quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

GOVERNO DO ESTADO IMPÕE REGIME DE TERROR CONTRA OS PROFESSORES

Sabemos que a política educacional do PSDB e seus aliados é um desastre para alunos, educadores e comunidade escolar. Enfrentei a política de inúmeros governos do Estado de São Paulo, porém o laboratório educacional dos tucanos tem de longe superado os governos anteriores em matéria de ataques a educação pública no nosso Estado. Esses ataques se materializam em medidas discriminatórias, divisionistas e humilhantes para nossa categoria.
Para conter recursos, o governo ditador de Laudo Natel, instituiu a Lei 500/74, num momento de crise. Com essa lei, implementou o trabalho precarizado, ao mesmo tempo dispondo de um exército de trabalhadores sem o vínculo estável do concurso público. O atual governo atribuiu a esses e aos demais professores todas as mazelas da política educacional estadual.
Com o amparo legal justificam a partir dessa lógica a incompetência institucional da política educacional, piorando a qualidade da educação, impondo o achatamento salarial, a precarização do trabalho e o assédio moral, sobre o conjunto dos educadores do Estado de São Paulo.
Ao desconstruir a figura do educador como uma referência ética, cultural e portador de valores morais, educacionais e paradigmáticos para a juventude e para a sociedade, eles procuram atrair para o senso comum e para a pauperização uma profissão que nos países ricos goza de prestigio profissional e de remuneração significativa, bem como, de valor simbólico para o referido contexto social.
No final de 2009, Serra e Paulo Renato aprovaram leis desestruturantes, que impuseram à categoria o mais amplo grau de esfacelamento (categorias F, L, O; etc.). Mais uma vez instituiu provas para os OFAS, cujo objetivo é desmoralizá-los perante a opinião pública, impingindo aos mesmos um caráter reducionista e golpista com avaliações dirigidas e descabidas. Desconsiderando assim a experiência representada pelo tempo de serviço e condenando os mais antigos a aposentadoria com o valor correspondente a dez aulas e outros milhares ao desemprego.
Transformam seres humanos em sucatas, após terem sugado durante anos esses profissionais agora já envelhecidos e ou doentes, colocam-nos na marginalização. Do ponto de vista salarial, instituíram a política do mérito, através de uma prova, destruindo a evolução funcional e a carreira do magistério.
O pretenso aumento será para uma ínfima parcela da categoria. Pretendem dividir, separar e desqualificar o conjunto dos educadores a partir da divulgação dos resultados dessa prova. Como parte desses ataques e dentro de um universo de aproximadamente 130.000 mil professores com vínculo precarizado, ele contraditoriamente abre um concurso para 10.000 professores, com caráter duplamente eliminatório. Primeiro pelo concurso em si e depois pela triagem na escola doutrinária do PSDB.
Que o governo ataque a categoria por sua própria conta e vontade faz parte de uma lógica excludente das elites deste país, obcecadas pela implantação das já fracassadas políticas neoliberais. Porém, o papel do setor majoritário da diretoria estadual do sindicato é profundamente lamentável e condenável. No fax-urgente, eles sempre colocam que a prova, mecanismo de divisão dos professores, foi uma vitória da categoria.
Segundo publicações da imprensa, aproximadamente 49% não atingiram a nota mínima exigida e no dia de hoje (27/01/2010), foi publicada uma lista dos professores que atingiram a nota mínima e os que não atingiram até o momento foram excluídos. O pânico é grande na categoria com inconformismos e questionamentos sobre o que foi anunciado na última assembléia e o que o governo publicou na resolução 08/01/2010. Para piorar, a direção do Sindicato ainda cancelou uma assembléia marcada para o dia 29 do corrente mês, onde daríamos continuidade no nosso processo de luta e de construção da greve aprovado já na Conferência Estadual de Educação.
Por menos do que isso, os Felícios foram expurgados da categoria, pois não conseguiam instalar as assembléias, tal era a desconfiança dos professores que pairava sobre eles frente à condução do Sindicato. Ou a diretoria responde as dúvidas existentes com “possíveis” acordos de bastidores, ou o grito dos “fora...” vai aumentar.
Também se faz necessário um balanço da Oposição Alternativa, que freqüentemente tem livrado a Articulação de fragorosas derrotas em assembléias, ao defender políticas comuns com a articulação, quando alguns diretores externam posicionamentos sem prévia discussão coletiva; o que seguramente não traduz o pensamento da base.
Não basta ser uma Oposição Alternativa, é necessário que sejamos uma Alternativa de Oposição pra valer.

Mudar é preciso!!!

Aldo Santos: Sindicalista, ex-vereador SBC, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, coordenador da corrente política TLS e membro do Diretório Nacional e da Executiva Estadual do Psol. (27/01/2010)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010




OU NÓS DESTRUIMOS O CAPITALISMO, OU ELE ACABARÁ COM O PLANETA, TAL É SUA FACE PERVERSA, PREDATÓRIA E DESTRUTIVA.

