas causas populares. É o que está acontecendo com o candidato a vice-governador do PSOL de São Paulo. Trata-se de Aldo Santos, cuja candidatura foi impugnada ontem pela Procuradoria Regional Eleitoral.



Contra ele não há suspeita alguma de corrupção. Santos foi vereador em São Bernardo do Campo. Em 2003, seu mandato apoiou o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto durante a ocupação de um terreno. Uma atitude digna, de quem não abandona os que lutam. Por isso mesmo, está sendo perseguido.



Ao mesmo tempo, o deputado federal Zequinha Sarney (PV) teve sua candidatura à reeleição confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão. Pelos critérios da nova lei, estaria impedido de concorrer. Mas, é de confiança dos poderosos. Por isso mesmo, foi deixado em paz.



Em São Paulo, a candidatura de Maluf (PP) pode ser impugnada. O candidato a governador de seu partido não se abala. Celso Russomano diz que conta com os votos dos malufistas. A nova geração desse tipo de político certamente está preparada para se aproveitar da velha tolerância em relação ao “rouba, mas faz”.



No Rio de Janeiro, os problemas atingem o vice de Serra. O deputado federal Índio da Costa (DEM) foi um dos relatores do projeto Ficha Limpa. Mas, está sendo investigado pela CPI da Merenda Escolar. Ele estaria envolvido em irregularidades cometidas quando era secretário municipal de César Maia. Sua candidatura está mantida por liminar judicial.



Não lavou, nem tá novo. Sujeira mesmo é o que estão fazendo com os lutadores sociais.



Sérgio Domingues, (27.07.2010)



http://pilulas-diarias.blogspot.com

Postado por PSOL Maringá às 16:52



Plínio afirmou que não existe a menor possibilidade de o partido indicar um outro vice para a chapa.



28/08/2010 - ELEIÇÕES 2010

DILMA ESTÁ COM ELEIÇÃO SELADA, DIZ PLÍNIO

Por: Karen Marchetti (karen@abcdmaior.com.br)

Plínio conversou com militantes e simpatizantes do partido. Foto: Luciano Vicioni

Candidato à Presidência pelo Psol faz campanha em São Bernardo e comenta pesquisa Ibope
O candidato pelo Psol à Presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, acredita que sua concorrente no pleito, Dilma Rousseff (PT), ”está com a eleição selada”. A constatação foi feita na noite deste sábado (28/08), no evento de campanha em São Bernardo, ao comentar o resultado da pesquisa Ibope, encomendada pela TV Globo e o jornal O Estado de São Paulo, que mostra vitória da petista, em primeiro turno, com 59% dos votos válidos (Leia a matéria aqui).

O candidato pelo Psol afirmou, entretanto, que irá trabalhar e persistir na campanha para que a eleição não acabe em 3 de outubro. “É um pouco cedo para ela dar este estouro, mas acredito que a eleição de Dilma está praticamente selada. Mesmo assim, vamos fazer uma força enorme para que a eleição não termine no primeiro turno”, opinou Plínio.

Na pesquisa Ibope, Dilma abriu 24 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra, que caiu de 32% para 27%. Marina Silva, do PV, oscilou de 8% para 7%.

O candidato, que não pontuou na pesquisa Ibope, destacou que tem andado pelo País e tem retratado uma realidade diferente da que seus adversários têm mostrado. Plínio também criticou a imprensa, que em sua avaliação não tem dado espaço para debater seu plano de governo.

“A mídia inteira está fechada. Os debates não são com todos os candidatos. Eu só consegui participar por ter representante no Congresso. Os jornais não dão uma linha a meu respeito. A realidade superficial é uma, e a realidade profunda é totalmente outra. Estamos aqui para dizer que a Saúde está um desastre. A Educação, uma vergonha. A violência é tamanha. É isso que vamos tratar”, disse Plínio, ao destacar que o Psol continuará na luta contra o capitalismo. “O Psol não será oposição ao governo. Somos oposição ao regime capitalista e ao Estado burguês, é isso que queremos derrubar”, concluiu.

Depois de falar com a imprensa, o candidato fez uma plenária com militantes e simpatizantes do partido.

Aldo Santos sem registro de candidatura

Ao lado de Aldo Santos, candidato a vice-governador do Estado pelo Psol, Plínio afirmou que não existe a menor possibilidade de o partido indicar um outro vice para a chapa.

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) indeferiu a candidatura de Santos em razão da lei da Ficha Limpa. O candidato a governador da chapa, Paulo Roberto Búfalo, também teve o registro negado, já que a chapa é indivisível. À decisão caberá recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Vamos enfrentar. Vamos esgotar todas as possibilidades. A mancha na ficha de Aldo é uma honra para nós (Psol). É a prova que um secretário de Estado usa os meios do governo para defender o povo. Isso é uma honra para o Psol”, declarou o candidato a presidente.

Santos foi condenado por improbidade administrativa, por usar o seu mandato como vereador em São Bernardo para apoiar o MTST (Movimento de Trabalhadores Sem Teto) em 2003, na ocupação de um terreno. “A campanha continua. Não vamos recuar em nada”, disse o candidato ao governo do Estado.

domingo, 29 de agosto de 2010

ALDO SANTOS É "FICHA OURO",DIZ PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO

O lançamento da candidatura a Deputado Estadual de Leandro Recife reuniu o estaf político do partido em São Bernardo do Campo.


Compareceram ao lançamento os candidatos, Plínio de Arruda Sampaio presidente, Paulo Búfalo governador, Aldo Santos vice, os candidatos a Deputado Federal Ivan Valente, Professora Maria de Lourdes, Eric, Neide, Raimundo Fé, além de outros deputados estaduais como Dr. Horacio Neto, Alberto Ticianelli e Raniel. Compareceram mais de uma centena de filiados, militantes, simpatizantes, dirigentes sindicais, diretores(as) de Escolas e representantes do movimento popular.


O Dr. Horácio Neto, advogado de Aldo Santos, explicou a linha de defesa jurídica, além de informar aos presentes que já entrou com recurso e as candidaturas Paulo Búfalo e Aldo Santos estão reabilitadas política e juridicamente. Enfatizou que é uma injustiça o que vem ocorrendo com o companheiro Aldo Santos e a opinião pública já tomou partido nesse episódio optando ao lado do Psol.


O Candidato a Presidente da República Plínio de Arruda Sampaio, fez uma longa exposição sobre o processo político ideológico eleitoral e convidou a todos à utilizar a ferramenta do twitter como mais uma ferramenta de disputa eleitoral. Ao Falar da condenação, Plínio disse metaforicamente que tem três modelos de fichas: o ficha limpa, o ficha suja e o ficha ouro. Aldo Santos é o nosso ficha ouro, um orgulho para o nosso partido e um patrimômiuo da luta de classe.


O Candidato a Vice Governador Aldo Santos , afirmou que em relação ao socorro às crianças, mulheres e idosos do acampamento Santo Dias, faria tudo novamente. Contou ainda, duas história sobre a vida e a luta de Leandro Recife e retomou a reflexão do Professor Aparecido que em reunião em sua casa minutos antes disse: resguardada a devida proporção, se Zumbi vivesse nos dias de hoje, certamente seria um ficha suja do ponto de vista da classe dominante.


Em clima de festa e de entusiasmo o Candidato Leandro Recife fez o encerramento, agradecendo a presença de todos e todas e convocou a todos nesses últimos dias de campanha a ampliar ainda mais nossa militância para realizarmos o grande sonho de transformação social rumo a uma sociedade socialista.






Lutar, resistir e vencer é preciso.






Assessoria de imprensa,


Aldo Santos vice.





sábado, 28 de agosto de 2010

Aldo Santos tem candidatura indeferida


Fotografo ROSANGELA DIAS

DE SÃO BERNARDO PARA O DIÁRIO REGIONAL

Sexta-feira, 27 de Agosto de 2010

O ex-ve¬re¬a¬dor de São Ber¬nardo Aldo Santos, que pleiteia o cargo de vice-governador na chapa do PSol, teve a candidatura indeferida ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) em razão da Lei Ficha Limpa. Consequentemente, o registro de Paulo Búfalo (PSol), que encabeça a disputa pelo governo paulista, também foi negado, uma vez que a chapa é indivisível.



O ex-parlamentar foi condenado por improbidade ad¬ministrativa por conta de sua atuação, em 2003, durante a ocupação – por cerca de 7 mil pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) – do terreno da fábrica da VW em São Bernardo. Na época, Santos era vereador e foi acusado de usar veículo oficial em apoio à mobilização.



O candidato recebeu a notícia no dia em que o partido lançou oficialmente seu plano de governo e classificou a decisão como “injusta e sem sentido”. “Estou me sentindo vítima da criminalização social e política”, reclamou Santos, que deve recorrer da decisão nos próximos dias.



Deturpação da lei

O socialista disse ser favorável à Lei Ficha Limpa, sancionada em junho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que impede a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado (mais de um juiz). No entanto, Santos afirmou ser vítima de deturpação da nova regra. “A lei deve atingir pessoas que lesaram a população, como os mensaleiros. Ser criminalizado politicamente por defender os movimentos sociais é uma distorção da legislação”, enfatizou.



Em abril, Santos já havia sido condenado a cinco anos de suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa por conta do episódio. O TRE-SP reiterou que o partido tem dez dias para substituir o candidato que tiver o registro indeferido.
Aldo Santos é Ficha Limpa!NOTA do PSOL/SP



Aldo Santos é Ficha Limpa e vítima da criminalização dos movimentos sociais

No dia 26 de agosto, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo indeferiu a candidatura de Aldo Santos, que concorre pelo PSOL ao cargo de vice-governador de São Paulo, recorrendo a lei da “Ficha Limpa”. Trata-se de uma aplicação equivocada da lei.