A filosofia se põe a partir do momento da existência e reconhecimento do “ser posto”, concomitantemente, com o revelar-se e superar-se , num processo continuo e permanente diante das intempérides da natureza , tendo como principio posto o processo evolutivo em que vivemos. O processo evolutivo carrega nas suas entranhas a memória evolutiva dos seres existentes e dos homens no planeta.
Embora nossa referência filosófica Ocidental se dê a partir do mundo grego, outros povos existentes até então já refletiam sobre as mais variadas formas de vida em várias partes do mundo.
O berço da civilização e da consumação do homem enquanto ser biologicamente definido, tem seu saimento a partir do continente africano que “deve ser” a primeira matriz elaborativa, com uma rica mitologia ainda inexplorada e marginal ao contexto filosófico mundial , sem contudo, negar os outros conteúdos e formas do pensar filosófico.
Do ponto de vista cronológico, as bases da atual reflexão estão vinculadas ao “mundo pós-medieval”, onde o antropocentrismo se põe como novo paradigma de negação e afirmação diante do mundo moderno que acondicionado nas asas da imaginação e da incipiente ciência que toma a dianteira na aclaração de “fenômenos e concepções metafísicos” que estava e ainda esta permeando o imaginário popular, refreando o avanço científico.
Na medida em que o homem é o centro de tudo , a natureza e os seres viventes em tese, estão subordinados e submetidos a sua lógica , controle e poder.
Já no período contemporâneo, Karl Marx questiona essa lógica , dando um caráter coletivo aos indivíduos enquanto classe e afirma que a economia e os modos de produção são “fundamentais ” no entendimento e leitura do homem no mundo e afirma que o antagonismo de classe é uma espécie de motor da história e o pertencimento à essa classe é o combustível desse processo.
Ele Avança na centralização da filosofia ao combater as teses de Feuerbach, afirmando que o papel do Filósofo não é somente observar, se encantar, “contemplar”, conviver ou justificar sua existência no mundo posto.
O papel fundamental do filósofo em relevo (enquanto concepção coletiva) é transformar , transpor os limites, dar nova forma e conteúdo ao mundo existente.É revolucionar.
Se é atributo do homem “viver com” e transformar o mundo, ele não pode tratar com “estranhamento” a produção, a execução e o significado cosmológico de tudo que existe no planeta, como os seres vivos, animados e inanimados, macro ou microscopicamente .
Para Marx a categoria que vai conferir ao homem o papel de transformador do mundo em eu vivemos é o trabalho.
Conforme afirma Engels, “toda riqueza provém do trabalho.(...) a natureza proporciona os materiais que o trabalho transforma em riqueza.(...) podemos até afirmar que,sob determinado aspecto, o trabalho criou o próprio homem.(...)
Podemos perceber a enorme diferença entre a mão primitiva do macaco, inclusive a do antropóide mais evoluído, e a mão do homem . desenvolvida através de milhares de anos de trabalho.
(...) qual seria a característica distintiva entre a manada de macacos e a sociedade humana. e de novo respondemos: o trabalho.(adaptado de Engels, frederich . o papel do trabalho na transformação do macaco em homem, 2º ed. são paulo, global editora,1984,p.9-16.)
Ainda segundo Marx, “Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão,e a construção das colméias pelas abelhas atinge tal perfeição que envergonha muitos arquitetos. Mas o que distingue o pior dos arquitetos da melhor das abelhas é que ele projeta mentalmente a construção antes de realizá-la.
No final do processo de trabalho obtém-se um resultado que, desde o inicio, já existia na mente do trabalhador. Pois o homem não transforma apenas o material em que trabalha. Ele realiza no material o projeto que trazia em sua consciência. Isso exige, além do esforço físico dos órgãos que trabalham, uma vontade orientada para um objetivo, vontade que se manifesta pela atenção e controle das operações durante o tempo de trabalho “(Marx, Karl. O capital.1, seção iii, cap.V.)
Mesmo que de forma diferente e sem o domínio da repetição ou valor agregado no trabalho realizado, “O animal também produz.Faz um ninho, uma habitação, como as abelhas, os castores, as formigas etc. Mas só produz o que é estritamente necessário para si ou para suas crias. O animal produz apenas numa direção, ao passo que o homem produz universalmente. O animal produz unicamente sob a dominação da necessidade física imediata, enquanto o homem produz quando se encontra livre da necessidade física e só produz, verdadeiramente, na liberdade de tal necessidade”.(Karl Marx).
Se é verdade que o animal não elaboram nem reflete sobre os feitos “instintivamente”, (em que pese essa argumentação ser passível de novos desdobramentos e contestações), também é verdade que da mesma forma que o capitalismo produz o trabalhador alienado(o não pertencimento do que se produz), os animais não são “alienados” ( dentro do seu e nosso universo existencial) em relação ao que produzem, pois cuidam, zelam, procriam e defendem a própria cria .
Contudo, os homens não podem ser ou estar alienados em relação aquilo que ele a rigor não produziu, que são os seres existentes no nosso planeta.
No capitalismo os homens se apropriam dos produtos e bens produzidos pelos homens e pela natureza, bem como, das vidas dos seres, transformando tudo em mercadoria, pois o mercado absolutista e subordina tudo e a todos.
A batalha do Marxismo e da esquerda em geral é pela transformação do homem “velho em novo”, com valores e costumes, cultura e economia que respeita e leva em conta a defesa da vida em toda sua vasta dimensão.
A esquerda, diferentemente dos habites da burguesia deve criar as condições para que a habitabilidade no planeta se torne uma realidade objetiva , sem superioridade e arrogância diante da natureza e tudo que nela existe.
“Nós somos o resultado de processos cósmicos, planetários e biológicos anteriores ao nosso aparecimento. Somos os últimos a chegar. Entramos em cena quando já haviam transcorridos 99,98%da história do Universo.
Há 3,8 bilhões de anos, nossos antepassados eram micróbios nas fendas profundas dos oceanos. Há meio bilhões de anos éramos peixes. Há 235 milhões de anos éramos dinossauros. Há 150 milhões de anos éramos pássaros. Há 10 milhões de anos éramos primatas pulando alegremente de galho em galho nas florestas africanos. Há um milhão de anos éramos já plenamente humanos tentando domesticar o fogo. Há 100 mil anos enterrávamos com rituais e flores nossos mortos. Há 40.000 anos já nos comunicávamos com as linguagens elaboradas.
Há 10.000 anos fazíamos as primeiras plantações e domesticávamos cachorros e galinhas. Como a vida emergiu da terra, assim o ser humano emergiu da vida. Somos parentes e consangüíneos de todos os seres viventes do planeta.Entre os humanos e os chipanzés há, por exemplo,99,6% de genes ativos em comum.
A versão humana do cromossomo o difere da do macaco reso por um único aminoácido.
Das versões do cachorro, da rã, do bicho –de- seda e do trigo por 11,18,43 e 53 aminoácidos respectivamente”.(Boff, Leonardo. O Despertar da Águia: o diabólico e o simbólico na construção da realidade.Petrópolis,RJ:Vozes 1998. Pgs,124,129,130.)

Nesse sentido,é urgente uma nova mentalidade e compromisso na defesa e inclusão dos animais, ampliando e defendendo parte da declaração universal dos direitos dos mesmos que em vários artigos afirmam:
Arti.1º- Todos os animais nascem iguais e tem os mesmos direitos à existência.
(...)
Arti.3º. 1-nenhum animal será submetido nem a maus- tratos nem a atos cruéis.
(...)
Arti.4º.1-Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem direito de se reproduzir.
(...)
Arti.6º.
1-Todo animal que o homem escolheu para seu companheiro tem o direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2.O Abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
(...)
Arti.9º(...)
(Publicado no livro de história , sociedade &cidadania, de Alfredo’ Buoulos, pag49)

O Artigo nono deve ser revogado, pois com os avanços das forças produtivas , já dispomos de alternativas alimentares e já não se justifica mais o sacrifício de animais.
O nosso compromisso e militância deve ser em defesa dos seres vivos, como principio universal.Todavia, essa defesa passa também pelos embates das lutas e dos conflitos de classes existentes, num contexto em que , OU NÓS DESTRUIMOS O CAPITALISMO, OU ELE ACABARÁ COM O PLANETA, TAL É SUA FACE PERVERSA, PREDATÓRIA E DESTRUTIVA.


Defender a vida dos humanimais é preciso!!!

Aldo Santos:Sindicalista, Presidente da Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo.Coordenador da corrente política da TLS e Membro da Executiva Estadual do Psol.(11/11/09)

domingo, 17 de janeiro de 2010

A lei N.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003.

A lei N.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera contribuir para o resgate das contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.
A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares- foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo Palmares.
Então, comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888.
Porém, hoje as estatísticas sobre os brasileiros ainda espelham desigualdades entre a população de brancos e a de pretos e pardos. Por isso, é importante conhecermos algumas informações sobre o assunto.
Nos links você vai encontrar algumas informações sobre o assunto, sendo algumas selecionadas da Síntese de Indicadores Sociais 2003, produzida pelo IBGE. Além dessas estatísticas, você também vai aprender um pouco sobre a importância de Zumbi dos Palmares e sobre os quilombos.
nome:Iully Lopes da Silvanº15 serie°1C
data:16/11/2009
prof.Aldo Santos
diciplina:filosofia

Problemas na escola Palmira

Eu Jaqueline Bianca Costa sou moradora estado de São Paulo e venho por meio desta carta falar de alguns problemas na escola em que eu estudo (Palmira grassioto Ferreira da Silva).
Alguns dos problemas que estamos enfrentando na escola são: limpeza,encanamento,os vasos dos banheiros todos entupidos,muitas goteiras quando chove, pois a escola é feita de terra. Fora outros problemas de saneamento básico.
O mais grave é o forte cheiro ruim que há no pátio onde lanchamos, muitas vezes esse cheiro sobe para as salas de aula e é horrivel.
Para que esses problemas sejam solucionados, venho por meio deste pedir recursos ao governo, para que ajudem não com dinheiro e sim com proficionais destas áreas.
Espero que leiam a minha carta!
Muito Obrigado!
Ass: Jaqueline costa