Não pesa contra Aldo Santos nenhuma suspeita de corrupção. Os motivos pelos quais buscam impedi-lo de concorrer são de outra ordem. Aldo é acusado de usar seu mandato como vereador em São Bernardo do Campo para dar apoio ao Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) em 2003, na ocupação de um terreno por 7 mil pessoas que reivindicavam condições dignas de moradia.

Na ocasião, Aldo Santos autorizou o uso de um carro da Câmara Municipal para retirar mulheres, crianças e idosos do local diante de uma ameaça de desocupação pela Tropa de Choque da Polícia Militar.

A própria Câmara de São Bernardo abriu uma sindicância para apurar o caso, que foi arquivada diante da comprovação de que o carro oficial havia sido utilizado para socorrer munícipes. Outra ação proposta pelo então prefeito Willian Dib também foi arquivada.

A ação judicial na qual baseou-se agora o TRE também foi julgada improcedente em primeira instância, o que comprova que a utilização do veículo para retirada de mulheres, crianças e idosos do local em que ocorria a ocupação não feriu a lei nem os princípios administrativos.

O PSOL é um partido pautado pela ética. Desde sua criação, esteve à frente de todas as lutas contra a corrupção, defendeu a cassação de Sarney e Renan Calheiros e o impeachment dos governadores José Roberto Arruda e Yeda Crusius. Defensor da lei do “Ficha Limpa” desde o início, o PSOL levou sua militância às ruas para coletar assinaturas pela aprovação do projeto.

Nesse caso, porém, há uma clara inversão: a lei da “Ficha Limpa”, que deveria servir para barrar a candidatura de corruptos, foi desvirtuada de forma a reforçar a crescente criminalização dos movimentos sociais. Por isso, o PSOL recorrerá da decisão e manterá a candidatura de Aldo Santos a vice-governador. Sua trajetória de luta ao lado dos movimentos sociais é motivo de orgulho para nosso Partido.

O nosso candidato a governador, Paulo Bufalo, cumpriu todos os requisitos para o registro de sua candidatura, porém também teve seu registro indeferido, já que a chapa é indivisível. O PSOL recorrerá da decisão.

Coordenação da Campanha Estadual do PSOL SP

São Paulo, 26 de agosto de 2010.
Reunião da comissão da APEOESP de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Apeoesp



Presentes: Aldo, Odair, Victor, Wanda, Nayara, Cido, André e Paulo Neves.



No dia 23 de Maio de 2010 foi realizada uma plenária na Apeoesp sobre o Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O sindicato possui uma parceria com o Conselho Regional de Psicologia, cujo convidado para participar foi o Gestor do Conselho, Victor, que atua como psicólogo clínico escolar na Regional do Ipiranga em São Paulo. Victor nos esclarece que o Estatuto da Criança e do Adolescente, em tese, nos garante o direito de atendimento dos profissionais formados em psicologia nas escolas, mas sabemos que não funciona bem assim. A realidade brasileira demonstra uma carência do governo em investimentos para monitorar as crianças, infelizmente, as autoridades mais punem do que protegem. Então, como legitimarmos esse direito? De fato, temos plena consciência que a realidade apresenta essa necessidade. Observamos um aumento na violência escolar, entre pais, alunos, professores, vídeos que são postados no youtube. Nosso desafio é descobrir como agir diante de tudo isso. A psicologia da educação está voltada para o levantamento das relações interpessoais dentro da escola e da relação que existe entre os elementos atuantes, que estão intimamente ligados à razão de ser da escola, ou seja, o aluno (criança ou adolescente). Nosso trabalho na Regional do Ipiranga, atualmente, é mantido por remuneração via APM. Quando questionamos como agir diante dessa violência generalizada nas escolas tem a ver com a funcionalidade, operacionalidade, então precisa refletir, qual a minha função. Sou educador. Infelizmente, a classe se encontra desnorteada, desmotivada. Existem inúmeros motivos que provocam essa situação, por exemplo, as variáveis dos projetos educacionais, as individualidades dos educadores diante do projeto educacional, entre outros. A função do professor é muito importante para referendar o estatuto. O Estatuto é um eixo norteador da garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Nesse sentido, o dia 18 de Maio, como o Dia Nacional do Combate e Abuso Sexual da Criança e do Adolescente não é um dia para se comemorar, mas sim para lembrarmos o que ainda temos para fazer. O Aldo lembrou bem que estamos cientes de que já vencemos o processo de conscientização, portanto, precisamos de ação. A nossa rede tem inúmeros problemas e precisamos de profissionais especializados para resolvê-los. Os professores não possuem essa formação técnica e a situação nas escolas piorou quando tiraram à psicologia da grade curricular. Qualitativamente estamos bem representados nessa reunião podendo estabelecer e estender esse debate para as escolas. Entendemos que precisamos verificar formas de custear um profissional para fazer uma exposição nas escolas, por exemplo, para contribuir para o professor identificar os problemas dos alunos ou, inclusive para auxiliar na nossa formação pedagógica. Na subsede de Osasco um psicólogo fazia plantões diários para atender a categoria. Se o professor não estiver bem psicologicamente ele não forma e sim deforma. O Paulo deixou claro que estamos num momento difícil para marcarmos algum evento com os professores, além dos salários congelados houve um aumento do trabalho aos sábados. A categoria está saturada. Na visão do governo a educação não tem grau de importância, ele impõe uma política, crítica a aula do professor na medida em que envia esses caderninhos de exercícios que foram produzidos por professores da USP distantes da realidade dos alunos da escola pública. Estamos diante de um debate do que é aula. Uma palestra para o governo não é aula, um passeio cultural não é uma aula, aula apenas dentro da sala de aula. Estamos enfrentando essa situação no estado de São Paulo, além da derrota de uma greve. Estamos vivenciando as conseqüências da aprovação automática que foi implantada entre 1997 e 1998. Temos uma dificuldade sistêmica e estrutural. O governo criou recentemente um material que pune o aluno. Precisamos tomar iniciativas como produzir uma cartilha para entregá-las aos representantes e ampliarmos a discussão sobre essa cultura de punir que está se instalando na rede. Nesse sentido, Cido ressalta bem que os japoneses cobram muito a disciplina e as pesquisas indicam que a cada quatro crianças no Japão uma se suicida. Victor complementa que para sermos contemplados politicamente, temos que ter ação, se não tudo se reduz a demagogia. Foram feitas as seguintes propostas: a Subsede de SBC disponibilizar um psicólogo para fazer plantão na Apeoesp para atender a categoria, fazer um projeto, no qual, pode ser “A escola comentada e a ação recomendada”, para formação dos professores e solicitar a Diretoria de Ensino que os liberem para o curso, consultar as APMs para verificar se disponibilizam recursos para custear as palestras desses profissionais e consultar a Diretoria de Ensino para levantarmos a possibilidade de oferecerem o atendimento dos psicólogos nas escolas. Sem mais,



Secretaria dos trabalhos.
Gestão da TLS foi fundamental na luta pela descentralização do atendimento médico na região, dentre outros.




Cópia de ofício encaminhado pelo coordenador em exercício, Diógenes Batista, exigindo o imediato atendimento médico na região e no Estado





SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual

Superintendência

Avenida Ibirapuera, 981 - Vila Clementino - Cep: 04029-000



lamspe



São Paulo, 30 de junho de 2010

Ofício "8" no: 1439/10

Ref: APEOESP 219/2009

Assunto: Encaminha abaixo-assinado dos professores da rede estadual de São Bernardo

do Campo, onde solicitam que o lamspe faça convênio com Hospitais e Clínicas de

atendimento na Região.



limo. Sr. Coordenador Geral da APEOESP,



Em atendimento ao abaixo assinado feito pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, solicitando a ampliação da rede a partir de convênios com hospitais e clínicas na região de São Bernardo, informamos o quanto segue.



Atualmente, São Bernardo conta com uma ampla rede de médicos credenciados, das mais diversas especialidades, atendendo os usuários em seus consultórios, conforme previsto no plano de modernização do lamspe. As especialidades abarcadas por estes médicos são: clínica médica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, ginecologia e otorrinolaringologia.



Quanto aos hospitais conveniados na região foi credenciado ao lamspe o Hospital São Bernardo, que presta serviços hospitalares e de pronto atendimento aos usuários.



Ademais, no início deste ano o lamspe credenciou a Diagnósticos da América (Dasa), maior prestadoras de serviços de medicina diagnóstica da América Latina e dona das marcas de laboratórios Delboni e Lavoisier, para atender os servidores estaduais e seus dependentes em diversas cidades. O objetivo é que sejam realizados mais de dois milhões de exames por ano.



Pela primeira vez, o servidor público estadual ou seu dependente terão a opção de realizar seus exames clínicos e de imagens em uma rede de laboratórios particular com unidades distribuídas em todo Estado.



Já existem 63 laboratórios com as marcas Delboni e Lavoisier atendendo os usuários do lamspe na Capital e em cidades da Grande São Paulo, incluindo São Bernardo, e da Baixada Santista.



Com o credenciamento da Dasa, o lamspe estima oferecer por ano mais de 2 milhões de exames clínicos e de imagem, como ultrassom e raios x. Nas cidades que são sedes de região administrativa, os laboratórios também oferecerão exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética.



Insta ressaltar que o lamspe está passando por um processo de modernização e ampliação da rede em todo o Estado, já que em meados de 2008, o lamspe assinou um Acordo de Resultados com a Secretaria de Gestão Pública que resultou na liberação pelo Governo de R$ 250 milhões ao instituto até 2010.



Esse repasse só foi autorizado mediante o cumprimento de metas que incluem a melhoria a expansão da rede de atendimento médico aos servidores e seus beneficiários.



A chegada dos recursos permitiu ao lamspe iniciar seu programa de modernização que inclui a descentralização do atendimento, levando assistência médica para mais próximo do usuário, sem burocracia, funcionando nos mesmos moldes dos convênios particulares. Entretanto, a ampliação da rede ocorre de forma planejada e gradual para melhor atender nossos usuários.



Uma das mudanças mais significativas é o credenciamento de médicos para atendimento ao usuário direto no consultório, sem necessidade de pegar antes a guia para atendimento, como era no antigo sistema.



O procedimento funciona da seguinte forma: todos os profissionais credenciados assistem os usuários nos respectivos consultórios. Os usuários podem ligar diretamente para o médico e marcar a consulta. Os nomes e endereços estão disponíveis no endereço eletrônico www.iamspe.sp.gov.br. O médico é remunerado por atendimento prestado. O lamspe paga R$ 34,00 por consulta, mesma faixa de outros planos.



A implantação do credenciamento médico já ampliou a oferta de consultas, antes restritas aos Centros de Assistência Médico-Ambulatorial (Ceamas) e hospitais contratados. Até agora foram credenciados 1800 médicos, responsáveis pelo atendimento mensal de mais de 100 mil consultas.



E ainda, desde que o lamspe passou para a responsabilidade da Secretaria de Gestão Pública, em fevereiro de 2008, o lamspe já assinou 40 contratos com hospitais no Interior. Hoje, os servidores contam com atendimento em 191 municípios sendo que a meta é atingir 198 cidades até o final de 2010.



Por fim, o Programa de Modernização elaborou um material inédito na história do lamspe: o Guia do Usuário. Em uma pasta feita em papel de alta resistência virão acondicionados o Manual do Usuário, volume com todas as informações para utilização do sistema de saúde lamspe, o Orientador Médico, reunindo todos os hospitais, clínicas, laboratórios e médicos da rede de atendimento lamspe. Este material - assim como as novas carteirinhas do contribuinte, seus dependentes e agregados - estão sendo enviadas pelos Correios para a residência ou local de trabalho dos usuários.



Todos os servidores e seus beneficiários já cadastrados no lamspe estão recebendo a nova carteirinha .



Aproveitamos a oportunidade para rogarmos nossos préstimos de elevada estima e consideração.





Atenciosamente,

Roberto A. Baviera

Chefe de Gabinete.







Ilmo Sr,Coordenador da Subsede da Apeoesp-SBCampo.
Militantes distribuem manifesto de apoio a Plinio de Arruda Sampaio presidente, Hamilton vice, Paulo Búfalo Governador, Aldo Santos Vice e Marcelo Henrique Senado .


Sindicalistas de dezenas de cidades do Estado de São Paulo assinaram e distribuíram, nos RE’s do dia 10 de Agosto, o manifesto de apoio aos candidatos do Psol.

Especialmente, em São Bernardo, o debate entre os representantes dos partidos de certa forma foi realizado parcialmente no ponto de análise de conjuntura, já que o debate aprovado pela executiva não foi efetivado por conta da atual gestão que não encaminhou os ofícios aos representantes de partidos que tem atuação na APEOESP regional. Diante do impasse os professores votaram para que o sindicato cumprisse o ritual burocrático, e o mesmo foi remarcado para o dia 29 de agosto de 2010, às 10 horas, na subsede.

Para os professores, o chão da escola está cada vez mais difícil, dado os novos paradigmas juvenis e educacionais em antagonismo com a destruição da escola pública que os tucanos vem desenvolvendo ao longo dos seus governos.

Foram denunciados vários problemas nas escolas relacionados ao assédio moral e a falta de vagas para alunos – como o caso da E. E. São Pedro. Ainda, foi constituída uma comissão para encaminhar o plebiscito sobre o limite da propriedade promovido pela CNBB e dezenas de outras entidades do país.

Participei dos debates juntamente com os demais educadores, e o nosso envolvimento no processo eleitoral ficou evidenciado com uma longa e promissora agenda a ser cumprida neste momento de aquecimento das campanhas eleitorais .

Após a plenária geral, inúmeros militantes da APEOESP reuniram-se para debater os encaminhamentos da campanha a Deputado Estadual dos companheiros Recife e Alberto, e das candidaturas a Deputado Federal, Professora Lourdes e Raimundo fé, indicados pelo diretório Municipal do Psol da cidade.

O comentário dos presentes era em relação à performance no debate, na Rede Bandeirantes de Televisão, do candidato Plínio de Arruda Sampaio.

O professor e candidato a deputado Estadual, Recife, foi para Salto debater e distribuir o manifesto acima citado. Já o professor e, também candidato a deputado estadual, Alberto Ticianelli, foi para Mauá, com o objetivo de distribuir o manifesto e dialogar sobre o processo eleitoral.A candidata Professora Lourdes, após justificativa de sua candidatura, convidou os presentes para o lançamento de sua candidatura dia 14/08/2010 a partir das 18 horas na sede do Partido na cidade.





Ousar vencer é possível!!



Aldo Santos: Sindicalista, Coordenador da Corrente política TLS, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro da Executiva Nacional e candidato a vice governador pelo Psol no Estado de São Paulo. (11/08/2010)
Secretária municipal de Educação de São Bernardo do Campo marca início da Municipalização da 5º a 8º.

Abaixo reproduzimos texto elaborado pelo secretário da subsede da APEOESP, Professor Paulo Neves , que participou da reunião com a secretária de Educação do município de São Bernardo do Campo, Creuza Repulho.

É a primeira vez que o Município fala sobre a merenda escolar, apresentando uma versão diferente da posição do Estado, publicada nos jornais e meios de comunicação regional e estadual.Discorreu ainda sobre o atendimento à creche e agendou o inicio da municipalização da 5º a 8º série (ensino fundamental). Esse tema e debate se choca com as deliberações congressuais do Sindicato dos Professores da Rede Pública do Estado de São Paulo-APEOESP, que tem posição definida contra a municipalização de ensino no Estado.

Conclamamos aos professores do Município para que se organizem no interior das escolas para participarem dos eventos da APEOESP, uma vez que a Secretária aceitou abonar o ponto para fins sindicais, conforme publicação do calendário oficial e do próprio sindicato. Esta era uma antiga reivindicação do sindicato dos professores junto ao município, e um passo importante na organização sindical dos educadores municipais, em sintonia com a educação pública estadual.

“A Apeoesp de SBC reuniu-se na tarde de ontem (12 de agosto) com a Secretária Municipal de Educação Creuza Repulho. Foi a primeira vez que a atual administração recebeu o Sindicato, já que em maio de 2009, a mesma Secretária marcou reunião e não compareceu.

MERENDA ESCOLAR

A Secretária relatou todo um histórico do processo que levou a Administração a romper o contrato com Estado. Disse realizaram várias reuniões e que havia ficado acertado que a Prefeitura se responsabilizaria pela merenda no período diurno inclusive o pessoal e que o Estado deveria ser responsabilizar pelo pessoal do período noturno, já que o custo era muito alto para o município. Entretanto o Estado não cumpriu a sua parte, pois quase na véspera do início do ano letivo não havia apresentado um plano de viabilização. Desta forma a administração municipal não teve outra alternativa a não ser romper o contrato. Mesmo assim, ela enfatizou que doou para o Estado toda infra-estrutura para, inclusive gêneros alimentícios e só retirou totalmente o pessoal em algumas escolas no mês de abril desse ano.

A APEOESP colocou que no desentendimento entre Prefeitura e Estado as grandes vítimas foram os alunos e as equipes escolares que além do transtorno no primeiro bimestre letivo, até hoje estão consumindo merenda enlatada, prejudicial à saúde, dado o elevado grau de conservantes e outras substâncias.

MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINO

A APEOESP reiterou ofício já protocolizado em maio de 2009, questionado sobre esse processo e colocando a posição da entidade contrária à municipalização. A Secretária disse que no atual mandato priorizou o atendimento em creches, pois a demanda levantada pelo município constatou a falta de cerca de 11.900 vagas e que havia uma ação sendo executada contra a cidade cuja multa é de mais de 130 milhões de reais.

Dessa forma a municipalização de 5ª a 8ª será anunciada em 2012 para se executada em 2013. Segundo ela mesmo assim dependerá do Estado, o qual ultimamente tem demonstrado desinteresse em prosseguir com esse processo, pois tem perdido recursos para os municípios dado que, os mesmos ficam retidos no FUNDEB e só são resgatados com a demonstração de matrículas efetuadas. Na medida em que repassa para os alunos para os municípios o Estado não tem como resgatar os mesmos perdendo receita.

Sugeriu que a APEOESP participe do Conselho do FUNDEB, podendo ampliar mais uma vaga ou mesmo na condição de entidade convidada.

Disse ainda que havia uma pressão para que o Município devolvesse todos os gestores do Estado que participam do convênio, porém ela garantiu que os mesmos continuarão trabalhando nas escolas municipais. Só não pode garantir a remoção porque o contrato assinado com Estado veda esse dispositivo e que a administração anterior fazia isso descumprindo a Lei para atender a política do favorecimento, trazendo saldos políticos para o ex – secretário.

Sobre a questão dos professores do Estado que integram o convênio com o município, participarem das reuniões de representantes com abono de ponto, disse que não vê problemas e pediu para a APEOESP enviar os nomes, que ela vai encaminhar as orientações para as escolas.

A Secretária disse que a Educação em São Bernardo na gestão anterior, esteve subordinada a lógica política do ex-Secretário Admir Ferro, baseada nos favores pessoais e nos jeitinhos. Disse ao ser questionada sobre a aplicação dos 60% do FUNDEB (Lei 11.494/08), para o pagamento e a valorização do magistério, que cumpre religiosamente, porém a administração anterior já teve duas contas rejeitadas. Comprometeu-se a repassar para a APEOESP esses dados por escrito.