Carta cidadã comenta sobre a Escola Palmira

Sr. Presidente
A comunidade do parque são bernardo do campo esta numa situação precária, por que a escola Palmira grassiotto ferreira da silva anda numa situação de dar vergonha, pois ela tem mais problemas que um barraco na favela. Os problemas da escola são:1: molha mais dentro da escola do que lá fora.2: os banheiros não tem portas, não da descarga e tem problemas de saneamento.3: alguns professores são pessimos e os conteudos que eles dão piorou.4: a escola fica aberta a comunidade em periodo de aula.5: a quadra não é coberta, as grades estão tão velhas que alguém pode se furar fazendo as atividades escolares.6: não existe moças da limpeza a noite e os alunos tem que ficar limpando a escola antes de ir embora.7:a àgua que é fornecida para os alunos é suja pois as crianças que moram ao redor fazem suas necessidades dentro da caixa d'agua.8: não tem material suficiente para todos os alunos da escola.9: as portas das salas de aula, algumas nem existe e também os vidros das janelas estão todos quebrados. 10: nos banheiros da escola que os alunos podem usar tem mais barata e ratos do que na rua, ou melhor, no que nos rios que tem na região. Senhor presidente esses são alguns prolbemas que apareceu na minha memória mais fique ciente que não são só esses, existe muito mais do que isso, e a diretora da escola é a pior que a prefeita escolheu para mandar as escolas. Na rua dos vinas existe uma escola chamada clóvis de lucca e é a melhor que tem, pois são tantas crianças do ensino fundanetal que esta matriculada que para os alunos do ensino médio só sobra o periodo da noite que fica muito complicado para aqueles que trabalham a tarde ou a noite, então sobra a unica solução que fica em mudar de escola. outro problema que tem é as casas da população que foram desabrigadas para ser contruido outra coisa. Em fim é só isso muito obrigada...
Atensiosamente

Yuri Diniz
17/11/09
12:35 hs



nome: yuri diniz tuquiyama nº41
série: 1ºc

Filosofia

Filosofia


Diadema, 16 de Novembro de 2009.



Para: Governador José Serra



A escola que estudo todos os professores são bem capacitados para a sua área .
A escola em si precisa ter uma reforma estrutural, temos grandes problemas estruturais, como: escadas e se analisarmos bem, a escola Pedra de Carvalho tem em torno de 12 escadas com utilização das salas, quadras, refeitório, direção, biblioteca.
seria correto ou falta de educação com quem tem deficiência?

Bom, devemos pensar que quando construirmos um lugar público, sua estrutura tem que ser da maneira correta para todos.

A escola também tem um grande problema com uniformes.
É a primeira vez que eu estudo em uma escola que não tem uniforme para todos os seus alunos, uma coisa que deveria ser obrigatório.

Josiane Bispo dos Santos
3° B n° 38.
São Bernardo do Campo, 24 de novembro de 2009

Prezado Prefeito Luiz Marinho.

Sou Jaíne Monteiro, e venho atráves desta carta cidadã, representando o meu pai.
Estou fazendo um trabalho de aprendizado da democracia e procurando compreender o valor do voto e da participação cidadã.

No bairro Planalto onde eu moro, ou melhor, na rua onde eu moro, tem um buraco e necessitamos urgente de ser tampado, para evitar acidentes,porque está atrapalhando todo mundo, em horário de pico forma um imenso trânsito e quando chove, o buraco transborda, é um caos.
Gostaria que estivesse respondendo a minha carta, pois o caso é sério.
Todos os moradores, estamos aguardando a sua resposta!





Atenciosamente

Jaíne Monteiro

So Bernardo do Campo, 24 de novembro de 2009

So Bernardo do Campo, 24 de novembro de 2009


Prezado Prefeito Luis Marinho

Sou Tiago Curcino de Souza e venho através desta carta cidadã, representando minha me, e também de todos os moradores do DER.

Nós vemos que neste bairro temos uma dificuldade. Em uma das ruas não tem asfalto. Isso nos tem trazido muito prejuzo, pois muitos por causa da infestação de pestes tem adquirido doeças que são muito perigosas para a saúde.

Precisamos urgentemente dessa assistência, pois crianças, idosos, e todos os moradores, tem se arriscando dia após dia, vivendo naquele lugar. Muitos pegando leptospirose que em muitos é casos letal.

Espero que no tarde em nos responder, dando, o mais breve possivel uma resposta. Sei que o senhor tem muitas preocupações devido o seu cargo, mas nossa reivindicação é muito urgente.





Atenciosamente

Tiago Curcino de Souza
Aluno do 3 série do ensino médio, da escola Pedra de Carvalho

São Bernardo Do Campo , 25 de novembro de 2009

São Bernardo Do Campo , 25 de novembro de 2009


Presado prefeito Marinho e governo do Estado
Bom dia

Sou Guilherme e venho através desta carta cidadã
representado meu pai e minha mãe .
Estou fazendo um trabalho de aprendizado da democracia e procurando entender o calor do ato e da participação cidadã.
Na escola onde estudo fizemos uma eleição distinguir o problema mais grave de nossa escola : E.E Pedra de Carvalho. Colocação de torneiras adequadas para beber e lavar as mãos e principalmente refeição para todas as séries.
Todas as manhãs os alunos tenta beber água ou lavar as mão e acabam se molhando todo
pois a torneira tem muita pressão e ela tem tempo para fechar .
Também nas refeiçoes apenas as 8ª series tem dirito de comer sendo que todos alunos sentem fome.
Espero que não tarde em me responder , dando uma solução para o problema escolhido por nós estudantes, como o mais importante de nossa escola . Sei que seu cargo traz muitas preocupações, mas nossa reivindicação faz parte de exercício da cidadania.


Atenciosamente,

______________________________

Aluno da série , 3ºB do ensino médio
E.E Pedra de Carvalho
Guilherme Siqueira M. da Silva

Assunto: Carta à uma autoridade

Assunto: Carta à uma autoridade

Prezado Presidente da Republica,

Sou Ana Carolina Veras Werzel ,titulo de eleitor (ainda não tenho) e venho através desta carta cidadã, representando meu bairro Jardim Calux. Estou fazendo um trabalho de aprendizado da democracia e procurando compreender o valor do voto e da participao cidadã.
Na escola onde estudo, as salas de aula tem, no mnimo, 35 alunos, e isso dificulta que o professor consiga se expressar ou desenvolver trabalhos ou que ele desenvolva de forma individualizada as deficiências dos alunos, limitando assim o aprendizado dos mesmos e não cumprindo assim sua tarefa.
Todas as manhas na classe, os professores no conseguem desenvolver idéias devido a falta de interesse de certa parte de alunos, que acaba atrapalhando o restante e quando consegue acalmar os muitos alunos o tempo não é suficiente para que o conteúdo seja desenvolvido. Com poucos alunos a bagunça seria contida muito mais facilmente e os professores conseguiriam tirar as duvidas de todos os alunos.
Espero que no tarde a tomar providencias e/ou me responder, já que este problema se agrava cada dia mais e passa despercebido aos olhos do senhor, lembre-se que um povo bem educado saberia analisar suas propostas e suas obras realizadas e não apenas criticá-lo.

Atenciosamente
Ana Carolina Veras Werzel
Aluna da 3 série do ensino mdio

Filme : Quanto vale ou é por quilo?

Filme : Quanto vale ou é por quilo?


No inÍcio do filme é abordado a escravidão no século XVIII, na qual o Brasil foi submetido. É mostrado a relação que era mantida entre os negros (escravos) e os brancos (senhores), onde uma negra alforriada tem a sua casa invadida no meio da noite por homens mandados pelo senhor, levando da negra um escravo que era seu,que por direito ela havia pago por aquele escravo.
O filme aborda a atualidade onde é mostrado o descaso de algumas ONG's para com a pessoas que dependem daquele recurso. É mostrado a elaboração de um comercial, e toda jogada de marketing que é mantida em cima do mesmo.
O filme não questiona apenas a falência das instituições no país atual. Seu discurso analógico coloca o antigo comércio de escravos e exploração da miséria pelo marketing social como imagens separadas que articulam em uma montagem pra dizer que o vale é o lucro, não importando se esse é obtido com a venda de um escravo ou através de projetos sociais com orçamentos superfaturados.



Nome: Paulo Ricardo de Jesus Pereira
Nº31, Série: 3º "A"
Professor: Aldo Santos
Sociologia

E.E. Profª Pedra de Carvalho

26/11/2009

CARTA CIDADÃ





SÃO BERNARDO DO CAMPO, 25 DE NOVEMBRO DE 2009.