CUMPRIMENTO DO PARÁGRAFO 4º DO ARTIGO 2º DA LEI 11.738/08 (Lei do Piso Salarial Nacional)

Questionamos se pretende cumprir o que determina o parágrafo 4 do artigo 2º da Lei 11.738/08 (Lei do Piso Salarial Nacional), destinando um terço da jornada para ser cumprido em hora atividade. Ela enfatizou que o objetivo é esse e que está preparando um novo plano de carreira onde deverá mudar a atual jornada adequando-a a Lei. Disse ainda que a discussão com as entidades municipais está emperrada, por conta de que as mesmas querem inserir todos os funcionários no plano de carreira do magistério incluindo motoristas e outras profissões que ela entende que devem integrar a carreira do funcionalismo público. Nesse aspecto disse discordar inclusive da CNTE. Lembramos que todos os trabalhadores da educação contribuem para a melhoria do ensino. Porém ela disse que não vê como, por exemplo, o mestrado de um servente, vai contribuir para melhorar a educação.

Disse ser contra a política de mérito e o bônus de assiduidade, pois ser assíduo é condição de todos os que trabalham”. (TEXTO RELATADO POR PAULO NEVES)

Essa reunião marcada de última hora, certamente expressa os interesses da atual administração, haja vista o desgaste em relação a ruptura da parceria do fornecimento da merenda escolar por parte da prefeitura e ou do Estado.

A piora na qualidade da merenda oferecida pelo Estado está sendo apurada pela promotoria da vara da infância, após denúncia encaminhada por membros da executiva municipal da (TLS) e pela UMES,publicada na imprensa regional . O Presidente da Umes vem acompanhando esse processo que motivou a diligência do Promotor às escolas Estaduais no município, onde segundo a própria imprensa, foi constatada as denúncias veiculadas.

Mesmo diante de um discurso “supostamente renovado” por parte da secretaria municipal de Educação, o mesmo visa acobertar os velhos e freqüentes ataques aos professores tanto da rede estadual , quanto da rede municipal .

O sindicato não apóia a municipalização de ensino, pois tal medida implicará na demissão de professores, acarretando prejuízo ao aluno que hoje estuda próximo da sua casa.

Nesse contexto, nem o modelo tucano de educação, que há 16 anos tem piorado a qualidade de ensino no estado, levado os professores a mendicância salarial e ainda protagonizam “pela omissão” a violência e o abandono da rede estadual; Tão pouco,o modo Petista de governar, uma vez que a municipalização de ensino não é a solução para as mazelas da educação pública no Estado de São Paulo.

Convidamos o corpo docente, discente e a comunidade em geral para que possamos nos organizarmos ainda mais para recuperar a escola pública de qualidade, laica e gratuita, colocando-a a serviço dos filhos e filhas da classe trabalhadora.



Resistir é preciso!!!



Aldo Santos. Sindicalista, Presidente da Associação dos professores de Filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, Coordenador da corrente política TLS,membro da executiva nacional do Psol.(14/08/2010)
Lançamento do Programa da Campanha Paulo Bufalo governador 50 e Aldo Santos vice.



Atenção: Agenda com todos os candidatos(as) a deputado(a) federal e deputado(a) estadual.


Nesta quinta-feira, dia 26 de agosto, acontece o lançamento oficial do programa de governo que o PSOL apresenta para a disputa estadual de São Paulo. O ato de lançamento será em praça pública, junto ao povo. A atividade começa às11:30 horas na Praça do Patriarca – Centro de São Paulo. O programa na íntegra pode ser acessado no site www.paulobufalo.com.br no link: http://psolsp.org.br/paulobufalo/programa-do-psol/


Convidamos toda a militância do PSOL, em especial os candidatos e candidatas e seus grupos de apoios para somarem nesta atividade. Haverá cobertura da imprensa e da Rede Globo (programa SPTV 2ª edição).


É importante que cada candidato leve também material visual de suas candidaturas e panfletos para serem distribuídos nos vários pontos de acesso à Praça do Patriarca.


Secretaria de Comunicação do PSOL SP

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mil pessoas participam de lançamento da candidatura Ivan Valente 5050


Escrito por admin em 15 de agosto de 2010 — Deixe um comentário

Num auditório repleto de militantes e apoiadores, foi lançada oficialmente neste sábado (14/08) a candidatura de Ivan Valente 5050 a deputado federal. Mil pessoas, vindas de todas as regiões do estado de São Paulo e da capital mostraram a força da nossa campanha, que ganhou um novo impulso neste final de semana. Um dos momentos mais emocionantes foi a homenagem feita aos 15 anos da morte de Florestan Fernandes. A socióloga Heloísa Fernandes, filha de Florestan, estava presente.

Na tônica do discurso de todos os presentes, a importância da manutenção do mandato Ivan Valente na Câmara dos Deputados, como representação das lutas dos movimentos sociais e expressão da voz dos setores excluídos.

“Ivan bancou a luta na CPMI da Terra e a bancada ruralista, mais uma vez, não conseguiu desmoralizar o MST. Agradecemos Ivan por isso e reafirmamos o compromisso do movimento para que ele esteja no Congresso. Ivan está lá, na ordem, lutando contra a ordem”, disse Erika Aparecida Silveira, da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Outra disputa travada pelo mandato Ivan Valente no último ano foi a defesa da manutenção do atual Código Florestal brasileiro. “Vi o Ivan guerreiro, batalhando contra as oligarquias, que deram um golpe no Código Florestal para fazer o que quiserem do meio ambiente. O que está em jogo é a terra, e nós ganhamos esta batalha porque acordamos a sociedade para o problema fundiário. A realidade estava encoberta, e Ivan mostrou a armação colocada. Há pessoas no Parlamento que mudam por muito pouco. Ivan tem coerência e se mantém firme. Por isso estamos juntos”, declarou o ambientalista Mario Mantovani.

Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, lembrou o trabalho de Ivan na CPI da Dívida Pública. “Fui testemunha do empenho do Ivan em propor, garantir a convocação e travar as batalhas dentro da CPI. Foi um ato de coragem, de enfrentamento ao coração do capitalismo, que mostrou a necessidade da urgência da auditoria. Foi com o trabalho do Ivan que os brasileiros tiveram acesso pela primeira vez, por exemplo, a acordos da dívida feitos na ditadura militar, um material que permitirá o enfrentamento real desta política”, afirmou.

Reafirmando as lutas do movimento negro, Hamilton Assis, candidato a vice-Presidente da República pelo PSOL, citou o poeta Solano Trindade – que escreveu “é meu amigo quem luta comigo” – para falar de Ivan Valente. “Me orgulha fazer parte de um partido com homens como o Ivan. O Círculo Palmarino é testemunha que Ivan é um aliado permanente contra o racismo, a criminalização e o extermínio dos nossos jovens. Não haverá sociedade de iguais se não tomarmos essa sociedade pela luta. Só o socialismo pode acabar com a desigualdade, e isso os negros já sabem há tempos”, afirmou.

Credibilidade

Além dos movimentos sociais, o lançamento da candidatura Ivan Valente contou com um apoio significativo de professores e intelectuais que enxergam no nosso mandato um instrumento de luta em defesa do socialismo e de uma sociedade mais justa.

O sociólogo Chico de Oliveira disse que tem prazer em votar em Ivan Valente. “Com a campanha de Ivan, vamos mostrar o vigor da idéia do socialismo. É isso o que nos joga pra frente. Vamos desmascarar esta política econômica, que é a maior transferência de renda dos pobres para os ricos em todo o mundo”, afirmou, brincando que a mesa estava repleta de “dinossauros”.

O geógrafo Aziz Ab’Saber também fez questão de comparecer, e manifestou sua indignação com o que tem visto em Brasília. Por isso, defendeu a reeleição de Ivan Valente.

“Precisamos de Ivan lá no Congresso para que o povo brasileiro possa ter voz num dos espaços mais importantes de decisão do país”, afirmou Plínio Arruda Sampaio. “Conheço Ivan há muitos anos e ele tem três características: é coerente, de uma integridade absoluta e é combativo. Sai com a cara e a coragem na rua para buscar os 300 mil votos de que precisa. E assim é o PSOL. A mensagem que vamos passar para o povo é rebele-se, insurja-se, meta o pé na porta. É isso o que vamos fazer e não vamos pedir licença para ninguém”, concluiu Plínio.

A força da militância

Em sua fala de encerramento, Ivan Valente agradeceu a família e toda a militância do PSOL. Lembrou os companheiros e companheiros, muitos deles presentes, que se sacrificaram para construir o PSOL e aceitaram o desafio de integrar a chapa de candidatos a deputado estadual ou federal.

“Precisamos do sacrifício de todos. Fazemos uma campanha militante, sem interferência do poder econômico. Porque não temos rabo preso com ninguém, podemos travar batalhas importantes no Congresso Nacional, como a defesa da democratização dos meios de comunicação, da reforma agrária, do enfrentamento ao militares da ditadura”, disse.

Para Ivan Valente, há dois desafios que o PSOL precisa enfrentar nessas eleições: o continuísmo e o conformismo. “É necessário ter um discurso contundente para denunciar que não dá para continuar com a lógica de que as migalhas nos servem. Se fosse assim, o que explica a espiral de violência, se não a brutal desigualdade do país?”, criticou.

E chamou a militância para o engajamento na campanha. “Não há vitória sem luta. Fazer a eleição também passa por lutar. Falta um mês e meio para 3 de outubro. A hora é de ação. É preciso ganhar corações e mentes. Há um reconhecimento e respeitabilidade do trabalho do PSOL. Com planejamento, vontade política e mobilização, vamos garantir a continuidade do nosso mandato”, finalizou.

Também marcaram presença no ato de lançamento da candidatura militantes da Uneafro, da Consulta Popular, representantes do Conselho Regional de Farmácia, professores da USP e da Unifesp, sindicatos, o Movimento Garça Vermelha (defesa da Guarapiranga), auditores fiscais, servidores do Judiciário, comunicadores, militantes do movimento estudantil, entre tantos outros.

Leia abaixo algumas declarações feitas durante o ato:

Francisvaldo Mendes, Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Crédito

“O mandato de Ivan Valente se coloca a serviço das lutas dos trabalhadores. Contra o cinismo e a acomodação, Ivan é nosso bastião”.

Ildo Sauer, diretor da Divisão de Ensino e Pesquisa e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Energia do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP

“A esperança não foi derrotada. Ela renasce na luta por um país mais fraterno, que se expressa na reforma da educação, urbana, agrária e na luta pela apropriação dos recursos naturais para promover mudanças para o povo. Ivan Valente carrega o legado de Florestan Fernandes e honra o Parlamento brasileiro.”

Lúcia Rodrigues, jornalista, militante da Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e a Liberdade de Expressão

“No Congresso Ivan defende o direito à banda larga para todos, o fim da propriedade cruzada, para combater o monopólio da mídia, e a redução das tarifas telefônicas. Todas lutas estratégicas.”

Paulo Bufalo, candidato a governador de São Paulo pelo PSOL

“Quero destacar o sentimento de amor e carinho que esses homens e mulheres do PSOL sentem pelo povo brasileiro e pelos mais oprimidos. Eles não renunciaram à luta. Por isso Ivan, que é socialista, precisa estar no Congresso, para representar nossa voz e nossos sonhos. Não podemos nos conformar que a única alternativa de futuro para nossos jovens seja a bala do Estado ou apodrecer em prisões superlotadas; que mulheres morram vítimas do machismo e da omissão do Estado. Enfrentar esta realidade passa pela construção do PSOL e pela eleição de homens como Ivan Valente”

Marcelo Henrique, candidato do PSOL ao Senado por São Paulo

“Ivan Valente não recebe dinheiro de empreiteiras ou de grandes empresas. Por isso tem independência para comprar todas as brigas necessárias no Congresso. Foi isso o que fez com a CPI da Dívida Pública, revelando o escândalo da política de juros.”

Aldo Santos, candidato a vice-governador de São Paulo pelo PSOL

“Quando estávamos no Acampamento Santo Dias, foi Ivan quem deu a mão pra gente, para que as crianças não fossem esmagadas pela repressão. Ivan também esteve conosco em todas as greves. É o baluarte da luta revolucionária no país.”

Luka Franca, Secretaria Estadual de Mulheres do PSOL

“Foi Ivan que estava lá contra o Acordo Brasil-Vaticano, que acaba com a laicidade do Estado; contra os recuos do Programa Nacional de Direitos Humanos; em defesa das mulheres que praticam aborto.”

Carlos Giannazi, deputado estadual PSOL-SP

“Ivan tem história. Lutou contra a ditadura, foi preso político, torturado. Hoje é nosso timoneiro na defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos. É autor de projetos como o limita o número de alunos por sala de aula e foi relator do Plano Nacional de Educação. Por tudo isso, tem que ser reconduzido à Câmara dos Deputados.”

Raul Marcelo, deputado estadual PSOL-SP

“Conheci Ivan quando era pequeno. Tomamos juntos uma das decisões mais importantes, que foi a de construir o PSOL. Ivan é um militante internacionalista. Quando houve o golpe em Honduras, integrou a comissão da Câmara que foi ao país; esteve na posse de Evo Morales; é um militante internacionalista. Reelegê-lo não é só uma obrigação partidária, mas de todos que lutam por outro mundo.”

Publicado em Notícias
Site do deputado federal ivan valente
212 anos da Revolta dos Búzios e a luta por igualdade


Por Maykon Santos*

Era manhã de um domingo em Salvador, 12 de agosto de 1798. Pelos costumes da época, as ruas amanheciam cheias. Muitos iam à missa. Escravos tinham seus serviços domésticos para fazer. Libertas vendiam comidas pelas ruas em tabuleiros. Mas não era um domingo qualquer! Em vários pontos da cidade haviam cartazes fixados ou panfletos pelo chão conclamando uma revolta popular contra Portugal e contra a ordem vigente. A audácia era tanto que um panfleto foi colado próximo ao Palácio do próprio governador, D. Fernando José de Portugal.

As metrópoles européias desde a Independência dos Estados Unidos, 1776; a Revolução Francesa, 1789; e a Revolução Haitiana, 1791 se preocupavam com a nova ideologia que vinha ganhando força de igualdade e liberdade que em nada combinavam com o antigo regime colonial e escravista que predominava nas colônias. Por isso, qualquer ação como a feita de noite por inconfidentes (aqueles que não tinham fé no soberano) eram consideradas sedição (crime contra o estado) e deveriam ser exemplarmente punidas. É o processo histórico conhecido como Crise do Antigo Sistema Colonial.

A partir de 1794 um grupo heterogêneo, mas com fortes características populares, incluindo escravos, libertos e alguns membros da elite começaram a se organizar para discutir e entender a nova ideologia de igualdade e liberdade que começava a chegar em Salvador. Os mais conhecidos são Luiz Gonzaga das Virgens, soldado e pardo livre; Lucas Dantas de Amorim Torres, soldado e pardo forro; Manoel Faustino dos Santos Lira, pardo forro e alfaiate; João de Deus do Nascimento, pardo livre e alfaiate. E os irmãos Barata (Cipriano e José Raimundo), membros da elite local.

O cerne das idéias se dão em torno de liberdade, igualdade de direitos e república e tem forte influência iluminista. É difícil saber exatamente qual a plataforma política do movimento, mas é certo que almejavam a Independência da Bahia; o fim do preconceito como marca para eleições e o fim da escravidão.

Entre 12 de agosto a 25 de agosto de 1798 os conjurados planejaram a sublevação, quando foram delatados por espiões e começaram a ser presos. A devassa sobre a revolta condenou os líderes pobres ao enforcamento, foram eles: Luiz Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas de Amorim Torres, João de Deus do Nascimento, Manoel Faustino dos Santos Lira. Luiz das Virgens nunca foi achado, os outros três heróis foram enforcados em 08 de novembro de 1799. Outros sete envolvidos na revolta de origem popular foram degredados para a África. Os irmãos Baratas ficaram presos por meses.

Assim, ao comemorarmos 212 anos em que as ruas de Salvador amanheceram com o grito dos que se levantam contra as desigualdades devemos lembrar deste movimento que, sem dúvidas, dos quais almejaram a Independência do Brasil antes que essa acontecesse de forma conservadora em 1822, foi o mais popular! Por isso, carrega uma simbologia de resistência negra aliada a ideias republicanos que são muito inspiradoras! Como dizia um dos panfletos: Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade!

*Militante do Círculo Palmarino/SP

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

 

Companheiro Aldo dos Santos:


Receba a nossa mais irrestrita solidariedade, diante da injustiça pratica por uma instituição que formalmente deveria distribuir a verdadeira JUSTIÇA.
Sua luta se confunde com a de milhões de vítimas da opressão capitalista a cujos interesses curvam-se as instituições desse Estado burguês e desumano, dentre eles o Judiciário.
Ao emprestar apoio às vítimas da miséria, você alçou ao mais elevado patamar a luta incessante da classe trabalhadora no rumo de uma sociedade socialista.
Poderão os agentes da burguesia cassar o registro de sua candidatura, mas não calarão a voz dos que clamam por justiça.
Companheiro Aldo: você não está sozinho nessa empreitada!
A nossa candidatura e sua militância política vêm somar-se ao sentimento de revolta de todos quantos lutam pela igualdade e por uma sociedade verdadeiramente democrática, o que somente será possÍ vel quando os trabalhadores conquistarem o seu lugar de comando da socioedade!



Fraternalmente,



Nobel Soares de Oliveira

PSoL/Santos

Candidadato a deputado federal

domingo, 15 de agosto de 2010

Ficha Limpa: Um pouco de tinta para tentar esconder as fichas sujas das instituições burguesas.

Por Vinicius Pena

contato: ler-qi@ler-qi.or

No dia 4 de julho o presidente Lula sancionou sem vetos a lei de Ficha Limpa, aprovada anteriormente pelo Senado e pelo Congresso. A lei que surgiu da iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), com mais de um milhão de assinaturas de apoio em petição pela internet, centra-se em tornar inelegíveis por um prazo de 8 anos as candidaturas de condenados por um colegiado (quando há mais de um juiz), mesmo em primeira instância e com uma lista indefinida de delitos que caracterizam a aplicação da lei, já que termina com um genérico “entre outros”.

Apesar de ser apresentada como uma medida “progressista”, a lei de Ficha Limpa representa na verdade, uma tentativa de recuperar o respaldo das desgastadas instituições políticas burguesas ao mesmo tempo em que permite um ataque aos trabalhadores e movimentos sociais que sofrem punições pelo justo exercício do direito de greve, de moradia e da terra. Grande parte dos dirigentes do MST não poderiam se candidatar, Claudionor Brandão do SINTUSP também não poderia, por punições relativas as combativas greves da USP, e de conjunto se proscreveria parte dos candidatos dos partidos de esquerda, como já se ameaça com o embargo da justiça ao candidato a vice-governador do PSOL em São Paulo, Aldo Santos, que foi condenado por apoiar o MTST em 2003 quando era vereador em São Bernardo do Campo.