Prezado prefeito Luís Marinho:

Sou Deise Silveira dos Santos, título de eleitor número 361972220191, e venho através desta carta cidadã. Estou fazendo um trabalho de aprendizado da democracia e procurando compreender o voto e da participação cidadã.
Na escola onde estudo, existe um problema que atinge alguns dos alunos da escola, PEDRA DE CARVALHO. Podemos perceber que a escola necessita de uma reforma nos banheiros masculino e feminino, na qual precisa de uma acessibilidade adequada para portadores de deficiência que estudam lá.
Todos os dias, alunos de necessidades especiais vão ao banheiro e precisam da ajuda de algum amigo (a) para usar, por não ter possibilidade de usar sozinho (a). Muitos deles precisam gastar, comprando fraldas, pois, não tem condições de utilizar o banheiro. E tudo isso atenta contra a dignidade das pessoas que elegeram o senhor, justamente para cuidar de sua defesa.
Espero que não tarde em me responder, dando solução para este problema que é muito importante em nossa escola. Sei que seu cargo traz muitas preocupações, mas nossa reivindicação faz parte do exercício de cidadania.

Atenciosamente,

Deise Silveira dos Santos
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Aluna da 3ª série do ensino médio da escola Pedra de Carvalho.

TRABALHO SOBRE AS MULHERES QUE LUTAM

Trabalho Sobre Trajetória de vida das Mulheres.


Rosa Luxemburgo:

Em polaco Róża Luksemburg (Zamość, 5 de março de 1871 — Berlim, 15 de janeiro de 1919), foi uma filósofa marxista e militante revolucionária polaca ligada à Social-Democracia do Reino da Polônia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha. Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha
Foi brutalmente assassinada, depois de ser seqüestrada e espancada, por membros de uma organização paramilitar, a soldo do governo social-democrata alemão.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_Luxemburgo

Olga Benário Prestes:


Olga Benário (Munique, 12 de fevereiro de 1908 — Bernburg, 23 de abril de 1942) foi jovem militante comunista alemã, de origem judaica, entregue pela ditadura getulista para ser morta pelo regime nazista em campo de concentração. Veio para o Brasil na década de 30, por determinação da Internacional Comunista, para apoiar o Partido Comunista do Brasil. Destacada como guarda-costas de Luís Carlos Prestes, tornou-se sua companheira, tendo com ele uma filha, Anita Leocádia Prestes.

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Olga_Ben%C3%A1rio_Prestes


Margarida Maria Alves:
“É melhor morrer na luta do que morrer de fome”

Este lema cunhado por Margarida Maria Alves em seu último discurso antes de ser morta, expressa e explica a motivação para a luta do trabalhador rural brasileiro que optou pela resistência ao latifúndio e à exploração do trabalho. Assim ela viveu, lutou e morreu assassinada a mando de um latifundiário.
Margarida Maria Alves (1943-1983) –Presidente do Sindicato de Alagoa Grande (PB), primeira mulher a ocupar um cargo destes no estado, foi uma das fundadoras do Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. Em sua gestão de 12 anos, foram movidas mais de 600 ações trabalhistas contra os usineiros e senhores de engenho da região. Com o surgimento do Plano Nacional de Reforma Agrária, os latifundiários intensificaram a violência no campo. No dia 12 de agosto de 1983 pistoleiros mataram Margarida a tiro, na frente de sua casa, diante do marido e dos dois filhos. Como afirmou seu marido Severino, “ela era uma mulher sem medo, que denunciava as injustiças”.
Na sua trajetória militante, Margarida Maria Alves se destacou sobremaneira na luta pelos direitos trabalhistas dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande e do Brejo Paraibano, incentivando-os a fazer valer de fato o que lhes era negado pelos donos do poder econômico e político na região. À época, como resultado de sua liderança, foram movidas setenta e três reclamações trabalhistas contra engenhos e contra a Usina Tanques, de propriedade do mandante de seu assassínio, o que, em pleno período ditatorial, produziu uma grande repercussão e atraiu sobre si o ódio dos latifundiários locais que passaram a ameaçá-la e a tentar intimidá-la. Margarida, além de se não deixar abater por essas ameaças e intimidações, tornava-as públicas e fazia questão de respondê-las. Margarida Maria Alves, nome de flor mas fibra de aço, mulher sertaneja, trabalhadora rural e líder sindical, morreu na luta, mas de fome a classe dominante não a matou.Em sua homenagem, é realizada todos os anos no mês de agosto a Marcha das Margaridas que reúne milhares de trabalhadoras rurais.
Bibliografiahttp://www.camara.gov.br/aldorebelo/bonifacio/agricultura/biografia_mma.htmhttp://www.centrodandara.org.br/feminismo/Margarida%20Maria%20Alves.htm

Maria da Penha:

A Lei que protege as mulheres contra a violência recebeu o nome de Maria da Penha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Com muita dedicação e senso de justiça, ela mostrou para a sociedade a importância de se proteger a mulher da violência sofrida no ambiente mais inesperado, seu próprio lar, e advinda do alvo menos previsto, seu companheiro, marido ou namorado.Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão.Após um longo período no hospital, a farmacêutica retornou para casa, onde mais sofrimento lhe aguardava. Seu marido a manteve presa dentro de casa, iniciando-se uma série de agressões. Por fim, uma nova tentativa de assassinato, desta vez por eletrocução que a levou a buscar ajuda da família. Com uma autorização judicial, conseguiu deixar a casa em companhia das três filhas. Maria da Penha ficou paraplégica.No ano seguinte, em 1984, Maria da Penha iniciou uma longa jornada em busca de justiça e segurança. Sete anos depois, seu marido foi a júri, sendo condenado a 15 anos de prisão. A defesa apelou da sentença e, no ano seguinte, a condenação foi anulada. Um novo julgamento foi realizado em 1996 e uma condenação de 10 anos foi-lhe aplicada. Porém, o marido de Maria da Penha apenas ficou preso por dois anos, em regime fechado.Em razão deste fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente com a vítima Maria da Penha, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Órgão Internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação de acordos internacionais.Paralelamente, iniciou-se um longo processo de discussão através de proposta elaborada por um Consórcio de ONGs (ADVOCACY, AGENDE, CEPIA, CFEMEA, CLADEM/IPÊ e THEMIS). Assim, a repercussão do caso foi elevada a nível internacional. Após reformulação efetuada por meio de um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, a proposta foi encaminhada para o Congresso Nacional.Transformada a proposta em Projeto de Lei, realizaram-se durante o ano de 2005 , inúmeras audiências públicas em Assembléias Legislativas das cinco Regiões do País, contando com a intensa participação de entidades da sociedade civil.O resultando foi a confecção de um "substitutivo" acordado entre a relatoria do projeto, o Consórcio das ONGs e o Executivo Federal, que resultou na sua aprovação no Congresso Nacional, por unanimidade.Assim, a Lei nº 11.340 foi sancionada pelo Presidente da República em 07 de agosto de 2006.Em vigor desde 22 de setembro de 2006, a "Lei Maria da Penha" dá cumprimento, finalmente, as disposições contidas no §8º, do artigo 226, da Constituição Federal de 1988, que impunha a criação de mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares, bem como à Convenção para Previnir, Punir e Erradicar a Violência Contra à Mulher, da OEA (Convenção de Belém do Pará), ratificada pelo Estado Brasileiro há 11 anos e, ainda, à Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (CEDAW) da ONU (Organização para as Nações Unidas).Isto tudo porque, segundo exterioriza a Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, "toda mulher tem o direito a uma vida livre de violência", que é nosso desejo e deve ser nosso compromisso". Bibliografia: http://www.mariadapenha.org.br/a-lei/a-historia-da-maria-da-penha

Heloisa Helena:

Heloísa é ligada desde muito jovem, aos movimentos sociais. Durante a década de 1990, participou no PT em Maceió, de ações que visavam à defesa de minorias e segmentos sociais menos favorecidos.Formada em Enfermagem, é professora de Epidemiologia da UFAL (cargo do qual licenciou-se por 14 anos, sem remuneração, para dedicar-se a funções políticas). Em março de 2007, após o término do seu mandato no Senado, reassumiu a função..Filiada ao PT, foi eleita senadora em 1998 por seu estado natal. Formou um grupo dissidente de esquerda às ações do Governo Lula , junto a outros parlamentares desta legenda (como os deputados Babá e Luciana Genro) que por não concordarem com as decisões ditas "neoliberais" do setor econômico do PT, passaram a votar contra as determinações do partido. Expulsos do PT em 14 de dezembro de 2003, fundaram um novo partido.Tendo lutado veementemente contra a decisão do PT, a senadora teve ao seu lado a defesa do também senador Eduardo Suplicy. Após o fato, declarou:
"Eu não vou ficar chorando abraçada à bandeira do partido a que eu dediquei os melhores anos de minha vida para construir e que hoje comodamente me expulsa"
O partido ganhou novas adesões em setembro de 2005. Isso foi causado, principalmente, pela crise política causada pelas denúncias de um esquema de pagamento a congressistas para votarem de acordo com os interesses do executivo (o escândalo do mensalão). Foi causado também pelas mudanças regressivas do PT que, na concepção do PSOL, abandonou o socialismo como meta estratégica. Militantes históricos e mesmo fundadores do PT, como Plínio de Arruda Sampaio e Hélio Bicudo, saíram do partido individualmente ou em conjunto. Um exemplo de movimento em conjunto é a corrente petista Ação Popular Socialista, oriunda da fusão da antiga tendência petista Força Socialista e grupos regionais. Algumas centenas de militantes petistas de movimentos sociais e mais os deputados federais Ivan Valente e Orlando Fantazzini (SP), Maninha (DF), Chico Alencar (RJ) e João Alfredo (CE), ingressaram no P-SOL.Heloísa Helena daí converteu-se de uma apoiadora a uma crítica ao governo do PT, sobretudo diante das muitas denúncias de corrupção e desvios de verbas públicas, integrando as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) formadas. Nas pesquisas de intenção de voto para 2010, Heloisa Helena encontra-se na condição de terceira via eleitoral e lidera possível disputa para o senado federal por Alagoas, seu estado.Exerceu recentemente o mandato de senadora pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Foi candidata à presidência da República pela Frente de Esquerda constituída pelos partidos PSOL, PSTU e PCB, tendo conseguido pouco mais de 6% dos votos na apuração final – o que foi uma grande vitória ao PSOL, que ficou à frente do PDT – um partido tradicional e de tamanho grande – e à frente do PSDC.

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Helo%C3%ADsa_Helena

Frida Kahlo:

Filha do fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça de mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais. Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira. Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, aos 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente. Um ônibus no qual viajava chocou-se com um trem, acidente que fez a artista ter de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes, chegando inclusive a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso na tela intitulada "A Coluna Partida"). Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a sua longa convalescência começou a pintar com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama.
Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita freqüencia temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928)
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Kahlo



Situação Sócio-Econômica da Mulher
(retirado do site do Ministério da Justiça/Conselho Nacional de Direitos da Mulher)

As Trajetórias Profissionais
O que está acontecendo com as mulheres no mercado de trabalho?
Nos últimos 15 anos, entraram no mercado de trabalho do Brasil mais de 12 milhões de mulheres. Em 1998, a proporção de mulheres ocupadas era de 42%. Na década de 60, foi de apenas 23%.
A expansão foi extraordinária. O trabalho da mulher fora de casa vem sendo estimulado pela demanda do mercado e pelo crescimento da sua competência profissional que decorre, em grande parte, da melhoria educacional.
O trabalho está se universalizando entre as mulheres. Na década de 60, as mulheres que trabalhavam fora de casa, em sua maioria, eram jovens, solteiras e sem filhos. Hoje são mulheres mais velhas, casadas e mães.
Nos dias atuais, mais de 30 milhões de mulheres trabalham fora de casa no Brasil. Cerca de 50% estão no comércio, serviços e administração; 22% estão na agricultura; 16% na área social; 9% na indústria; 3% em outros setores.
Para a maioria dos casos, os salários das mulheres brasileiras são cerca de 25% menores do que os homens - para a mesma jornada de trabalho e com o mesmo nível educacional.
As mulheres estão pouco representadas nos estratos de salários altos. Entre os homens que trabalham em tempo integral (44 horas por semana), cerca de 10% ganham mais de 10 salários mínimos; entre as mulheres, são apenas 6%.
Em contrapartida, elas predominam nos estratos de salários mais baixos. Quase a metade das mulheres que trabalham em tempo integral (44 horas por semana) ganham até 2 salários mínimos; entre os homens, essa proporção é menos de 40%.
Se, de um lado, as diferenças salariais permanecem desfavoráveis, há de se reconhecer que os poderes de compra das mulheres vêm crescendo de forma acelerada - a ponto de despertar o interesse de inúmeros setores industriais.
Por exemplo, no período de 1995-98, as vendas de cosméticos e perfumes sofisticados cresceram 60%, sendo que a maior parte desse crescimento se deu nas camadas de renda mais baixa, através de compras a domicílio. É a democratização da boa aparência...
As mulheres da atualidade consomem também alguns produtos caros. No Brasil, elas compram um terço dos automóveis pequenos e médios.
Já foi o tempo em que as mulheres adquiriam o veículo selecionado pelo pai ou marido. Hoje, elas mesmas escolhem, pagam e saem dirigindo o automóvel cujo certificado de propriedade está no seu nome. A indústria automobilística mundial conhece bem a importância de pesquisar as preferências das mulheres antes de desenhar novos modelos.
Embora lenta, a convergência de salários entre homens e mulheres do mesmo nível educacional vem se processando no Brasil. Isso está sendo acelerado com a entrada de mulheres em profissões que, outrora, eram exclusivamente masculinas.
Há trinta anos, ninguém podia imaginar que a segurança de um aeroporto pudesse ficar à cargo de mulheres. Isso já acontece em vários aeroportos do Brasil.
A feminização da profissão de policial está sendo meteórica provocando, dentre outras coisas, a convergência salarial.
O mesmo ocorre com os juizes, advogados, médicos, veterinários, jornalistas, fotógrafos, corretores e gerentes de bancos.
Há ocupações que ainda são domínio quase exclusivo dos homens, especialmente na indústria: almoxarifes, armazenistas, eletricistas, expedidores, conferencistas, mestres, contramestres, técnicos, torneiros mecânicos, ferreiros, serralheiros, pedreiros, serventes de pedreiro, encanadores e carpinteiros.
Há outras que são predominantemente masculinas: oficiais e praças, porteiros, trocadores, vigias, contínuos e trabalhadores braçais em geral.
Em contrapartida, há profissões que ainda se mantém como predominantemente femininas: costureiras, empregadas domésticas, manicuras, professoras de 1º grau, secretárias e recepcionistas.
Há um grupo de ocupações em que a presença masculina vem declinando. É o caso dos administradores de empresas, analistas, programadores, advogados, jornalistas, assistentes administrativos, atendentes de lanchonetes, auxiliares de escritório, cozinheiros, caixas, comerciantes, contadores e administradores de hotéis. No comércio, as mulheres constituem uma parcela numerosa dos balconistas e vendedores. No setor público, são maioria nas funções de direção, chefia e assessoramento.
Há casos de profissões mistas, nos quais as mulheres já respondem por 40% a 60% do total. Hoje as médicas são tão numerosas quanto os médicos. As mulheres constituem a maioria dos estudantes nas faculdades de medicina. O mesmo ocorre com os dentistas.
Mas já há ocupações mistas também na indústria de transformação, tais como embaladores, soldadores e operadores de máquinas.
As mulheres dominarão todas elas. Nos Estados Unidos, a participação feminina nessas áreas no inicio do próximo século será de 79% no atendimento domiciliar; 68% em processamento de dados; 70% em serviços de saúde; 70% nos cuidados com a criança; e 51% serviços administrativos. Essa tendência é clara também no Brasil.
Mas, o caminho a percorrer pelas mulheres ainda é grande. O mercado de trabalho mantém fortes desigualdades. No Brasil, o desemprego feminino fica sempre acima do masculino (10%) e a informalidade é mais alta entre as mulheres. Apenas 36% estão no mercado formal. Para a grande maioria de mulheres, faltam postos de trabalho de boa qualidade.