Ilusões constitucionalistas para um período mais convulsivo

Conforme se aproxima a eleição presidencial, agudiza-se o debate em torno das dificuldades que enfrentará um governo pós Lula, ficando cada vez mais explícito que nenhum dos candidatos burgueses poderá cumprir o papel de estabilizador do regime alcançado no segundo mandato de Lula, tanto por seu papel para contenção da luta de classes como pelo crescimento econômico do período. A tendência à maior separação das diferentes frações burguesas, à maior instabilidade econômica com o aprofundamento da segunda fase da crise mundial e a falta de uma figura histórica para cumprir o papel de contenção e de agente apassivador dos trabalhadores e dos movimentos sociais, são contradições prováveis de um próximo mandato sem Lula.

No ultimo período, se por um lado vimos o fortalecimento do lulismo, respaldado no crescimento econômico e num reformismo precário, atingindo uma popularidade histórica de mais de 80%, o mesmo não podemos dizer do parlamento burguês, que cada vez mais cai no descrédito, entre escândalos cada vez mais constantes de corrupção, de fraudes e de favorecimento próprio, como os escândalos do Mensalão, dos Atos Secretos ou ainda o aumento descabido dos já altos salários dos políticos em plena crise mundial (só para citar alguns). O que a burguesia busca com leis como a Ficha Limpa é utilizar do sentimento popular de combater a corrupção para criar ilusões no conjunto da população e recuperar a legitimidade e respaldo ao Parlamento, tão necessária para a continuidade de sua dominação num período pós Lula que tende a uma maior instabilidade política, econômica e social.

Lênin, ao combater as posições de social-democratas de pactos eleitorais pós 1906 alentava que “a burguesia busca com todas as suas forças e por todos os meios possíveis, aproveitando as ocasiões que lhe oferecem para isso, por vendas nos olhos dos operários para que não vejam que as instituições burguesas são instrumentos de opressão de classe” [1]. As instituições burguesas são essenciais para a manutenção de sua dominação política. A busca por restabelecer um maior patamar de ilusão ao conjunto da população por meio de uma lei que parte de um honesto sentimento de repúdio à corrupção e às falcatruas e resulta em propor uma limpeza ética da política por meio das suas próprias instituições, não passa de uma quimera, condenando trabalhadores e lutadores mas livrando corruptos que podem utilizar suas influências e caros advogados para entrar com recursos.

A real ilusão está em acreditar que instituições como o congresso com seus políticos atrelados tanto ao interesse dos grandes empresários e do capital imperialista como aos das aristocracias regionais e dos grandes coronéis possa realizar uma auto-reforma ética e combater a corrupção; ou ainda que o judiciário possa julgar e condenar os grandes políticos e chefes do Estado burguês. A burguesia tenta esconder com uma leve mão de tinta a suja ficha de seus representantes e suas instituições, mas como esconder a sujeira na mão dos seus próprios pintores?

Uma Lei que possibilita um ataque as candidaturas de esquerda.

A atual legislação eleitoral dificulta a candidatura, a participação e a expressão das representações dos partidos de esquerda. Por sua vez, a lei da Ficha Limpa cria mais um impeditivo, afirmando que: “São também inelegíveis os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena, pelos crimes contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público, contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o meio ambiente, a saúde pública, o tráfico de entorpecentes, a redução à condição análoga à de escravo, contra a vida, entre outros delitos.” [2]

A resolução genérica referente às diferentes causas de condenações que impossibilitam candidaturas permite que perseguições e ataques políticos, como processo a grevistas e a lutadores e lideranças políticas e sindicais, impossibilitem suas candidaturas. Mesmo os itens especificados podem destinar ataques diretos aos trabalhadores, já que a lei defende os interesses de classe burguesa. Por exemplo: Um líder do MST pode ter sua candidatura impedida por ser acusado em primeira instância por crime “contra o patrimônio privado”; Um trabalhador da saúde em greve, pode ter sua candidatura impugnada ao ser processado por crime contra a “saúde pública”; Ou ainda, uma mulher que realizou aborto também pode ter sua candidatura impedida sob a alegação de promover “crime contra a vida”, e como já citado Brandão importante dirigente da USP não poderia se candidatar por condenação referente a greve da USP. Conhecidos representantes burgueses corruptos têm suas ditas “fichas limpas” para se candidatarem, enquanto muitos lutadores e lideranças de esquerda podem ter suas candidaturas impedidas por serem considerados “fichas sujas”.

A esquerda e suas ilusões democráticas burguesas

Parafraseamos mais uma vez Lênin, quando esse afirma ser necessário para os revolucionários “colocar, como pedra angular, o desmascaramento implacável das ilusões constitucionalistas e a revelação de todas as suas raízes” [3]. Porém, a esquerda pouco utiliza na prática esse importante ensinamento. Acabam por contribuir pouco para a experiência e a superação das ilusões dos trabalhadores na democracia burguesa e suas instituições, contribuindo muitas vezes para criar eles mesmos, novas ilusões.

O PSOL é um caso emblemático, ao não defender a tomada do poder pelos trabalhadores, e limitar-se a busca por um socialismo abstrato por vias das próprias instâncias do regime democrático burguês, acaba por contribuir com as ilusões de que é possível reformar a democracia por dentro das próprias instituições burguesas, não à toa seu parlamentarismo focando em CPIs para que os próprios parlamentares julguem a si mesmos, a defesa de um programa nacional desenvolvimentista e o apoio de seus políticos a projetos ditos “progressistas”, mas que resultam em ataques à classe trabalhadora, como foi na lei do Supersimples e repete-se agora na lei da Ficha Limpa.

O deputado do PSOL, Ivan Valente, em nota [4] afirmou que seu partido reconhece e aprova o projeto, assim como seu companheiro de legenda, o senador José Nery, que quando o projeto tramitava no Senado foi figura determinante para sua aprovação, segundo suas próprias palavras: “Pretendemos votar o projeto como veio da Câmara, se possível sem emendas” [5]. O PSOL rejeita os ensinamentos leninistas e acaba por considerar progressista e apoiar abertamente uma política nefasta que busca revitalizar o parlamento burguês e abrir brechas para as candidaturas dos trabalhadores e organizações de esquerda, mesmo sendo umas das primeiras vítimas da lei, que impugnou o candidato pela legenda, Aldo Santos, sob acusação de usar seu mandato como vereador em São Bernardo do Campo para dar apoio ao Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) em 2003. Ainda assim o PSOL insiste em defender a lei, argumentando que foi correto seu apoio, inclusive militante, para sua aprovação, e que o erro se deve a aplicação errada da mesma. A insistente confiança do PSOL na burguesia só pode levar a políticas nefastas.

O PSTU, apesar de defender em seu programa a necessidade da ditadura do proletariado, por seu centrismo, acaba por vezes, a também contribuir para a criação de ilusões nas instâncias burguesas. Nas eleições, tal como o PSOL nunca denuncia a democracia burguesa e os limites que essa impõe para que os trabalhadores e suas organizações participem livremente. Ao participar das eleições burguesas sem fazer esta crítica não contribuem a combater as “ilusões constitucionalistas”.

Sua atuação na luta de classes não é diferente. Exemplo disso foi o programa que levantou frente as demissões dos trabalhadores da Embraer (São José), onde limitou-se a esperar e pressionar as instâncias jurídicas, ao invés de combinar essa frente de atuação com uma grande mobilização de trabalhadores, numa cidade onde dirige grandes sindicatos como o dos metalúrgicos, não confiando assim, na força dos trabalhadores nem deixando claro para esses que sua mobilização poderia reverter as demissões. Ainda nas mesmas demissões dos trabalhadores da Embraer, entre as consignas que o PSTU levantava em seu programa estava à exigência a Lula que fizesse uma medida provisória (dispositivo que na ditadura recebia o nome de decreto lei) proibindo as empresas de demitir. Além de se apoiarem-se num mecanismo proveniente da ditadura, como os Decretos, o PSTU não ligou em nenhum momento a exigência à mobilização dos trabalhadores, e por isso não pode ser uma consigna que serviu para acelerar a experiência dos trabalhadores com o governo, como chegaram a argumentar. Significou na verdade o contrário, isto é, acabou por gerar mais confiança em Lula.

Não à toa o PSTU ou dialoga com as demandas democráticas de forma oportunista, levantando as demandas que as massas levantam, ou simplesmente as ignoram, principalmente se envolver uma denúncia do regime como a lei da Ficha Limpa, a qual não dedicou até agora uma única palavra.

Abaixo a lei da Ficha Limpa, por um programa independente em combate a corrupção

Frente a toda corrupção e podridão dos políticos e instituições da burguesia, é justo o sentimento da grande maioria da população de indignação, porém, a burguesia e suas tentativas de lei, como a lei de Ficha Limpa, que buscam revitalizar e reformar essas instituições com demagogias éticas, não passam de ilusões que buscam garantir a própria continuidade dessas mesmas instituições corruptas. A corrupção é inerente ao capitalismo, e por isso a burguesia é incapaz de apontar uma resolução efetiva para tal problema.

Contra a tentativa de atacar os trabalhadores e as candidaturas de esquerda travestida de lei progressista, os trabalhadores e as organizações de esquerda denunciar a demagógica lei de ficha limpa, defender as candidaturas da esquerda, dos trabalhadores e dos setores populares e convocar uma comissão independente de trabalhadores e sindicatos para investigar todos os verdadeiros corruptos, exigir sua punição exemplar e o confisco de suas propriedades.

Os trabalhadores não podem confiar no parlamento e nos representantes burgueses, sejam eles deputados, senadores, prefeitos, presidentes ou qualquer outra função, não podem solucionar as demandas e propiciar melhorias de vida para o conjunto dos explorados e oprimidos. É necessário que os trabalhadores se organizem de forma independente para lutar por suas demandas. A perspectiva de independência de classe deve se fazer presente também nas eleições, contra a demagogia das alternativas burguesas, os trabalhadores devem apoiar as candidaturas que onde a voz dos trabalhadores possa se fazer presente não para iludir ainda mais a nossa classe, mas justamente para denunciar o parlamento e suas instituições burguesas ferozmente, contribuindo desta forma para acelerar a experiência das massas e suas ilusões.