Além disso, as mulheres trabalham mais do que os homens. Na verdade, o uso do tempo da mulher é muito diferente do homem. O tempo remunerado é maior entre os homens e o não remunerado é maior entre as mulheres. Vejamos o que isso dá em termos de tempo trabalhado.

Dois terços do trabalho de casa são realizados pelas mulheres. A mulher gasta, em média, mais de 30 horas de trabalho por semana com os afazeres domésticos. O trabalho que mais consome tempo é a limpeza da casa e a preparação da comida.
Poder e Conflitos Morais
As mulheres estão avançando também nas áreas da cultura e da política. Nélida Piñon, em 1996, tornou-se a primeira mulher a ocupar a Presidência da Academia Brasileira de Letras. Madaleine Albright foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Secretário de Estado nos Estados Unidos.
As últimas eleições municipais no Brasil foram um verdadeiro "passeio" para as mulheres. O povo elegeu 288 mulheres para o cargo de prefeito - enquanto que em 1992 foram apenas 171. As vereadoras somam mais de 5.000 em contraste com 1.672 eleitas em 1992. No agregado, as mulheres que preenchiam 3,5% dos cargos de vereadores em 1992, passaram para 7% em 1996 registrando, assim, um aumento de 100% em apenas quatro anos. As prefeitas que somavam 3,5% em 1992, passaram para 5,5% - 60% de acréscimo.
Há muitos casos de mulheres que quebraram o domínio político de oligarquias seculares. Vejam o caso da Maria Pandeló, do PT. Aos 37 anos ela chegou à Prefeitura de Barra Mansa, derrotando um esquema de cinco famílias que dominou o poder local por quase meio século.
As mulheres participam cada vez mais do poder judiciário. Cerca de 25% dos cargos de juizes são ocupados por mulheres. Nas cortes superiores a presença da mulher está se tornando cada vez mais freqüente. O Ministro José Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal não esconde seu desejo de ver uma mulher na suprema corte.

Conclusão:
O mundo da mulher passa por uma enorme transformação. Nos últimos 30 anos, as mulheres ganharam muito mais liberdade do que ao longo de toda a sua história. A elevação do seu nível educacional e a redução do tamanho da família - além das necessidades econômicas de contribuir para o orçamento doméstico - fizeram da mulher um elemento crucial no desenvolvimento das nações.
Depois de passar por várias décadas de confrontação com o homem, a mulher entra agora numa fase de igualdade crescente. O talento profissional e a disciplina de trabalho estão transformando as mulheres em sérios concorrentes dos homens no mercado de trabalho. Em última análise, isso traz benefícios para as mulheres e os homens. Ao acirrar a competição profissional, a força de trabalho como um todo avança na produtividade e na qualidade do trabalho realizado.
A contribuição da mulher no aumento da produtividade em geral é expressiva. E é através desse processo que se pode esperar uma redução dos diferenciais de salários que ainda persistem em favor dos homens. Nas categorias profissionais mais solidificadas, em especial, naquelas em que as pessoas trabalham para órgãos públicos e grandes organizações privadas, a remuneração dos homens e das mulheres convergem a cada dia.
Mas, se as conquistas foram de grande monta, há muito para se conseguir. Muitas das dificuldades, porém, são de ordem geral. No Brasil, a informalidade, embora mais alta entre as mulheres, atinge em cheio a maior parte dos homens. A baixa qualidade do trabalho é um problema da grande maioria dos brasileiros. O desemprego, embora mais alto entre as mulheres, atinge uma parcela expressiva dos homens chefes de família.
Ou seja, a resolução dos problemas pendentes dependerá, em grande escala, da melhoria das condições do mercado de trabalho como um todo. Mas, isso dependerá também da continuidade da transformação dos valores que teve início nos anos 60.
Não há razão para se esperar uma reversão nesse campo. O avanço da noção dos direitos humanos, o aumento da demanda pelo tratamento condigno e a necessidade de prestar reverência a quem sabe e é capaz, tenderão a marcar as próximas décadas com um movimento francamente equalizador entre aqueles que durante séculos foram tratados de forma diferente no trabalho e na sociedade.
Para os homens inconformados com essa grande guinada histórica só resta recomendar: Homens de todo o mundo, uni-vos! Estudem tanto quanto as mulheres. Trabalhem tanto quanto elas. Tenham zelo no trabalho. Compartilhem com as mulheres uma grande parte das responsabilidades que sempre foram também suas embora nunca tenha percebido. Em uma palavra: homens de todo o mundo: acordem!
Bibliografia: http://www.ibam.org.br/viomulher/inforel13.htm
Problemas da mulher
A suposta solução dos problemas dum ser humano não
pode passar pela morte doutro ser humano. Esse é o
erro que está na base de todas as guerras e de toda a
violência. A mulher em dificuldade precisa de ajuda
positiva para a sua situação. A morte do seu filho será
um trauma físico e psicológico que em nada resolve os
seus problemas de pobreza, desemprego, falta de informação.
Para além disso, a proibição protege a mulher que muitas
vezes é fortemente pressionada a abortar contra vontade
pelo pai da criança e outros familiares, a quem pode
responder que recusa fazer algo proibido por lei. Nos estudos
que existem referentes aos países onde o aborto é legal, mais
de metade das mulheres que abortaram afirmam que o fizeram
obrigadas.
Bibliografia: http://www.suapesquisa.com/

Nomes: Nº Série: 3º A
Camila Siqueira; 04
Janoilson Albuquerque; 19
Márcia; 27
Michele Lima; 29
Paula Inácio; 30
Náiade Maravelli. 39.

Prof .Aldo Santos

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nosso profundo sentimento e solidariedade para com a população do Haiti.

O povo do Haiti passa por uma das piores tragédias sociais , política e Econômica.Para piorar ainda mais essa situação, um terremoto de magnitude 7 na escala Richter assolou o país no dia 12de janeiro de 2010. Trata-se do pior terremoto nos últimos 200 anos.
Considerado o país mais pobre do continente americano e transformado num laboratório de situação de conflitos e limites sociais, esse povo como fênix ressurgirá das cinzas, levantará a cabeça e buscará seu ideal de um país livre,justo e liberto das agressões externas, inclusive da natureza (agredida pelo conteúdo predatório do capitalismo)
“O Brasil comanda cerca de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, enviada ao país em 2004, e tem cerca de 1,3 mil homens na região. As Forças Armadas Brasileiras participaram do socorro às vítimas de furacões no país em 2004 e 2008.”(Com informações da EFE, da Associated Press e da Agência Brasil.)
Resguardadas as devidas caracterizações políticas sobre o papel do Brasil nessa missão, encaminho um relato que me enviaram para sua reflexão sobre os acontecimentos “in loco”.
Haiti: estamos abandonados

A noite de ontem foi a coisa mais extraordinária de minha vida. Deitado do lado de fora da casa onde estamos hospedados, ao som das cantorias religiosas que tomaram lugar nas ruas ao redor e banhado por um estrelado e maravilhoso céu caribenho, imagens iam e vinham. No entanto, não escrevo este pequeno texto para alimentar a avidez sádica de um mundo já farto de imagens de sofrimento.

O que presenciamos ontem no Haiti foi muito mais do que um forte terremoto. Foi a destruição do centro de um país sempre renegado pelo mundo. Foi o resultado de intervenções, massacres e ocupações que sempre tentaram calar a primeira república negra do mundo. Os haitianos pagam diariamente por esta ousadia.

O que o Brasil e a ONU fizeram em seis anos de ocupação no Haiti? As casas feitas de areia, a falta de hospitais, a falta de escolas, o lixo. Alguns desses problemas foram resolvidos com a presença de milhares de militares de todo mundo?

A ONU gasta meio bilhão de dólares por ano para fazer do Haiti um teste de guerra. Ontem pela manhã estivemos no BRABATT, o principal Batalhão Brasileiro da Minustah. Quando questionado sobre o interesse militar brasileiro na ocupação haitiana, Coronel Bernardes não titubeou: o Haiti, sem dúvida, serve de laboratório (exatamente, laboratório) para os militares brasileiros conterem as rebeliões nas favelas cariocas. Infelizmente isto é o melhor que podemos fazer a este país.
Hoje, dia 13 de janeiro, o povo haitiano está se perguntando mais do que nunca: onde está a Minustah quando precisamos dela?

Posso responder a esta pergunta: a Minustah está removendo os escombros dos hotéis de luxo onde se hospedavam ricos hóspedes estrangeiros.
Longe de mim ser contra qualquer medida nesse sentido, mesmo porque, por sermos estrangeiros e brancos, também poderíamos necessitar de qualquer apoio que pudesse vir da Minustah.

A realidade, no entanto, já nos mostra o desfecho dessa tragédia – o povo haitiano será o último a ser atendido, e se possível. O que vimos pela cidade hoje e o que ouvimos dos haitianos é: estamos abandonados.

A polícia haitiana, frágil e pequena, já está cumprindo muito bem seu papel – resguardar supermercados destruídos de uma população pobre e faminta. Como de praxe, colocando a propriedade na frente da humanidade.

Me incomoda a ânsia por tragédias da mídia brasileira e internacional. Acho louvável a postura de nossa fotógrafa de não sair às ruas de Porto Príncipe para fotografar coisas destruídas e pessoas mortas. Acredito que nenhum de nós gostaria de compartilhar, um pouco que seja, o que passamos ontem.

Infelizmente precisamos de mais uma calamidade para notarmos a existência do Haiti. Para nós, que estamos aqui, a ligação com esse povo e esse país será agora ainda mais difícil de ser quebrada.

Espero que todos os que estão acompanhando o desenrolar desta tragédia também se atentem, antes tarde do que nunca, para este pequeno povo nesta pequena metade de ilha que deu a luz a uma criatividade, uma vontade de viver e uma luta tão invejáveis.”( Texto de Otávio Calegari Jorge - Pesquisador da UNICAMP em Porto Príncipe)


Diante desta catástrofe, e das permanentes agressões política ideológicas dos países dominantes , externamos nosso pesar pelas mortes e sofrimento desse nosso povo.

Viver, resistir e rebelar é preciso!!!

Aldo Santos:Presidente da Associação dos professores de Filosofia e filósofos do Estado de São Paulo, coordenador da corrente política TLS, membro do Diretório Nacional e da Executiva Estadual do Psol. SP.(14/01/2010)



PLíNIO E ALDO SANTOS PARTICIPAM DO PROGRAMA DO JOAQUIM

Como desdobramento da plenária Regional do ABC, realizada no dia 22de dezembro de 2009, na Subsede da APEOESP em São Bernardo do Campo, Eu e o Companheiro Plinio de Arruda Sampaio, participamos do Programa do Joaquim (na TV+,canal 10) no dia 08 de janeiro de 2010 e durante uma hora discorremos sobre a conjuntura política, sobre a sua possível pré-candidatura a Presidência da República pelo Psol e de temas gerais apresentados pela população da região.
Esse programa vem crescendo na região e o diálogo aberto e franco do Plinio sobre os mais variados temas foi o ponto alto dessa programação e da visibilidade do Partido na nossa grande região do Brasil (ABCDRRM).
A pergunta que contextualizava o programa era se existia ou não uma crise institucional no país , depois do programa dos direitos humanos que o presidente Lula tinha assinado. O Plínio chamou a atenção sobre o comportamento de alguns ministros de Lula , no que diz respeito à falta de reforma agrária no país e dialogou com a população sobre o papel da mídia.
Sobre os temas dos direitos humanos e a abertura dos arquivos da ditadura ,nos posicionamos que os mesmos devem ser abertos para que se solucionem e esclareçam de uma vez por todas esse atroz período da ditadura militar no Brasil e na América como um todo.
Ao responder algumas perguntas e ao comentar sobre os fatos políticos contextualizados pelo apresentador, afirmei que esse é um debate que está atrasado do ponto de vista político, pela omissão do governo Lula, todavia, sempre defendemos proposituras que avançam as liberdades e conquistas políticas e de promoção dos direitos humanos.
Após o programa, conversamos sobre a necessidade de realizarmos outras reuniões para intensificarmos o debate interno sobre o fortalecimento, ainda mais, da pré-candidatura junto aos filiados e nossa intervenção na conferência eleitoral nacional que vai oficializar esse debate em março de 2010.
Esperamos que a Executiva possa viabilizar com urgência essa conferência, para que o partido possa marchar unido como seus próprios candidatos, rumo à construção de uma nova Sociedade Socialista.
Em tempo, foi um erro do partido não colocar pessoas importantes como o Plinio no programa que foi ao ar e, até mesmo outras lideranças regionais e nacionais. Não podemos apresentar um programa dirigido a apenas um estado e voltado aos interesses regionais. Esperamos que os próximos programas pensem no coletivo do partido , nas forças que o representa e responda aos desafios objetivos da conjuntura.

Espero que possamos resolver esse impasse em que o partido se encontra pela esquerda e que as disputas internas não acometam os interesses dos filiados do partido no Brasil inteiro .

Avançar é preciso!!!


Aldo Santos: Sindicalista,Coordenador da Corrente política TLS, Membro do Diretório Nacional e da Executiva Estadual do PSOL-SP.(14/01/2010)

sábado, 2 de janeiro de 2010

"VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE DAR COMIDA PARA UM PORCO PORQUE VOCÊ NÃO GOSTA DO DONO DO PORCO..."

“Você não pode deixar de dar comida para um porco porque você não gosta do dono do porco...”

Essa foi mais uma das pérolas proferida pelo Presidente Lula na inalguração de uma unidade de Saúde na Vila São Pedro, São bernardo do campo.
Sem entrar no mérito da administração do ex-prefeito William Dib , que na minha opinião foi um desastre do ponto de vista da periferia e do controle político instiuido na ciade, a atual gestão nada tem a comemorar, uma vez que a saúde continua precária, a periferia abandonada e as obras eleitoreiras começam a tomar conta da midia, cujo teor e consistência das mesmas devem ser melhor analizadas tecnicamente , pois, construir uma UPA(Unidade de Pronto Atendimento) em 40 dias, segundo a imprensa, pode ser mais um “presente Grego”.
A população da Vila São Pedro necessita de um hospital Geral , tal a sua abrangência, a demanda social e o contigente populacional.
O Presidente deveria construir na Cidade equipamentos com o padrão igual ou superior ao quarteirão da Saúde em Diadema,dado ao fato de que nossa Cidade tem grande defasagem em várias áreas , particularmente na saúde, bem como, dispõe de um orçamento invejável no Brasil inteiro .
Sem o devido cuidado com suas “metáforas”, ele inalgura a obra , critica os adversários, contextualiza a obra dentro de um clima pré- eleitoral e dispara: “As obras do programa serão realizadas, disse o presidente, sem distinção entre os partidos de prefeitos e governadores. "Você não pode deixar de dar comida para um porco porque você não gosta do dono do porco. Ou seja, você precisa tratar as pessoas com o respeito que as pessoas precisam ter neste país".(Diário do Grande abc,30/12/09,)
Essa população já foi “destratada” na Gestão Maurício Soares, quando pessoas foram soterradas e segundo moradores ele disse que “os pobres eram como lagartixa que ficavam empenduradas nos morros”.
Solidarizamo-nos com a população da Vila São Pedro e com a população brasileira , pois, exigimos respeito ,sem comparações ignóbeis.
O Presidente deveria ter assistido o documentário “Ilha das flores, Curta- metragem , lançado em1989, escrito e dirigido por Jorge furtado”. Numa das passagens do documentário,o ator afirma que “o porco tem um dono mas os homens não”, apesar do estado de profunda miséria que estão vivenciando no cotidiano e (no contexto do documentário) .
Nada contra os porcos, pois até os animais não merecem ser joguetes metafóricos de um presidente ou de quem quer que seja . Essas tiradas são recursos da politicagem de Lula e de seu partido (PT) que do ponto de vista do projeto político ideológico não diferem dos Tucanos.
Pelo indicativo, nas eleições que se aproximam eles vão substituir o debate programático/ideológico por acusações mútuas de baixo nível e desrespeitosas para com o povo brasileiro, vez que, representam no atacado os interesses vitais do sistema capitalista.
Por favor respeitem os porcos (que infelizmente ainda tem dono) e a população da periferia, pois fazemos parte do mundo animal e não podemos ser usados e comparados de forma depreciativa, mesmo que metaforicamente.
As obras realizadas não são dádivas dos governantes, mas sim, fruto de intensas lutas desenvolvidas pela população organizada que continuam mobilizadas em torno de outras reivindicações básicas e emergenciais.
É urgente a regularização fundiária sem custo para os moradores e o preço das contribuições (impostos) que pagamos para que as obras ocorram não rima com argumentos eleitoreiros, agressivos, desqualificados e (anti-pedagógico).