[1] LENIN, Ilusões constitucionalistas. Kairós. SP, 1985. Pag.68

[2] Retirado site Agência do Brasil - 05/05/2010

[3] LENIN, Ilusões constitucionalistas. Kairós. SP, 1985. Pag.67

[4] Veja a nota no site do PSOL

[5] Retirado do site do senador José Nery – www.josenery.com.br

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Segundo enquete promovida pela TVOTO os candidatos do Psol vêm se destacando na disputa Eleitoral.


Os resultados abaixo representam apenas uma enquete conforme observação contida na página pesquisada. “De acordo com o artigo 21, da Resolução TSE 23.190/2009, a presente enquete do eleitorado tem caráter de mero levantamento de opiniões, não se caracterizando como uma pesquisa eleitoral”. Convidamos você também para acessar e participar desta enquete, contribuído para o avanço do processo democrático, necessário e materializado nas disputas eleitorais em curso. Participe indicando sua intenção de voto nos candidatos do Psol.

Abaixo vamos reproduzir os o resultado da enquete para presidente, governador, senado, os 10 mais indicados a deputado Estadual e Federal.



Enquete para presidente

Dilma Roussef - 33,7% (6904 votos)

José Serra - 30,5% (6244 votos)

Marina Silva - 25,2% (5154 votos)

Plínio Sampaio - 7,1% (1450 votos)

Branco/Nulo - 1,4% (291 votos)

Zé Maria - 0,9% (187 votos)

José Maria Eymael - 0,3% (66 votos)

Ivan Pinheiro - 0,3% (52 votos)

Mário de Oliveira - 0,2% (47 votos)

Levy Fidélix - 0,1% (26 votos)

Rui Pimenta - 0,1% (19 votos)

Américo de Souza - 0,1% (16 votos)

Oscar Silva - 0,0% (5 votos)



Enquete para governador

Geraldo Alckmin - 37,1% (1490 votos)

Aloizio Mercadante - 32,3% (1300 votos)

Paulo Skaf - 9,5% (384 votos)

Paulo Búfalo - 9,4% (379 votos)

Fábio Feldmann - 4,8% (193 votos)

Celso Russomanno - 4,1% (165 votos)

Branco/Nulo - 1,4% (56 votos)

Mancha - 0,8% (31 votos)

Anaí Caproni - 0,5% (20 votos)

Igor Grabois - 0,2% (10 votos



Enquete para o senado

Marta Suplicy - 36,9% (1118 votos)

Aloysio Nunes - 23,6% (716 votos)

Netinho de Paula - 19,1% (578 votos)

Ricardo Young - 13,0% (395 votos)

Marcelo Henrique - 11,9% (362 votos)

Orestes Quércia - 11,3% (341 votos)

Branco/Nulo - 7,9% (239 votos)



Enquete para Deputados Estaduais



REINALDO BRICOLA - 12,5% (630 votos)

LEANDRO DO KLB - 8,1% (408 votos)

ADEMIR DA GUIA - 7,9% (402 votos)

MERCIDES JUNIOR - 6,7% (340 votos)

BRUNO COVAS - 3,6% (180 votos)

LEANDRO RECIFE - 3,3% (167 votos)

BALEIA ROSSI - 2,8% (143 votos)

PROF. CANDIDO - 2,5% (129 votos)

SIMÃO PEDRO - 2,3% (118 votos)

RAUL MARCELO - 2,3% (115 votos)



Enquete para deputados federais.

QUEIROZ PIRIQUITA - 8,6% (483 votos)

MARCO FELICIANO - 7,6% (427 votos)

DR LÉO KAHN - 7,0% (393 votos)

KIKO DO KLB - 6,6% (369 votos)

GABRIEL CHALITA - 6,5% (366 votos)

MARCELO AGUIAR - 6,2% (351 votos)

MARCELO PALINKAS - 3,0% (170 votos)

PAULO TEIXEIRA - 2,8% (159 votos)

MANOEL GASPAR - 2,7% (154 votos)

IVAN VALENTE - 2,2% (126 votos)

Embora os dados dessa enquete não tenha valor científico do ponto de vista de uma pesquisa eleitoral, podemos observar que o Psol está de certa forma posicionado em relação aos candidatos majoritários e proporcionais.

Reproduzimos ainda o comunicado contido na página pesquisada, para que não paire qualquer dúvida sobre essa nossa publicação.

“Prezados seguidores do TVOTO, informamos que por determinação do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (Representação 3233-22.2010.6.19.0000) fomos intimados a retirar imediatamente do ar nossa página da internet na data de 03.08.2010, por suposta veiculação de uma pesquisa de intenção de votos. Ocorre que, como já deixamos claro, desde o início da veiculação de nossa enquete de intenção de voto, buscamos sondar o eleitorado informalmente e sem a intenção de adotar critérios de veracidade e confiabilidade, característicos de uma pesquisa eleitoral oficial. Por esta razão, incluímos a mensagem que já havia sido postada no presente campo no dia 20.05.2010 e agora será colocada em todas as páginas”.

Qualquer dúvida sobre os dados, acessar: http://tvoto.virtualnet.com.br/



Assessoria de Comunicação

Aldo Santos

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vamos organizar o Plebiscito pelo limite da propriedade da terra no Brasil

É nosso dever participarmos do plebiscito que ocorrerá entre os dias 1 a 7 de setembro de 2010 no Brasil inteiro. Independentemente da matriz ideológica dos proponentes, esse debate representa consistente conteúdo de resistência e luta no combate ao latifúndio, a concentração de terra e renda, assim como o próprio modelo capitalista hoje existente.

A propriedade privada é um dos pilares do sistema capitalista, com a concentração de terra em poucas mãos, estimulando a violência no campo e conseqüentemente, a violência nos centros urbanos. Mais do que nunca, se faz necessário a imediata aliança pela reforma agrária e urbana, sob controle dos trabalhadores.

Mais de 50 entidades nacionais estão impulsionando a luta pelo plebiscito.

“Hoje, o Brasil é o segundo maior concentrador de terras do mundo, perdendo apenas para o Paraguai. Assim, cada cidadã e cidadão brasileiro será convidado a votar, durante a Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos, para expressar se concorda ou não com o limite da propriedade. O objetivo final é pressionar o Congresso Nacional para que seja incluída na Constituição Brasileira um novo inciso que limite a terra em 35 módulos fiscais, medida sugerida pela campanha do FNRA. Áreas acima de 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público e destinadas à reforma agrária.”( texto publicado no site estadual do Psol).

O fórum nacional da reforma agrária e justiça no campo cumpre importante papel nesse momento conjuntural, e entendemos que as correntes políticas, conseqüentes, deverão encaminhar este plebiscito, que se de um lado não representa as mudanças revolucionárias profundas que defendemos, pelo menos estabelece o debate, questiona o conceito de propriedade privada, denuncia a concentração de terra, as mortes que vem ocorrendo no campo e nos grandes centros urbanos.

Ainda segundo dados do Senso Agropecuário do IBGE, a pequena propriedade familiar:

“Produz a maior parte dos alimentos da mesa dos brasileiros: toda a produção de hortaliças, 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo; 58% do leite, 59% dos suínos, 50% das aves.

• Emprega 74,4% das pessoas ocupadas no campo (as empresas do agronegócio só empregam 25,6% do total.)

• A cada cem hectares ocupa 15 pessoas (as empresas do agronegócio ocupam 1,7 pessoas a cada cem hectares).

• Os estabelecimentos com até 10 hectares apresentam os maiores ganhos por hectare, R$ 3.800,00.

• Enquanto a concentração de terras no latifúndio e grandes empresas:




Expulsa as famílias do campo, jogando-as nas favelas e áreas de risco das grandes cidades;

• É responsável pelos conflitos e a violência no campo. Nos últimos 25 anos, conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT):

1.546 trabalhadores foram assassinados e houve uma média anual de

2.709 famílias expulsas de suas terras!

13.815 famílias despejadas!

422pessoas presas!

765 conflitos diretamente relacionados à luta pela terra!

92.290 famílias envolvidas em conflitos por terra!

Lança mão de relações de trabalho análogas ao trabalho escravo.

Em 25 anos 2.438 ocorrências de trabalho escravo foram registradas, com 163 mil trabalhadores escravizados.”( texto publicado no site do Psol estadual)

Convidamos os partidos políticos comprometidos com as lutas dos povos, bem como os movimentos sindicais, populares, estudantis, para esta tarefa importante e para esse exercício democrático, que neste momento vai debater uma questão angular do sistema capitalista em que vivemos.

Os dados da violência contra os lutadores sociais é alarmante, e os inúmeros governos nada têm feito para amenizar ou erradicar a miséria, a concentração de renda e terra neste país.

É fundamental, também, que nos centros urbanos, os sem tetos, se articulem organizando os excluídos para exigir dos governantes uma urgente reforma urbana, ora contribuindo com as ocupações no campo, ora organizando-as nos centros urbanos cujos bancos de terra se destinam a especulação imobiliária em detrimento da exclusão e dos “enfavelamentos” que é muito marcante nas grandes cidades.

Nesse sentido, devemos incluir em nossas agendas esta importante atividade política, organizando nos bairros, igrejas, escolas, campo de futebol, nas sedes partidárias, nos movimentos, portas de fábricas, hospitais e todos os aglomerados humanos que devem estar voltados para este importante debate e ação questionadora do modo de produção capitalista.

Na “semana da pátria” os movimentos sociais que participam do grito dos excluídos, fazem o contraponto necessário, uma vez que nossa independência, bem como o conceito de “nação brasileira” é um projeto em permanente construção, tendo em vista as demandas das maiorias hoje excluídas da farta mesa dos banquetes dos poderosos.