Educar e respeitar é preciso!!!
Aldo Santos
Sindicalista, Membro do Diretório Nacional e da Executiva Estadual do Psol.(30/12/09

COMBATEMOS O RACISMO E CONQUISTAMOS O FERIADO DE 20 DE NOVEMBRO

Em 2009 o debate sobre a Consciência negra teve amplo destaque, com a realização em alto estilo de atividades promovidas pela subsede da APEOESP Sbcampo, no dia 22de dezembro 2009, com a entrega das homenagens concedidas pelo Sindicato a entidades e personalidades que tem prestado relevantes trabalhos a luta contra o racismo e todas as formas de preconceito.
Neste ano, fizemos várias reuniões , organizamos nossa atuação no Sindicato, encaminhamos o projeto às unidades escolares e na subsede realizamos pelo segundo ano consecutivo a famosa feijoada do Prof. Cido, além das atividades durante o dia,dedicadas as atividades culturais com a apresentação de Congadas, exposição na Subsede de inúmeras atividades desenvolvidas nas Unidades Escolares.
Embora o calendário escolar tenha impedido que os educadores participassem da marcha realizada em várias partes do País, no dia 20 de novembro,em SBC, realizamos no dia 21 de Novembro a nossa atividade cultural que já se tornou referência na cidade.
Os professores Claudio Russo e Judite apresentaram a logomarca do projeto e as apresentações culturais no nosso dia de reflexão. As bandas “Teacher’s Band” e “Corda de Guaiamum” e as congadas do Ditinho (Pque S. Bernardo) e o Grupo de Moçambique-Família/Feliciano, fizeram suas apresentações, com os rituais da cultura de resistência negra ao longo da historia.
As apresentações foram um verdadeiro reencontro com a cultura afro-descendente e com a religiosidade presente, que infelizmente ainda é vítima de preconceito por parte das religiões oficiais (Dominantes).
Após o almoço e a apresentação das bandas, teve inicio a apresentação das Congadas. O Momento mais emocionante foi quando o Ditinho da Congada do Parque São Bernardo relatou um pouco da história do movimento negro em são Bernardo, afirmando: “Falar em movimento negro hoje é muito fácil, é moda e dá ibope. Porém, há 20 anos atrás o pioneiro desta luta desbravou tudo isso na cidade , e na região. Estou me referindo ao Vereador e professor Aldo Santos, que quando chegou na câmara Municipal em 1989 mudou a história, que antes era liderada pelo Vereador Ramos de Oliveira, no dia 13 de maio de cada ano . A 20 anos, a nossa história começou a dar uma virada até chegar o feriado de 20 de novembro que também foi o Professor quem teve a iniciativa, apresentando pela primeira vez o projeto na Câmara Municipal e que esse ano o prefeito sancionou a lei que foi reapresentada pelo Vereador José Ferreira do PT.
O Prefeito Luiz Marinho Tem feito alusão e reconhecido o trabalho desenvolvido pelo Vereador Aldo Santos.
Enquanto ele Falava , todos o acompanhavam em silêncio, até o momento em que pediu formalmente para que o Professor Aldo ficasse em Pé e pediu para que todos cantassem em sua homenagem o Hino do Movimento que é o Canto Das Três Raças”
Canto Das Três Raças
Clara Nunes
Composição: Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro
Ninguém ouviuUm soluçar de dorNo canto do Brasil
Um lamento tristeSempre ecoouDesde que o índio guerreiroFoi pro cativeiroE de lá cantou
Negro entoouUm canto de revolta pelos aresNo Quilombo dos PalmaresOnde se refugiou
Fora a luta dos InconfidentesPela quebra das correntesNada adiantou
E de guerra em pazDe paz em guerraTodo o povo dessa terraQuando pode cantarCanta de dor
ô, ô, ô, ô, ô, ôô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ôô, ô, ô, ô, ô, ô
E ecoa noite e diaÉ ensurdecedorAi, mas que agoniaO canto do trabalhador
Esse canto que deviaSer um canto de alegriaSoa apenas Como um soluçar de dor
Devo confessar que foi um momento emocionante e calou fundo nas minhas reflexões e um filme passou em minha cabeça , dos momentos tristes, alegres, agressões, incompreensões etc, etc, etc.
Quero registrar também que simultaneamente o que eu apresentava na Câmara como vereador, antes era discutido por um pequeno grupo de professores que militavam e militam na APEOESP.
Esse ano foi um ano de coroamento, graças a insistentemente comissão de gênero/etnia da APEOESP, que tem papel de relevo nessa atividade histórica/cultural e política da cidade.
No dia 22de Dezembro 2009, mesmo diante de um vendaval na vida dos professores com a publicação do resultado das notas da prova dos OFAS , às 15 horas, entregamos uma placa em homenagem as entidades e personalidades que prestam relevantes serviços na luta contra o preconceito racial.
Após indicação livre nas urnas que foi afixada na subsede, foram homenageados: Prof. Barbosa , professor da rede pública Estadual, Professora Nilzete, representando os Educadores da EBEB Miguel Guerra, pelo Brilhante trabalho realizado durante o ano.Também foi indicado o Ditinho da Congada do Parque São Bernardo e representante da Escola Estadual Amadeo Olivério.
Os homenageados agradeceram, e mais uma vez o Ditinho fez referência histórica do movimento, agradeceu efusivamente a professora Nilzete que fora professora na Escola Palmira, onde grande parte das atividades culturais do parque São Bernardo são desenvolvidas.
Essa atividade só foi possível, graças ao empenho da comissão de Professores do Sindicato: Cido, Verinha, conceição, Judite, Claudio Russo, Aldo Santos, Rogélio,Mazé,Nobuko,Lurdes,Paulo Neves,Alan ,Denis, Abigail ,Nilzete, Cida, Nayara,Vanderley,Cida Baltazar, Iza Ebe, Marx e outros (as),além, da participação ativa do nosso atual coordenador Diógenes Batista e dos Funcionários desta Subsede ,Lucimara e Sandro.
Axé para todos e o combate ao Preconceito e ao Racismo deve ser cotidiano ,pois Zumbi vive em Todo ato de liberdade, justiça e Consciência de Classe.


Vencer é possível!!!

Aldo Santos
Membro da Executiva da APEOESP-SBC,Presidente da Associação dos professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, Coordenador da Corrente política TLS, Membro do Diretório nacional e da Executiva Estadual do PSOL.(30/12/09)