Lutar pela verdadeira independência é preciso !!!



Aldo Santos. Sindicalista, Presidente da Associação dos Professores de filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, Coordenador da Corrente política TLS, Membro da Executiva Nacional do Psol.(03/08/2010)

Plinio sai na defesa de Aldo Santos em Praça pública.


No dia 6 de Agosto de 2010, na praça patriarca no centro de São Paulo, o candidato a presidência da República Plinio de Arruda Sampaio deu entrevista a imprensa, e antes de finalizar o nosso improvisado comício, ele pegou o microfone e esclareceu os motivos pelos quais o nosso candidato a vice governado Aldo Santos está sendo condenado: defesa aos pobres e oprimidos em situação de risco.

Assim como no Portal R7 e em outras entrevistas, Plinio saiu na defesa intransigente do candidato a vice governador Aldo Santos, pois querem criminalizá-lo pelo fato de ter apoiado a ocupação denominada “Acampamento Santo Dias”, em 2003 no terreno da Volkswagen do Brasil.

Por ser solidário com crianças e idosos que estavam doentes no interior do acampamento, o até então vereador Aldo Santos, autorizou que um assessor transportasse para São Paulo pessoas que estavam doentes e indefesas, uma vez que o poder público se negou em prestar qualquer tipo de ajuda humanitária.

Essa ocupação chegou a abrigar cerca de 7 mil sem teto da cidade, que na época tinha um déficit habitacional em torno de 60 mil moradias. Essa foi a maior ocupação urbana do Brasil, cuja política dos governantes foi a brutal repressão aos sem tetos, onde de modo violento foram duramente reprimidos pelo esforço articulado do governo Federal, Estadual e Municipal.

Parte da imprensa regional publicou várias reportagens denunciando o vereador por estar transportando pessoas de outros municípios para o acampamento em São Bernardo do Campo. O referido jornal não conseguiu provar as afirmativas e sequer compareceu a comissão de sindicância instalada para apurar os fatos, levando a comissão e o presidente da câmara a optarem pelo arquivamento da mesma, inocentando assim o companheiro Aldo Santos.

Quando o Companheiro Plínio se referia a um episódio em Diadema, certamente ele se referia ao fato que ocorreu com o Vereador Aldo Santos de SBC, juntamente com o vereador Antonio Rodrigues do PT de Diadema, que foram presos neste município, pois estavam apoiando o movimento dos moradores sem água, do Sitio Joaninha, divisa de SBC com Diadema, já que os moradores estavam a 26 dias sem uma gota de água nas casas.

Inconformados, os moradores organizaram um protesto em Diadema e mais uma vez a solidariedade de classe redundou na prisão dos vereadores acima citados em frente ao fórum da cidade de Diadema.

Com a prisão e a agressão pelos policiais, esse fato teve grande repercussão na mídia nacional e internacional, ficando marcado na memória dos moradores, de personalidades como Plinio de Arruda Sampaio e outros.

No geral, certamente o candidato a vice governador Aldo Santos apesar da tentativa de colocá-lo na vala comum dos corruptos fichas sujas, o partido emitiu uma nota defendendo-o. A Manifestação pública de Plinio de Arruda Sampaio em várias entrevistas, reforça o caráter solidário do Partido e de seus históricos representantes.

Ao esclarecer os fatos e fazer um chamado para que todos nos empenhemos na construção de uma sociedade Socialista, Aldo Santos convocou os presentes para fortalecermos ainda mais o papel político ideológico do processo eleitoral, como parte da estratégia revolucionária da classe trabalhadora.

Ao longo do processo histórico, Plinio de Arruda Sampaio tem sido um dos Timoneiros da esquerda brasileira rumo a construção dessa tão sonhada, necessária e urgente sociedade Socialista.

“Orgulhamo-nos do companheiro Aldo Santos, pois a sua luta é a nossa luta”, finalizou Plinio.





Assessoria de Imprensa,

Candidato a Vice-governador Aldo Santos

(08/08/2010)



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

...Posicionamento da instituição de ensino Objetivo frente às seguintes situações:

Importante denúncia sobre preconceito racial.



Companheiro Aldo fique à vontade pra publicar esta carta no seu Blog ou demais meios de comunicação da esquerda.

Caberá agora construirmos um ato do Movimento Negro contra este colégio racista da elite de SBC.

Saudações ao companheiro Aldo!

Saudações à quem tem coragem!

Carlos


...Posicionamento da instituição de ensino Objetivo frente às seguintes situações:
À Coordenação

Vimos por meio desta, demonstrar nosso sentimento de repúdio, e exigir um posicionamento da instituição de ensino Objetivo frente às seguintes situações.

Um jovem negro, ex-aluno do período matutino desta unidade de ensino, tornou público a esse grupo, que em vários momentos dos dois meses em que estudou na mesma, sofreu discriminação por parte de professores e colegas de sala.

O sonho por estudar em um curso preparatório com o objetivo de ingressar na vida universitária fazia parte do dia-a-dia desse jovem negro trabalhador. O colégio Objetivo, com sua marca bem conhecida e seu histórico de inclusão no ensino superior, era parte do imaginário do jovem já a muitos anos, cujo sentimento era subjetivamente reforçado sempre que passava em frente à esta unidade, a caminho de sua casa na periferia de São Bernardo do Campo. Entretanto, o sonho, uma vez realizado, foi se definhando ao longo dos dois meses, em que o jovem sofreu sistematicamente um processo de aviltamento de sua auto-estima nas dependências desta instituição.

De acordo com o relato, um professor de Biologia, já logo em sua primeira aula com a presença do aluno, ao tratar de uma temática referente à melanina da pele, em “tom de brincadeira” disse que o aluno podia “ir para a praia pelado, que ele nunca teria câncer de pele, pois tem bastante melanina”, fato esse não-científico.

Em outro momento, o mesmo professor, já munido do nome e apelido do jovem, após comentar que o mesmo ficaria “famoso” naquele dia, sugeriu que o mesmo “cantasse um rap”, para no prosseguimento da aula citar seu nome em mais de vinte momentos, colocando-o em situação vexatória todo esse tempo, lhe fazendo perguntas de difícil resolução até mesmo para o conjunto de alunos da sala, fazendo com que o conjunto da classe “se divertisse” às custas de sua exposição.

Entre várias outras passagens, o jovem chegou a ser perguntado por colegas de sala o porquê de estar estudando nesta instituição e não na Educafro (cursinho pré-vestibular destinado a pessoas pobres e afro-descendentes); isto é, como se falasse que o espaço dessa instituição de ensino, por mais que o jovem pagasse por esse acesso, não fosse feito para ele; ou como se ele fosse o culpado de não estar dentro do “padrão estabelecido”. Por conseguinte, chegou a ouvir também que já estava mais que na hora de cortar seu cabelo, pois no formato em que estava – em dreads – era “zoado”, “fedido” e que concentrava uma infinidade de piolhos, “tal como Bob Marley”.

Em uma outra aula o jovem resolveu se sentar no meio dos cerca de sessenta alunos de sua classe para se proteger da situação vexatória em que o tal professor de biologia o estava expondo em todas as aulas, tentativa inútil pois o tal professor em questão conseguiu localizá-lo e o expôs mais uma vez ao conjunto dos alunos, ao fim da aula dirigindo-se ao mesmo com o seguinte comentário: “Senta aqui na frente na próxima aula que você alegra a turma!”

Sabemos que tal instituição é uma empresa privada que mercantiliza um “sistema de ensino” próprio e particular, porém sua atuação compete à prática universal da educação, a qual independente do caráter em que se dê – por mais que seu conteúdo seja quase que integralmente determinado por sua forma – abarca as práticas pedagógicas de socialização de conhecimentos frente à realidade, passando pelo contato das diversidades, e prioritariamente auxiliando no desenvolvimento das habilidades humanas e na expansão da visão de mundo e do nível cultural dos educandos. Educandos esses que no contato entre si e com o universo escolar, vão se conhecendo e desenvolvendo no mundo, seja em sua sexualidade, posição política ou nos campos psicológicos e afetivos.

Dessa maneira, esses fatos vividos pelo jovem em questão expressam a presença do racismo em suas manifestações mais corriqueiras e cruéis, ou seja, sua forma branda, sutil e mascarada. O Racismo Brasileiro está presente, também em seu caráter universal, dado os limites colocados a grupos raciais ao acesso às riquezas produzidas pela humanidade, devido a organização da sociedade atual, fruto de práticas escravistas, e seu atrelamento ideológico de sub-julgo dos povos não brancos (é só verificarem a quantidade de estudantes negros nessa mesma instituição). Por conseguinte, o racismo “às brasileiras” demonstra a mesma força destrutiva que em outros países.

Força essa que destrói a auto-estima dos indivíduos e grupos que sofrem com esse tipo de violência, mesmo sendo corrente no senso comum de que essas práticas são normais e corriqueiras; e é por esse mesmo motivo que estamos centrando força em levar casos desse tipo adiante, para que essas práticas não sejam naturalizadas, e sim tratadas de acordo com sua complexidade.

Temos nítido que o racismo é uma problemática internacional e que não compete unicamente a esta instituição a superação do mesmo, porém, a partir do momento em que estão tomando ciência dessas questões no interior de suas dependências, exigimos um posicionamento da mesma, para que possamos minimamente levar à tona essa temática e discuti-la de forma mais qualificada, de acordo com a complexidade que a envolve, e para que os educandos dessa instituição possam ter acesso a uma prática pedagógica que garanta o conhecimento real da diversidade humana e conseqüentemente a aceitação dos diferentes.



São Bernardo do Campo, 28 de abril de 2010.